The Redhead Problem escrita por Dangerous


Capítulo 29
Em dois anos irei me chamar Gordofreda Evans


Notas iniciais do capítulo

Heey finalmente terminei esse cap. Tava escrito a metade dele no word, e eu não consegui usar o not de dia, porque é do meu irmão mais velho, e hoje ele tava de folga. Então eu finalmente consegui pegar agora pouco e terminei. Então, esta postado. Mas eu to desapontada com algumas leitoras, só oito reviews no cap passado? Fiquei chateada, isso me deixa desanimada. Espero 15 reviews nesse, ou sem cap u.u Isso mesmo. Temos 101 leitores, e eu não gosto dos fantasmas, só o Fantasma, o labrador da Lily, então tratem de aparecer e deixar um review. Sorvete com calda, obrigada pela linda recomendação ♥♥ amei ela ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/368769/chapter/29

Fui arrastada para fora de casa por minha mãe, e ser obrigada a aguentar um encontro meloso entre ela e o senhor P. Foi a coisa mais entediante e irritante que eu já fiz na minha vida. Mais tarde eu fui descobrir, que o motivo foi porque o Potter estava saindo com uma garota, e eles queriam assistir um filme em casa. 

Mamãe sentou ao lado do senhor P. Na mesinha de lanchonete, e eu sentei de frente pra eles, com os cotovelos apoiados na mesa e as mãos no rosto.  A garçonete anotou os pedidos dos pombinhos, e eu apenas pedi um hambúrguer sem tomate e alface, com queijo extra e muito, muito molho picante. Também pedi duas cocas. Eu era uma garota, mas isso não significava que eu estaria preparada para sobreviver somente com grama. Se um dia acontecesse um apocalipse onde carnes, estregassem eu morreria.

A garçonete voltou com nossos pedidos, e mamãe havia pedido a mesma coisa que eu. Porque no final nós eramos iguais. Tirando a diferença, que ela estava viciada em Buble Soda como todos. Deve ter algo nessa bebida, como maconha. Isso, devem ter colocado maconha nessa bebida engraçada e azul. Bebidas pretas são sem graça? Isso é preconceito.

Coloquei o canudinho na minha coca-cola, e comecei a beber sem parar fazendo um barulho que não era tão irritante para mim, mas estava incomodando mamãe e o senhor P. Bem eu não me importava com isso, eles não deveriam ter me trazido.

- Lily você sabe o quanto é infantil você fazer bolhas com o canudinho? – mamãe perguntou seria.

Fiz mais bolhas e sorri, com o canudinho proximo aos lábios.

- Não. – responde simplesmente, voltando a fazer bolinhas.

Minha bebida poderia ser tão divertida, quanto uma bebida azul que tem nome de bolha, mas deveriar ser blue. Coca-cola era a melhor bebida que poderia existir, eu poderia fazer um comercial elogiando a coca-cola sem nem mesmo precisar ser paga, fala serio. Mas, claro que eu iria cobrar alguma coisa.

- Lily isso esta realmente me irritando. – mamãe disse indignada.

- É? – perguntei irônica. – Isso? – perguntei fazendo bolhas.

Mamãe rosnou, e arrancou a coca-cola das minhas mãos, quando eu estava prestes a começar a fazer mais e mais bolhas,  ate que aquele encontro inutil tenha acabado.  Meu rosto ficou divertido, eu finalmente havia conseguido o que queria. Comi meu lanche quieta depois daquilo, e mamãe ficou tão irritada que nem pensou em trocar caricias com o senhor P. Ela somente começou seu lanche com um olhar indignado. Eu não poderia fazer nada, claro.

Se ela estava irritada, imagina como eu estava. Ta legal, eu não estava tão irritada. Mas eu estava irritada com o fato de eu ter que sair de casa em um Sabado, com o casal-meloso-retardado pro Potter poder assistir um filme com a vadia peituda, e se aproveitar da sua burrice.

Parecendo ter lido meus pensamentos, o Potter entrou na lanchonete com a vadia-peituda-retardada. Ela era loira, os cabelos eram curtos e cheios. Seus olhos eram verdes, e ela usava muita, mais muita mesmo, maquiagem naquela cara plastificada. Seu nariz era pontudo e impinado. Ela tinha uma boca fina, e um sorriso muito falso. Usava uma blusa preta, com um decote imenso, um short mais curto que minhas unhas e um salto alto, daqueles que te faz cair de cara no chão assim que der o primeiro passo. Mas ela se equilibrava bem, apesar das pernas finas.

Não, ela não era um palito. Ela tinha corpo. Ela tinha coxas grandes. Mas as pernas eram finas. O que a deixava ridícula. Eu comecei a gargalhar sozinha, só parei quando minha mãe me olhou como se eu fosse uma retardada.

- James? – Elena perguntou surpresa. – Você não ia ficar em casa?

- Ah, eu e a Lily viemos comer alguma coisa.

Lily? LILY?

- LILY? – gritei levantando.

A vadia não podia se chamar Lily. Me mate! Nunca odiei tanto meu nome. Em dois anos vou me chamar Gordofreda Evans.

- Sim, Lily. – ela falou com a voz enjoada e o sorriso falso. – Algum problema?

- Sim, muitos. – falei irritada. – Você não tem o direito de se chamar Lily. – eu apontei o dedo na cara dela.

- Senta, Lily. – mamãe disse irritada.

Sentei emburrada.

O Potter sentou ao meu lado, e a vadia ao meu outro lado. Eram os únicos lugares vagos. Percebi que ela era a vadia da coca-cola, e quis mata-la com meu hamburguer.

- Lily você ta esmagando seu hambúrguer. – o Potter disse idiotamente.

Olhei bem pra cara dele. E enfiei meu hamburguer na mesma. Não, mentira. Eu não desperdiçaria comida, já fiz isso quando minha mãe anunciou que iria casar com o senhor P.

- Alguém pediu sua opinião? – falei com a minha voz mais doce possivel.

- Mas-

- Deixa, James. Ela esta estressada por ter que sair de casa em um Sabado. – mamãe disse colocando a mão no ombro de James.

Cruzei os braços.

- Então... Lily, esse é mesmo o seu nome ou você roubou de alguém? – perguntei sorrindo sarcásticamente.

- Não entendi. – ela disse idiotamente, fazendo uma careta confusa.

- Desculpe, eu esqueci que a tinta afetou seu cérebro. – falei sorrindo ironicamente. – Vou falar lentamente pra você entender, ok? Você se chama mesmo Lily, ou roubou a indentidade de alguma pessoa?

- Ah, eu me chamo Lilica.  – ela disse sorrindo.

O que? Coloquei a mão na boca pra conter a risada, eu acho que estava roxa porque todos me olharam preocupados.

- Mas as pessoas me chamam de Lily. Eu prefiro só Lilica, mas as pessoas acostumam. – ela falou bebendo sua coca-cola diet.

- Você conheceu o Potter aonde? Em uma boate gay? Tenho certeza que ele frequenta esses lugares.

- Ah – ela fez uma cara confusa. Ela só tem essa cara de retardada? – Eu estava andando de bicicleta e acabei atropelando o Jayzito.

Jayzito?

- Como você anda de bicicleta com essa cara- Quer dizer como você anda de bicicleta com esses saltos que podem ferir a cara de pessoas? – perguntei tentando fazer uma cara fofa, mas acho que não deu muito certo porque o Potter arregalou os olhos.

- Ah, eu estava usando sapatilhas. – ela disse colocando a mão no meu braço.

Abaixei o olhar pro meu braço e pra mão ossuda da biscate. Peguei germes, sabe se lá onde essa garota coloca a mão.  Eu estava prestes a levantar e enfiar minha mãe na cara dela, quando o Potter pegou a mão da mesma e acariciou depois soltou o mais longe possivel de mim. Me senti satisfeita, menos na parte em que ele tocou nela, claro.

Durante todo o tempo em que ficamos na lanchonete, a garota foi o mais irritante possivel. Pelo menos pra mim, que era imune ao seu veneno. Ela se fazia de fofa para todos, mas eu aposto que ela é traficante de gatinhos. Ela os cheira, e depois vende pros cheiradores de gatinhos mais próximos.

- Como é trabalhar no ramo de vendedoras de gatinhos? – perguntei sorrindo.

Senti uma dor na canela, e gritei.

- QUEM FOI O FILHO DA MÃE? – esbravejei.

A garota estava totalmente confusa e com sua cara de retardada.

- Bom, é muito divertido. – ela disse quando eu sentei. – Arranjar donos para os pobres felinos, é muito gratificante pra mim.

- O que? – perguntei assustada, ela realmente era traficante de gatinhos? – EU PRECISO SALVAR O DORITOS! VOCÊ DEIXOU ELA TOCAR NO DORITOS? – gritei olhando pro Potter.

- Ela trabalha em uma pet shop, que trabalha com doações de gatos. – o Potter disse lentamente.

- Ainda sim, não quero ela encostando no Doritos.

- Doritos? – a retardada perguntou confusa, como sempre.

- O gatinho laranja. – o Potter disse.

- Ah, ele era adoravel. – ela disse sorrindo.

Ela usou mesmo a palavra adorável. As únicas palavras que eu pronuncio são ‘Merda, bosta, vadia, biscate, fdp, desgraça, macumbeira, inferno’ e algumas outras.  Me senti enjoada, como ela poderia ser tão doce? Acho que estou com diabetes. Ela era totalmente o oposto a mim. Não que isso fosse ruim, porque afinal eu era uma pessoa  muito linda e adorável.

- Você deixou ela encostar no Doritos? – perguntei irritada.

- Não? – ele perguntou sorrindo amarelo.

Peguei o Buble soda e joguei na cara do cachorro sentado ao meu lado. Ele levantou fazendo o liquido azul cair no chão e na cadeira dele.

- LILY! – ele gritou.

A vaca-retardada-peituda virou a cara pra ele.

- Que foi? – ela perguntou sorrindo.

Bati com a mão na minha própria testa.

- NÃO VOCÊ! – ele gritou. – ELA! – e apontou pra mim.

Eu tinha um sorriso doce e ‘adoravel’- como a vadia gosta de dizer – no rosto.

- O que foi, Jayzito? – perguntei sorrindo.

Ele rosnou e eu continuei sorrindo.  


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!