Como Dita O Equilíbrio escrita por Miss Venomania


Capítulo 5
They'll treat you as heros


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeee meus Dravensssssss ♥♥ Aqui está mais um cap :D Fiz este maior do que o normal pra compensar minha demora nos últimos caps ♥ Espero que gostem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/368076/chapter/5

Ele passou em frente á minha casa, disse que se eu te visse, era pra te avisar que ele está te esperando no centro da cidade para a cerimônia.- Irelia respondeu, dando um tapinha leve na mão de Ahri, que tentava pegar um dos pêssegos.

–Hm.- Murmuro.- Certo! Obrigada, meninas! Tenham um bom passeio!

–Obrigada! Boa festa com seu namorado!- A Ahri diz, continuando a andar em frente, acenando para mim e mandando um beijinho. Irelia leva a mão á cabeça por um segundo, envergonhada, e então corre atrás da raposa, gritando seu nome. Um pequeno sorriso brota em meu rosto enquanto acompanho com os olhos as duas correndo. Arrumo meu cabelo em uma trança meio solta no topo de minha cabeça, coloco a máscara tradicional de lado e pego novamente a maçã, mordendo-a logo em seguida. Saio de casa e desço a colina. Levo em mãos apenas meus kamas, caso precise para deter algum tipo de ameaça. O caminho estava deserto e escuro, sinto que deveria ter trazido uma lanterna, mas já que não possuo o recurso, me guio pelas estrelas e pelos pequenos feixes de luz das casas que podem ser vistas. Chego ao centro da cidade em dez minutos. Fogos de artifício estavam prestes a serem lançados aos céus, anunciando o início da cerimônia. Geralmente os fogos de artifício produzidos em Ionia possuem formas diferenciadas, como rostos de Yordles, mas os de hoje eram apenas sinalizadores com um pouco de brilho e um tom de vermelho sangue. Vejo uma multidão se aglomerando em volta ao palco onde a tortura seria realizada, provavelmente para cumprimentar o corajoso garoto que aceitou passar por este desafio. Ando em direção ao aglomerado, e vejo ninguém menos que meu parceiro abaixado em um abraço com o jovem garoto, que aparentava ter apenas quatorze anos. Os holofotes foram acesos e iluminaram o palco, onde o pai do garoto se encontrava preso em uma estaca de madeira, e na escadaria, onde estava o jovem. Shen se separa do garoto e anda em minha direção.

– Quer realmente ficar aqui?- Pergunto, olhando-o nos olhos.

– Não! -Ele responde. - Apenas quis dar ao garoto o que muitos se recusaram a me dar nesse momento difícil. Apoio.

Sinto uma dor profunda dentro de mim mesma ao ouvir sua fala. Abaixo a cabeça e tento encerrar a conversa, antes que interpretasse algo de modo errado. Ele me abraça de lado, deitando a cabeça em meu ombro. Sinto seus cabelos suados tocarem de leve meu pescoço. Toco levemente sua cabeça, afagando-a em seguida.

–... Vai ficar tudo bem! Vamos embora daqui, ok? –Sussurro em seu ouvido.

Ele levanta um pouco a cabeça, o suficiente para eu poder ver seus lindos olhos azuis marinho. Estavam um pouco avermelhados devido ao cansaço e á toda a confusão do dia, mas continuavam sendo brilhantes e atraentes. Shen levanta a cabeça, ainda me abraçando, vejo um sorriso leve brotar em seu rosto. Ele me dá um beijinho na bochecha, me soltando em seguida.

– Você com certeza é a formiguinha mais fofa deste mundo inteiro!- Ele diz baixinho, estampando o sorriso mais lindo deste mundo no rosto. Retribuo o sorriso e estendo minha mão direita em sua direção. Ele a segura, com delicadeza, porém firme, e assim voltamos para casa. O caminho estava ainda mais escuro, mas dessa vez podíamos ouvir facilmente os gritos e choros vindos da cerimônia. Estávamos quase na metade do caminho, quando uma forte luz azul surge sobre nós. Estávamos acostumados com a mesma, acontecia sempre que um invocador nos chamava para a batalha. Esta deveria causar apenas algumas cócegas, no máximo uma pequena angústia por alguns minutos, mas o efeito, dessa vez, foi diferente. A força com a qual a luz lentamente nos transportava para a liga causava uma dor causticante e uma terrível ânsia. Tudo que tenho tempo de fazer é olhar para o meu lado direito, e ver que meu parceiro também sentia as mesmas dores. Como se tivesse tomado uma anestesia, sinto meu corpo lentamente cair no sono e desacordar.

Acordo depois do que parecia ser uma eternidade, mas deveriam ser apenas cinco minutos. Minha visão está meio turva, consigo ver apenas borrões, mas ainda assim olho em volta para tentar reconhecer o local onde estou. Não se parece com nenhum dos locais onde já estive na liga em todos estes anos. Era uma sala enorme, quase tão grande quanto o Howling Abyss, com imagens de todas as facções nos muitos vitrais das janelas, alguns telões que mostravam em alta definição algumas batalhas históricas que já aconteceram na liga, e uma enorme mesa de madeira no centro da sala. Em volta da mesma, estavam dispostas mais de cem cadeiras feitas do mesmo material da mesa. Reparo que todos os meus outros “colegas de trabalho” estavam no mesmo estado que eu. Alguns ainda despertavam, outros gemiam um pouco devido á fatiga, e alguns tentavam seu máximo para tentar se soltar das correntes mágicas azuis que nos prendiam nas cadeiras. Haviam também três tronos feitos do gelo verdadeiro mais puro de Freljord flutuando em frente á mesa, separados por três degraus do chão, com três invocadores sentados nos mesmos.

– Nunca conseguiram me prender com correntes como estas, invocadores! Não vai ser agora que vão me prender! – Ameaçava Xerath, despertando a ira de todos os outros campeões contra os líderes.

– Vocês não têm direito de protestar!- Um deles falou, fazendo um movimento circular com os dedos para apertar ainda mais as correntes. - Estas correntes possuem poder o suficiente para destruir vocês um por um! Quem ousar aumentar o tom de voz contra um de nós será punido com o descanso eterno!

– Podem ao menos dizer por que estamos aqui?- Pergunta inocentemente Quinn, tentando responder á duvida de todos nós.

– Estão reunidos aqui para responder á dúvida de todo o conselho: O motivo de todas estas guerras e conflitos! Perdemos um número inacreditável de guerreiros nestes últimos meses, em Ionia principalmente! Está no contrato de vocês que qualquer guerra que vá prejudicar a liga deve ser cancelada!

– Também está no nosso contrato que invocadores devem apenas dar ordens através da magia, e não da força bruta! -Protesta Darius, olhando dentro dos frios olhos do invocador. Todo o salão se cala, e consigo apenas ouvir o som dos pequenos raios que mantém as correntes firmes. O invocador faz novamente o movimento circular com os dedos e fecha o punho, provavelmente apertando as correntes do Noxiano com força o suficiente para quebrar ossos, arrancando gritos do mesmo.

– Devo te lembrar de que fomos nós que salvamos muitos de vocês da sarjeta, e aposto que não gostariam que vocês e seus amados irmãos e irmãs voltem para as origens, não é mesmo??- O invocador diz, em voz alta, mandando uma indireta clara para Darius e seu irmão, que moravam nas ruas das cidades quando crianças. Tinham que roubar e matar para sobreviver, e muitas vezes se metiam em encrencas e riscos de vida. Foi a liga que os abrigou e cuidou desde que descobriram sua força, mas, obviamente, se esta acabar por uma causa maior, todos, desde os que tem um objetivo principal como vingança, poder ou conhecimento, até os que realmente precisam de tudo isso iriam perder tudo o que adquiram.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

AYE!! Espero que tenham gostado, meus amorecos ♥ Espero os reviews ♥ Até o próximo cap o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Como Dita O Equilíbrio" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.