O Resgate escrita por Ana_Gabi, Gabriela Fortunato


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oiii D , mais um cap pra vcs o// ahsuashaus' esse escritoo coom muito carinho, com muita inspiração, a descrição da biblioteca é toda obra da Ana que descrever maravilhosamente bem ambientes,
esperamos que gosteem . Enjoy It



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Capítulo 4

Não precisei perguntar o que era, pude ver a resposta em sua mente. E bem, o que eu vi não posso dizer que eu fiquei em todo feliz, e eu não entendia o motivo para tanta felicidade de Alice, ou entendia?

Naquele momento eu fui invadido por um turbilhão de novas informações, e precisei de um tempo para organizar meus pensamentos.

Alice me olhou preocupada.

“Matheo? Tá tudo bem?”, ela disse colocando as mãos em meus ombros. Pisquei atordoado.

“MERDA!”, foi a única coisa que eu consegui pronúnciar depois de processar as informações.

“Pensei que você ia ficar feliz com essa notícia.”, ela disse mirando meus olhos sem entender.

“Como eu posso ficar feliz sabendo que Bella não lembra de Alexander, e conseqüentemente de mim!!” , gritei.

“CALA A BOCA!! As paredes tem ouvidos!”, ela entrou dentro do meu ‘quarto’ fechando a porta atrás de si.

“Então me diz?! Por que eu ficaria feliz com o que você descobriu?”, disse com raiva. Minha esperança esvaíu-se. Na verdade, no meu íntimo eu sabia que estava tentando tapar o Sol com a peneira. Bella deveria ter lembrado de mim assim que me viu, e isso não havia acontecido. Era óbvio que existia algo muito pior por trás de tudo que havia se passado até então.

“Pense que descobrindo as causas é mais fácil de acharmos a solução!” , devo admitir que a fadinha com olhos brilhantes tinha razão. Exceto é claro ...

“Se existir uma solução!” , sibilei entre dentes sentando numa poltrona, ao lado de uma estante cheia de livros, de uma madeira negra, lindamente encerada. Estava desolado.

“Claro que há uma solução! Lembra quando eu apaguei sua memória?”, olhei para ela sem entender, ela tinha uma feição de ‘é óbvio’ estampado na cara. “Você se lembrou de tudo que eu havia apagado. Bastou apenas um estímulo.”, ela sorriu.

Ok, minha cabeça ainda estava processando as informações lentamente.

A verdade era que eu ainda estava tentando entender tudo que havia visto na mente daquele fadinha impaciente...

..*¨*..*¨*..


Cheguei do nosso passeio por Volterra contente. Nada melhor do que rever o que mais amava naquela cidade, ainda mais com Jasper. Mais muito melhor que isso, era saber que Bella e Edward haviam se dado bem.

Eu sempre soube que o amor verdadeiro só acontece uma vez na vida, e não importa o que aconteça, sua alma gêmea sempre será sua alma gêmea, mesmo que você não lembre dela.

Eu apago memórias, e não lembranças guardadas no coração. Alexander e Edward ainda viviam no coração de Bella. E no fundo, ela sabia que conhecia Edward, ou Matheo, que seja. No fundo do coração dela. Infelizmente, coração era algo que Bella fingia não possuir, e lutava contra todas as suas forças para ignorar essa parte importante de dentro de si. Ignorar todos os sentimentos que emanavam espontanêamente de dentro dela.

Como eu sei disso? Bem, Bella é minha melhor amiga, e eu a conheço extremamente bem. Bem de mais por sinal... Deveria saber que ela me procuraria para conversar cedo, ou tarde, foi lástimavél que ela tenha me procurado cedo demais, ou não...

Jasper estava sentado na nossa cama. Como eu o amava, Deus! Morria por dentro só pensando em ter que esquecê-lo, o que seria pior que perdê-lo, por que ele se manteria vivo.

Ele estava me olhando com aquela cara sexy dele, que eu não conseguia resistir. MEU Jazzinho. Sorri. Tudo que eu mais queria era passar uma noite nos braços do meu vampiro garanhão. E que garanhão!

“Hm,”, ele disse me olhando da cabeça aos pés, “Minha Fadinha esta irresistivél, sabia?”

“Estou?”, disse sorindo.

“Sem nenhuma sombra de dúvidas que está!”, ele lavantou-se da cama e veio até mim, pegando-me no colo. Levou-me para a cama e sentou-me nela, dando-me um beijo em seguida, um beijo calmo, sereno.

Jasper era tudo para mim.

Toc toc.

Droga! Quem seria a pessoa inoportuna?

Olhei para Jazz desapontada. Ele parecia um tanto irritado agora.

“Atendemos ou não?”, disse torcendo para a resposta ser não. Infelizmente meu Jazzinho era extremamente certinho.

“Vamos atender, vai que é algo importante.”, ele saiu de cima de mim e foi abrir a porta, com passos lentos.

Mal a abriu e uma Bella-foguetinho entrou por ela. Seu olhos estavam um topázio brilhantes. Brilhantes como eu sabia que só haviam ficado durante um período da vida dela.

“Lice!”, ela disse eufórica. “Preciso falar com você!”, pensei internamente: Mas que droga, Bellinha querida, não teria outro horario menos inoportuno para você querer falar comigo?

Mas era óbvio que eu não falaria isso para ela. Eu era uma boa amiga, apesar de tudo. Suspirei. Olhei para Jazz e ele entendeu meu olhar.

“Vou dar uma volta por Volterra.”, ele disse saindo e fechando a porta atrás de si.

“O que foi Bella?”, disse indicando o sofá para ela, e caminhando até lá, sentando me em seguida.

“Matheo.”, ela disse. Jurei que se Bella fosse humana seu rosto estaria igual a um tomatinho ao pronúnciar o falso nome de Edward. Eu não podia ficar furiosa com Bella, não vendo-a naquele estado. Ela parecia tão... tão... boba?

Sorri. Sabia o que isso significava.

“O que tem ele?”, disse sorrindo marotamente para ela.

Seus olhos mudaram de tímidos para perdido, e por fim duvidosos.

“Eu não sei...” , não sei porque eu já esperava isso.

“Como não sabe Bella?”, instiguei-a.

“Alice, eu tenho a sensação que conheço ele de algum lugar... Mas ele me disse que não, que nunca havia me visto.”, ela estava com o olhar perdido.

“Hm, entendo.”, mirei-a por um instante. “Bella, você se lembra de ... Alexander Masen?” , eu tinha que arriscar, ué, vai que ela lembrasse...

Bella mirou a janela, olhando para o céu, que se estendia como um manto azul marinho com pequenas e inumeras lantejoulas brilhantes. Mais uma noite calma em Volterra.

Começava a ficar impaciente pela demora da resposta, quando Bella virou-se inesperadamente.

“Acho que não Alice. Por toda a minha vida, eu não consigo me lembrar de alguém chamado Alexander Masen.”, seus olhos me diziam que ela estava falando a verdade.

Tudo que Edward não queria estava acontecendo. Tudo que eu mais temia e intimamente já esperava, estava acontecendo. Bella não se lembrava de Alexander.

Mas por quê? Eu não havia apagado Alexander da mente dela! Alexander era a coisa mais linda que havia acontecido em sua vida, nem que Arthur tivesse me matado eu jamais teria apagado ele da mente de Bella.

“Por quê?”, ela me olhou com aqueles olhos inquisidores, que não descansam enquanto não obtêm uma resposta. “Quem foi Alexander Masen? E Por que eu deveria lembrar dele?”

Alice bocuda, Alice bocuda! E agora? A verdade, sempre a verdade...

“Alexander Masen foi uma pessoa muito importante, Bella. Ele viveu na época em que você ainda era humana.”, eu não havia mentido...

Bella apertou os olhos, avaliando se eu tinha falado a verdade. Por fim ela decidiu acreditar em mim. “Estranho.”, murmurou, “Eu não me lembro de ninguém com esse nome. Exceto...” , ela exitou. Céus!?!?! Ela tinha lembrado? Já estava me explodindo de felicidade. “Exeto que esse nome me soa vagamente familiar.”, ela completou. Bom.. isso já era alguma coisa.

Sorri.

Eu não conseguia mais. Estava me corroendo de dúvida de por que Bella simplesmente bloqueou Alexander de sua mente. Isso não era para acontecer, não mesmo!

“Alice?”, Bella chamou-me, fazendo me sair de minhas divagações.

“Hm?”, disse piscando atordoada.

“Bem, demos voltas e voltas, e eu ainda não fiz a pergunta que vim fazer aqui.”

Bella estava séria. Boa coisa não podia ser.

“E qual é a pergunta?” , admito que tive medo da resposta.

“Por que eu tive que bloquear a mente de Matheo, fazendo-o passar por um defensor?”, eu sabia que deveria ter ficado quieta.

A verdade foi que quando pedi esse favor à Bella, eu lhe disse que explicava mais tarde. Eu tinha minúsculas esperanças que ela esquecesse disso, já que sua mente estava afetada mesmo...

Engoli em seco. Bella me olhava esperando uma resposta, que eu ainda estava formulando. Optei por falar a verdade novamente.

“Bella, eu não posso te dizer. Um dia você vai entender.” , disse olhando para baixo, sem coragem de fitar aqueles olhos decepcionados.

“Por que Alice? Por que não pode me dizer?”

“Eu não posso Bella! Só confie em mim.”, bem, eu era amiga dela, tudo que eu esperava era que ela confiasse em mim.

“Tudo bem. Mas não é encrenca, né? Porque Alice, a guarda de Aro está muito mais forte e bem preparada, do que antes. Tem pelo menos mais uns cinco vampiros com dons incrivéis! Não suportaria que algo de mal te acontecesse.”

Engoli em seco. Isso não foi muito animador. Forcei um sorriso.

“Me promete que quando puder, vai me contar?”, ela disse segurando minhas mãos entre as suas.

“Prometo.” , abracei-a.

“Bem, agora eu acho que vou voltar para Athur.”, mirei-a. “Ele está me esperando.”, ela sorriu constrangida.

Ódio mortal daquele mentiroso! Não era nos braços dele que ela deveria estar! Não mesmo!

“Alice, Arthur nem é assim uma má pessoa. Comigo ele é extremamente amável.”

Como Isabella Swan era ingênua. Sorri cinicamente.

“Você sabe o que eu penso dele.”, disse dando de ombros.

“Vamos entrar em um impasse novamente, Lice. Você recebeu a carta que eu mandei?”.

Ah sim, eu havia recebido àquela carta repleta de mentiras e falsidades. A carta que Arthur havia tão lindamente forjado com os enganos e ilusões que forçava Bella a acreditar. Como ele era desprezível e repugnante!

Acenei que sim, demonstrando todo o meu asco por aquele ser.

“Lice, por favor, acredite, tudo que estava escrito lá é verdade. Bem, mas agora eu vou indo.”, ela sorriu e despediu-se de mim com um abraço.

Decidi que todo aquele teatro minuciosamente planejado por Arthur estava com os dias contados. Bella não seria mais enganada! Não por muito tempo.

Não esperei Bella sair dali para ir direto para a biblioteca do castelo. Bom, pelo menos aqueles vampiros tinham cultura.

Atravessei as portas de carvalho que davam acesso a biblioteca admirando a beleza que se expunha ao meu olhar.

A biblioteca era formada por uma antecâmara pequena que precedia o enorme salão cheio de livros que vinha em seguida, porém, a beleza era igualmente perfeita em ambas as salas.

Nas paredes, tão altas que ocupavam sozinhas dois andares, apenas as enormes estantes de madeira rústica estavam visíveis, com os mais variados livros, dos mais novos aos mais antigos, dos fúteis aos indispensavéis, dos clássicos aos modernos, preenchendo cada espaço, dando ao lugar o ar imponente de toda a sabedoria ali acumulada. O fim de cada uma delas quase tocava o teto, decorado nos menores símbolos gravados a ouro na tinta marrom-avermelhada que lhe cobria a extensão. Não havia lâmpadas ou lustres. A luz era fornecida apenas pelos janelões localizados no alto das paredes e pela luz das velas.

O piso era feito de mármore branco, e havia um belo tapete vermelho estendido da antecâmara para a câmara principal, e ambos, apesar de ter um forte contraste, combinavam perfeitamente com as mesas e bancos, também de carvalho, esculpidas por mãos habilidosas e abençoadas pelos anjos.

Mas era a parede do fundo que ganhava todo o destaque. Das laterais, dois pequenos camarotes, feito da mesma madeira que as estantes e mesas, porém decorados com os mais belos entalhes em ouro, surgiam acompanhando a extensão das estantes para poder dar acesso aos livros mais altos.

No centro da parede havia um incrível portal trabalhado em gesso finamente esculpido e arrematado com os mesmos detalhes dourados, unindo arte e luxo ao infindável bom gosto do artesão escultor. Acima do portal porém, estava o adorno de maior valia. O brasão dos Volturi, o leão devorador.

Era incrível a habilidade com que aquela biblioteca fora criada, e era mais incrível ainda o fato da sala principal ser exatamente igual à antecâmara, apenas algumas vezes ampliada. Era um obra digna de um verdadeiro mestre, pois apesar das salas terem tamanhos diferentes, a beleza e a perfeição eram exatamente iguais.


Eram magníficos o porte e a organização daquele local.

Comecei meu trabalho. Afinal não seria assim uma coisa tão fácil achar um livro que explicasse a mente humana, imagine um que explicasse a mente de um vampiro? Ainda mais alterada?

Por fim encontrei um livro de capa vermelha, com bordados em dourado, revelando uma imagem singular de um jardim. Cheguei a conclusão de que o livro seria de grande ajuda, afinal, a mente humana era um jardim, onde idéias nasciam, e lembranças eram cultivadas. Sorri.

Por fim achei a resposta para todas as minhas perguntas.

Bella havia bloqueado Alexander de sua mente simplesmente para se proteger. Há tempos, antes de ela conhecer Edward, ela buscava esquecer Alexander, uma façanha que ela nunca conseguia, afinal ele estava presente em tudo que ela mais amava. Mas o dia em que eu forcei-a a esquecer Edward, automaticamente, devido a fragilidade em que estava sendo submetida, sua mente bloqueou a personalidade de Alexander também. Assim, Edward e Alexander foram simplesmente extintos de suas lembranças.

Isso não era uma coisa boa. Ou seria?

Eu estava extremamente abalada. O que eu havia feito? Eu me arrependia, sim, sempre me arrependi. Arthur havia jogado tão sujo! Ameaçar matar Jasper era algo que eu não podia suportar, e acabei me sujeitando as suas chantagens mesquinhas. Até onde as armações de Arthur haviam nos levado?

Mas havia algo bom nisso tudo, sempre tem o lado positivo. Seria mais fácil arrumar um jeito de concertar as coisas sabendo o que estava acontecendo.

“Lice?”, olhei para a magnifica entrada da biblioteca e Jazz estava encostado no portal. Levantei-me e fui até ele. Estava me sentindo mal. Tudo culpa minha, e é claro do cabeça dura do Edward, que por tantas vezes rejeitara Bella.

“Ah, Jaz...”, suspirei, afundando-me em seu peito, “Venha, nós precisamos conversar.”

Novamente em nosso quarto contei a ele o que havia acontecido e tudo que eu já tinha descoberto.

“Nós precisamos descobrir um jeito para Bella lembrar de Alexander. Já que nem vendo Edward ela lembra. Acho que a chave está ai, Lice.”, olhei para ele , sem entender, as vezes meu Jazzinho era tão complexo.

“Como foi que Edward recuperou a lembrança que você havia apagado dele?”, ele me perguntou calmamente sorrindo.

“No dia em que ele foi transformado.”, disse franzindo as sobrancelhas.

“Exato. Tudo que temos que fazer é estimular Bella, a lembrar de Alexander. Encontrar algo que mexa tanto com ela que ela lembre de tudo.” , ele disse sorrindo para mim.

Isso me parecia ser fácil. Havia tantas coisas que lembravam Alexander para Bella...


..*¨*..*¨*..

“Matheo!”, Alice disse perdendo a paciencia. Pisquei atordoado. “Temos que encontrar algo que tenha mexido tanto com Bella, mexido com todo o ser dela, com tudo que ela mais amava e acreditava. Se encontrarmos esse estímulo, ela se lembrara de tudo.”

Alice falando daquele jeito, sorrindo saltitante parecia facil. Será que seria?

“Bem.”, Alice disse depois de nossa conversa, levantando-se. “Vou ver Jazz.”, disse retirando-se.

O sol já estava reluzente no céu, reinando sobre toda a terra aos seus pés, quando Bella entrou em meu quarto mais linda do que nunca.

“Bom dia.”, ela disse sorrindo.

“Bom dia”, falei. Ela riu abertamente.

“Só para cumprir as regras de etiqueta, já que parece que nós não dormimos.”, ela disse dando de ombros.

“Gostaria de poder dormir.”, falei, olhando para aqueles olhos topázio brilhantes, ela me olhou intrigada.

“Quem não gostaria? Mas, quais seus motivos para querer perder um tempo infimo de sua vida eterna dormindo?”

“Porque se eu pudesse dormir, teria esperanças de tê-la em meus sonhos.”, disse pegando em suas mãos.

Eu sabia que aquilo não era permitido, não assim, tão cedo de minha chegada. Eu poderia assustá-la, mas eu simplesmente não podia mais esconder meus sentimentos por ela. Gostaria de gritá-los, anunciar ao mundo e a toda aquela corja de sangue-sugas assassinos que eu a amava.

Bella por um momento se perdeu em meus olhos e depois tirou suas mãos rápidas das minhas.

Não demorou para Arthur entrar no aposento, com aquela cara deslava e o sorriso cinico.

“Aí está você, Bella.” , ele disse enlaçando Bella com seus braços nojentos. “ESSE VAMPIRO SERÁ UM PROBLEMA PARA MIM. TENHO QUE ME LIVRAR DELE.”

“Vim chamar Matheo para a festa.”

“Festa?”, perguntei surpreso.

Que tipo de festa poderia ser? Uma chacina de seres humanos?

“Sim. Aro fez uma festa para comemorar a chegada de Alice.”

“Ah!”, deixei escapar. E ele mataria quantas vidas no banquete?

Bella pareceu entender minha cara de asco. “Não terá banquete nenhum.”, ela disse sorrindo.

“Bem, então? Vamos?”, Arthur interrompeu.

“Claro!”, sibilei entre dentes.

Ainda estavamos no corredor quando o som melodico de um piano chegou aos meus ouvidos.

O salão estava repleto de vampiros com capas negras. Todos com aqueles olhos vermelhos brilhantes, cor de sangue, cor de morte. Alguns rostos conhecidos, alguns outros completamente indistinguivéis. Por fim encontrei os dois pares de olhos confortadoramente claros. Alice e Jasper.

Deixei, relutante, Bella e Arthur e fui de encontro à eles.

“Parece que você foi bem aceita aqui.”, disse ironicamente para Alice.

“Não me faça rir, Matheo.”

“Senhores!”, Aro interrompeu. “Hoje estamos comemorando o retorno de nossa fadinha.”, disse mirando Alice. “Que trouxe para nós ainda mais dois seguidores.”

Aquilo não poderia ser considerado uma festa. Não claro que não era uma festa, tudo que estava acontecendo ali era uma reunião para debaterem, silênciosamente os motivos para Alice ter voltado depois de ter fugido.

Caminhei até o piano.

“Com licensa?”, pedi para o vampiro com a pele cor oliva, e os olhos vermelhos. Ele mirou-me superioramente. Ignorei os pensamentos despreziveis daquele ser.

Bem, se Bella precisava de um estimulo para lembrar de Alexander, eu iria dar aquele estimulo à ela.

Sentei no piano e comecei a dedilhar sobre o teclado. Havia aprendido a tocar piano nos anos que estive fora, já que não tinha nada muito produtivo para fazer, e além de tudo, queria aprender a tocar a musica que Alexander havia composto para Bella.

A verdade era que eu havia criado uma melodia para ela também. Um dia teria a oportunidade de lhe mostrar.

Olhei de soslaio para Bella. Ela me fitava de olhos arregalados de espanto.

Será que era isso que Bella precisava para se recordar de sua antiga vida? Sera que finalmente ela havia lembrado de tudo?

Sorri para ela. Ela devolveu o meu sorriso.

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Notas finais do capítulo

Ouláa , eu de novo =} , haha' e aii, que achaam? Bella recuperou a memoria? tchan tchan tchan ahsuahsas' esperamos comentarios, o prox ainda não foi escrito, mas, tentaremos atualizar o mais rápido possivél
esperamos comentarios *______*
Beijooos, Gabii :*



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