Filme de Terror

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- Law, eu detesto filmes de terror. – Nami reclama.

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- Foi o que combinamos. Numa sexta você escolhia e na outra era minha vez. – Law respondeu.

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- Mas por que um filme de terror?

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- E por que não? – Ele rebateu – Não se preocupe, é só um filme. – Trafalgar acalmou a namorada, passando um braço pelos ombros dela logo após colocar o filme no DVD.

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- Mesmo assim... – Ela resmungou com receio.

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- Não me diga que isso é medo! – Law riu da cara de indignação da moça de longo cabelo laranja.

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- Claro que não! É só... Medo. – Nami admitiu e seu namorado a abraçou.

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- Eu tô aqui, okay? – Trafalgar murmurou para ela.

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O0o0o0o Após alguns minutos de filme o0o0o0O

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Nami tremia com o nervosismo, ela realmente odiava esse tipo de filme, mas seu namorado gostava, então ficaria firme e tentaria não gritar. Law sabia que Nami estava com medo, e resolveu acalmá-la. Era só um filme bobo, e Robin, a melhor amiga dela, conseguia pensar em coisas mais horrorosas que aquilo e Law nunca a vira reclamar.

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- Relaxe. – Ele a puxou para si, sentindo a moça esconder o rosto em seu peito.

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- Não prometo nada.

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O0o0o0o Após meia hora de filme o0o0o0O

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Nami havia escondido o rosto por completo no peito de Law, sentindo os braços fortes lhe passando a sensação de proteção. Trafalgar podia ser meio sádico, intimidador e sempre ficava na sua, mas para com ela, ele sempre fora um doce de pessoa. Do jeito diferente dele, mas a moça gostava disso, pois esse era o verdadeiro Law.

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- Desse jeito você não vai conseguir ver o filme.

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- Nem quero.

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- Não sabia que era tão medrosa assim.

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- Cale a boca, Trafalgar! – Nami exclamou e deu atenção ao filme. Ou tentou.

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O0o0o0o Após uma hora de filme o0o0o0O

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Law não podia deixar de sentir a vontade de rir vindo com força total. Nami abraçara seu corpo como se sua vida dependesse disso. Porém ele também estava preocupado, talvez não tivesse sido uma boa escolha aquele filme, mas ela também nunca dissera que não gostava.

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- Nami, venha cá. – Trafalgar puxou a namorada para seu colo, deixando as duas pernas bem feitas de um só lado – Não precisa ficar com tanto medo.

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-... – Ela escondeu o rosto na curva do pescoço do homem.

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- Por que não disse que não gostava de filme de terror antes? Sabe que eu não ia rir.

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- Mentiroso. – Nami sussurrou – Eu sei que você estava segurando o riso até agora.

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-... Então, vamos nos esquecer do filme.

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- Hã? – Ele se separou dele um pouco, observando-o com confusão, até Law tomar-lhe os lábios.

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O0o0o0o Após uma hora e meia de filme o0o0o0O

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O filme que passava na TV foi completamente esquecido graças às respirações rápidas e os beijos ardentes. Law já havia deitado Nami no chão, pois o sofá era pequeno para os sentimentos deles, as roupas caíram, os lábios não se separavam, os corpos dançavam e gemidos e suspiros não conseguiam ser parados.

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O0o0o0o Após o término do filme o0o0o0O

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O casal, completamente exaustos e satisfeitos, caiu no sono, os dois nus em plena sala da casa de Law, sendo que ele abraçava Nami com os dois braços, como se quisesse mantê-la lá. Mas ela não tinha nenhuma vontade de fugir, com toda a certeza do universo.

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O0o0o0o Dia seguinte o0o0o0O

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- Acorde, Law. – Nami sacode o homem deitado no chão de leve.

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- Que horas são? – Ele perguntou com a voz arrastada.

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- Dez da manhã. Você não disse que Kid viria aqui?

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- Maldito tomate. – Law resmunga – Você devia usar isso mais vezes. – Disse, se referindo à camisa que Nami usava. A camisa dele e nada mais.

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- Levante-se e se arrume. – A campainha tocou – Deve ser Kid.

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- E você vai atender a porta assim? – Traffy indagou, erguendo a sobrancelha.

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- Não foi você mesmo que disse que eu devo usar isso? – Ela provocou – E também não seria a primeira vez que Eustass nos veria numa situação dessas. Ele geralmente não respeita o espaço dos outros.

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- Tenho uma ideia melhor. – Law comentou, colocando as calças – Nós saímos pelos fundos e ficamos na sua casa, que fica bem do lado da minha. E aproveitamos para pegar outro filme de terror.

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- Nem ferrando. – Nami respondeu – Não vou nunca mais chegar perto de um filme desses... Mas Kid vai ficar muito bravo mesmo se a gente deixar ele aí. – Ela sorriu, travessa – Vamos, Law, antes que ele resolva quebrar a porta.

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- Seu desejo é uma ordem, senhorita. – Ele a puxa para dar-lhe um rápido selinho antes de guia-la para a porta dos fundos.

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O0o0o0o Do lado de fora o0o0o0O

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- Ei, Trafalgar! Você é surdo ou o quê? – Um ruivo muito irritado berrou, quase destruindo a campainha de tanta força que usava para apertar.

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- Calma, Kid. – Bonney pediu – Ontem foi sexta, e ele deve estar com a Nami. Vamos embora. – Puxou o namorado pela mão – Nós contamos sobre o namoro depois.

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- Só fiz isso porque você pediu, sua comilona.

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- Sei que você gosta desse meu jeito, seu brega. – Bonney provocou – Agora vamos dar um jeito de acalmar meu inventor. – Sorriu com malícia.

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O0o0o0o Na casa de Nami o0o0o0O

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- Não mesmo, eu não vou comer isso! – Law exclamou.

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- Ah, Law, é só um pão com manteiga e mortadela!

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- Eu detesto pão!

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- Eu sei, mas é a minha vingança pelo filme e pelo ataque de riso...

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- Que eu não tive!

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- Que você quase teve. – Fez beicinho – Por favor, Law.

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- Não. – Nami pegou o pão, tirou um pedaço e colocou entre os lábios, deixando uma boa parte do alimento para fora e oferecendo a Trafalgar – Isso é trapaça. Dane-se. – Deu de ombros e pegou a tão odiada comida da boca dela.

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- Bom garoto, aqui está sua recompensa. – Nami o beijou, sentando no colo dele e envolvendo-o com pernas e braços. Law se levantou da cadeira da cozinha, segurando fortemente as coxas dela, andou um pouco, saindo da cozinha e chegando na sala, e a depositou no sofá. Bem, o resto vocês já sabem, não é?

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O0o0o0o Na casa de Sabo o0o0o0O

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- Sabo, a minha irmã deve estar me esperando. – Nojiko comenta para o namorado – E logo Ace vai chegar.

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- Não se preocupe, Nojiko. – Sabo respondeu, arrumando as calças recém-colocadas – Ace está com a Vivi-chan, duvido que volte tão rápido. E, se não me engano, Nami-chan está com Trafalgar-san.

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- É, tem razão.

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- Vai querer suco de laranja pro café?

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- Opa, pra já.

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- Aliás, se quer mesmo ficar na cozinha, melhor ir vestir alguma roupa. – Jogou a própria camiseta para a mulher – É anti-higiênico ficar nua.

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- Você é quem manda, meu chef.