The Lucky One escrita por mustachegirl


Capítulo 2
Capítulo 2 - The Lucky Potion.


Notas iniciais do capítulo

Tradução: Capítulo 2 - A Poção da Sorte.
Oi suas fuinhas pandicórnios, tudo bem aí? :3
Aqui está a tia Morg postando mais um capítulo dessa fanfic lindja...
Ah, antes que eu esqueça, desculpem-me por ter demorado tanto para postar esse capítulo, eu tive que re-escrever tudo por causa de um lag que tinha dado no word, e também queria agradecer aos 3 reviews e a minha recomendação por parte da Gabs:
Gab, sua fuinha explosiva, te amo! :33
Avisem-me se tiver algum erro ortográfico, revisei o que pude, mas sei que deve ter algo errado.
Beijos, mustachegirl :*



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Era uma vergonha. Era uma vergonha ter aquilo tatuado no meu braço. Era realmente uma vergonha ter outro sangue puro praticamente jogado no lixo, fadado a servir um mestiço até o fim de suas vidas. Como eles deixavam isso acontecer? Como essas pessoas abandonavam suas fortunas, suas livres vidas, e resolviam se juntar a um ser inferior? Eu fui forçado a isso, mas eles não. Eu simplesmente não entendo.

Agora, e até a eternidade eu tinha aquela maldita marca em meu braço apenas para provar o quão burro e covarde eu fui por deixarem fazer isso comigo. Mesmo que tenham me chantageado por isso.

Resumindo: Tudo começou em uma tarde não tão qualquer. Minha mãe estava arrasada por Lucius ter ido para Azkaban, e eu? Nem tanto. Para mim aquilo era um favor, eu estava era me fodendo para o que Lucius fazia ou deixava de fazer. Que ele apodrecesse naquele lugar, ou melhor, que algum dementador o desse um beijo logo para que acabasse logo com sua vida miserável. Óbvio que eu não dizia isso em voz alta. Isso só pioraria as crises de choro e de carência de minha mãe. Entre esses meios não entendi muito bem. Desci as escadas e vi minha mãe sair correndo até a cozinha. Ela estava em prantos. Corri atrás dela e a encontrei brigando com algum elfo, aparentemente sem motivo algum. Depois disso a guiei até o hall de entrada e a sentei em uma poltrona qualquer. Perguntei-lhe o que estava acontecendo e por alguns momentos ela ficou em silêncio, e novamente ficou histérica e recomeçou a chorar. Era o Lord. Ele queria me ver. Pelo menos foi o que Narcissa disse entre soluços e lágrimas.

"Minha vida está arruinada, Draco. Meu marido está em Azkaban. Meu filho vai virar um comensal. Estou sozinha, não sei o que fazer. Bella está ocupada com coisas do Lord e mesmo assim ela não me daria o apoio necessário. Não sei o que fazer, Draco. Eu não sei."

E ela retornou a chorar. Tomou fôlego e continuou:

"Vai ser hoje à noite. Cough. Ele quer... Cough... É meu único filho. Draco. Cough."

Depois disso resolvi a deixar sozinha. Aquela realmente não era a mulher superior e elegante que um dia fora. Aquela definitivamente não era Narcissa Malfoy. Subi para meu quarto e tentei colocar meus pensamentos em dia. Se eu aceitasse, alguma hora ou outra eu seria morto. Se eu não aceitasse, o Lord me matava imediatamente. Com isso na cabeça acabei pegando no sono.

Acordei algumas horas depois com gritos histéricos no andar de baixo. Bellatrix tinha chegado. Arrumei-me um pouco e desci.

"Ora, ora, olhem quem chegou. Meu sobrinho querido. Draco, venha, venha cá."

Cumprimentei os presentes, que eram: Tia Bella, Rodolphus e alguns comensais que nunca havia visto na vida e me pronunciei:

"O que quer agora Bellatrix?" - Perguntei.

"Ora, seu insolente. Igualzinho ao pai, acha que está acima de tudo e de to..." - Bellatrix foi interrompida pela minha mãe.

"Bella." - Ela chamou a atenção de Bellatrix. Reparei que minha mãe estava, hum, bem, apresentável novamente. Ainda era possível ver seu rosto um pouco inchado.

"Vamos menino. O Lord quer ver você."

"Bella, não!"

"O que vai fazer Cissy? O proibir de ver o Lord? Eu..."

"Vamos acabar logo com isso." - A interrompi.

O sorriso que Bellatrix deu depois disso foi assustadoramente maléfico.

[...]

Passei o resto das férias pesquisando (e imaginando) jeitos de eu cumprir a missão que o Lord me designou. Onde já se viu? Matar Dumbledore? Nem o próprio cara de cobra conseguiu fazer isso. Como ele esperava que eu fizesse?

Felizmente, depois da histeria da minha mãe passar ela me ajudou com algumas coisas nessa missão.  A ideia dela era: Quem sabe, se eu não colocasse outras pessoas para dentro de Hogwarts, eu não conseguiria proteção. Ela pensou em Snape. Eu pensei maior.

Seguindo uma brilhante linha de raciocínio e um plano que levou uma madrugada inteira para ser feito, eu colocaria Comensais da Morte para dentro de Hogwarts. Como? Inicialmente eu os colocaria para se virarem por lá e criarem uma trilha da Floresta Proibida até Hogwarts. Realmente não sei como eu pude sequer pensar que isso daria certo. Caí na real no dia que Rodolphus Lestrange visitou a mansão.

Ele saiu invadindo meu quarto para que pudesse ver como meus planos estavam indo, "À ordem do Lord." como ele disse. Eu fiquei realmente irado quando ele começou a mexer nos milhões de pedaços de pergaminhos que eram aquele plano. Quando eu ia gritar com ele para mandá-lo parar, ele vê meu erro.

 "Sinceramente, achei que fosse um pouco mais inteligente que seu pai, Malfoy. Como acha que, não sei, centenas de Comensais da Morte passariam despercebidos caminhando livremente pela Floresta Proibida?" - Ele zombou de mim.

"Alguma ideia melhor? Lestrange?" - O questionei.

"Já pensou em algum objeto indetectável para entrar em Hogwarts, gênio?"

Nesse dia ele passou a tarde inteira na biblioteca da família pesquisando em antigos livros de magia negra comigo. Até que ele encontrou.

 "Armário sumidouro. Como não pensei nisso?"

 "Como?"

"Armários Sumidouros. Bem parecido com um portal. Consiste em você entrar em um armário, e sair no par desse armário. Seja lá onde ele estiver."

[...]

Agora, lá estava eu, um bom tempo depois disso, parado no meio da estação Kings Cross, rodeado de um bando de trouxas. Faltavam cerca de 20 minutos para o trem sair. Virei-me e dei de cara com Potter cochichando com os amiguinhos dele, muito provavelmente, sobre mim. Ou sobre a discussão na Madame Malkins. Nunca se sabe.

Atravessei a coluna e em poucos segundos vislumbrei o Expresso de Hogwarts. Sem protelar adentrei o trem e encontrei uma cabine onde estavam Pansy, Goyle e Crabbe.

 - Cadê o Zabini? - Perguntei enquanto me sentava em um banco ao lado de Pansy.

 - Slughorn o chamou. Ele já deve estar voltando. - Pansy me respondeu e me abraçou de lado.

Algum tempo depois Blaise entrou na cabine. Quando ele estava pronto para fechar a porta, algo a emperrou.

 - Mas que merda... - Blaise xingou enquanto ainda tentava forçar a porta a se fechar. E a porta sismava em não fechar até que, com um movimento bruto, Zabini tropeçou na bainha de Goyle.

Enquanto Goyle e Zabini discutiam um com o outro desviei meu olhar para o assento ainda vazio de Blaise e pude ver um tornozelo flutuando. Resolvi deixar para lá. Goyle bateu a porta e empurrou Zabini para seu assento.

 - Então Blaise... O que Slughorn queria? - Perguntei.

 - Só tentando fazer uma boa ligação com as pessoas. Não que ele tenha conseguido muitas. - Blaise respondeu.

 - E quem mais ele convidou? - Perguntei.

 - McLaggen da Grifinória. O sobrinho daquele amigo do ministro. Hum... Um tal de Belby, um Corvino qualquer... E... Longbottom, Potter e a Weasley Fêmea... Mas eu acho que... - Zabini  continuou.

 - Espera, - O interrompi. - Ele convidou o Longbottom?

 - Longbottom estava lá. É tudo o que eu sei. Mas se quer saber minha opinião, eu não faço a menor ideia do porquê de Longbottom estar lá. Nem no que ele interessaria Slughorn. - Zabini disse indiferentemente.

 - Potter, precioso Potter, obviamente ele queria dar uma olhada n'O Eleito. - Disse. - Mas a garota Weasley, O que de especial ela tem?

 - Muitos garotos gostam dela, -  disse Pansy, prestando atenção em Malfoy pelo canto

dos olhos para sua reação. - Mesmo você acha que ela é bonita, não você, Blaise, nós

todos sabemos o quanto você é difícil de agradar!

 - Eu não tocaria numa traidora suja do sangue bruxo como ela independente de como

quer que ela parecesse. -  disse Zabini frio.

 - Bem, eu tenho pena do gosto do Slughorn. Talvez ele esteja um pouco caduco. É uma vergonha, meu pai sempre diz que ele foi um bom bruxo no seu tempo. Meu pai sempre se mostrou um pouco favorável a ele. Slughorn provavelmente não sabia que eu estava no trem, ou...

 - Eu não iria aceitar o convite, - disse Zabini. - Ele me perguntou sobre o pai do Nott quando eu cheguei, fui o primeiro. Ele disse que eram velhos amigos, aparentemente, mas quando ele ouviu que Nott se complicou no Ministério ele não pareceu feliz, e Nott não foi convidado, foi? Eu não acho que o interesse de Slughorn seja os Comensais da Morte.

 - Bem, quem se importa se ele está interessado? Ele é só um professor estúpido. - Bocejei e continuei. - Digo, eu não estarei em Hogwarts no próximo ano, qual o problema se um homem velho gosta de mim ou não?

 - O que você quer dizer, com não estar em Hogwarts no próximo ano? - Perguntou Pansy

indignada.

 - Bem, você nunca saberá. - Disse. - Meu poder será - er, bem - usado em coisas maiores e melhores.

 - Você quer dizer ... - Pansy deixou a frase no ar.

 - Minha mãe quer que eu termine os estudos. Mas realmente acho que o Lord não estará muito interessado se tenho meus estudos em Hogwarts completos ou não. - Disse. - Estamos chegando, é melhor colocarmos nossas vestes logo.

                Goyle começou a procurar sua mala. Quando ele a achou, escutei um gemido de dor vindo acima de minha cabeça. O bagageiro. Potter... Fingi ter imaginado o barulho e voltei minha atenção para minha mala.

                Goyle abriu a porta em um baque e começou a empurrar a multidão de alunos mais novos para que ele pudesse passar. Crabbe e Zabini o seguiram.

 - Vá na frente Pansyta, vou checar uma coisa.

                Pansy então, atravessou a porta que dava passagem para o apinhado (que agora não estava mais tão cheio assim) corredor e desapareceu na multidão. Entrei novamente na cabine e puxei as cortinas. Tranquei minha mala, e a abri novamente

 - Petrificus Totalus! - Apontei minha varinha para onde estava Potter, que caiu da prateleira, juntamente com sua capa, que ficou por baixo do magro corpo. Ri e continuei. - Eu pensei ter escutado o estômago de Goyle roncar. - Menti. - E

pensei ver um relampejo branco no ar depois de Zabini voltar... - Continuei. - Você não ouviu nada que possa me comprometer, Potter. Mas enquanto eu tiver

você aqui... - Pisei em seu rosto. Com certeza havia quebrado o nariz de Potter. - Agora, vamos ver... - Tirei a capa da invisibilidade de baixo de Potter e cobriu seu corpo com ela. - Eu não acho que vão te encontrar antes de chegarem em Londres... Vejo você por aí, Potter ... ou não. - Desviei de seu corpo e saí da cabine.

 [...]

 - Como? Você simplesmente, pisou na cara dele? - Pansy perguntou.

 - Sim. E ele ficou paralisado lá. A essa hora ele já deve estar a caminho de Londres.

                Pansy caiu na gargalhada. Estávamos indo em direção ao Salão Comunal da Sonserina. Quando já estávamos no corredor de pedras, iluminado apenas por tochas, encostei suas costas na parede de pedra, ficando com minhas mãos na sua cintura, disse:

 - Quer comemorar? - Perguntei aproximando meu rosto do seu.

 - Ainda pergunta?

                E então colei nossos lábios em um beijo grosseiro, sem nenhum pingo de delicadeza. Algum tempo depois, aquilo já estava virando um amasso, que iria além, se alguém não nos interrompesse.

 - Interrompo? Senhor Malfoy? - Perguntou Snape ironicamente.

 - Professor Snape, eu... - Pansy tentou se explicar enquanto desamassava suas vestes.

 - Por favor, senhorita Parkinson, sei muito bem o que você e  o senhor Malfoy estavam fazendo, poupe-me de suas explicações e vá logo para seu quarto. - Snape disse grosseira e friamente.

 - Sim senhor. Boa noite professor, boa noite Draquinho. - Ela se despediu e continuou seu caminho até chegar ao Salão Comunal.

 - Bem professor, vou indo também, amanhã tenho que acordar cedo, e...

 - Não parecia muito preocupado com isso há um minuto atrás, certo? - Snape questionou-me. Balancei a cabeça em indiferença. - Sabe Draco, sua mãe veio falar comigo.

                Aquilo me despertou.

 - Já disse para minha mãe que não preciso, e nem quero, sua, ou de qualquer outra pessoa, qualquer tipo de ajuda.

 - Não tem escolha Draco. Já consertou o armário?

 - Shiu, fale mais baixo. Não. Aquele manual está todo errado, não sei como consertar aquilo, eu...

 - Sabe que só tem até o final do ano, certo?

 - Sei mas...

 - Amanhã vai consertar aquele armário. Está dispensado de minhas aulas.

 - Mas olha, eu...

 - Vá dormir, senhor Malfoy. Tem muito trabalho para amanhã.

                Saí de lá batendo o pé. O morcegão não me deixou nem terminar uma frase sequer.

                Assim que encostei minha cabeça no travesseiro, peguei no sono.

[...]

                No dia seguinte, acordei rapidamente, sentindo que nem tinha dormido. Blaise e Nott estavam brigando, novamente.

 - Ora seus estúpidos, parem de brigar e vão fazer alguma coisa de útil. Parecem duas menininhas. - Reclamei.

                Com um último movimento, Blaise puxou um livro que estava nas mãos de Theodore, guardou em sua mochila e saiu do quarto.

 - Acordou tarde hoje. - Nott constatou enquanto arrumava sua mochila.

 - Os primeiros tempos são do Snape. Ele me liberou. Tenho que fazer um trabalho.

 - Hum. Não vai tomar o café da manhã?

 - Não. Se eu sentir fome, mais tarde dou uma passada na cozinha e como alguma coisa.

 - Hum, claro. Tchau.

 - Tchau.

                Despedi-me de Theodore e fui tomar um banho. Dos bem demorados. Aproveitei para pensar um pouco. Poderia colocar o armário na Sala Precisa, porém, teria que inventar um jeito de que, se alguém entrasse na sala, não encontrasse o armário. Ah quer saber? Depois do que aconteceu ano passado, dúvido que qualquer Grifinório, ou qualquer membro da AD entrasse lá novamente.

                Saí do banho e coloquei um feitiço indetectável de expansão na minha mochila e coloquei o armário desmontado lá dentro, junto com um pano, que poderia usar para cobrir o armário enquanto ele ficasse lá, os livros que ele usaria para consertar o armário e uma caixa de ferramentas. Apenas.

                Caminhei lerdamente pelos corredores do castelo até chegar à entrada da Sala Precisa. Desejei um lugar para esconder uma coisa, um lugar seguro para achar o que eu preciso. Dei três voltas e apareceu a enorme porta totalmente esculpida e trabalhada. Entrei na sala antes que alguém me visse. E me deparei com uma bagunça. Tentei dar uma limpeza apenas aonde iria realmente montar minha "área de trabalho" e comecei a reconstruir o armário. Separei em uma pequena mesa as ferramentas necessárias, sentei em uma pequena poltrona que tinha ali por perto e comecei a folear o primeiro livro. Parecia que nada de útil sairia daquele -ou de qualquer outro- livro. Era inútil. E tudo isso porque a Borgin and Burkes só tinha um armário direito. O outro do par estava realmente detonado. Peguei alguns livros que um vendedor novato me recomendou para fazer o serviço, mas mesmo assim, estava incompleto.

                Realmente, em outra vida, eu devia ter repudiado de Merlin para merecer isso. Pelos céus!

                Continuei a folear o livro até que olhei o relógio. 20 minutos para a próxima aula, que, se não me engano, era do novo professor de poções. Slughorn.

                Cobri o armário com o pano que levei, coloquei as ferramentas e os livros dentro da mochila e a escondi em algum lugar, no meio de um monte de tralhas e saí da sala, com o mesmo cuidado para que ninguém me pegasse passeando pelos corredores.

                Quando estava próximo das masmorras, Hermione Granger esbarrou em mim, deixando seus livros todos caírem no chão.

 - Olhe por onde anda, sangue ruim. Não quero infectar-me com sua repugnância. - Disse friamente. - O que foi? O gato comeu a língua? Ou está com medo de retrucar sem seus amiguinhos Potter e Weasel aqui para te defender.

 - Apenas me deixe passar Malfoy. É o primeiro dia, não quero confusão.

 - À vontade, docinho. - Ironizei. - Apenas não trombe comigo novamente, ou vai se arrepender.

                Granger me lançou um olhar perfurante de ódio e seguiu seu caminho até a sala de poções. Entrei logo em seguida e sentei ao lado de Nott, já que Pansy tinha sentado ao lado de Blaise e Crabbe de Goyle.

 - Olá. - O cumprimentei.

 - Oi.

                Algum tempo depois um homem velho e bastante gordo entrou na sala. Slughorn...

 - Olá, olá classe. Sou o professor Slughorn, seu novo professor de poções. E, bem, eu...

                No momento, Harry Potter ergueu sua mão.

 - Senhor? Eu e Ron não temos nenhum livro, ou balança, ou qualquer material. Não sabíamos se poderíamos prestar os N.I.E.M.S.

 - Oh claro meninos. McGonnagall mencionou algo do tipo. deve ter algo naquele armário. Podem pegar. (N/A: Coloquei essa cena como no filme pois gosto mais dela mesmo. Espero que não se importem.)

 - Agora, - Começou Slughorn - Preparei algumas poções para vocês darem uma olhada, só por

curiosidade, vocês sabem. São o tipo de coisa que vocês precisam ser capazes de

fazer depois de completarem seus N.I.E.M.s. Vocês já devem ter ouvido falar nelas,

mesmo que vocês nunca as tenham feito ainda. Alguém pode me dizer o que essa aqui é? - Ele indicou o caldeirão perto de Blaise. Sabia o que era, Veritaserum. Ia levantar minha mão para responder até que Granger levantou a dela primeiro.

- É Veritaserum, uma incolor e inodora poção que força quem bebe a falar a verdade. - Disse Granger.

- Muito bem, muito bem! - Disse Slughorn.

- Agora... - Continuou, apontando para o caldeirão perto da mesa da Corvinal. - Essaé

bem conhecida... Tem aparecido nos folhetos do Ministério ultimamente... Quem

poderia... Sim senhorita Granger? - Slughorn se interrompeu ao ver a mão de Hermione levantar-se novamente. E pela segunda vez, sua mão levanta-se antes da minha.

A mão de Hermione foi a mais rápida de novo.

- É a poção Polissuco, senhor. - Ela disse.

- Excelente, excelente! Agora essa aqui. Ela é conhecida por ser uma das mais potentes poções do amor no mundo, se não a mais, alguém saberia...? - Perguntou Slughorn. Granger levantou a mão novamente. Em seguida eu também.

 - Essa é a Amortentia senhor, ela... - Hermione começou.

 - É a mais poderosa poção do amor, como o senhor disse, ela... - A interrompi.

 - É muito reconhecida pelo brilho perolado e pela... - Granger me interrompeu.

 - Específica fumaça que sobe fazendo espirais. É muito perigosa pois... - Interrompi novamente Granger.

 - Pode causar um tipo de paixão obsessiva, e... - Ela interrompeu-me novamente.

 - Deve cheirar diferentemente para cada um, dependendo do que os atraí, mas... - Tornei a interrompe-la.

 - Malfoy, será que não pode calar a boca? - Granger se exaltou. - Que saco.

 - Muito bom. 10 pontos para a Grifinória e para a Sonserina. Como nossos alunos disseram, essa é uma poção perigosíssima, pois pode causar uma obseção sem fim. A poção não trás amor, isso é impossível, porém, ela faz com que a pessoa que a beba faça loucuras pela... Sim? - Slughorn se interrompeu ao ver o braço de Granger se erguer novamente.

 - Senhor, se me permitir acrescentar uma coisa, a obsessão não fica apenas na pessoa, também como fica na própria poção. A Amortentia tem o cheiro de tudo o que te lembra a pessoa a quem seu destino pertence, ou, a pessoa que você ama, tanto, que apenas pelo cheiro da poção, você já fica enlouquecido para beber. - Granger disse rapidamente, com medo de eu interrompê-la novamente.

 - Correto, senhorita hum...

 - Granger, senhor.

 - Senhorita Granger, claro. Se importaria de se aproximar a poção?

                Granger nada respondeu. Apenas se aproximou da poção perolada e ficou quase embalada pelo cheiro que saía dela.

 - Não é à toa que muitos bruxos, grandes e consagrados já fizeram loucuras sobre o efeito dessa poção. É como... - Ela abafou o riso. - É como se estivesse cheirando a sua própria felicidade. Que no meu caso tem cheiro de, - Ela aproximou mais seu rosto do pequeno caldeirão e retomou a falar. - Menta, roupa nova e... Cheiro dos jardins de Hogwarts... Tem mais alguma coisa, eu... - Depois disso ela corou furiosamente e tentou disfarçar. - Não estou conseguindo identificar.

 - Muito bom senhorita Granger. E essa poção aqui? - Slughorn, naquela vez, direcionou a pergunta somente à ela. Ele apontou para o caldeirão que continha uma poção com cor de ouro. Felix Felicis... Fácil.

 - Essa é a Felix Felicis. - Disse Granger com os olhos brilhando. Talvez eu estivesse assim também, talvez... - Também conhecida como "Sorte Líquida", essa poção dá sorte instantânea para a quem tomar por um determinado tempo.

 - Correto novamente, senhorita Granger. Mais 10 pontos para a Grifinória. E, bem, hoje trabalharemos a poção do morto-vivo. Sei que é uma poção muito avançada para vocês, mas, quem chegar mais perto, irá levar um pequeno frasco de Felix Felicis, o suficiente para 12 horas de sorte...

                Senti um sorriso maligno se formar involuntariamente em meu rosto. 


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Notas finais do capítulo

Oi de novo. Desculpem o tamanho, eu só fui escrevendo como se não houvesse amanhã, haha...
Kisses, mustachegirl :*