The Redhead Problem escrita por Dangerous


Capítulo 30
Rabos não usam saia


Notas iniciais do capítulo

Gente eu to gripada, com febre, nariz escorrendo, nariz entupido, cara de drogada e com calor quando coloco o cobertor e com frio sem o cobertor.
Tentei terminar o capitulo ontem, mas deu uma confusão na hora que eu tava terminando e dai meu pai desligou o not direto no botão, por causa de algo que eu disse pra ele. É e.e mas ninguém mandou meu primo vir encher o saco e ele se intrometer e ainda apoiar meu primo.
Imcompreensivel obrigada pela recomendação ♥♥♥♥♥♥
Gente to me sentindo uma bebada, resmungando coisas... kkkk to mal.
Anyway aproveitem o cap ♥



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Eu sou a pessoa mais sortuda do mundo, isso já deveria ser um fato. Eu consegui ser obrigada a limpar o quarto do Jaygay, e tudo porque eu joguei Buble soda na cara dele. Bem, o quarto também era meu, mas isso não significava que eu limpava ele, e foi exatamente por isso que eu recebi esse castigo. Desci para o porão – que por algum motivo desconhecido, guardavam os produtos de limpeza lá – eu estava agarrada a Doritos e Fantasma me seguia. Sem Damon no meu porão, ele ficava totalmente assustador.

Abri a portinha que fez um barulho daqueles filmes de terror, e entrei sentindo minhas pernas ficarem bambas. O lugar era totalmente escuro, e tinha uma escadinha de madeira que sempre fazia barulho. Havia teias de aranhas pra todo lado, e ele com certeza estava mais sombrio e assustador sem o meu Damonzinho.

Liguei a lanterna, e segurei-a contra meu corpo como se eu dependesse dela para viver. Eu poderia dizer, para enxergar mas ai seria um fato muito obvio e eu poderia ser confundida com as vadias-burras-retardadas que o Potter pega.

– Fantasma. – o chamei irritada quando ele não desceu. – Vem, garoto. Não fique com medo, mamãe vai te proteger... Ou não!

Ouvi um barulho e dei um berro subindo as escadas correndo mais trombando em algo, dei outro berro. Mas era somente o Potter.

– Jaygay porque me assustar assim? – perguntei indignada tentando esconder o pavor.

– Exatamente por você continuar me chamando de Jaygay. Eu prefiro ate Potter. – ele disse sorrindo sacana.

– Eu te chamo do que eu quiser Jaysitinho. – falei cruzando os braços. – Agora desce lá e pega uns produtos de limpeza pra mim, vai! – praticamente o empurrei escada a baixo.

– Eu não vou em lugar nenhum, ainda tenho trauma de quando você me trancou ai. – ele disse voltando.

– Eu não vou te trancar ai, eu juro. – falei manhosa. – Afinal, eu preciso dos produtos de limpeza pra poder sair do castigo. – completei risonha.

Ele bufou e desceu as escadas lentamente, não antes de pegar a lanterna, e entrou no porão. Ele voltou alguns minutos depois mais escabelado que o normal e com uma cara apavorada.

– Tem... – ele apoiou as mãos nos joelhos – Morcegos... Lá.

Ele estava com alguns produtos de limpeza estranhos – que eu não fazia ideia para o que servia – nas mãos. Na verdade estavam no chão, porque o idiota os soltou. Ouvimos um barulho estranho e logo os morcegos passavam por nossas cabeças. Ele se debatia como uma bixa louca, e eu só me abaixava um pouco, por ser baixinha e facilitar tudo.

Quando finalmente a orda de vampiros/morcegos terminou o Potter estava totalmente palido e com os olhos arregalados. Ele caiu de cara no chão, provavelmente desmaiado.

– Bem, pelo menos ele trouxe os produtos. – eu falei juntando todos e deixando o Potter ali, desmaiado no chão.

X—X

Entrei na zona que era o nosso quarto, e que ate então eu não tinha percebido o quanto bagunçado ele era. Coloquei minhas luvas amarelinhas e que ficavam gigante nas minhas mãos. Fiz uma careta vendo as cuecas jogadas no chão do quarto. Coloquei uma mascara e juntei as peças nojentas, ainda fazendo careta. Joguei tudo pela janela, não ia contaminar a maquina de lavar, ou conter o risco dela tentar outro assassinato contra mim.

Joguei todas as roupas que estavam espalhadas pelo quarto, pela janela. Arrumei a cama desajeitada e a do Potter só joguei um cobertor por cima do travesseiro e os lençois bagunçados. Joguei desingetante pelo quarto e em cima de mim mesma.

Peguei o balde e me dirigi bara o banheiro. Coloquei o balde laranja em baixo da torneira e a liguei. Deixei ali enquanto terminava de arrumar algumas coisas.

Voltei para o quarto e senti água invadindo meus tênis. Olhei pra baixo e o quarto estava cheio de água. Arregalei os olhos sabendo o motivo e corri para o banheiro. Desliguei a torneira mas acabei escorregando e caindo de bunda na água.

– Ótimo! – grunhi chutando a pia. – Ai. – fiz beicinho e segurei meu pé. – Pia maldita!

– Lily o almoço ta pronto! – mamãe gritou e eu fiquei de pé imediatamente.

– Já vou! – gritei de volta juntando o balde e tentando colocar toda a água dentro da pia novamente.

Fechei a porta e desci as escadas correndo, eu estava morrendo de fome. Quase escorreguei no ultimo degrau por causa dos sapatos molhados, mas felizmente (ou não) o Potter me segurou. Fiquei totalmente corada e empurrei ele.

– Abusado. – falei virando o rosto e indo pra cozinha.

Mamãe e o senhor P. Estavam sentados a mesa já. Sentei e comecei a atacar o frango frito. Almoçar frango frito? Um sonho. Eu estava cansada de pizza. Não que pizza fosse algo ruim, mas comer todos os dias enjoava. Eu deveria estar ate fazendo barulhos estranhos, enquanto comia a coxa de frango como uma retardada.

– Lily você ta parecendo um animal. – mamãe disse bebendo um gole do seu Buble soda de morango.

– E dai? – perguntei com a boca cheia então provavelmente o que eu disse foi ‘Ifi dui?’ ou algo assim.

O Potter chegou na cozinha, colocando o celular no bolso. Revirei os olhos, ele provavelmente estava falando com a Lilica. Ele tentou roubar o frango de dentro do meu baldinho, mas eu bati na mão dele e espremi o balde contra meu corpo.

– É meu, seu idiota. – falei fazendo uma cara assassina. – Aposto que a Lilica te obriga a comer grama todo dia. Bem feito pra você! – eu disse irritada.

Eu nem sabia porque estava irritada. Deve ser porque minha mãe vai casar amanha. É, deve ser por isso.

X—X

Coloquei minha nova bota de salto alto, que o senhor P. havia me dado, e prendi o cabelo em um coque, porque o loiro com mexas rosas não combinava muito com algumas roupas. Eu usava um vestido preto, tomara que caia com a minha jaquetinha de couro, preta, preferida. Desci as escadas bufando. Mamãe me olhou dos pés a cabeça.

– Onde vai, Lily? – ela perguntou.

– Vou em uma festa com Lene, Dorcas, Sirius e o Percy Jackson. – respondi dando de ombros.

– James, vá com ela. – ela disse. – E quero vocês antes das onze, meu casamento é amanha.

– Eu estava indo para a mesma festa mas ela não quer minha companhia. – o Potter disse.

– Ela não tem escolha. Vá com ela, querido. – ela sorriu pra ele e eu revirei os olhos.

– Vamos, lirio! – ele disse sorrindo.

– Lirio? – perguntei. – E porque esta sorrindo? – cemi serrei os olhos.

– Nada. – ele disse ainda sorrindo.

X---X

Eu estava sentada no banco de trás do carro do Potter com os braços cruzados, enquanto a falsa Lily estava sentada no banco da frente. Da ou não da vontade de matar? Bufei.

– Você deveria ter dito que essa coisa iria vir junto. – eu disse irritada. – Ai eu iria pegar um ônibus, nem que eu fosse estuprada, era melhor do que ir com ela. Preferia ate que um mendigo me carregasse ate a festa.

– Mendigos são meios de transporte? – a burra perguntou idiotamente.

– E-

– Não, não são querida. – o Potter não deixou eu terminar e ainda a chamou de querida. Ele esta querendo morrer!

Chegamos a festa onde uma porrada de adolescentes estavam bebendo, se jogando na piscina e agarrando uns aos outros. Desci do carro batendo a porta com força e pronta para sumir de perto do Potter quando ele puxou meu braço.

– Me solta idiota. – grunhi irritada.

– Sua mãe, mandou eu tomar conta de você. É o que eu estou fazendo. Irmãzinha.

Dei um tapa na cara dele, pra mostrar que se eu quisesse eu faria o que eu quisesse. Dorcas estava com Remus, assim como Tonks. Cada uma segurava um braço. Se fosse eu metia a mão na cara do safado para que ele escolhesse. Lene estava conversando com alguns jogadores de futebol, e pelo que parece Sirius estava tentando fazer ciumes com as lideres de torcida.

– Lily. – ouvi alguém chamar meu nome e virei dando de cara com Amos. – Lily, quer beber algo? – ele pergunto.

Estranhei, afinal depois daquele dia seria quase impossivel ele querer me ver novamente.

– Claro, Amos. – respondi sorrindo e pegando sua mão.

– E eu? – o Potter perguntou.

– Você? – perguntei irônica. – Procure um rabo de saia. – e segui Amos.

Ainda pude ouvir a burra dizer:

– Rabos não usam saias.

Amos me guiou ate a mesa de bebidas, e me entregou uma sem cor nenhuma. Dei de ombros e bebi tudo de uma vez, me arrependendo amargamente. Ardeu minha garganta, talvez fosse Vodka. Dei de ombros quando ele me entregou outra, e eu bebi de uma vez só novamente. Tentei negar o terceiro copo, mas simplesmente não consegui. E depois do terceiro eu já estava caidinha de bêbada. Eu dançava igual a uma retardada na pista de dança, junto com Amos. Ouvi alguém chamar meu nome, mas eu não pude ver mais nada porque tudo ficou escuro e eu desmaiei.


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Notas finais do capítulo

Notaram o novo nome? Gostaram? Gostaram da nova capa?
Beijos ♥