Cinco meses longe da cidade que sempre tinha vivido, cinco meses longe da mina mãe que continuava não lembrando de nada, cinco meses que não via minha melhor amiga que alias nem sabia que meus bebes era gêmeos. Sentia que estava perto deles nascer como eu não sei, mas sentia. Junto com alegria de finalmente ver a carinha dos meus filhos, vinha o medo verdade que os filhos da terra não tinham mais perturbado, mas sabia que eles ainda não tinham desistido ...eles não desistiriam tão fácil assim. Patch chegou e me abraçou por trás contemplando a paisagem de outono comigo pela janela da nossa sala. - Qual é a preocupação, anjo? Patch conhecia meu olhar, ele sabia que estava preocupada pelo simples fato de conhecer meu olhar. - A de sempre, nossos filhos. Patch me vira para que fique de frente pra ele. - Não vai acontecer nada, anjo. Eu juro. Patch se abaixou e beijou minha barriga que estava enorme. - Sei que não deixará. Patch ficou de frente pra mim novamente. - Anjo, Hanry disse alguma data certa. - Do que? Nascimento? - Isso anjo. - Não ele disse que não tinha um dia certo. Pode ser a qualquer momento. Patch me beijou. - Vai ficar tudo bem. - Vai, só tem um problema ainda não escolhemos os nomes. Patch sorriu, mesmo depois de tanto tempo não sabíamos o nome para nossos filhos. - O grande dilema da minha vida. Patch sorriu. -Nosso dilema, anjo não se esqueça de que eu sou o pai. Sorri, ultimamente eram poucas as coisas que me faziam sorrir. -Ok, informarei para o possível pai o nome dos seus filhos. -Possível? Patch fez uma cara de ofendido, o que me fez rir mais ainda. - Eu amo você. -Também te amo anjo, mais que achei possível alguém amar. PATCH Sabia que estava perto do nascimento dos meus filhos, sabia que tinha que ter o maior cuidado possível que teria que ser o mais cuidadoso possível. Dabria e aqueles malditos não tinham tentado nada, mas sabia que iriam tentar não iam desistir tão fácil. Eu iria estar preparado para o que seja o que eles estivem tramando. -Patch? Nora havia saído da cozinha e sentar do meu lado, provavelmente ela havia falado algo e eu não tinha escutado. -Sim, anjo. -Acabou a comida, não tem mais nada. Vinha adiando a dias a ida no mercado Nora odiava ir no mercado, então ela sempre ficava sozinha. -Ok. O que comer? -Qualquer coisa, mas tem que comprar comida pra semana toda. -O que significa mercado todo já quem vem comendo muito. Não consegui evitar sorrir. -Não sou eu são seus filhos. -Nora fez cara de ofendida. Beijei-a. -Anjo, eu já volto. -Não demore seus filhos estão com fome. A barriga de Nora estava enorme, mas continuava linda se possível mais linda que antes. Gêmeos tinha sido um choque, mas tinha acostumado e gostado da ideia, eu que sempre vivi sozinho que nunca amei agora tinha uma família e ela era tudo pra mim. Fiz as compras mais rápido que podia quanto mais rápido terminasse mais rápido ia embora e encontrava Nora bem e fora de perigo. Mas não foi isso que encontrei quando cheguei, quando voltei pra casa a primeira coisa que vi foi a porta aberta, sabia que Nora nunca deixa a porta aberta, sai do carro correndo em direção a entrada...tudo podia estar bem eu podia estar enganado, mas quando cheguei a porta pode ver que não, a porta havia sido arrombada. -Nora, Nora, anjo... Estava ficando desesperado, Nora, não estava em nenhum dos cômodos. Sai para fora chamando-a, mas nada. Ela tinha sumido. Procurei por toda Austrália é nada, Nora não estava em nenhum lugar, não saíamos muito ela não sairia sem me avisar. O pior tinha acontecido.