City Of Immortals escrita por Larissa Carvalho


Capítulo 2
Capítulo 1 - Onde tudo começa


Notas iniciais do capítulo

Gente me desculpem pela demora, nos vemos lá em baixo. ^^



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Califórnia- Los Angeles

2000 anos a.C

A única figura viva naquela floresta era um homem que vagava perdido, à procura de abrigo. Alexander, um jovem alto, cabelos escuros e olhos claros. Suas feições claramente perfeitas eram uma beleza quase obscena. Mas o seu cansaço era grande demais para que suas pernas conseguissem sustentar o peso do próprio corpo, e por isso, o homem desmaiara ali mesmo.
Mas o que o rapaz não sabia, era que naquela floresta, havia também uma outra pessoa. Um homem que o observava, cujo nome, era Antero. Vendo aquela cena, o homem carregara Alexander até chegar em frente a duas árvores, que estavam lado a lado. Ele retira do bolso um amuleto redondo e levanta-o na altura da cabeça, fazendo movimentos circulares. Depois de abaixá-lo, lentamente, aproxima-se do centro entre aquelas árvores, onde sem nenhuma explicação concreta, surgem degraus para o subterrâneo. Como quem já estava acostumado a isso, ele desce os degraus com Alexander. As paredes ilustravam diversas gerações da espécie de Antero.
Novamente o rapaz para em frente à outra porta, na qual ele gira levemente uma maçaneta de ouro com o desenho de um olho, de um vermelho sangue na íris. Ele adentra uma sala escura, mobiliada com móveis sofisticados, diversos objetos que não foram inventados pelo homem, coisa que iriam surgia séculos e séculos depois. Antero avista um sofá branco e repousa o corpo imóvel de Alexander.
Hesitante, o homem salva Alexander, sabendo que esse ato faria com que o jovem acordasse em uma nova vida, em uma nova espécie.
Ele pega seu amuleto e apontando-o para Alexander, começa a recitar um feitiço. Mas quando ele estava prestes a transformá-lo ouve um estrondo, e a porta fora aberta com força.
— Antero, o que pensa que esta fazendo? — pergunta Jessica, com os ânimos alterados, adentrando a sala.
Jessica era sua irmã e possuía uma beleza extraordinária. Trajava um vestido longo, mas não daquela época. Ela possuía os olhos claros, em um tom verde amarelado que deixava claro a que lado dos dois mundos ela pertencia.
— O encontrei na floresta, Jessica. Trouxe-o para nosso esconderijo pelo seu estado debilitado em que ele estava. Não havia outro jeito, se não salvá-lo — Antero responde em um tom desafiador.
— Você ficou louco? Pensou nas consequências? E se ele não se transformar em um de nossa espécie? Diz—me o que iremos fazer seu idiota! – Ralhou ela visivelmente descontrolada pela raiva com seu irmão.
— Minha cara irmã, nós possuímos muitos meios de tentar motivá-lo a juntar-se a nossa espécie, ou você esqueceu que temos um conhecimento milhões de vezes melhor que os dos humanos? Podemos manipular suas emoções humanas com as da nova vida. Conseguimos avanços e sofisticação que os humanos só conseguirão daqui a milhões de anos. Você acha que ele vai preferir viver em uma raça inferior como a dele ou ira preferir a nossa? Seja racional.
— Você esta me pedindo para ser racional? Mas quanta audácia você vem falar isso para mim? Mal conhece o significado dessa palavra, já que esta querendo transformá-lo só para salva-lo. Afinal o que você viu nesse humano imprestável?
— Cuidado com o peso das palavras irmã, lembre-se que você também já foi uma — respondeu Antero calmamente, ñ se importando com o mau humor de sua irmã.
— Você não respondeu minha pergunta.
— Ele é especial. Eu sinto. Esse garoto vai fazer a diferença entre os mundos, eu sei disso, eu sinto — falou pensativo.
— Ah faça-me um favor! Isso e demais para mim! — falou sentando-se bruscamente em uma poltrona próximo a ela.
— Eu vou acabar a transformação, esta decidido! — exclama Antero um pouco alterado.
— Tudo bem, mas a responsabilidade será somente sua — Jessica se rende por fim.
— Jessica! — ele exclama antes de vê-la desaparecer pela porta – Porque tanto preconceito? Você também e uma hibrida.
— Eu acho que nossa mãe cometeu um erro ao dar a luz a mim.
— Porque você acha isso irmã?
Jessica não respondeu apenas deu as costas ao irmão e saiu da sala deixando-o sozinho com Alexander.
— Bem vamos continuar- fala Antero virando-se para Alexander. Ele começa a murmurar novamente o feitiço, enquanto apontava seu amuleto para Alexander.
Depois de alguns minutos ele parou de murmurar, uma luz estranha saiu do amuleto cegando-o por alguns instantes. Quando a luz cessou-se, ele olhou fixamente para Alexander que abria lentamente os olhos.
— Olá, sou Alexander, o que aconteceu comigo? Onde estou? Quem e você? Por que me sinto tão diferente? — pergunta apavorado.
— Acalme-se, Alexander, você obterá suas respostas e a propósito meu nome e Antero Laucher — respondeu calmamente — Você tem muitas coisas para se adaptar meu jovem, inclusive terá que conviver com sua nova espécie.
— Nova espécie como assim?
— Irei te explicar tudo com calma meu jovem, mas porque você não repousa primeiro, deve estar exausto — fala com um sorriso enorme.
Antero tinha certeza que aquele garoto era a chave dos problemas, da dor e do sofrimento, mas também sabia que somente aquele garoto poderia libertá-los daquele inferno.


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Notas finais do capítulo

Não ficou muito bom, mas prometo melhorar no próximo capitulo. Nos vemos nos reviews. Beijos!