- Onde você foi?

- Anjo, fique calma.

- Calma? Você me deixou doze horas, sozinha.

- Você estava com Vee, por favor, Nora fique calma.

Sai andando pro quarto Patch tinha me deixado furiosa, chegou agora em casa depois de doze horas, doze horas. Ele me seguiu.

- Anjo, você sabe que não pode ficar estressada.

- Você também sabe, e nem por isso ligou. Você não se importou.

- Nora não fale como se eu não me importasse com vocês.

- Você não se importa.

As lágrimas escorriam pelo meu rosto.

- Anjo, por favor, você sabe que são tudo pra mim.

Claro que eu sabia.

- Mas por que não pode me contar?

- Confie em mim, anjo.

Patch me puxou para seus braços e eu me deixei ir. A campainha tocou, Henry havia chegado e junto com ele o resultado do exame.

- Então você não sabe o que isso significa?

Meu exame havia comprovado que havia alguma coisa no meu corpo. Uma substância que provavelmente poderia afetar o meu filho, mas o único que médico que podia contar não sabia responder o que mais importava: Que substância era essa? E o que ela poderia fazer ao meu filho?

- Não, Nora eu não sei. Infelizmente só o tempo vai dizer.

- Tempo? O meu filho Henry, meu filho.

Patch estava do meu lado, sua expressão demostrava a mesma preocupação que eu, o medo, medo pelo nosso filho.

- Não podemos fazer nada Henry, como previa.

Previa? Henry nunca disse nada.

- Hanry nunca previu nada.

- Anjo, Henry me ligou, eu estava com ele essa última noite.

Ele estrava com ele por que não me contou? Sobre o que eles conversaram que não quis me contar?

- O que aconteceu que eu não sei?

- Henry me chamou para conversa Nora, ele sempre achou que não adiantaria saber se tinha ou não substância sendo que ele não poderia ajudar.

- Não poderia ajudar?

- Ele não conseguiria remover a substância, não é possível fazer isso sem aborta.

- Por que demorou tanto?

Se Patch tinha indo falar com Henry a noite passado por que havia demorado tanto pra voltar?

- Depois você fez o que? Demorou muito.

- Foi falar com Lisa.

Lisa? O que Lisa tinha haver com isso?

- Henry achava que Lisa, poderia saber, ela já fez algo parecido.

Como? Meu filho não era único? Não era o primeiro e o que Lisa tinha haver com isso?

- Já fez algo parecido?

- Lisa já engravidou de anjo caído.

O QUE? Isso estava cada vez pior.

- O filho dela morreu, ela criou essa substância depois da sua morte para que se acontecesse de novo á criança não morresse.- Henry parecia nervoso – Mas essa substância tem consequências.

- Por que ela aplicou essa substância em mim? Ou melhor por que foi Pepper que a aplicou? Que consequências?

- Dabria convenceu Lisa a lhe dar a substância com um truque de mente. –Henry que andava de um lado para outro se sentou no sofá, na minha frente – Esse seu mal-estar foi uma consequência.

Por que Dabria me deu a substância? Por que ela iria querer meu filho vivo? Não fazia sentido

- Isso não faz sentido. Por que ela não quer que meu filho morra?

- Ela quer que você morta, anjo.

Claro uma das consequências era a minha morte, era isso que ela queria me matar, foi o que ela sempre quis.

- Anjo, nada vai acontecer.

Henry já tinha saído estávamos só eu e Patch.

- Promete.

Patch beijou minha testa e depois minha barriga.

- Sempre.