P.O.V. Isabella On.

Acordei um pouco tarde hoje, quer dizer eu acordei 11h:30min da manhã, levantei apressadamente da cama, fui em direção ao banheiro, me despi e entrei de baixo do chuveiro, relaxando meus músculos com água quente, tomei banho rápido, desta vez sem lavar o cabelo, sai do banheiro enrolada em uma toalha, voltei a meu quarto/cozinha/sala e me troquei, vesti um camisa de manga curta branca, na frente estava escrito ‘love’ de preto, um short jeans azul escuro, um all star cano curto rosa claro, brincos pratas em formatos de bigodes com pequenos diamantes dentro, o colar que Amanda me deu, penteei meus cabelo e fiz uma maquiagem básica, sai do meu apartamento com meu skate na mão, assim que sai do prédio branco pus o skate no pé e fui em direção ao hospital onde Amanda estava, mais parei de andar com alguém gritando ‘Isa’ loucamente e eu reconhecia esta voz, virei me e deparei com Amanda vindo em minha direção, ela parou e me abraçou.

–Senti sua falta. –disse ainda a abraçando.

–É eu também. –disse ela me apertando ainda mais, nos separamos; vi um Impala preto parando á uns dois metros da gente, de lá saíram dois homens e o Castiel.

–Por que você fez isso? –perguntou o cara que saiu do banco do motorista.

–Hum... Por que sim. –retrucou Amanda, nessas duas semanas em coma ela não mudara nada. –Isa esses são Dean e Sam Winchester e essa é a Isa. -Olhei para o mais baixo, Dean se não me engano, era um tanto baixo, cabelos bem cortados castanhos claros, olhos verdes; sorri simpática para o mesmo e levantei meu olhar, me deparei com um homem alto 1,95; cabelos na altura das orelhas tinha um tom inigualável, se não me engano é um louro acastanhado, seus olhos atingiam a perfeição em cores, uma cor que já mais vi, digamos assim âmbar, sorri tímida, acho que nesta altura já estava um pimentão, Amanda riu da situação.

–Ei que tal continuarmos nosso caminho? –disse Dean tirando-me de meus pensamentos, Amanda colocou o skate no pé direito e riu no canto da boca.

–Vamos! –disse e saiu com seu skate, sorri mostrando os dentes, coloquei o skate no pé e sai, fomos seguidas pelo carro preto, fizemos manobras, damos risadas e cantamos músicas fora do ritmo, parecíamos duas drogadas no meio da rua. Paramos em frente ao portão da casa de Marie Robert, vó de Amanda, esperamos o Impala estacionar, quando estacionou os três saíram de lá, Amanda chamou, gritou, esperneou e debateu o portão várias vezes. –Segura. –disse a mesma me entregando o skate.

–O que ela vai fazer? –perguntou Sam se dirigindo a mim, virei-me e encarei os seus olhos âmbar.

–Ela vai escalar. –disse irônica, fazendo pose de capitã. E assim a mesma fez, chegou ao outro lado se apoiou e pulou, mais aconteceu algo constrangedor - para ela é claro-, a manga de sua blusa rasgou prendendo em si no portão, a mesma bufou irritada e tirou a blusa, ficando só de lingerie preta, olhei para os meninos e vi-os corarem, ri e entreguei os skates para Sam. –Segura. –disse já escalando o muro, por sorte nada aconteceu comigo, vi Castiel atravessar o muro sem muitas dificuldades, agora os Winchesters? Puft pareciam dois peixes fora d’água, eles caíram levando os skates com eles, eu e Amanda gritamos e corremos até eles.

– Vocês estão bem? –perguntou Amanda se agachando desesperadas.

–Eu acho que sim. –disse Dean ofegante.

–Vocês não. –disse a Mendy o empurrando e pegando seu skate, levantei com meu skate na mão, bati minha mão esquerda no meu short jeans, olhei para Sam ri e o ofereci a mão, o mesmo aceitou, o puxei para cima e ele veio em um só puxão.

– Você é forte. –disse ele me encarando, abaixei a cabeça e ri.

– Não. –disse olhando para ele e me recompondo. –Você que é fraco. –disse e sai andando atrás da Mendy, a mesma estava tentando desesperadamente abrir a porta. –O que você pretende fazer em relação a isso? Por...

–Isso. –a mesma não deixou eu terminar de falar e arrombou a porta com o pé. Entrou na sala e percorreu os olhos perante a sala.

P.O.V. Amanda On.

Arrombei a porta e entrei na sala, percorri meus olhos pelo local, me veio à mente imagens de minha infância, quando minha mãe saia e não aparecia por semanas, minha avó cuidando de mim, eu brincando com os pássaros e jogando bola com a Isa, percebi que uma lágrima corria pelo meu rosto limpei e virei para Castiel.

–O que aconteceu aqui? –perguntei tentando conter o choro. Senti algo atrás de mim, virei-me calmamente, e dei de cara com dois homens fortes, o do lado direito tinha um olhar intimidador, recuei; dei um passo para trás, os dois se entreolharam e sorrirão cínicos.

–Oi? –soou mais uma pergunta do que uma simples frases, eles fizeram um movimento com a mão, virei para trás Sam, Dean e Isa voaram para parede, se contorciam de dor; uma luz forte se emitiu na sala, vindo com um vento; e desaparecendo levando Castiel.

–Já terminou? –perguntou uma mulher loura descendo as escadas, roupas punks e seus olhos tinham um tom branco, ela sorriu assim que me viu, como num passe de mágica ela já estava na minha frente.

–Como você vai, Amanda? –perguntou a loira sorridente.

–Como sabe o meu nome? –perguntei sem tentar demonstrar o medo, que na verdade já estava transbordando.

–Eu sei tudo sobre você. –disse e a mesma pegou minha mão, uma dor invadiu o meu corpo, tentei me controlar o máximo para resistir, mais foi em vão, gritei; imagens veio a minha mente, meu nascimento e o da irmã que eu perdi; alguém cortando seu pescoço e ela matando pessoas; assim que essas imagens saíram da minha cabeça entrei em um tipo de transe, parei de gritar. A mesma se aproximou de mim e sussurrou. –Eu sou sua irmã.

Continua...