O Quarto Massacre Quartenário - Fic Interativa escrita por Doug


Capítulo 3
Colheita - Distrito 1


Notas iniciais do capítulo

Desculpem-me pela demora, mas a pessoa que reservou a vaga do distrito 1 não deu sinal de vida. Então eu criei um personagem que vai morrer na cornucópia
Ah, leiam a fic da Bonnie (Dona da Clarisse do D3) ela escreve muito bem e descreve os personagens perfeitamente! http://fanfiction.com.br/historia/365960/Do_Tratado_da_Traicao_-_Interativa



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/368212/chapter/3


Angie Banks Miller




Acorda Angie! Acorda! – gritam Jenna e May enquanto pulam em cima da cama de Angie – Hoje é dia da colheita!

Já estou me levantando – fala Angie por baixo do cobertor. As duas garotinhas pegam o cobertor e puxam, gargalhando

Me devolvam! – fala Angie enquanto dá um pulo da cama e começa a correr atrás das garotinhas.

Ha ha você não nos pega! – diz Jenna. No momento em que ela diz isso, Angie a agarra pela cintura e apoia ela no seu ombro direito. – Oh não!

Você é a próxima, May! – Angie diz, rindo.

Não demora muito até que Angie consegue pegar May e então jogas as duas na sua cama e começa a fazer cócegas nelas. Ela para quando ouve um passo e vê seu pai parado na porta olhando para ela.

O que você quer? – Angie pergunta ferozmente

Nada. Só queria ver se você já estava pronta. – ela fala friamente

Você já viu. Agora sai daqui! – ela gritou e então seu pai saiu.

Ela tinha vontade de pegar uma faca e cravar no peito dele. Desde que ela descobriu o que ele fez com sua irmã mais velha. Joene, ela o odeia.


Quando tinha 5 anos, Angie teve um pesadelo e foi ao quarto de sua irmã. Chegando lá ela se deparou com a sua irmã arrumada e maquiada para sair. Como se estivesse indo para uma festa. Quando Joene viu que sua pequena irmã estava parada na porta do seu quarto observando-a, ela a mandou para seu quarto antes mesmo que ela pudesse dizer uma palavra. Angie ao invés de ir para seu quarto se escondeu e esperou a sua irmã sair. Ela viu Joene saindo de casa com o seu pai e então entrando em um carro. Ela esperou até que ela voltasse, para perguntar onde ela tinha ido. Quando ela ouviu o barulho de um carro parando na frente da sua casa, e apenas seu pai entrando pela porta ela ficou preocupada. E então saiu de seu esconderijo e perguntou ao seu pai:

– Papai, onde está Joene?

– O que você está fazendo acordada? – seu pai respondeu mudando de assunto

– É que eu vi Joene saindo e resolvi esperar por ela. Você sabe, amanhã é dia da colheita e eu queria desejar boa sorte para ela – ela mentiu

– Você pode dar boa sorte amanhã. Agora vá dormir! – ele falou

– Mas...

– Sem mais! – ele deu um grito que deixou Angie assustada.

– Ok papai, boa noite – ela falou baixinho e se dirigiu ao quarto de sua irmã para esperar por ela lá. Ela cochilou na cama da irmã e só acordou quando ouvi alguém abrir a porta. Sua irmã. Ela estava toda suja, com o vestido rasgado, cabelo todo desarrumado e vários cortes e machucados em volta de seu corpo.

– O que aconteceu? Você está bem? – perguntou Angie preocupada. Ela nunca havia visto sua irmã daquele jeito.

– O que você está fazendo no meu quarto? – perguntou Joene. Ela não queria que sua irmã a visse daquele jeito. Suja.

– Te esperando! – ela caminhou e deu um abraço e sua irmã – Por favor, me diga o que aconteceu!

– Ok! Sente-se – as duas se sentaram na cama e Joene começou a falar – Bem, é que... – ela deu uma pausa e olhou para o rosto de sua irmã. Ela era tão bonita, tão inocente. Ela não podia falar a verdade para ela. Uma lágrima escorreu pelo seu rosto, atravessando alguns cortes. Ela tinha que mentir. – Eu estava treinando para os Jogos. Você sabe, caso eu seja sorteada. – Eu não vou ser sorteada. Eu vou me voluntariar, Joene pensou. Mais lágrimas escorriam pelo seu rosto agora. – Foi isso o que aconteceu, agora vá dormir.

– Tá bom, irmã – Angie deu um beijo na bochecha de Joene e já estava saindo do quarto quando sua irmã disse:

– Angie, espere.

– O que?

– Eu te amo. – falou Joene chorando

– Eu também te amo – falou Angie saindo do quarto de sua irmã.

No dia seguinte Joene se voluntariou para os Jogos. Ela morreu no banho de sangue da Cornucópia. Angie começou a odiar a irmã por isso. Por que ela não falou que iria se voluntariar? Por que ela morreu logo no banho de sangue, sendo que ela tinha treinado por tanto tempo? Como ela pôde abandonar ela e suas irmãs que nem haviam completado um ano? Todas essas perguntas foram respondidas quando Angie fez nove anos. Um dia depois de seu aniversário, o pai de Angie pediu para ela se arrumar e assim ela fez. Então ele a levou em lugar caindo aos pedaços, numa parte do Distrito 1 que ela nunca havia visto antes. O local estava cheio de pessoas, a maioria homens velhos. O pai de Angie a colocou em cima do palco e falou.

Virgem. 9 anos. Proposta inicial de mil reais. Quem dá mais?

Angie ficou paralisada. Ela não conseguia falar nada. Ela não conseguia acreditar no que estava acontecendo. Quando um velho se dirigiu em direção dela, o mundo dela caiu. Seu pai a leiloou. Foi isso o que ele fez com sua irmã. Foi ele que fez sua irmã morrer. Quando o velho a puxou pelo braço, para levar ela não-se-sabe-onde ela olhou para trás na esperança de ver seu pai vindo atrás dela para tirá-la daquele lugar imundo. Mas tudo que viu foi seu pai contando o dinheiro com um sorriso no rosto. A partir daquele dia o velho buscava ela todo dia em sua casa, para abusar dela como ele bem quisesse. Ela até colocou em uma academia para, caso ela fosse sorteada, ter chances de ganhar e voltar para o Distrito 1 e continuar sendo o brinquedinho sexual dele. Ela treinou com toda garra que pôde durante todo esse tempo. Mas não para o velho que a comprou. Mas sim para se voluntariar quando fizesse 18 anos e ganhar os Jogos para que pudesse tirar suar irmãs mais novas da guarda do monstro que era seu pai. Ela não podia deixar que ele fizesse o mesmo com elas.


–-----------------------------------------------------------------------------------

Luke Behmont


Muito bem, Luke – falou o treinador Sylar, que foi o vitorioso da octogésima nona edição dos Jogos Vorazes, quando Luke cortou a cabeça de 5 bonecos em alguns segundos – Você já está pronto para se voluntariar!

Obrigado, treinador – Luke falou orgulhoso, ser o escolhido para se voluntariar era tudo que ele queria. Era uma tradição de família. – Mal posso esperar para honrar o nome da minha família e do Distrito 1!

Você está muito confiante, isso pode ser um problema na Arena. – o treinador falou – Se lembra daquele garoto do 1 na septuagésima quarta edição dos jogos? O Marvel? Ele foi confiante demais e subestimou seus oponentes. E o que aconteceu? Ele morreu.

Ok, treinador – falou Luke entediado. Ele não era que nem Marvel. Era melhor. Pelo menos na mente dele. – Enfim, vou ir para casa. Preciso estar apresentável para colheita. Até mais, treinador. – Luke disse enquanto saía da academia.

Chegando em casa ele percebe que não tem ninguém.. Então ele se dirige ao seu quarto e encontra uma camisa social azul-clara, uma gravata e calça pretas. Em cima da roupa estava um pequeno bilhete. Isso é para você, querido. Tivemos uma chamada urgente da Capital e não deu tempo de te avisar na academia. Te amamos. Que a sorte esteja sempre ao seu favor. Ele veste a roupa que separaram para ele, coloca o bilhete no bolso da calça, e então sai de casa.


–-----------------------------------------------------------------------------------

Tessa Astrid estava animada, essa era sua primeira colheita no Distrito 1. Ela estava usando um longo vestido vermelho com pele de algum animal, provavelmente em extinção, na gola. Seus cabelos estavam presos com pequenas presilhas de ouro. Ela até fez implantes de pequenos diamantes em seus braços, para se parecer mais com o Distrito 1. Ela sobe no palco e começa a falar.

Oh, hoje é um dia muito, muito especial! – ela fala enquanto o sol bate nos pequenos diamantes em seus braços, fazendo com que eles brilhassem – Hoje é o dia da colheita do Quarto Massacre Quartenário. Vamos ver o filme que a Capital mandou!

O filme continuava praticamente o mesmo, mas agora com cenas da segunda rebelião. O filme termina. O prefeito dá boas-vindas e Tessa se dirige ao grande globo de vidro posicionado na frente do palco.

Vamos começar! – ela exclama animada – Algum voluntário?

Eu me ofereço como tributo – grita Luke, antes mesmo que outra pessoa pudesse falar.

Muito bem! Qual é o seu nome querido? – pergunta Tessa enquanto Luke sobe ao palco.

Luke Behmont, o vitorioso da centésima edição dos Jogos Vorazes! – ela fala. Algumas pessoas aplaudem. Outras vaiam. Angie quase vomita. Como alguém pode ser tão arrongante? Ela pensa.

Agora, algum outro voluntário? – Tessa pergunta no microfone

Eu! Eu me ofereço! – grita Angie antes que outra pessoa o fizesse

Outra voluntária! Ótimo! – Tessa parecia mais feliz ainda. – Qual seu nome, linda?

Angie Banks Miller. – ela fazia jus ao jeito como Tessa a chamou. Ela estava usando um vestido de renda verde-claro e uma sandália branca. Ela estava levemente maquiada.

E esses são os tributos do Distrito 1! Luke Behmont e Angie Miller!

O povo do Distrito 1 aplaudem os tributos enquanto Tessa os leva para dentro do edifício.


-------------------------------------------------------------------------------------

Angie! – exclamam Jenna e May chorando quando entra na sala onde Angie está – Por que você fez isso?

Calma – Angie as abraça forte – Eu fiz isso para a gente começar uma nova vida! Imaginem a gente morando na aldeia dos vitoriosos, sem o pai para nos falar o que fazer? – Angie não podia falar a verdade para elas. Assim como Joene não pôde

Nos prometa que você vai vencer – May fala

Eu prometo.

Tempo esgotado. – o pacificador fala enquanto tira as irmãs da sala.

Não morra Angie! – grita Jenna enquanto a porta se fecha.

Eu não vou morrer! Eu amo vocês! – Angie grita mais alto ainda. Para ter certeza que suas irmãs haviam a escutado. Ela não esperava mais ninguém. Por isso ela ficou surpresa quando ouviu a porta da sala abrir e seu pai entrar por ela.

O que você está fazendo aqui, seu monstro? – ela grita com raiva

Eu... – ele não termina a frase. Angie joga um vaso de vidro na cara dele, fazendo um corte profundo no rosto. – Sua vadia! Você vai pagar por isso! – ele grita, enquanto põe a mão no rosto, tapando um olho. Provavelmente algum caco entrou no seu olho. Tomara. Angie pensa.

Tirem ele daqui! – Angie grita para os pacificadores. Dois pacificadores aparecem e o tiram da sala. Então Angie finalmente é levada para o trem. Onde conhece o garoto de seu distrito e seus mentores.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, é isso. Espero que tenham gostado.
Até o próximo capítulo o/