Quando Vacabeth , ops, Annabeth disse aquilo, senti uma pontada forte no meu estômago. Como se alguém o tivesse socado bem no centro. Cerrei dentes, e disse :

– Não olhe agora, mas sua paixonite está vindo pra cá. - Eu disse, em um tom de nojo e raiva. Annabeth levantou um pouco a saia, e ajeitou os cabelos.

– Oi Thalia. Oi... ? Qual é o seu nome, loirinha ? - Ele perguntou, e os olhos de Annabeth brilharam. Cara, que vontade de vomitar.

– Eu me chamo Annabeth. Mas pode me chamar de ... Ann . - Ela disse, em um tom Souputavenhamecomer. Mas que merda de intimidade é essa ? Como assim Ann ? Nem eu chamo Annabeth de Ann !

– Ok... Ann. - Percy disse, se sentando ao meu lado. - Do que vocês estavam falando ? - Percy perguntou, e Putabeth tratou de responder logo.

– A Thalia falava de garotos, como sempre, e eu dizia pra ela se focar nos estudos. - É ISSO MESMO PRODUÇÃO ? Annabeth, acho que você inverteu um pouco os papéis aqui, só acho... Percy me olhou , como se perguntasse "Isso é verdade ?" Fiz que não com a cabeça.

– Annabeth, tem certeza do que está falando ? - Eu disse.

– Só estou sendo verdadeira com o... Como é o seu nome, lindinho ? - LINDINHO ? Como assim ?

– Oferecida... - Sussurrei, e acho que Percy ouviu, porque deu uma risadinha.

– Ahn, eu me chamo Percy, e você pode me chamar... De Percy. - Ele disse.

– Eu prefiro P. , soa mais sexy ... - Annabeth disse, e numa boa, nesse exato momento acho que eu poderia pendurar uma placa com os dizeres Sou Vadia no pescoço dela.

– Ok... - Percy disse. - Como quiser. - Peguei meus fones de ouvido. Por favor, aquela conversa era enjoativa. Comecei a ouvir American Idiot, o que combinava com o momento, já que tinha um americano realmente idiota do meu lado. Annabeth descruzava as pernas toda hora, como se dissesse " Olhe para minhas belas coxas ". Resolvi sair de perto, aquela cena estava deplorável. Me encostei em uma parede, e fui ouvir outra música. Quando olhei para o lado de novo, tinha um garoto. Logo o reconheci como o garoto que tentou me beijar / tirar um grilo da minha cabeça. Ele também me reconheceu.

– Fique longe do meu braço ! - Ele disse, se afastando. - Ainda dói um pouco.

– Calma, eu não mordo. - Eu disse.

– Não vai tentar torçer meu braço ? - Ele perguntou.

– Ehr... Não. - Respondi.

– Então acho que não tem problema ficar perto de você. - Ele disse, chegando perto. - Que banda está ouvindo ? - Ele perguntou.

– Paradise City, dos Guns. - Eu respondi, e ele sorriu.

– Você tem bom gosto musical. Posso ouvir também ? - Ele perguntou. Fiz que sim com a cabeça, e estendi um dos fones pra ele.

– Valeu. - Ele disse, e começamos a ouvir. De longe, eu só observava como Vacabeth era oferecida, e como não iria demorar pra Percy ceder.