As Mãos Negras escrita por Flandre Scarlet


Capítulo 11
Capítulo 11 - Perguntas


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem por não postar eu simplesmente não tive nenhuma criação e estava ocupada com minhas aulas, então vou aproveitar nestas ferias e vou postar para vocês.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/368544/chapter/11

Dormi bem tarde da noite sem motivo, fiquei obcecada quando estava assistindo Zumbis Devoradores Três, era o melhor filme de zumbis que eu já assistira, mas minha mãe cortou o barato quando deu meia noite e estava na melhor parte, tive que botar para gravar e ir dormir. Acordei na hora certinha do meu despertador. Desci as escadas até a cozinha e olhei para minha mãe que estava feliz.

– Mãe, por que está tão feliz assim? - Perguntei enquanto pegava panquecas.

– Recebi uma ótima noticia de seu irmão. - Respondeu.

– Sério?

– Sim, ele irá voltar do hospital amanhã de manhã.

– Legal.

– A partir de quinta feira vocês irão juntos para a escola, esta bem?

– Tá mãe.

Fiquei com bastante raiva quando recebi a notícia, não acredito que meu irmão irá voltar amanhã de manhã, deu vontade de vomitar nesta hora, apenas fiquei pensando enquanto comia se eu devia matá-lo ou não, mas só sei de uma coisa: se ele ousar falar um palavrão comigo vou puxar o braço dele até o inferno, pois isto não se faz comigo e nem com ninguém. Ao chegar ao meu quarto ouço barulhos estranhos, como se fossem tiros, olhei para traz e vi uma mão negra falante.

– Mestra, por favor, deixe-nos matar seu irmão? - Disse a mão negra falante

– Não se preocupe, se ele fizer algo de errado eu irei chamá-las imediatamente. - Respondi.

– E aqueles moleques de ontem?

– Pode deixar quieto, vou ver se merecem irem lá para baixo.

– Está bem mestra, iremos esperar a sua ordem.

– Será que poderia me fazer um favor?

– Depende mestra, se estiver ao nosso alcance.

– Tem como vocês me ajudarem a colar nas minhas provas?

– Vamos tentar, está bem, mestra?

– Está bem, agora, se me der licença, vou trocar de roupa antes que eu chegue atrasada para a escola.

– Está bem, até mais.

– Até.

Vi minha mão negra desaparecer logo em seguida, troquei de roupa o mais rápido que pude e fui escovar os dentes para ir direito pra escola, arrumei meu material e comecei a caminhar para escola quando comecei a me sentir observada do nada. Se fossem minhas mãos negras, elas teriam avisado, com certeza deve ser aqueles moleques. Pergunto-me até quando eles continuarão com isto, olhei ao meu redor e nada, olhei para frente novamente e continuei até a escola.

Cheguei à sala de aula com dois minutos de sobra antes que batesse o sinal pra todos irem para as salas, quando eu vejo Vitoria e Carla um pouco tristes indo em direção a mim.

– O que foi, meninas? O que ouve? - Perguntei vendo as duas em frente a minha carteira.

– Ah, nada, é que eu vi certas pessoas te seguindo até a escola. - Respondeu Carla.

– Quem é que perseguiu? - Perguntei curiosa e nervosa pra saber quem era o sujeito. - E como você sabe que fui perseguida ou não?

– Sei lá, eu estava indo de carro até a escola quando vi você e algumas pessoas de preto e com óculos escuros te seguindo. - Respondeu Vitoria.

– Vestidos de preto e com óculos escuros? Será que são da NASA? - Perguntei.

– Quem sabe, eles devem querer fazer experiências com você, é melhor tomar cuidado, hein, Kanade. - Disse Carla.

– Sim é verdade, dizem que até dissecam pessoas pra descobrir várias coisas. - Disse Vitoria.

– Está bem, obrigada meninas, fico devendo essa. - Respondi.

– Não precisa, ligue para nós quando precisar de ajuda, aqui estão os nossos números. - Falou Vitoria entregando para mim uma folha de papel com os números do celular e das casas delas.

Tocou o sinal e me despedi delas e fiquei pensando quem será eles? Serão mesmo da NASA? Eles poderão me matar? Apenas olhei para a porta e vi os dois patetas entrarem com um sorriso malicioso para mim, já sabia que tinham planejado algo.

– Alunos, quero que todos no auditório imediatamente, teremos uma reuniãozinha sobre um certo assunto, okay? - Disse o professor olhando pra mim e nos guiando até o auditório.

Fiquei segurando a mão de Carla e pensando sobre esta tal reuniãozinha se ela seria uma reunião normal ou não, ao chegar ao auditório vi vários homens vestidos de preto e com óculos pretos.

– Kanade? - Sussurrou Carla.

– Sim? - Respondi sussurrando.

– São eles os homens de preto, me pergunto o que eles estão fazendo aqui. - Disse Carla.

– Eu também. - Respondeu Vitoria.

Sentamos na terceira fileira de cadeiras já que tinham vários alunos de várias turmas no auditório, e todos ficam se perguntando o motivo de estarem lá, com certeza deve ser algo que aqueles pestinhas devem ter feito.

– Atenção alunos. - Disse um dos homens de preto com microfone em cima do palco. - Não precisam ter medo, só viemos aqui para dar uma palavrinha.

Todos começaram a fofocar, alguns até disseram que eu era o motivo de estarem aqui já que eram homens de preto, devem ser agente de algum lugar.

– Apenas queremos que Kanade White venha conosco a uma salinha especial. - Disse o homem de preto.

Carla e Vitoria me deram boa sorte e fui em frente, fui até a tal salinha que era atrás do palco onde ficavam os figurinos para as peças da escola. Sentei em uma cadeira e eles me encararam, eram três homens de preto e um deles estava sentado em minha frente.

– Kanade. - Começou o homem que estava sentado na minha frente. - Não se preocupe, não vamos fazer nada com você.

– Está bem. - Respondi.

– Só nos responda uma ou duas perguntas, ok?

– Ok.

– Soubemos que parece que você matou uma pessoa, você tem noção disso?

– Eu não matei ninguém, já disse!

– Calma está bom, se não foi você tudo bem, mas e se fosse? Qual seria sua reação?

– Eu não sei.

– Está bem. - Respondeu pegando um bloco de notas e anotando - Também soubemos que um menino chamado Lúpus morreu esfaqueado, ele estava fazendo uma pesquisa sobre você.

– Sim, é verdade.

– Por acaso você sabe de alguém que queria matá-lo?

– Não, senhor.

– Obrigada pelas informações, pode se retirar.

– De nada.

Sai daquela salinha e vi que tinha ninguém no auditório e fui para a sala com uma vontade enorme de matar uma pessoa, apenas sabia que alguma hora eu teria que fazer sacrifícios.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado até a próxima semana.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Mãos Negras" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.