After The End escrita por Lana


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Cadê meus comentários e recomendações ? kkk
Muito obrigado pela paciência !



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- Você precisa me contar o que sabe, Lisa.

Lisa sabia mais que todos, a criadora da substância havia sido ela afinal.

- Nora, eu não gosto de você, mas não quero seu mal.- Lisa levantou da sua cadeira e foi até o cômodo que parecia sua cozinha, ela fez sinal para que a seguisse- Não sei muita coisa, mas isso vai ajudar.

Ela foi até o armário e retirou um frasco com uma bebida branca, ela me estendeu e eu peguei.

- O que é isso?

O conteúdo branco dentro do frasco brilhava.

- Líquido dos arcanjos, resolve todos os maus.

O céu e o inferno eram mais parecidos do que imaginava.

- Assim como bebida da artes do mal?

- Sim só que do bem, usada para curar arcanjos machucados na terra.

- E por que salvo o meu filho com isso?

- Porque seu filho é uma arcanjo da terra.

Como assim arcanjo da terra, um anjo dos mais altos níveis da terra, como isso é possível?

- Lisa você pode explicar, por que eu não estou entendo.

- Seu filho é um criatura da terra, existe criaturas do inferno, do céu e da terra que é muito difícil, mas existe e seu filho é um desses.

- Como?

- Nora eu realmente não sei como funciona, só tome o líquido todos os dias e tome cuidado com as consequências vão te deixar com mais ânsia de vomito, mas dores, mas sensível e seu filho pode crescer mais que o normal, mais rápido.

Isso não estava nada bem, estava confusa, cheia de dúvidas e com medo muito medo.

Depois da casa de Lisa foi me encontrar com Vee no Enzo’s precisa contar pra ela o que tinha acontecido. Precisava por em ordem meus pensamentos e não tinha nada melhor do que falar com a minha melhor amiga.

- Baby, você está com uma cara ótima.

Me atirei no banco de frente pra Vee.

- Quer que eu comece por onde? Tipo Dabria me envenenou com um líquido dos arcanjos que a Lisa consegui, fez sei lá, assim ela também teve um filho de um anjo caído só que morreu.

As lágrimas escorriam pelo meu rosto não sabia se era efeito do líquido ou se era assimilação que tudo isso era muito pra mim. Contei tudo para Vee aos prantos, todos que passavam nos olhavam com pena, Vee também estava chorando, mas não estava nem ligando precisava desabafar com a minha amiga.

- Nora, lamento tanto por vocês, eu não sei o que faria se estivesse na sua pele.

- Nem eu sei Vee, nem eu.

Um arrepio percorreu minha costa no mesmo instante em que ela entrou pela porta com seus novos cabelos ruivos para trás.

- O que ela está fazendo aqui. - Vee se levantou – Acho que ela me deve uma conversinha.

- Vee....

Gritei, mas não adiantou ela já havia puxado Dabria para fora. Sai atrás. Ouvi o garçom falando alguma coisa haver com pagar, mas no momento tinha coisas mais importantes para resolver.

Vee tinha encurralado Dabria no muro de um beco que ficava ao lado do Enzos’s.

- Acho que temos uns assuntos para conversar.

Vee parecia soltar fogo pelo nariz.

- Que bom que ela está disposta a falar Vee, também tenhos uns assuntos inacabados com ela.

Dabria para variar estava vestida que nem uma vadia, mini vestido, salto é muito batom vermelho.

- Nora, vocês não querem se meter comigo, sou mais forte que vocês e você não pode se estressar e nem fazer esforço físico pelo que sei.

Aquela vadia tinha a cara de pau em falar nisso.

- Por que você me deu a substância, Dabria?

- Porque quero o seu filho.

Isso não fazia sentido, Dabria sempre me odiou por Patch me preferir. Como agora ela queria nosso filho?

- Nora, seu filho pode me tornar a pessoa mais importante da terra, do céu e do inferno, ele vai ser meu.

Dabria sumiu como se fosse fumaça, Vee ficou encarando suas mãos que até a poucos minutos estavam na garganta de Dabria. Meu celular tocou com o toque de Patch.

- Anjo cuidado, não venha para casa...

Patch não terminou a ligação era como se uma luta tivesse começando, a ligação caiu.

PATCH

Espero que Nora não tenha ouvindo a pancada que Dante tinha me acertado ou melhor pancada que ele tentou me acerta. Dante podia ter os dois lados da moeda a seu favor, mas sempre lutei melhor. Acabei me desviando e dexando ele bater com o abajur na minha costa, por algum motivo extraordinário só sentia Nora, nada que não se referisse a ela eu não sentia, tinha essa vantagem também.

- Dante, você sempre quis por a mão na minha barriga não?

Ele estava tentando socar minha barriga, mas não fazia nem cocegas. Na última tentativa dele segurei seu pulso e torci , virei ele de modo que ele ficasse de costa para mim, chutei sua costa com meu joelho, o derrubei ...uma coisa me acertou nas minhas cicatrizes, a escuridão me dominou.

NORA

Precisa ir para casa o mais rápido possível alguma coisa podia estar acontecendo com Patch.

- Nora, o que houve? Por que toda essa pressa?

- Patch está com problemas Vee.

*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*

Encontrei Patch no chão da nossa casa com um galho enfiado nas suas cicatrizes. Corri para ele e me abaixei, retirei o galho. Meus olhos ardiam com as lágrimas, Patch não poderia morrer, mas esse tivessem feito algum truque, medo dominava minha mente.

- Patch, fale comigo estou aqui.

Ele não respondeu estava ficando desesperada.

- Patch, por favor.

Vi Vee e Ethan, eu tinha chamado ele vai que precisa-se de ajuda, entraram pela porta.

- Patch, não me deixe, por favor.

Ele não respondia.

- O que aconteceu Nora?

- Não sei Ethan eu não sei.

Me debrucei sobre o Patch.

- Por favor, fica comigo, não me abandona.

Uma voz fraca, mas irreconhecível surgiu na minha mente.

- Nunca.


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Notas finais do capítulo

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