Ektras X Novas escrita por JVAlmeida


Capítulo 4
Capítulo 4 - Após a morte


Notas iniciais do capítulo

VOLTEI PORRA o/ me amem, XP voltar a escrever essa fic e continuar atualizando a outra enquanto escrevo meu livro... mas enfim... me amem e.e e não digam que tá ruim, ou chato ou uma merda pq eu sei que tá tudo isso... esse capítulo em especial pq tá meloso bagarai...



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Eu estava no meio de uma floresta, não sabia o que eu estava fazendo lá, também não me lembrava de nada do que tinha acontecido antes, só me lembrava do meu nome que eu tanto odiava, olhei ao redor não havia nada, eu estava sem nenhuma força, eu me lembrava de que, para conseguir mais energia, eu teria que absorver eletricidade ou chamas, andei por um tempo lentamente, eu estava cansado apesar de ter dormido tanto.

Após um tempo andando ouvi um trovão e começou a chover, tentei andar mais rápido, mas estava muito cansado para fazê-lo, um raio caiu em uma árvore ao meu lado quase me ensurdecendo com o barulho e fazendo a árvore entrar em chamas.

– Devo estar com sorte – falei para ninguém em especial.

Fui em direção às chamas e tentei absorvê-las, mas algo estranho aconteceu, ao absorver as chamas ao invés de eu ganhar energia eu estava perdendo mais energia, o que não era nem um pouco bom, considerando que se eu ficasse sem nada eu podia desmaiar e até morrer, tentei parar de absorver as chamas, mas elas me envolveram e me sufocaram, eu não conseguia gritar, não conseguia pedir ajuda e não conseguia fugir. Me forcei a tentar de qualquer forma absorver as chamas, mas não conseguia, eu ficava cada vez mais fraco à medida que a absorvia.

Acordei de repente numa cama na Cidade Subterrânea absorvendo a energia de tudo que havia no quarto, o que não foi muito legal já que eu acabei assustando Chris que deve ter achado que eu tive uma parada cardíaca por conta do sinal que as máquinas ligadas a mim fizeram, um sonoro “piiiiiiii”.

Chris era a única que estava no quarto além de mim, ela tinha acordado com um susto logo depois de mim, ela estava sentada numa cadeira ao lado da cama em que eu estava, estava muito pálida, talvez por causa do susto, talvez por estar vendo uma pessoa quase morta voltando à vida, não sabia dizer ao certo.

– Quanto tempo...? – tentei falar roucamente.

– O quê? – disse Chris com a voz trêmula.

– Há quanto tempo estou aqui? – perguntei depois de alguns segundos.

– Três dias – respondeu Chris – pensamos que você não sobreviveria...

Tirei os fios que estavam ligados a mim, e tentei me levantar, minhas pernas estavam fracas, mas eu consegui andar até a porta, eu estava com a mesma roupa do dia em que eu enfrentei aquela Nova, levei a mão à maçaneta, ao fazer isso eu caí no chão, eu havia ficado tonto. Chris veio até perto de mim e me deu um soco de leve no ombro, sentou-se ao meu lado e falou:

– Você não vai conseguir se levantar por um tempo, no momento até eu sou mais forte que você DYREN

Desde o dia em que nos conhecemos ela nunca havia me chamado pelo nome, eu não gostava dele e ela respeitava, nunca perguntava o motivo, por isso ela me apelidou de D.

Olhei para ela, de perto eu notei que os olhos dela estavam inchados e levemente vermelhos, por esse motivo eu deixei ela me chamar pelo nome.

– Sabe... – disse Chris – sempre me perguntei o porquê de você não gostar de seu nome... é um nome legal...

Chris não olhava para o meu rosto, talvez ela não quisesse chorar ou algo assim.

– Quer que eu te fale o motivo? – perguntei

Ela não respondeu, mas eu já sabia a resposta. Respirei fundo e falei:

– É o nome do meu pai... Eu não gosto dele, ele tentou me matar quando eu era pequeno, e matou minha mãe porque ela também era um Ektra.

–Por que ele fez isso? – perguntou Chris, agora me encarando.

– Ele era... é um Nova. – respondi.

– Ele ainda está vivo? – perguntou Chris.

– Sim – respondi – na verdade... não sei.

Ela me encarou por alguns segundos, como se quisesse avaliar a informação, eu estava olhando para o chão, mas sentia o olhar dela sobre mim.

– E por que não gosta do SEU nome? – perguntou Chris – o nome é seu, não de seu pai, ele pode ter o mesmo nome que o seu, mas o seu é o seu e o dele é o dele, assim como a pessoa... não é por causa de um nome que você toma pra si todo o peso que ele carrega.

Olhei para Chris, os olhos dela voltaram a ficar vermelhos, ela tentava não chorar ao falar aquelas coisas. Sorri gentilmente para ela.

– Você tem razão... Mas ainda assim...

–Ainda assim nada – disse Chris – a partir de hoje vou te chamar só de Dyren e toda vez que eu te chamar pelo nome você vai ter que lembrar do que eu te disse hoje.

Ela me encarou esperando pela resposta. Eu esteava receoso disso, mas não havia nada que eu pudesse fazer. E por que não deixar?

Aproximei meu rosto do dela, e olhei-a nos olhos, ela corou de repente e desviou o olhar.

– Certo, você pode me chamar pelo nome, mas nem pense em brincar comigo com ele. – falei.

Puxei-a para perto de mim e a abracei. Ela ficou parada por um tempo, talvez porque eu raramente fazia esse tipo de coisa e depois me abraçou também.

Soltei-a depois de alguns segundos e voltei a me sentar encostado na porta.

– Nós vamos fazer uma missão de iniciação a essa... “facção” – disse Chris – iremos daqui há dois dias.

– Tudo bem – falei - até lá eu já vou estar bem pra poder ir junto.

– Você não vai... – disse Chris olhando para o chão.

– Onde vai ser nossa missão? – perguntei a Chris ignorando-a.

– Você já passou pela iniciação depois que matou aquela Nova – disse Chris.

– Ótimo, então vou me voluntariar a ajudar vocês na missão. – falei.

Ela me encarou, não sabia dizer se ela estava irritada comigo ou feliz.

– Você nem sequer consegue se manter de pé, quanto mais nos ajudar na missão – disse Chris.

Após ela terminar de falar eu me levantei, ainda um pouco fraco e tonto, mas me levantei.

– Como assim não consigo? – disse sorrindo sarcasticamente – Parece até que não me conhece.

Estendi minha mão para ela e a ajudei a se levantar. Saí do quarto e fui até a cidade para me candidatar a guia da Iniciação.


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Notas finais do capítulo

tá muito meloso :| não me xinguem... nem à história...



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