PATCH

- Que viagem Patch?

Precisa contar a Nora já que ela teria que concordar com o plano, se ela resisti  ia ser tudo mais difícil.

- Anjo, ficar aqui pode ser complicado.

Estavam atrás do nosso filho e fariam de tudo para ter o que queriam, não via outra alternativa a não ser essa viajar pra ser mais exato fugir, não sou de fugir, mas dessa vez tinha haver com o meu filho e Nora. Não posso viver sem nenhum deles.

- Para onde iremos?

- Austrália.

Quanto mais longe mais seguro.

- Mas é minha mãe e Vee?

Sabia que Nora iria querer proteger sua mãe e Vee.

- Anjos caídos ficaram de olho nelas.

Sabia que Nora acabaria aceitado, ela sabia tanto quanto eu como essa viagem é necessária.

- Quando iremos?

- Daqui um mês e meio, foi o mais rápido que consegui.

Não era o que eu queria, mas foi o que eu consegui.

- Então quando voltamos?

Essa era a parte difícil. Sabia pela expressão de Nora que ela não queria, sabia que se tivesse outra alternativa ela preferia essa.

- Depois de sabermos que o nosso filho e você estariam seguros aqui.

Às lágrimas escorriam pelo rosto de Nora. Abracei ela, e á deixei chorar sabia que estava sendo difícil pra ela.

NORA

Sabia que essa era a nossa única alternativa. Era nossa última saída. Doía deixar minha mãe e Vee, mas doeria mais por meu filho em risco.

- Obrigada, Patch, obrigada meu amor.

Patch me beijou, e todo medo e insegurança foram embora. Tudo que eu precisava era dele, era do seu amor

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-como assim?

Vee estava chorando pelo telefone, era a quarta vez que explicava a história pra ela.

- Vee, por favor não me faça contar a história pela quinta vez. 

- Ok . Quando vai fazer as compras?

- Que compras?

- Você vai para Austrália precisa de roupas novas, principalmente para o seu baby.

Vee sempre querendo comprar.

- Não pensei nisso ainda.

- Quando você vai mesmo?

- Daqui um mês e meio.

- Final de semana peça o cartão para o seu namorido e que estou indo ajudar você. Baby tenho que desligar....desde já morrendo de saudades. Beijos

- Beijos.

Já tinha ido uma, só faltava minha mãe ela não tinha me ligado ainda depois de ter contado a verdade, fazia dois dias já.

Patch foi buscar pizza, aproveitei pra ligar pra Vee e agora iria tomar meu banho. Minhas roupas estavam muito apertadas já, principalmente porque a maioria era muito apertadas. O jeito era por uma camisa do Patch apenas. Única coisa que não me apertava. Quando Patch chegou estava jogada no sofá passando os canais pela TV.

- Essa cena eu não resisto um anjo quase nu no meu sofá.

Patch deitou por cima de mim apoiado seu braço entre minha cabeça e suas pernas ao dobrada ao lado das minhas.

- O anjo aqui está muito gordo, não consegue por muita roupa.

Patch me beijou.

- Meu anjo.

Patch começou a me distribuir beijos pelo rosto e pescoço. Confesso que adoro quando ele está empolgado assim. Ele tirou minha camisa e arrancou meu sutiã.

- Vou precisar disso de... – A campainha tocou – Droga.

Saí catando minha roupa pelo chão e fui correndo para o quarto. Seja quem for não gostaria de ver ninguém transando no sofá.

Não consegui ouvir nada do quarto, só ouvi quando alguém fechou a porta.          

- Anjo?

- Estou indo!

- Quem era?

Patch estava tenso, mas não preocupado.

- Ethan. Dabria teve no parque vasculhou e  foi embora, fez como aqui em casa. Eles estão procurando alguma coisa.

- Devemos nos preocupar?

- Não nossa viagem é logo.

Patch sentou no sofá e me chamou. Ele me puxou para seu colo.

- Onde paramos mesmo, Anjo.

Hoje a noite seria longa.