11° Capítulo - Conhecemos esse professor!

– Olá alunos do 6° ano – uma voz convencida surgiu atrás do palco improvisado, mas aquela voz eles conheciam muito bem. Mas será que poderia realmente ser ele? – com certeza se lembram de mim, eu é que não lembro de vocês... Prazer, Gilderoy Lockhart.

  Todos se assustaram ao ver o ex-professor de Defesa contra as artes das Trevas, comentários enchiam a sala.

– Me recuperei de uma possível perda de memória, infelizmente não a recuperei ainda, mas passei a trabalhar nessa área – e deu um sorriso convencido.

– Você vai nos dar o teste? – indagou Draco.

– Sim, a peça é um clássico trouxa, Romeu e Julieta.

  Os olhos de Hermione brilharam, ela adorava Romeu e Julieta.

  Então começaram as apresentações. Os teste vieram depois um por um, recebendo críticas e elogios.

– Bem, os papéis já estão definidos – houve uma apreensão de todos os alunos – quem vai fazer a Julieta é a srta Granger – Hermione quase pulou de alegria, enquanto algumas outras meninas bufavam – e o Romeu será – ele hesitou, olhou para a ficha – o sr Potter.

– Mas professor, eu jogo quadribol! Não vou poder vir a todos os ensaios.

  Gilderoy revirou os olhos.

– Tem certeza, rapaz?

  Harry afirmou com a cabeça.

– Então, Malfoy você poderia ser o Romeu?

  Ele olhou com um sorriso cínico e provocante para Hermione que torcia para ele falar não.

– Claro, professor.

– Ótimo, amanhã o ensaio é só de vocês dois. Quanto ao resto, farão papéis secundários, uma folha será colocada no grande salão, perto da lareira, informando os seus papéis.

  Todos saíram quase correndo dali, estavam doidos para cair na cama.

– Por que você tinha que aceitar o papel, Malfoy? – perguntou Hermione a Draco na saída.

– Porque eu queria, Granger.

– Isso é importante para mim, espero que você não estrague!!

– Nunca faria isso, meu amor – Draco falou com a voz doce.

  Hermione parou, respirou fundo e olhou para ele de novo.

– Eu espero – e passou por ele.

  Draco a segurou, isso já estava virando moda!

– Aliás o que eu poderia fazer? Não é, Granger?

– Tem razão... Nada!

  E foi embora.

– O que houve, Blaise? – Draco perguntou já no seu quarto para um triste Blaise.

– Estou pensando no que você me disse, cara.

  Draco fez uma cara feia.

– Você acha que eu devo falar para ela? – perguntou Blaise.

– Eu? A vida é sua, cara. Não vou resolver os seus problema.

– Nossa que mau-humor!

– Deixa disso, Blaise.

– Ela é louca! E vai me levar a loucura também... – ele refletiu.

– Que ela é louca todos nós sabemos.

– Então é isso, vou tentar evitar o máximo que posso.

– É isso mesmo que você quer?

– É.

– Então vai em frente.

– Amanhã eu vou fazer um exame para ver se estou sobre efeito de uma poção ou coisa assim... Quer vir comigo?

– Ainda com aquela idéia?

– Sim.

– Tá, tá eu vou com você.

– Também vai fazer exames?

– Não sei.

– Você quem sabe, cara...

  Draco riu o se deitou.

  Em outro certo quarto...

– Por que você inventou aquele negócio de treino de quadribol? Pois eu sei que os treinos não caiem nos dias dos ensaios... – Perguntou Hermione a Harry.

– Por causa da Ginny.

– O que tem a Ginny?

– É que ela tem ciúmes de você... – Harry falou fraco.

– Ciúmes?

– Eu não sei porque...

– Mas logo a Ginny?

– É.

  Ginny apareceu no quarto meio corada por ver seu namorado falando com Hermione.

– Ginny, venha aqui – chamou Hermione.

  Ginny parecia não ter gostado de algo.

– Harry me disse que você tem ciúmes de mim... – falou Hermione – Não acha isso um pouco esquisito? Eu e Harry somos amigos.

– Eu só não quero perdê-lo agora – ela falou beijando a bochecha de Harry.

– Pode ter certeza que pra mim é que você não vai perder, Harry te ama muito, está bom?

  Ginny afirmou com a cabeça.

Todos foram dormir bem aquela noite. Hogwarts, estava calma assim como a muito tempo não se via.