O Começo? Uma Detenção! escrita por AnyLinsy
6° Capítulo - Detenção!
Hermione acordou na ala hospitalar do colégio, com a Madame Pomfrey olhando-a.
– Que bom que está bem, querida.
Hermione se levantou e se lembrou da detenção.
– Que horas são? – ela perguntou assustada.
– 6:25.
– Ah, não – sussurrou ela, correndo para a porta.
Faltavam cinco minutos para a detenção.
Ao chegar na porta ela a abriu e entrou.
Estava escuro, não se via nada, mas alguém bateu a porta. Ela olhava para os lados assustada.
– Quem está ai?
Mas não obteve resposta.
Uma cadeira foi conjurada atrás dela e uma força a fez cair.
Alguém conjurou cordas que a prenderam.
Uma figura se aproximou dela.
– Quem diria, a Srta Sabe-Tudo numa detenção!
– Draco?
Hermione se debateu para escapar, mas ele a prendeu muito forte.
– Bem, pagar uma detenção aonde você também vai se dar mal não parece ser ruim.
– Você entendeu errado, Granger, se lembra que eu sou o ajudante do Snape?
Hermione se acalmou, estava pensando e toda hora balançava a cabeça.
– Você vai me aplicar detenção?
– Sim, mas eu não vou te machucar muito.
– Você não pode!
– Snape me deu permissão para eu fazer o que eu quiser!
Ele rodava a cadeira de Hermione a observando.
– O que eu tenho que fazer? – Hermione perguntou finalmente.
– Aceitar um acordo.
– Que acordo?
– De você ser só minha.
– Nunca!
Ele se aproximou dela, abaixou e passou a mão no bolso da jaqueta, pegou a varinha dela e jogou-a para a porta.
Ela apenas o encarava.
Ele levantou a cadeira com ela junto e jogou contra a parede. Ele se aproximou dela de novo e com uma de suas mãos ele segurou o rosto dela.
– Você vai se arrepender de ter falado isso.
O rosto de Hermione estampava medo.
– Por que isso agora?
– Por que eu não sabia o quanto você era interessante – ele disse passando suas mãos pelos braços de Hermione e descendo até a cintura, a puxando para si.
– Me larga!
Ele levou seus lábios até o ouvido dela e sussurrou:
– Não até você aceitar – e terminou depositando um beijo nos lábios dela.
– Você me dá nojo!
Ele se sentiu ofendido e com suas mãos grandes e fortes deu um tapa no rosto dela.
Os olhos dela estavam molhados, mas ela não ia se dar por vencida.
– Vai ser pelo lado ruim?
– Nunca eu vou aceitar isso!
Draco colocou em pé a cadeira que estava de lado.
Hermione ficou com mais medo ainda quando viu ele saindo por uma porta na escuridão.
– Socorro! Por favor, me ajudem!
– Cale a boca, sangue-ruim!
Draco aparecera de novo com uma vela nas mãos.
– Sabe, Granger, aposto que você fica se perguntando quantas maneiras diferentes eu poderia te torturar com essa vela...
– Draco... Podemos chegar num acordo...
– Você tem que experimentar para ter certeza?
– Eu faço tudo, menos esse acordo.
Ele afastou a roupa que tampava o pescoço dela e disse:
– Essa é só mais uma maneira...
Ele inclinou a vela deixando cair dois pingos nas costas dela, fazendo-a gemer de dor.
– E então?
– Não! Nunca, eu te odeio! – gritava Hermione.
Draco a soltou das cordas e ela rapidamente se levantou correndo para a porta.
– Não tão rápido! Crucio! – Draco lançou o feitiço.
Hermione caiu sentindo uma dor enorme no corpo.
– Só vou parar quando você aceitar! Sairá da detenção logo depois.
Ele parou, correu até ela e a segurou forte.
– Aceite! Aceite!
Hermione chorou, seu corpo doía.
– Pare de chorar, Granger.
– Por favor, Draco, Por favor!
– E então?
Hermione não respondeu, estava pensando.
Ele apontou a varinha para ela, mas rapidamente ela falou:
– Eu aceito, eu aceito – falava desesperada.
– Está liberada, meu amor, até amanhã – Draco disse irônico, soltando Hermione.
Ela saiu correndo, chorando para o salão comunal da Grifinória, ela queria dormir e não acordar mais.
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