Mil E Uma fics Law X Nami escrita por Estressada Além da Conta


Capítulo 9
Today is gonna be the day (VI)


Notas iniciais do capítulo

A música tá acabando e eu ainda tenho ideias pra ela! MEU ROGER, QUE EU FAÇO?! T.T

Ei, povo, preciso de sugestões! Logo a música do Oasis, Wonderwall, acaba e o pedido de Lawko-san sai! E aí, que diabos eu vou fazer sem a ajuda de vocês?



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Today is gonna be the day (VI)

- Vamos naquela agora! – Nami exclamou feliz. Ela e Robin finalmente estavam aproveitando as lojas de Dressrosa, depois de toda aquela maldita confusão. Quer dizer, nova confusão, pois maldita toda confusão é... Ah, que confuso! (#FacePalm #VouFicarSemTesta). Enfim, as duas estavam cheias de sacolas.

- Navegadora-san, acho que nós deveríamos voltar. – A morena comentou.

- Ah, só mais uma! – A ruiva fez bico – Vamos, não vai matar ninguém.

- Aquele não é o Cirurgião-san? – Robin apontou para um moreno que saia de uma lanchonete.

- Sim, é ele. – Uma ideia lhe veio à mente – Robin, se você quer ir embora, pode ir.

- E você?

- Eu ficarei bem. – Virou-se para a amiga e mostrou o sorriso travesso.

- Até. – Nico entendeu bem o plano da navegadora e não estava com vontade de ser vela por um dia, então fez seu caminho até o Sunny.

- Trafalgar! – A ladra exclamou chegando perto do homem – Que bom que te encontrei!

- O que quer? – Law indagou com desconfiança evidente. Aquele sorriso matreiro no rosto da moça de cabelo laranja só queria dizer uma coisa para ele: Problemas.

- Nossa, não precisa ficar na defensiva! Eu só quero uma companhia, já que Robin me deixou aqui sozinha. – Traffy estreitou os olhos – Além do mais, você me deve.

- Eu devo a você? – Ele ergueu uma sobrancelha.

- Sim, afinal, eu te salvei quando você ia cair no mar.

- Apenas por causa de seu capitão.

- Talvez, você não pode dizer com certeza.

-... Ponto pra você.

- Vamos lá, você só precisa me acompanhar e, no máximo, me ajudar com uma ou outra sacola.

-... - Law continuou calado, pensando. Se fosse com ela, teria de carregar todas as compras e andar muito. Se não fosse... Nada ia acontecer. Então... - Não.

- Ah, deixe de ser insuportavelmente careta! - Ela bufou e ele sorriu de canto.

- Não tenho vontade de bancar a mula de carga. Vá sozinha... Ou você é tão indefesa assim?

- Vá se catar, Trafalgar! - Nami disse com irritação e foi em direção a uma loja de navegação, deixando o pirata ali.

A ruiva se perdeu entre tantos objetos maravilhosos, pechinchou com o dono da loja, que tinha fama de avarento, e, depois de meia hora de compras e negociações, saiu com mais sacolas que antes, onde havia papéis, canetas, lápis e o que mais precisasse. Um grande sorriso lhe adornava o rosto ao sair da loja, mas esse logo deu lugar a uma expressão de surpresa. Trafalgar esperava ali, ao lado da entrada da loja. Nami se aproximou com cuidado e ele a mirou com aqueles olhos cinza profundos.

- Trafalgar? O que faz aqui? Pensei que havia voltado ao Sunny.

- Eu te devia um favor, não? - Law respondeu, evasivo. Nem ele mesmo sabia ao certo o que acontecia com seu raciocínio, que, aliás, era apenas um resquício quando estava perto dela - Deixe-me levar. - Pediu se referindo às sacolas.

- Claro. - A ruiva aceitou a ajuda de bom grado, seus braços estavam cansados. Ela deu as mais pesadas para ele levar e continuou com as mais leves - Obrigada... Law. - Sorriu.

- Disponha. - Traffy não sabia o porquê de ela tê-lo chamado pelo primeiro nome, porém gostou de ser chamado assim.

Os dois pareciam um casal de namorados andando e fazendo compras, enquanto conversavam. Nami contava, com um sorriso enorme no rosto, as primeiras aventuras deles, como quando havia roubado as partes de Buggy, dando assim uma chance de vitória ao Luffy, ou quando encontraram o Baratie e Sanji fez questão de dar-lhe uma rosa para "jurar amor eterno a uma estrela", como o próprio cozinheiro já dissera milhares de vezes e parecia não querer parar.

- Nami-ya, passei pouco tempo com a sua tripulação, mas cheguei a conclusão de que todos vocês são loucos. – Ele comentou em certo ponto, quando a navegadora resolveu contar o modo como eles foram parar em Skypea.

- Agradeça por isso, se não, nada do que faríamos daria certo. – Aumentou ainda mais o sorriso – Somos assim, o que eu posso fazer? A propósito... – Mordeu o lábio inferior.

- Pode perguntar, Nami-ya.

- Você e a sua tripulação nunca fizeram nenhuma loucura?

- Como o que? Bancar os suicidas e navegar numa corrente vertical até o céu? – Ela riu – Não desse tipo.

- Então fizeram outras?

- Nenhuma que se compara às de vocês, logicamente, mas eu prefiro não comentá-las.

- Seu chato, agora eu fiquei curiosa! – Exclamou e fez biquinho – Talvez algum de seus nakamas me conte...

- É bem possível, eles não podem ver um rabo de saia.

- Ah, vamos combinar que ficar dias e dias num submarino cheio de homens não deve ser uma coisa lá muito... Animadora... Eu não tinha visto aquela! – Disse ao perceber que no caminho havia uma pequena loja de vestidos que passara despercebida até então.

- Nami-ya... – E isso porque Trafalgar pensou que ela era avarenta.

- Vem comigo! – Pegou a mão dele e o puxou para a loja com um sorriso enorme de satisfação infantil – Vamos, Law, não empaque feito mulo! – Reclamou para o homem que hesitava em acompanha-la – Eu vi um vestido lindo ali!

- Nami-ya... – Law sentiu gotas de suor descer pela sua testa. Ruiva maluca. Ruiva irritantemente maluca. Ruiva irritantemente maluca e animada.

Quando Traffy notou a situação e a aceitou, já estava dentro da lojinha, cercado por roupas e manequins, recebendo olhadelas de garotas tímidas, insinuações de oferecidas e esperando a ruiva vestir o terceiro vestido, só para pedir sua opinião, dizendo que a mesma a ajudaria a decidir qual ficava melhor, o que, aliás, era uma bobagem, pois todos caíam muito bem nela. Logicamente, ele havia proposto esperar do lado de fora, mas Nami fizera questão de arrastá-lo... Sim, ele culpava a navegadora e somente a ela, pois fora a ruivinha quem tinha o fitado com olhos castanhos quentes e pidões e com um beicinho, bem como uma criança birrenta, e o Cirurgião não pôde resistir à apelação.

- Nami-ya, isso é mesmo necessário? – Perguntou irritado, se escorando mais na parede ao lado da porta do provador.

- Eu já disse que sim! – Nami respondeu de lá de dentro – Eu preciso saber qual ficou melhor. Apesar de aquele vermelho ser lindo... – E com isso o moreno tinha que concordar. O vestido era de um vermelho vivo, ia mais ou menos até os tornozelos, tinha um generoso decote, alças finas douradas e uma abertura lateral que deixava a belíssima perna esquerda quase toda de fora e ia até o quadril. Aquela roupa realçava o lado sensual da ruiva e, por Roger, havia deixado o Shichibukai sem fala.

- Então por que não leva aquele?

- Eu também quero um casual. – Respondeu e saiu do vestiário, permitindo a Law ter uma bela visão. Usava um vestido azul claro até os joelhos, estilo tomara-que-caia, com uma longa fita branca amarrada na cintura e uma sapatilha branca – E então, como estou?

-... – Ele simplesmente ficou quieto. Aquela peça havia dado à jovem um ar de adorável infantilidade e sincera pureza. Ficou lá, calado, bebendo cada imagem dela, se deliciando com a mimosa beleza e, sem querer, constrangendo um pouco a mulher, que não esperava um olhar tão penetrante.

- L... Law? – Chamou, estendeu o braço e agitou a mão na frente do rosto dele, com leve rubor nas faces. Law apenas pegou a delicada mão, puxou Nami para si, envolveu-a com os braços e tomou os lábios macios. Aquela mulher havia passado dos limites, como ousava seduzir um Shichibukai com simples sorrisos e rubores nas bochechas?

A ruiva se surpreendeu com o gesto, porém isso não foi o suficiente para fazê-la se afastar. Talvez nada fosse. Não, muito pelo contrário, ela enlaçou o pescoço dele e correspondeu na mesma intensidade, como, inevitavelmente, vinha desejando nesses últimos tempos. O ar faltou, aquele maldito "empata love". O casal, pois sim, agora os dois formavam um casal, se separou.

- Posso levar isso como um "ficou ótimo"? – Ela perguntou brincando.

- Deve. – Ele aceitou a brincadeira. A moça pagou os dois vestidos, o azul e o vermelho, sob os olhares raivosos das outras mulheres, olhares ignorados com frieza majestosa, e eles saíram de lá, indo em direção ao Sunny. De mãos dadas, pequenos sorrisos nos rostos e olhadelas rápidas e um pouco tímidas.

And all the roads that lead you there were winding

And all the lights that light the way are blinding

There are many things that I'd like to say to you

But I don't know how

[E todas as estradas pelas quais temos de caminhar são sinuosas

E todas as luzes que nos conduzem até lá estão nos cegando

Existem muitas coisas que eu

Gostaria de dizer para você

Mas eu não sei como]


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Notas finais do capítulo

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