The New Dead World escrita por Son Goku Evans


Capítulo 2
Agora somos dois


Notas iniciais do capítulo

O texto anterior não possuía diálogos, então nesse eu escrevi bastante rsrsrs... Boa leitura.



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Levantei-me e me deparei com um garoto ligeiramente mais alto que eu. Olhei ao redor e percebi que estávamos na garagem da casa. A casa era branca e verde-musgo, assim como os portões e o muro do lado de fora. Agradeci por ter me salvado.
(Marcelo): Valeu por me salvar. Achei que era meu fim! Haha...
(?): Por nada.

Olhei para o portão maior, de onde esperava ouvir os zumbis tentando entrar, mas tudo estava quieto. Não entendi o porquê. Já estava perdido em meus próprios pensamentos quando o garoto me chamou:
(?): Qual é o seu nome?
(Marcelo): Hã? Ah, é Marcelo...
(Rodrigo): Meu nome é Rodrigo. Vamos lá para casa. Disse ele, apontando para a casa.

Chegando a casa, ele apontou para o sofá da sala, dizendo que poderia esperá-lo ali. Sentei no sofá, e foi quando reparei que a luz da sala estava acesa. Pensei: "As usinas não desligaram ainda?" Foi então que Rodrigo chegou à sala com um pacote de biscoitos recheados e me ofereceu.
(M): Obrigado. Será que as usinas não ruíram ainda?
(R): Na verdade, já ruíram sim. Aqui em casa ainda tem energia elétrica porque tem um gerador na área, ali atrás.
(M): Hum... Entendi. Rodrigo, você faz idéia do que está acontecendo?
(R): Não, e você?
(M): Tenho uma suspeita, mas qualquer um diria que sou louco.
(R): Diga mesmo assim. Com tudo isso acontecendo lá fora não duvido de mais nada.
(M): Bom, eu tenho quase certeza de que o que estamos enfrentando é um... Er... Apocalipse zumbi.
(R): Hum... Faz sentido. Essas coisas comem carne humana, fedem, grunhem e não morrem se não acertá-las na cabeça com um tiro ou com um objeto pesado.
(M): Como?! Você também conhece de apocalipse zumbi?
(R): Bom, só um pouco. Aprendi através de jogos de zumbi. - Disse ele, apontando para um Xbox360 na estante da sala. E você? O que sabe de apocalipse zumbi?
(M): Sei que zumbis têm a audição boa, o olfato é igual ao nosso e a visão é regular, só serve para distinguir o dia da noite, e vultos. Ah é! E os zumbis não descansam e não conseguem correr muito, porque os músculos da perna estão podres assim como o resto do corpo.
(R): Ótimo. Então, o que faremos agora? Vamos sair daqui e ir para outra cidade ou vamos ficar aqui mesmo?
(M): Diga-me uma coisa: Quando exatamente começou o Ap.Z?
(R): Hum... São 16h07min agora, e o Ap.Z começou as 13:47min. Por quê?
(M): Já se passaram duas horas e vinte minutos. Se quisermos sair da cidade teremos de passar pelas rodovias e estradas, mas quando começou o Ap.Z, todo mundo entrou em pânico, certo?
(R): Certo... Mas o que isso tem a ver?
(M): Quando entramos em pânico nós tentamos fugir, e deve ser isso que as pessoas que sobreviveram fizeram. Só que, com todas essas pessoas tendo essa mesma idéia de fugir pelas rodovias e estradas, deve ter surgido um grande fluxo de veículos que provavelmente lotou as vias, ou seja, não tem como sair da cidade a não ser a pé. Mas com tantas pessoas desesperadas e, principalmente, aglomeradas, os zumbis seriam atraídos para essas vias...
(R): Quer dizer que, se saíssemos daqui agora, mesmo que passássemos pelos zumbis que estão aqui, nos depararíamos com uma horda maior ainda que essa daqui...
(M): Exatamente.
(R): Então é melhor ficarmos aqui por enquanto...
(M): É...

Com essa conclusão do meu raciocínio, acabamos decidindo ficar na casa mesmo. Já eram 18h25min, estávamos com fome e Rodrigo me mostrou o quarto onde íamos dormir. Ele disse que a outra cama era do irmão mais velho. Não perguntei onde ele estava nem onde estava a família dele, pois já percebi pela expressão dele que ou ele não sabia ou haviam morrido.

Fomos até a cozinha, lanchamos e fomos para a sala de estar. Ele ligou a TV, baixou o volume e, antes dele ligar o Xbox, vi que a TV já não tinha sinal mais. Ele pegou os jogos que tinha e perguntou:
(R): Qual jogo? Tenho Aliens VS Predator, Assassins Creed, Batman: Arkham Asylum, Battlefield: Bad Company 2, Midnight Club?
(M): Battlefield: Bad Company 2.
(R): Beleza.

Assim ficamos jogando Xbox até as 02h40min, que foi quando decidimos ir dormir. Fomos para o quarto, deitei na minha cama e, enquanto Rodrigo apagava a luz e deitava na dele, eu já estava roncando.

Estava tudo escuro e eu estava deitado. Não sabia se estava sonhando ou se estava acordado, mas levantei-me da cama. Ouvi uma um barulho vindo do corredor. Pareciam batidas em madeira. Fiquei receoso, pensei em acordar Rodrigo, mas minhas pernas me levaram até a porta do quarto por si mesmas. Estava no piloto automático. Minha mão segurou a maçaneta, mesmo eu não querendo. Estava trêmula, assim como o corpo. Ela girou a maçaneta bem devagar, e puxou-a. Olhei de esguelha, para corredor, mas estava vazio.

Ouvi o barulho novamente, vinha da porta a frente do quarto em que estávamos. Saí do quarto e fiquei de frente para a porta. Encostei o ouvido na porta, lentamente, e ouvi barulhos estranhos que pareciam gemidos, grunhidos e batidas em madeira. Antes que me desse conta do que se tratava, um braço me puxou com força e eu cai, batendo a cabeça em uma quina de móvel e desmaiando...


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Notas finais do capítulo

Se gostaram, comentem o que acharam mais bacana e/ou o que posso melhorar. Posto mais na semana que vem.



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