- Mãe você lembra o que falou para o doutor Hanry?

Perguntei a minha mãe tinha que descobrir logo o que estava acontecendo.

- Não Nora, só lembro de ter ligado para ele não sei o que eu lhe disse.

Isso era mais um surpresa e um enigma, cada vez mais esse quebra cabeça ficava mais complicado.

- Mãe você sabe quem é Dabria?

Ela havia citado o nome de Dabria na conversa com Hanry agora precisava saber se ela lembrava dela ou não.

- Não, eu deveria saber quem é?

A situação ficava cada vez pior.

- Não mãe você não deveria saber quem é.

Minha mãe não sabia nada sobre o meu mundo e não era a hora certa pra falar sobre ele para ela.

- Então vou ser avó de um menino ou menina?

Pelo jeito ela realmente havia gostado da ideia.

- Não sei ainda mãe.

Queria tanto que poder curti esse momento como minha mãe estava, ela estava falando toda feliz citando várias coisas que faria quando o bebê nascesse, mas não podia minha mente estava lotada de problemas e enigmas sem solução. Minha mãe tratava Patch melhor, mas ainda podia sentir ressentimento na sua voz ela ainda achava que ele havia me sequestrado há quatro anos atrás.

- Mãe, precisamos ir.

Tínhamos que começar a juntar as peças do quebra cabeça, por que minha mãe lembrava de tudo menos da conversa com Hanry? Por que Dabria havia desfeito o truque de mente?

- Mas já? Queria poder conversa mais com você, Nora. Você ainda está magoada comigo, não é?

- Não mãe de verdade, precisamos resolver uns assuntos urgentes.

Odiava mentir pra minha mãe, mas não estava preparada pra falar a verdade.

- Nora me perdoa mesmo, não sei o que deu em mim.

Patch levantou e estendeu a mão para mim e a segurei e levantei também;

- Tudo bem mãe, precisamos mesmo ir agora.

- O que está acontecendo, Patch?

Patch ligou o aquecedor do carro, tínhamos acabado de sair da casa da minha mãe.

- Não sei anjo, mas precisamos descobrir algo está muito errado.

O exame de sangue sairia só dali a dois dias, enquanto isso eu ficava aqui incapaz de saber  se o meu filho corria ou não risco de vida.

- O que será que Dabria, pretende?

- Não sei, ela está tentando algo, mas o que?

O celular de Patch começou a tocar.

- Atende anjo!

Peguei o celular em seu bolso enquanto Patch dirigia. Número restrito.

- É restrito, atendo?

- Sim, precisamos saber o quem é, pode ser importante.

- Alô.

- Passa pro Patch, Nora.

Eu sabia de quem era aquela voz.

- Ele está dirigindo, pode falar comigo Lisa.

- Mande ele parar, é importante.Lisa já estava me dando raiva, que perseguição era essa com o meu namorado?

- O que foi anjo?

- Lisa ele não vai parar de dirigir fale logo o que você quer.

- Nora deixe de ser teimosa e passe pra Patch.

- Teimosa? Lisa...

Uma fincada  na minha barriga me fez dar o telefone pra Patch, estava doendo muito, Patch viu a aflição em meu rosto.

- Anjo?

Não consegui responder a dor era demais. Patch parou o carro no meio fio. A dor era demais estava quase me contorcendo de dor.

- Nora, o que está acontecendo?

A dor era demais soltei um grito. Me curvei sobre a barriga.

- Hanry pode ir lá pra casa, Nora não está bem.

Os outros quinze minutos passaram como um borrão Patch dirigindo como um louco e a dor cada vez pior, minha visão estava ficando embaçada até que apaguei por completo.