Death Note And The Chocolate Factory escrita por XL-chan


Capítulo 1
O Primeiro Bilhete Dourado


Notas iniciais do capítulo

Fic baseada no filme Charlie and the Chocolate Factory (A Fantástica Fábrica de Chocolate), antigo e novo, mas mais no novo.

Negrito: Narrador
Itálico: Descrição da cena ou ação do personagem
Fonte normal: Falas



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Essa é a história de um garoto chamado Mihael Keehl, popularmente conhecido como Mello, que nao era mais rápido, nem mais forte, nem mais inteligente que as outras crianças – Near e L.

 

Ele era órfão e viveu toda a infância e parte da adolescência num orfanato para crianças superdotadas (não, não se sabe se ele é “superdotado”). Sua paixão e um de seus vícios era chocolate, e seu maior sonho era entrar na fantástica fábrica de chocolates Wonka.

 

- Eu amo chocolate! E o meu maior sonho é entrar na fábrica de chocolates Wonka!

 

Era o que respondia com os punhos fechados quando lhe perguntavam do que ele mais gostava, o que dizia para o espelho quando passava por um, o que dizia a todos os amigos do orfanato, o que dizia ao cabeleireiro quando ia fazer seu corte chanel e o motivo de seus esforços para ser detetive.

 

Sim, pois a fantástica fábrica de chocolates estava fechada havia anos, devido a várias tentativas dos concorrentes de roubar a fórmula do melhor chocolate do mundo. E ele queria desvendar esse segredo...

 

- Ninguém sabe a fómula do chocolate, a não ser o próprio Willy Wonka. Mas eu vou desvendar esse segredo! – Mello repetia para si mesmo, sonhador.

 

Mas o tempo passa, as crianças crescem e, ante as dificuldades, as pessoas mudam...

 

- Vou invadir a fábrica, sequestrar Willy Wonka e mantê-lo refém enquanto pego todo o chocolate. Não, melhor, vou obrigá-lo a passar a fábrica em meu nome. Sim, isso seria melhor! Ou será que...

 

E assim Mello arquitetava os planos mais mirabolantes para realizar seu sonho.

 

Capturar Kira? Era só um pretexto para ter aulas de detetive e tentar passar a frente de Near, seu rival cabeça de ovelha e mais inteligente que ele.

 

Mello sabia disso, mas nunca admitiria. Só não sabia ainda que ele seria o garoto mais sortudo do mundo. Digo, o mais sacana...

 

Toda noite Mello ia dormir pensando na fábrica e em como seria bom ter todo o chocolate Wonka à disposição, pra quando sentisse vontade. Porém, naquela mesma noite, o impossível já começara a acontecer.

 

Num dia pacato, Mello resolveu tirar uma folga e estava em casa esparramado no sofá, mordendo uma barra de chocolate e assistindo Sakura Card Cptors na TV.

 

- Interrompemos nossa programação para uma notícia urgente!

 

Aparece WW ocupando a tela toda da TV.


[ WW ]

- Caros cidadãos do mundo, eu, Willy Wonka, decidi permitir que cinco crianças visitem minha fábrica este ano. Além disso, uma dessas crianças vai receber um prêmio especial, melhor do que tudo que possam imaginar!

 

Mello deu um salto no sofá e sentou-se rígido, os olhos vidrados na TV.

 

Voltando ao repórter.

 

- E agora, detalhes do súbito lançamento que já prendeu a atenção de todo o mundo: entre os milhões de barras Wonka estão os tão cobiçados Bilhetes Dourados. E às cinco pessoas premiadas caberá o mais fabuloso prêmio que se possa imaginar: fornecimento permanente de chocolate! Insulina e papel higiênico não fazem parte do pacote. E como se isso não bastasse, cada vencedor pouco antes de receber o prêmio será acompanhado pessoalmente pelo próprio dono da fábrica. Já começamos a receber notícias da tremenda repercussão. As barras Wonka estão começando a sumir das prateleiras com uma rapidez espantosa. É realmente incrível a Wonkamania que se apoderou do mundo, e enquanto o mundo busca, nós aguardamos imaginando até onde nos levará esta procura, e por quanto tempo o espírito humano resistirá a esta tensão.

 

Mello estava estupefato. Sua respiração se tornou ofegante. Corriam mil pensamentos em sua cabeça. Levantou-se abruptamente, foi até o quarto pegar dinheiro e saiu correndo pela porta da sala, deixando-a aberta.

 

- Já é meio caminho andado! Vai ser muito mais fácil eu conseguir entrar sem levantar suspeitas, e eu ainda ganho o bônus de sequestrar junto as outras crianças ramelentas que estiverem lá. Uma vez dentro da fábrica, eu dou um contrato pra ele assinar, e ela será minha! Muuaahahaha...!! A lá doutor abobrinha. Torcendo as mãos em frente ao corpo com os ombros encolhidos.

 

Assim Mello pensava enquanto corria em direção à loja mais próxima de sua casa. Comprou todas as barras que pôde carregar, levou-as para casa e abriu-as uma após a outra. Mesmo não tendo encontrado o bilhete, Mello não desanimou, e continuou a comprar suas barras de chocolate Wonka.

 

TRRIIIIMMMMMM... TRRIIIIMMMMMM...

 

- Merda!

 

TRRIIIIMMMMMM...

 

- Alô! Ah, Matt! Cara, eu ia ligar pra você agora! Espera... não... reunião da gangue hoje? Putz, não... não dá! Escuta... Eu preciso de uma grana emprestada... é, grana! Passa aqui no caminho, é urgente! Valeu!

 

Mello já não tinha mais dinheiro pra comprar barras de chocolate, e recorreu a Matt. A partir do dia em que soube dos bilhetes dourados sempre mantinha a TV ligada para saber de qualquer notícia.

 

- Cinco convites dourados foram escondidos dentro de cinco embalagens de barras de chocolate Wonka. As cinco barras podem estar em qualquer lugar, qualquer loja, qualquer rua, em qualquer cidade de qualquer país do mundo!

Nenhum deles ainda foi encontrado! Você ainda tem chance! Corra para a loja mais próxima e garanta já o seu!

 

Mello se tranquilizava momentaneamente com o anúncio.

 

- Uffa!

 

Então chega Matt, seu amigo de infância. Mantiveram a amizade mesmo depois do orfanato e agora faziam parte da mesma gangue! Um exemplo de amizade!

 

- Yo, Mello!

 

Mello estava distraído, se sobressalta e dá um pulinho quando Matt entra gritando sem bater.

 

- Então você não vai à reunião?

- Não, eu...

- Eu esqueci de perguntar no telefone, mas pensei que você pudesse estar doente, por que você nunca falta...

- Matt, eu...

- Então eu trouxe uma barra do seu chocolate preferido pra você, pra você sarar logo ^^ Mas me deu vontade de comer um pedaço no caminho e eu abri...

-  Me dá a barra! Cara de louco.

- Mas eu peguei só um pedacinho, vc não vai achar ruim, vai?

- Me dáááá loooogooooo!

- Toma... =s

 

Mello achou que talvez pudesse encontrar o bilhete naquela barra, mas foi infeliz novamente.

 

= (

- Que foi, cara?

- Não tinha nada dentro da embalagem quando você abriu?

- Tinha o chocolate, ué... Pensei que você ia gostar... Tinha mais que agora, é que eu comi um pedacinho, mas foi só...

-  Não! Eu tô falando do bilhete dourado! Não tinha??

Ô.õ

...

Matt tirando algo do bolso. - Isso aqui? Mostrando o bilhete.

Mello capota

- Hey, mas o que é isso? Começou a ler o bilhete.

- Me dá! Dá pra mim! Era isso que eu queria! Eu preciso dele!

Matt se virou deixando o bilhete fora do alcance de Mello. - Mas... Bilhete dourado..

 

 

“Meus parabéns ao feliz ganhador do convite dourado, do senhor Willy Wonka. Meus sinceros cumprimentos! E agora peço que você venha até minha fábrica para ser meu convidado por todo um dia.

 

Eu, Willy Wonka, vou conduzí-los pessoalmente pela fábrica mostrando tudo que há para ver e depois, quando for a hora de partir, você será levado para casa numa fileira de caminhões. Todos eles carregados com todo o chocolate que virá a comer.

 

E uma das cinco crianças sortudas receberá um premio extra acima de qualquer expectativa. E aqui estão as instruções:

 

No dia 1° de fevereiro esteja no portão da fábrica às 10 da manhã em ponto. Você poderá trazer um membro da sua família pra cuidar de você.

 

Até lá, Willy Wonka”.

 

 

- Você não viu na TV? Mello desesperado.

- Não, eu só uso a TV pra jogar vídeo-game...

- É o bilhete dourado! Tem cinco, quem achar vai poder entrar na fábrica, comer chocolates e conhecer o Willy Wonka! Mello falava com os olhos brilhando e as mãos fechadas.

- Eu achei. Matt com cara de paisagem.

- É, então me dá! Por favooorrr!!- Mello juntava as mãos como que fazendo prece. -  O chocolate que você comprou era pra mim!!

- Não. Vai ser no dia do meu aniversário. É o destino. Talvez esse grande prêmio seja algo valioso e eu o ganhe. Ou talvez eu consiga algo lá dentro. Em tom malicioso.

- Não! Eu sou seu amigo, você sabe que esse é o meu sonho! Me daaaááá!

- Não, e eu vou embora.

 

Assim, Matt repôs se bilhete dourado no bolso e foi embora. Mas algum vizinho fofoqueiro de Mello ouviu a conversa e espalhou a notícia. No dia seguinte Mello foi na casa do amigo buscar o dinheiro que havia pedido emprestado pra comprar mais chocolates.

 

DING DONG

 

Matt era um garoto viciado em games e cigarros, e nesse momento estava alimentando seus vícios.

 

- Entra!

 

Mello entrou no meio daquela nuvem de fumaça, mas já estava acostumado a sair de lá defumado.

 

- Oi.

 

Mello estava aborrecido com o amigo pelo dia anterior, mas precisava do dinheiro e não ia dar o braço a torcer. Se Matt iria à fábrica, ele também iria!

 

- Estou aborrecido com você, mas se você vai à fábrica, eu também vou!

- E aí, cara! Vai lá no meu quarto. O dinheiro tá embaixo do colchão, você sabe onde.

 

Por que será que Mello conhecia tão bem assim o quarto de Matt? Bem, isso é uma outra história. Matt, então, dizia isso olhando para seu jogo sem piscar e sem largar o controle. Naquele instante chegam várias equipes de reportagem.

 

Mello vem correndo do quarto ver o que é.

 

Repórter: É aqui que mora o Matt?

Mello: - É. É ele. Apontando pro Matt sentado no tapete em frente a TV. - Porq...

Matt: - Quem é, Mello?

Repórter: O primeiro bilhete dourado foi encontrado em Tókio, pelo Sr. Matt. Ele está aqui. Vamos perguntar a ele como foi. Se aproxima mais de Matt, Mello com cara de bunda lá atrás abandonado como se fosse uma sujeira na parede. Sr. Matt TV, como foi qu...

Matt: - Matt TV, não. Matt Game Boy, ou PSP.

Repórter: - Sim. Como foi que o senhor encontrou o primeiro bilhete dourado?

Matt nao olhou pra cara da reporter nenhuma vez e virava freneticamente o controle nas mãos. - Eu comprei o chocolate pra um amigo... Já se esquecendo que Mello estava lá -  no caminho pra casa dele eu quis comer um pedacinho e achei o bilhete.

Repórter: - Ahh.. impressionante! Realmente foi sorte! E o senhor gosta muito dos chocolates Wonka?

Matt: - Não, eu... MORRA! MORRA! MORRA! MORRA! Atirando com a pistola do vídeo game - ...eu nem gosto tanto de chocolate... pfff... eu gosto de games e de cigarros!

Repórter com cara de assustada: - Ah, sim… Se voltando para a câmera. - Então agora só faltam quatro bilhetes dourados, um já foi, e está aqui com nosso amigo Matt TV!

Matt: É Gamee! Aponta a pistola do video game para a repórter e atira.

Corta a gravação.

 

E assim foi encontrado o primeiro dos 5 bilhetes dourados Wonka. Corra atrás de um dos outros quatro, Mello! É o seu sonho!

 

 

 

 

 

 

 


 


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Notas finais do capítulo

É a minha primeira fic... Continuo??

=]