Love Hurts escrita por Rileid


Capítulo 32
O diabo do inferno


Notas iniciais do capítulo

Meus deuses. Meus deuses. Gente, vocês me perdoam? Por favor? Tipo, se alguém ainda estiver lendo essa porcaria (mesmo que no gerenciar histórias dê pra ver quantos estão lendo ejwdsj) comente. Eu preciso de vocês. Eu preciso muito de vocês. Sinto falta de escrever essa história, sinto falta dos primeiros leitores, aqueles que diziam "continua" (:" sinto falta de tudo. Que puta nostalgia! Me perdoem. Por favor. É isso. Ah, e não estranhem se minha escrita tiver diferente, eu amadureci.



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POV Thalia

Acordei meio aérea, como se alguém pesado estivesse em cima de mim. Oh, espera. Tinha alguém pesado em cima de mim.

– Percy Jackson, o que você pensa que está fazendo? - perguntei, me chacoalhando toda e tirando ele dali.

– Ãhn... O que... PUTA MERDA. O que eu estava fazendo ali?

– Eu perguntei primeiro, seu bocó. - fazendo uma porcentagem séria, acho que pelo menos 90% das adolescentes dos estados unidos não usam mais a gíria "bocó".

– Ah, eu sei lá. Acho que sou sonâmbulo. - ele murmurou, bocejando como um leãozinho fofo.

– Bem nessa hora, a corneta do acampamento soou. Corneta. Até que faz sentido. Que soprou foi a corna da Palmer.

Nos levantamos e seguimos o ritual trocar-de-roupa-xingar-uma-ao-outro-ir-até-Palmer.

Todos estavam em uma rodinha, em volta de alguém, gritando coisas como "Incrível!" "Que massa!" "Uau!!!". Eu não liguei muito, mas Percy quis ver o que era. E como esse chiclete não me largava nem com reza forte pra encosto, ele me puxou junto.

Daora. Daora mesmo.

Era um cara loiro setado no chão, com a blusa do acampamento, e tinha alguma coisa nas mãos. Um cubo mágico.

Eu pensei que ele fosse montar o cubo, mas ao invés disso, ele tentou enfiar na boca. Para a minha surpresa, ele conseguiu enfiar um cubo mágico inteiro na boca. Logo após, cuspiu-o, pra repetir o feito e mostrar aos demais que chegavam.

– Minha nossa, Thalia, você viu ele? - Percy perguntou, entusiasmado. EU não estava. Nem um pouco.

– Vamos sair daqui? - perguntei, soltando um guincho de nervoso.

– Por qu... - Percy começou, mas eu o interrompi, o puxando e levando para trás do refeitório. Ele tirou um pacotinho de bolachas do bolso, mais um contrabando dos Stoll.

– Eu só conheço uma pessoa em toda a América do Norte que consegue enfiar um cubo mágico inteiro na boca. E essa pessoa... é... Ai, meu Deus.

– Quem é, Thalia? - Percy suspirou, comendo uma bolachinha.

– Essa pessoa é Luke Castellan. - uma voz surgiu atrás de mim e os braços asquerosos de Luke Castellan me envolveram em um abraço que eu não me lembro de ter pedido. - Eu sei que sou foda, Thals. - complementou.

– Thalia, pra você. Uh, quer saber? Que tal me chamar apenas de Grace? Tive uma ideia melhor. Simplesmente. Não me chame. - fuzilei com meu olhar "morraseudesgraçadoeuteodeio", geralmente destinado a Percy Jackson.

– Ei, eu não a abandonei. Eu era uma criança. Tinha apenas quatorze anos. - Luke ponderou.

– Eu também. - respondi seca.

– O que você está fazendo aqui? - Percy perguntou, desconfiado. Era fofo ver ele tentando me proteger.

– Estágio. Meu Deus, esse acampamento é uma porcaria. - Luke bufou.

– É mesmo? Jura? - fiz pouco caso.

– Não, porcaria não. Acho que inferno descreveria melhor.

– Ora, Luke, então tudo está bem. Se isso aqui é o inferno, você é o diabo. - rebati, as palavras doces como um tapa na cara.

– E se eu sou o diabo, você é minha diabinha. - Luke sorriu. Percy não estava sorrindo. Longe disso, na verdade.

– E se ela é a sua diabinha, significa que eu sou aquela coisa que é dona da diabinha. E juntos vamos infernizar a sua vida até você cair fora daqui. - acenei com a cabeça, concordando com a fala de Percy. Não gostei de ser propriedade dele, mas concordei, mesmo assim.

– E se você é o dono da minha diabinha, eu não sei mais o que eu sou. - Luke riu, sarcástico.

– Você é um idiota. - tasquei um tapa na cara dele fui embora, puxando Percy pelo braço.

– E se ele é um idiota eu sou... - Percy começou, e eu ri.

– Você é meu idiota. E não ouse sorrir do jeito que está fazendo agora - eu ri.

– Você parece um nenê, Thalia. - Percy me olhou, com um sorrisão estampado na cara.

– Cala a boca. - eu disse, e ele calou.

Passaram-se uns dois minutos.

– Ei, volta a falar.

– Mas você me mandou calar a boca.

– E eu odeio sua voz. Mas não gosto de silêncio - revirei os olhos.

– Então por que me mandou calar a boca? - ele perguntou.

– Porque sabia que você não ia obedecer - sorri pra ele, como se fosse óbvio. Sem que eu percebesse, estavamos de mãos dadas, indo em direção a Palmer e o grupo.


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Notas finais do capítulo

:c Ahh, eu tenho outras fanfics, se vocÊs quiserem ler. Então... leiam? Por favorzinho? :C



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