O Passado Nos Condena escrita por Fernanda Melo


Capítulo 19
Estão me Chamando Para Casa


Notas iniciais do capítulo

Capítulo saindo meega cedo e sabem pq? Fiquei feliz em receber a recomendação da fofíssima justAbalerina, meu Deus, você me tirou um largo sorriso e escrevi o capítulo lembrando de cada palavra, obrigada mesmo pela recomendação eu amei cada palavra, cada frase, tudo de verdade!
Agora acho que vocês vão adorar esse capítulo, sim,sim... Boa leitura!



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Os dias se arrastaram e nenhuma novidade aconteceu na casa de James. Riley estava admitindo estar ficando nervosa com aquela situação e se perguntou se ele sabia que as câmeras estavam ali, mas nenhum sinal disso também.

Alice saía para trabalhar e voltava mais tarde, quando seu turno acabava, às vezes Riley ouvia apenas conversas sobre negócios de James e outras baboseiras. Aqueles dias pareciam uma tortura e ninguém sabia se agradeciam por nada acontecer ou se pediam para James ao menos segurar o braço de Alice de modo suspeito.

Jasper foi conversar com Carlisle, a pedido do mesmo por envolver sua filha mais nova em uma coisa dessas, porém não estava bravo com o rapaz, apenas agradeceu após a conversa por se importar tanto com sua filha.

– Eu estava apenas cansado de fugir desse sentimento Carlisle. Eu nunca deixei de amar Alice e agora que tenho oportunidade novamente vou lutar por ela.

– Creio que depois de James ela irá querer ficar sozinha por um tempo.

– Eu posso esperar afinal o culpado aqui sou eu não é mesmo?! Eu terminei o nosso relacionamento, desmanchei os nossos sonhos por outros mesquinhos que poderiam ser realizados de qualquer maneira. Eu terei toda a paciência possível com ela, eu prometo.

– Confio em você rapaz. E espero que você e Alice possam ficar juntos. – Carlisle deu leves batidinhas de companheirismo no ombro de Jasper.

Jasper era considerado da família e o carinho que a família de Alice mantinha por ele era incapaz de deixa-lo de lado nos fatos que estava acontecendo. Carlisle ainda não entendia como ambos conseguiram se distanciar por tanto tempo assim.

Alice naquele momento encontrava-se no trabalho mais especificamente em seu horário de almoço. Estava sentada com Ângela em uma mesa e Alice comia como um belo robô. Em um certo momento sua amiga lhe chamou pelo nome exatamente quatro vezes, até perder a paciência e sacudir Alice para ver se ela enfim sairia do transe.

– O que? – Alice perguntou um pouco anestesiada ao sair de abruptamente de seus pensamentos.

– Estou tentando puxar assunto com você á cinco minutos e tudo o que você faz é olhar para seu prato.

– Tudo bem, agora estou prestando atenção. – Ela sorriu serenamente.

– Alice há quanto tempo não dorme?

– Com um pouco de paz e tranquilidade? Bem a muito tempo.

– É o casamento? Te tirando o sono?

– Não estou nem lembrando disso. – Ela disse tristonha, Ângela percebeu que tinha algo acontecendo ali, pois Alice quase nunca levava os problemas pessoas para o trabalho, então era alguma coisa ruim. – Ângela o que tenho para te dizer é grave e eu confio em você para guardar esse segredo.

– Pode falar.

– James ele... Ele me bate, mais necessariamente me espanca. Eu estava com o tornozelo machucado foi porque ele me empurrou e eu caí de mal jeito... Nesse dia ele apontou uma arma para mim e puxou o gatilho.

– Oh Alice. – Ângela colocou a mão sobre a boca, estava horrorizada pela vida que sua amiga estava levando em silêncio.

– Ele é louco Ângela, ele disse que pode acontecer algo pior um dia e que ele não se perdoaria por isso.

– Você deveria denunciá-lo Alice.

– Seria inútil sem provas, quase nunca ele deixa marcas e quando me machuca é sempre tão bem planejado, ele poderia simplesmente dizer que aconteceu qualquer coisa boba. E aí ele descobriria que eu o denunciei e...

– Sua família já sabe disso?

– Sim, Riley desconfiou desde o princípio e alertou nossa família, ele sempre passou por bom moço, até mesmo para mim.

– Vai tudo se resolver.

– Tenho certeza que sim Ângela.

***

Mais tarde quando o expediente de Alice chegara ao fim ela pegou seu carro e dirigiu o mais devagar possível de volta para casa. Hoje seria apenas James e ela em casa, provavelmente ele já deveria ter comprado o jantar de ambos, como nenhum dos dois ficavam em casa durante os dias de semana não fazia nenhum sentido manter a empregada naqueles dias.

Quando ela chegou em casa o carro de James já estava parado no mesmo lugar. Entrou em casa e imaginou se sua irmã estaria vendo aquilo neste exato momento. Subiu a escada e abrindo a porta do quarto se deparou com James completamente descontrolado sentado na cama. Estava com as roupas destrambelhadas e o cabelo bagunçado e aquela arma firme em sua mão.

Sentiu seu corpo estremecer de imediato sentiu um calafrio tomar conta de si. Seria hoje que ela morreria ou que enfim ficaria livre daquele pesadelo.

***

Riley manteve-se o tempo todo por perto do laptop, viu quando James chegou mais cedo em sua casa e entrar no quarto que vivia trancado. Parecia que ele escondia algo atrás de si, mas a garota achou que não devia se nada de extrema importância.

Naquele momento ela havia criado coragem para ligar para Josh, ainda faltava exatamente uma hora para o término do expediente de Alice, então resolveu que tinha que resolver seus problemas também.

Ela disse ao jovem que estava morrendo de saudade e ele concordou dizendo que também sentia o mesmo. Ele perguntou sobre a família dela e os problemas com James, estava intrigado com aquele assunto e quando Riley contou tudo para ele sentiu-se surpreso.

Riley em seguida se abriu claramente, deixando a mostra sua extrema insegurança em relação à distância de ambos. E ele sabia que isso acabaria acontecendo, mas ele a amava e aquilo era verdadeiro.

“- Estou tendo que fazer um estágio, percebi que não dar para viver em NY sem muito dinheiro. Mas fique tranquila, eu te amo gatinha, não lhe deixaria por ninguém nesse mundo.”

Aquilo encheu o coração da garota de felicidade e mesmo ela tentando contradizer e jogar suas cartas que ela era apenas uma garota do 2º ano e ele um universitário ele permaneceu com a voz firme sempre dizendo e deixando bem claro que estava com ela, apenas ela.

“- Hei você foi à única garota que me quietou, eu não conseguia ter um relacionamento sério.” – Ele riu no final, estava surpreso com sua mudança, no colégio acabou seguindo os passos do pai, tudo o que ele dizia sobre ser garanhão e ele se arrependia daquilo, pois aquela não era sua personalidade, mas fazia tudo naquela época para agradar o pai. “- Por você eu faria minha vida ser diferente, dançaria de acordo com sua música. Mas eu ainda tenho meus defeitos, sou encrenqueiro, não gosto que mecham com minha garota, então teremos que entrar em um acordo.”

– Lidaremos com os defeitos um do outro. Eu te amo. – O alívio em seu peito se permaneceu e a hora de desligar o telefone foi dolorido, pois estava tão bom conversar com ele. A menina resolveu tomar seu banho logo em seguida antes que a noite começasse a cair.

O fato dela ter esquecido de pegar um roupão novo em seu guarda roupa a fez voltar para o quarto e ver Alice chegar em casa e foi questão de segundos até que James começou a perder o controle.

– Pai. – A menina gritou desesperada. Em seguida seus pais estavam presentes no quarto.

– O que?

– Liga para a polícia, James irá matar a Alice. – A voz da garota já estava embargada no momento em que avistou a arma não mão de James, a visão já estava turva devido as lágrimas que já queriam cair.

Carlisle ligou para a emergência enquanto Esme abraçou sua filha cobrindo seus olhos para que ela não visse nada daquilo acontecendo. Esme pôde sentir tudo o que passou ao lado de seu ex-marido ali naquele momento e não conseguia de jeito nenhum tirar os olhos do laptop, vendo Alice tentar parar com a agressão, pedindo por misericórdia, mas nada bastava para eles, nem mesmo a humilhação de pedir para que parassem. Eles eram verdadeiros covardes.

Assim que a ligação de Carlisle foi atendida ele disse ser um vizinho que estava preocupado com os gritos que vinham da casa ao lado.

A emergência não demoraria, mas aqueles pequenos minutos para Alice pareciam uma eternidade, um verdadeiro pesadelo.

– James, por favor, para.

– Nada está dando certo para mim, nada... Não consegui a proposta de investimento e tenho uma esposa que não me ama, que me olha torto e vive fugindo de mim.

Ele apertou sua mão livre no pescoço de Alice, apertava tão forte que seria questão de segundos para que ela perdesse o sentido. Ela já buscava ansiosamente por ar, de seus olhos as lágrimas já escorriam descontroladamente ela jurou que ali seria seu fim.

– Eu vou acabar com isso tudo agora. – Ele gritou a empurrando contra o chão e em seguida apontou a arma para ela. – Me desculpe por isso.

Longe dali Riley não conseguia se manter mais no quarto, os gritos de Alice e os sobressaltos que sua mão dava a cada ato de agressão de James eram demais para a menina. Ela saiu do abraço com a mãe e ao ver James apontar a arma para Alice ela correu.

– Vá atrás dela. – Carlisle disse olhando para a porta.

Esme correu por onde viu a filha passar e quando chegou nas portas dos fundos seu coração apertou ainda mais quando viu a menina olhando para a entrada da floresta e se ajoelhando no chão, chorando em prantos. Seus soluços podiam ser ouvidos um pouco de longe, quando Esme chegou perto dela ajoelhou-se junto a filha e lhe abraçou forte.

– Como ele pode fazer isso mãe?

– Logo vai tudo acabar, fique tranquila. – Esme disse beijando a bochecha da menina e afastando algumas lagrimas dali.

James começou a bater em Alice, seu rosto já queimava de tantos tapas que havia levado e o gosto de ferrugem invadia sua boca quando sentiu seu lábio inferior ser cortado. Ela tentava de todas as maneiras se desvencilhar, mas ele era maior e mais forte, enfim ela havia desistido, parou de gritar, parou de lutar, apenas chorava.

– Se você quer me matar, me mate logo. – Ela pediu, implorou, estava cansada, queria apenas descansar, ficar sozinha, ficar em paz.

James olhou para ela incrédulo, com um olhar de desculpa, porém logo sua feição de um homem covarde voltou a estampar aquele rosto medíocre. Ele se levantou e chutou Alice.

Um policial extremamente treinado para invasões em caso de reféns estava pronto para entrar, passou pela cozinha com a arma em punho, qualquer movimento brusco, qualquer ataque a vítima ou a ele não iria temer em atirar a queima roupa, já estava acostumado, já havia matado para salvar vidas e faria isso quantas vezes fosse preciso.

Quando chegou perto da escada subiu devagar e quando avistou a movimentação ali apenas esperou o descuido do homem para que entrasse em cena, imobilizou James e jogou a arma dele para longe. O algemou enquanto ele ainda tentava se livrar.

– Se você tentar levantar vai ser pior para você amigo.

O policial disse apontando sua arma para James ainda furioso, trocando seu olhar do policial para Alice. O policial se comunicou com os outros que logo entraram para prender o homem e ver a cena do crime. Os paramédicos também já subiam para ajudar Alice.

– Moça, você está sentindo alguma coisa, uma dor muito forte? – Alice depositou a mão em seu abdômen indicando para ele com as mãos trêmulas. – Meu nome é Graham, sou policial. – Ele disse pegando a mão dela trêmula e a segurando firme. – Está tudo bem agora, te levaremos para o hospital está bem? – Alice concordou com um singelo movimentar de cabeça. – Posso ver? – Ele disse indicando o abdômen e ela não podia negar.

Graham percebeu um roxo muito profundo ali, provavelmente uma costela devia ter sido fraturada, deixaria as conclusões para os médicos.

– Onde estão esses paramédicos incompetentes? – Graham gritou ainda mantendo a mão de Alice grudada a sua. Os outros policiais apressaram os paramédicos que logo chegaram ao andar de cima. – Qual é seu nome?

– A-Alice.

– Belo nome, agora você ficará bem e não se preocupe eu cuidarei daquele salafraio pra você. – Ele piscou para ela lhe roubando um curto sorriso tomado pela expressão de dor ao ser colocada na maca. – Tomem cuidado seus brutos. – Um dos paramédicos olhou de cara feia para Graham, ele era um dos mais antigos amigos de Graham e tinha que aturá-lo até mesmo em alguns serviços.

– Vou pedir para me colocarem no turno em que você não esteja seu policial galanteador de meia tigela. – Os amigos sorriram e continuaram a caminhar.

Logo mais tarde no hospital Alice recebia seu atendimento adequado e não demorou muito para que sua família estivesse ali. O policial Graham disse para eles à situação que estava por lá e disse que queria pegar o depoimento de cada um da família. Carlisle foi o primeiro a dizer tudo o que sabia sobre o assunto em seguida Esme e Emmett. Riley permaneceu quieta, imparcial, sentada no banco na sala de espera, não conseguia ainda tirar a cena de James apontando a arma para sua irmã.

Quando Graham lhe chamou ela não estava prestando muita atenção e o policial conversou com os pais.

– Ela está um pouco abalada com tudo isso. – Carlisle disse. – Ela tem mesmo que ir depor agora?

– Seria melhor que sim. Prometo que vou cuidar bem dela. – Graham disse recebendo um voto de confiança de Carlisle. Ele se aproximou da garota sentando-se ao seu lado e somente aquele momento ela tirou o olhar do relógio por um minuto. – Posso lhe fazer algumas perguntas?

– Tenho outra alternativa? – A menina perguntou demonstrando insegurança olhou para os pais e em seguida voltou o olhar para Graham. – Tudo bem.

Eles conversaram sobre desde o primeiro dia que a garota viu James na vídeo locadora e até o desastroso dia de hoje. Ele achou surpreendente o modo como Riley correu atrás para ajudar a irmã.

– Você é uma irmã e tanto. – Ele disse olhando para frente, em um vago onde ninguém saberia o que ele estaria pensando se fossem capazes de decifrar seu olhar. – Tenho um irmão mais velho e ele me abandonou quando mais precisei, nossos pais haviam falecido e ele já era maior de idade. Então fiquei na adoção, pensei que nunca ninguém iria me adotar, eu tinha 13 anos afinal.

– Poxa sinto muito.

– Tenho que agradecê-lo se um dia encontra-lo neste mundo, ele me ofereceu a vida que jamais teria sozinho. – Ele sorriu e suspirou em seguida voltando para sua expressão séria. – O que eu tenho que lhe dizer é que você foi uma garota extremamente corajosa e meus parabéns, porque se eu fosse investigador eu lhe chamaria para trabalhar comigo. – Ambos riram e ele gostou daquele ato, enfim conseguiu tirar um sorriso naquela situação tão desagradável. – Como policial eu deveria dizer que você foi muito inconsequente e que arriscou demais sua vida, porém. – Ele enfatizou levantando o dedo indicador. – Não sou desses policiais carrancudos, mas me prometa que não se arriscará tanto assim mais?

– Prometo. – A menina disse enfim olhando nos olhos de Graham.

– Ótimo. Foi bom lhe conhecer Srta. Cullen. – Ele apertou sua mão a deixando sozinha novamente e voltando para os pais da garota. – Bela filha vocês têm, me faz lembrar a minha garotinha tem apenas 9 anos, mas uma personalidade e tanto. – Carlisle e Esme sorriram ao olhar para a filha.

– Ela é o motivo de muita alegria em casa. – Carlisle se manifestou. – Agradeço todos os dias por este presente.

– Eles são uma benção. Desculpe-me, não deveria estar intrometendo sobre a vida pessoal de vocês.

– Está tudo bem. – Concluiu Esme, até porque estava mesmo tudo bem. Graham com aquele seu jeito de pensar sempre positivo estava melhorando o clima da família, ele havia conseguido arrancar um sorriso de Riley quando a garota apenas permanecia ali quieta.

– Por acaso vocês sabiam sobre as ameaças de James sobre a filha mais nova de vocês?

– Como? – Carlisle perguntou pego de surpresa.

– Vejo que não. – Graham coçou a cabeça e olhou diretamente para ambos. – Ele não para de gritar na delegacia que... Isso é terrível, mas tenho que dizer. Ele não para de dizer que matará sua filha, que ela é culpada disso tudo. Diz que ninguém poderá impedi-lo de fazer isso.

– Oh meu Deus. – Esme disse sendo envolvida pelos fortes braços de Carlisle. – Quando poderemos ter paz novamente?

– Creio que seja difícil dele cumprir esta promessa. Mas caso sintam-se seguros podemos deixar dois ou três policiais na casa de vocês e um deles acompanhar constantemente a garota e outro Alice até que James chegue a cadeia, depois disso acho muito difícil ele conseguir ao menos pensar naquele local.

– Se não for muito incômodo aceitaremos a proposta, quero ver minhas filhas seguras.

– Claro, sem problema algum. Bom, voltarei amanhã para colher o depoimento de Alice, espero que tenham uma boa noite.

– Obrigado e boa noite para você também Graham.

A noite passaria lentamente ali naquele hospital, quando Alice pôde receber visitas já era bem tarde. Riley e Emmett viram-na por pouco tempo. Riley insistiu que não queria ir embora, mas Emmett apenas usou seu truque de deitar no sofá para que a garota pegasse no sono, ele a levou para passar a noite em sua casa e ela dormiu feito uma pedra, parecia que nada lhe acordava.

No dia seguinte seria o verdadeiro dia de tirar as preocupações do ombro e matar a saudade de ficar ao lado da irmã, da filha ou até mesmo amiga. Alice tinha uma pequena fratura na costela e o restante eram hematomas superficiais, algumas pequenas marcas roxas em seu rosto, em seu pescoço e braço, onde havia uma marca perfeita de uma mão. Ela acordou várias vezes durante a noite, pesadelos, dores, vontade de ir para casa, mas era necessário estar ali. Perguntou à sua mãe, em uma das vezes que acordou se enfim o pesadelo havia acabado e logo após de responder que sim Esme chorou, pois se lembrou da primeira noite que passara com seus filhos e ela havia feito à mesma pergunta.

Carlisle amparou a mulher e conversou um pouco com a filha e em seguida tentou descansar, infelizmente teria expediente no dia seguinte. Mas tudo dali para frente seria tranquilo, enfim James havia sido descoberto, as provas estavam entregues e não teria como ele escapar de ser preso.

Mas na delegacia o homem não estava gostando nada daquilo, sabia que algo era Riley que havia aprontado e tanto dizia para Alice tomar cuidado com a irmã. Ele batia com certa força contra a parede da cela até que um agente lhe chamou a atenção.

– Vamos parar com a palhaçada.

– Eu vou me vingar daquela garota, ela não perde por esperar. Vou a fazer sofrer, morrer bem de vagar e aí sim eu ficarei feliz de novo. – James disse em voz alta. – Riley irá pagar por ter destruído minha vida.

– Quem vai pagar alguma coisa aqui é você seu filho da mãe e reze para que os outros detentos não faça com você o que você fazia com aquela pobre moça. Pois pode ter certeza que se depender de mim, eles terão o breve conhecimento do que você fazia covarde de uma figa.

James apenas olhou para o agente e voltou seu olhar doentio para as pareces da cela da delegacia, ele tinha que arrumar o modo de sair dali, um meio de se vingar de Riley, de Alice. Ele não irá sossegar enquanto não tiver em suas mãos o sangue de ambas


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