Amor De Irmãos escrita por Minori Rose


Capítulo 35
Especial: Acredite


Notas iniciais do capítulo

Olá... sim, sumi, mas não morri!! já estou planejando o final, e vendo cada minimo detalhe em minha cabeça... então... em breve. Enquanto isso, gostaria de dar a vocês um capitulo maior, só que uma especie de BÔNUS. Um especial, para mostrar fatos ocultos ou só citados, e umas coisinhas a mais hihi espero que gostem. Beijos.

OBS.: O capitulo pode estar diferente dos demais, então, desculpem qualquer erro. E além disso: cenas "diferentes". Olhe a faixa etária... hahaha!



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Se eu quisesse ficar

Você não se importa, você é um verdadeiro crente

Acredite com o rebelde

Rabisque como a febre concreta

Aviso: é um bônus, para maiores explicações. E sensações. Datado em: antes do ano novo, depois do natal.

Aquele foi realmente um dia revelador. Pra lavar todas as duvidas, e tirar de dentro de si todas muitas magoas. Como sempre, era mais um dia de calor enorme no Rio de Janeiro. Típico da cidade, típico do verão. As pessoas já começando a lotar as famosas praias da cidade, com todo o tempo e energia do mundo. E eles ainda ali, deitados.
Vendo o sol adentrar pelas cortinas e não sentindo a maior vontade de levantar; Violetta com os fones de ouvindo, ouvindo alguma musica melancólica e cantarolando a letra. Adam mexendo no computador, respondendo algumas mensagens, avaliando compradores. Já estava com saudade. Mas do que poderia fazer? Violetta no outro quarto com as tias, e ele ali, dividindo o seu com a mãe.
Você deve estar se perguntando porque não foram para as Roseiras, ter um pouco mais de privacidade. Mas sabe, as vezes não é possível. É preciso controlar certas vontades e esquecer que tudo o que você quer é estar em outro lugar, com outra pessoa. Mas tem que fingir que isso não é verdade.
Chamou-a pelo Facebook.


"Bom dia, amor."
" Bom dia

Demorou pra chamar, o que foi?"
" Dormi um pouco mais. Risos.
Tá afim de descer agora?"


Violetta se viu sorrir. Se lembrou da madrugada passada, quando Adam mandou-lhe mensagens indecentes que se resumiram a beijos escondidos no banheiro de baixo. Talvez um pouco mais. Levantou. Disse que precisava banhar-se e que logo mais desceria para a cozinha.
Foi tempo de realmente fazer-lhe. Escolher um biquíni e uma roupa leve. Por algumas coisas na bolsa e descer devagar para baixo, ainda com os fones.

Todos já comiam na frente da TV. O apartamento de Adam uma verdadeira baguncinha, enquanto ele parecia pouco se importar. Assim como todas as manhãs em que ficavam ali, o mesmo sentado na mesa da cozinha, a de tampo de vidro, com um café puro e forte, que tomava sem medo e sem tirar os olhos do jornal ou as vezes do celular.
Até que ela entrasse.
— Oi — ela disse, fazendo charme. Beijou o rosto dele de leve, enquanto o mesmo sendo desaforado como era, virava o rosto para beijá-la nos lábios — Para, Adam.
Ele sorriu. Ela largou—se na cadeira a frente, suspirando.
— Está cansada? — Adam perguntou com um sorrisinho sacana no rosto.
Violetta revirou os olhos.
— Você não presta.
Ele riu. Pronto para começar a discorrer sobre isso, em como ela era linda mesmo desarrumada e deitada de mal jeito dentro daquela banheira apertada. Mas a taboa rangeu. Adam resmungou e tomou mais um gole do café antes de dobrar o jornal e se levantar.
A Tia vinha caminhando em passos lentos e com o rosto inchado de tanto dormir. Pôs um café, e alguns pães na torradeira enquanto bocejava insistentemente. Violetta comia alguma torta enquanto Adam se comunicava com ela pelos olhos.
Era difícil desviar o olhar e mudar o som da voz quando as pessoas vinham. Adam estava sem camisa, com o cabelo bagunçado e um moletom que o deixava tão atraente. Violetta quase morria para ter que fingir que isso não a afetava nem um pouquinho.
Seu celular vibrou em cima da mesa. Pegou—o, achando que era Meiko, que mantinha costume de ligar de vez em quando. Mil vezes mais ocupada do que Violetta, elas quase não se falavam mais. Mas se amavam do mesmo modo.
Mesmo Violetta tendo que esconder segredos dela.
Porém, não era. Suas sobrancelhas se curvaram ao passo em que se saiu da cozinha, apertando para atender. Mesmo que não estivesse pronta para isso.
— Alô — ela disse, tentando soar calma.
Agora subia as escadas, apoiando as costas no corredor de cima. Ainda se perguntando do porque dele ter ligado.
— Oi, Violetta. Sou eu, Samuel. Será que podemos conversar um pouco?
— Sim — disse normalmente.
Por um momento, lembrou de quando ligou para ele naquele estado, a um ou dois dias atrás: e sentiu vergonha.
— Bom... será que pode ser pessoalmente? Quero te entregar algo.
De alguma forma o coração dele ainda batia depressa. Nunca imaginou que ele pudesse ainda se manter naquela cidade, e pior do que isso: quisesse vê—la. De uma forma, Violetta sentia falta da presença de Samuel de um jeito diferente do que, com certeza, ele sentia dela.
Talvez fosse dos bons conselhos que ele sempre dava, da voz mansa, ou do olhar quente, do amigo que encontrou na pessoa que por pouco tempo foi sua amante. Que seja. Ele tinha a sua importância, e Adam não poderia calcular isto.
— Creio que sim. Quando?
— No final da tarde, se estiver bom pra você.
— Está — respondeu, com a voz aguda demais, talvez — pode ser em frente ao Mirana?
— Sim. No jardim.


**


Eu sentia falta dela. E constatar isso era terrivelmente humilhante. Perceber que eu quase morri de felicidade quando ele ligou, quando ouvi sua voz. Me fez lembrar de certas coisas. Talvez o nosso "quem sabe" estivesse traçado para se tornar real. Mesmo eu sabendo que nada aconteceria... que eu só a veria, que conversaríamos como bons amigos, que eu entregaria o presente de aniversario para ela e depois eu iria embora.
E ela também.
E então eu ficarei péssimo pelo resto da noite, bebendo e me tornando o tipo de gente que não quero. Porque sei que ela nunca será minha por completo, que ama a outro homem, e que foi para ele assim que virou as costas. E pior: que me trata bem por obrigação. Possivelmente comparecendo ao nosso encontro por pena.
Eu me dei tempo de analisar tudo isso antes da burrada de ligar? Não. Só o fiz. E de repente meu mundo se tornou mais colorido depois de ouvir o seu sim. O mundo pareceu voltar para a sua orbita e MEU mundo se tornou mais loiro outra vez. Para depois se derramar em lama.


**

Ponto de vista — Adam
Eu a vi voltando com a respiração acelerada demais. E isso me deixou desconfortável. Passei a noite pensando em como abordar certos assuntos com ela, de modo que NENHUMA duvida sobrasse entre nós.
Eu lembro de ter ficado a olhando. Talvez de um jeito apaixonado demais, não sei. Já que ela sorria de forma envergonhada e doce, sentada na mesa da cozinha e comendo torta. Tia Evellyn já sairá a um tempo, comendo na sala de estar, imagino. Enquanto a minha pessoa permanecia encostado no balcão, pensando em como Violetta era linda, mais ainda de biquíni. E com uma blusinha transparente por cima.
— Você se vestiu desse jeito porque sabe que eu gosto?
Levantou os olhos do celular e balançou a cabeça de modo soberbo.
— Não. Nem sabia que gostava. Na verdade, achei que a sua praia era mais meias até o joelho e vestir uma camisa enorme.
Eu ri. Alto. Ela só podia estar querendo me matar.
— Você queria dizer algo, Adam? Sei quando está tenso. Vejo pelo seus ombros.
Abaixei—os. Ainda era manhã e eu me encontrava tão tenso.
— Precisamos conversar... e é bem sério, alias.
Violetta me fintou de modo curioso e depois sorriu. Pegou seu prato, copo, e foi até a pia da cozinha, pondo—os la dentro. Eu a conhecia. Sabia que agora estava a se perguntar o que poderia ter acontecido para o meu tom de voz se tornar tão sério, de repente.
Queria abraçá—la. Do jeito que eu fazia quando estávamos a sós. Isso me deixava mais calmo e fazia certos medos abandonarem o meu ser. Mas como sempre, eu tinha que aceitar e me conformar com o fardo de somente me conter.
— Tudo bem. De noite falamos sobre isso, lá nas Roseiras.
Concordei com a cabeça, enquanto ela não parecia dar muito ouvidos.


**


Violetta trocou de roupa assim como de planos. Adam se vestia para sair. Samuel e Marta. Mirana e Restaurante Bruner. Saia vermelha e camisa branca. Um sorriso e um somente comprimento de cabeça. Violetta e Adam.
Não se questionaram tanto sobre o que iam fazer. Confiar um no outro se tornou, antes de tudo, uma lei. Somente se viram na saída do hotel, quando juntaram os lábios num selinho carinhoso, de 10 segundos, no elevador social do condomínio. E saíram, para encarar uma tarde loucamente desafiadora.


**


Adam estava naquele ritmo frenético. Não sabendo como começar a por tudo para fora. Bebia um vinho caro, da qual seu paladar não fazia a mínima questão de apreciar. Só entornava o liquido em seu corpo como se isso fosse fazer as coisas se ajeitarem.
— Ainda bem que você voltou, Marta —ele disse, se ajeitando na cadeira.
Ela observava tudo com olhos curiosos. Marta podia ser considerada a melhor amiga de Adam, há muitos anos. Desde da época da faculdade ali no Rio de Janeiro, dos desafios da Gestão Publica através de uma de federal. De um paulista tentando se adaptar a cidade carioca.
Marta foi um anjo em sua vida.
— Tá tudo bem, Adam?
— Eu vou embora, Marta.
Ela se sobressaltou e riu.
— Como assim? Você não estava se ajeitando aqui, com tua namorada? Quer dizer.... eu sei que vocês não podem ficar juntos, e eu fico muito feliz por você ter confiado em mim especialmente. Mas... Adam. Ir embora? Fugir?!
Ele clareou a garganta e segurou a mão dela por de cima da mesa.
— Não tem dado nem um pouco certo. Se já não bastasse os nossos laços sanguíneos, a cada dia que passa, a nossa relação se torna mais evidente.
Ela revirou os olhos.
— A sonsa da Barbara só faz merda. Você me contou mas, não acredito que ela chegou ao ponto de te seguir como uma louca.
— Não sei como não percebi. Mas, não interessa. Ela sabe e não sei até quando vai ficar calada....
Adam suspirou.
— Estou entrando em pânico, Marta. Ela pode estar grávida! Nós. Eu e Violetta só fingimos que sabemos o que estamos fazendo, mas não sabemos! Vou vender o apartamento e deixar as Roseiras como reserva. Temos dinheiro sobrando. Estamos pensando em ficar no interior de São Paulo, por uns tempos. Mas até quando? Não podemos sumir sem dizer nada, isso é tão... ingrato.
— Meu Deus, Adam. Quantas vezes você vai quebrar a cara pra aprender que fugir nunca é a solução?
— Acho que mais mil vezes, Marta. Apesar de tudo, não temos mais opções. E... as vezes eu penso que talvez seja melhor acabar com tudo antes que as coisas piorem. Inventar uma desculpa qualquer e terminar, mesmo que ela me odeie. Ela é tão promissora! Tão linda. Tão inteligente. Eu sei que ela quer fazer faculdade de Psicologia, ajudar as pessoas e essas coisas. E o que eu estou fazendo pra ajudar? Estou prestes a enfiá-la no interior!
Marta respirou fundo e ponderou tudo. De fato, aquilo a deixaria bem assustada se ela não soubesse do completo. Os Barizon uma família de fachada; Adam e Violetta, na verdade, tinham poucos resquícios de memória de uma família completa e de como eram irmãos. Viviam mais afastados do que tudo, e de repente isso: a garota se tornando uma pessoa extraordinária demais aos olhos do primogênito. Céus.

Seu melhor amigo sangrando amor na sua frente e ela se sentindo tão incapaz de fazer algo... Só, definitivamente, não queria mais vê—lo como via há 2 anos atrás. Lembrar da depressão dele a queria fazer chorar. Porque foi a época mais difícil da vida de ambos: Adam não podia encarar o amor, e o deixou para trás. Marta queria o amor, mas este preferiu deixá—la.
— Você sabe muito bem que eu não sou um exemplo de família tradicional brasileira. Sou sapata desde que nasci e meus pais adotivos me colocaram pra fora de casa justamente por isso. Nós dois somos dois fudidos na vida! Mas você quer saber? Nós faríamos tudo de novo. Porque eles não vivem a nossa vida e não regem o cosmo, não, Adam! Não deixe de ser quem você é por caprichos alheios. Vocês são adultos!
Ele ouvia tudo com certa comoção. Até demais. Andava tão afetivo. Fechou os olhos e sorriu enquanto Marta mandava ele parar de ser frouxo e chorar.
— Mesmo que tenha consequencias, Adam. Você precisa pensar bem e fazer o que achar melhor. E se isso se resumir a viver esse amor: o faça.


**


Era estranho a forma como o estomago era capaz de se apertar tanto e nada de mãos grave acontecer. Era estranho pensar que só haviam se passado algumas semanas, com peso de meses. Era mais estranho ainda notar como tudo que houve antes não passava de uma ilusão forte que fazia tudo parecer tão inovador sendo que não era.
Comer chocolate o deixava mais calmo, fazia a sua respiração desacelerar, de repente. Olhando a piscina de águas agitadas com certa inveja daquelas pessoas tão felizes, naquele lugar que parecia a imagem da dor na sua mente. E foi por umas horas o sonho da felicidade.
Mergulhado em seus próprios pensamentos, ele riu quando notou como o torpor havia durado tanto. Esse riso principiou a sumir quando o olhar de Samuel encontrou a silhueta de Violetta dobrando a divisa. Droga. O chocolate não deu mais certo.


——————


Ela vestia—se com um vestido longo e cinza. As alças finas da peça mostrando sem ressalvas as clavículas profundas de seu corpo e a beleza da postura que ela tinha. A pele totalmente bronzeada, o cabelo solto, do mesmo jeitinho de quando eu a vi pela ultima e primeira vez. Totalmente deslumbrante.
Levantei, por impulso e sua boca se curvou em um sorriso tímido quando nossos rostos se tocaram em um cumprimento gentil. Depois sentei de novo naquele banco encostado a parede amarela do Hotel Mirana. E Violetta me acompanhou.
— É muito bom te ver de novo, — eu disse da forma mais normal possível — você está linda.
— Sim, é muito bom. Obrigada, Sam.
Pigarreei.
— Então, você está bem?
Violetta me encarou daquela maneira instigante e hipnótica. Sua boca coberta por um batom vermelho escuro. Sem qualquer outra maquiagem no rosto ou adorno. A não ser a aliança fina e prateada no dedo anelar da mão esquerda. Deve ter percebido meus olhares, já que mexeu a mão como num espasmo.
— Estou, graças a Deus — ela gargalhou depois de dizer a frase — desculpe por aquilo, por ter te ligado daquela maneira.
— Imagina. Na verdade, eu queria dizer que sinto muito por não ter sido mais... solicito. Eu só não podia, no momento.
— Estava com alguém?
— É... bom, eu não quis dizer dessa maneira.
O orgulho...
— Entendi — se expressou, mordendo um dos bombons da caixa — então... o que te fez me chamar?
— Seu aniversário passou antes que eu pudesse te entregar o que eu havia comprado pra você, então, eu deixei guardado por um tempo. Até que decidi que era besteira e que talvez você gostasse mais deles do que a minha mala.
Sorriso. Apertou a minha mão e prendeu seus olhos nos meus por alguns segundos. Fez isso algumas vezes durante nossa conversa, e sempre que eu começava a querer me aproximar o me envolver demais nesse afeto, o recuo era inevitável da parte dela.
— Então o que é? Estou curiosa!


**


Samuel atrás de mim. Eu segurando meu cabelo pela frente enquanto ele prendia uma corrente no meu pescoço. Simplesmente linda. Um coração lindo cravejado em uma pedra brilhante e transparente. A corrente fina e dourada, combinando completamente com o meu vestido. Sorri e o agradeci, abraçando—o assim que terminou de prende—la.
Eu não me sentia correta em fazer aquilo. Deixar que ele se aproximasse para ir embora novamente, pois eu sabia que Samuel sofreria e isso me machucava demais. Sem contar que minha mente vagava entre aqui e Adam. Entre aqui e a piscina, entre aqui e a confusão que tudo se tornou quando ele apertou minha cintura e tentou de beijar.
— Samuel, não...
Se afastou, rude. Como se sentisse raiva, mas não de mim.
— Vocês estão juntos... Desculpa.
Toquei seu ombro e ele sequer me olhou. Estava todo de preto, da cabeça aos pés, e de social. Parecia ter vindo de algum lugar importante, e que isso o deixava terminantemente mais lindo e atraente, deixava. Mas era só.
— Nós estamos trilhando nossos caminhos, agora. Eu sei que vocês se viram, e não vou fazer perguntas sobre isso. Eu só gostaria de pedir segredo. E te desejar boa sorte, com a sua nova garota.
— Não sou te desejar boa sorte, loura. Ela já é sua.


**


Quando a noite chegou, já não fazia tanto calor. Violetta levou seu colar no pescoço e vários livros para o apartamento. Todos dados por ele, todos maravilhosos. Ficariam melhor nas Roseiras, tinha certeza, porém aquele lugar não pertencia a eles.
Por alguns segundos, lembrou da quentura dos lábios de Samuel, que se mostrando atrevido, roubou—lhe um selinho antes de ir embora. Ela só pode rir, enquanto ele abriu a porta do taxi para que ela entrasse. E acenou, antes de voltar para o Hotel. Era estranho aquela sensação em seu peito.
Desceu e ninguém se encontrava em casa. Fez um suco, sentou no sofá e assistiu um episodio de uma série que amava. Eram somente sete e meia da noite. Onde todo mundo havia se metido? Ouviu seu telefone tocar, alto. Abriu a bolsa depressa e atendeu, de prontidão. Era Adam.
— Amor, tô te esperando nas Roseiras. Só me diz o que você prefere: portuguesa ou frango?


**


Um borrão incrível. Nem comeram a pizza, já estavam se embolando daquele jeito. Pela primeira vez em dias, eles ficariam junto de maneira completa e decente. Deitou—a na cama. Jogou aquele vestido enorme pra cima, deixando as pernas da garota livres e lisas. Desabotoou a fivela de cada par de sapato e os jogou no chão; tocou cada centímetro daquelas pernas, indo dos pés até as coxas, e observando como peito dela se mexia depressa.
Adam daquele jeito lindo, excitante, frenético e calmo ao mesmo tempo. O relógio em seu pulso brilhando de encontro a luz de fora, toda vez que se dobrava sobre sua moça e a beijava com força. Seu corpo em meio a suas pernas. Grande e quente, tocando—a de forma audaciosa. Violetta suspirou, quando sentiu o corpo de Adam tocando seu intimo sem mistério, enquanto as mãos acarinhavam os seios por debaixo da roupa.
— Ai, amor...
Ele parou. A olhou de modo intenso e deu um beijinho tímido em seus lábios.
— Sabe que a amo, não sabe?
Ela se surpreendeu. Ele não era disso.
— Mais do que tudo. Assim como eu o amo também.
Adam relaxou os ombros. Sorriu quando Violetta o puxou rudemente para si, dobrando as pernas em volta de seu corpo e unindo suas bocas de modo feroz. Não demorou muito para que ela sentasse e principiasse a desabotoar a camisa de seu namorado.

Cada botão um beijo. Cada beijo um afago. E assim por diante. Até que o torso dele ficasse nu, mostrando a rigidez de seu corpo: resultado de madrugadas solitárias na academia do prédio. Mostrando as tatuagens que ela tanto gostava, revelando o bronzeado de horas caminhando na praia. Mostrando não só o corpo aparentemente perfeito de um homem formado, mas algo que fazia o coração de sua garota começar a sucumbir.
— Você é lindo — a loura disse, enquanto agarrava com força os ombros de Adam.
Este que puxou o zíper do vestido com delicadeza. As duas mãos, cada uma em uma alça, abaiçou—as com delicadeza enquanto beijava as costelas da garota ao passo que arrancava seu vestido pelas pernas.
Violetta agora nua. O olhar de Adam se perdendo em casa detalhe de seu corpo, cada movimento do caminho proferido a suas curvas dizendo nos mínimos detalhes o quanto aqueles segundos eram mágicos e inestimáveis.
— Oh, Adam...
A boca dele descendo por sua barriga, não fez nada mais do que se encolher no momento em que esta chegou lá. Totalmente maluco quando Violetta começou a agarrar o seu cabelo. O que só o deixava mais excitado. Só o fazia ser mais severo.
O jeito que ela gemia... Céus. Nunca mais se esqueceria de tudo. Nada mais seria como antes. E em momentos como aqueles ele realmente se sentia feliz por não ser. Depois daquilo, que sinto de sua calça era arrancado de maneira tímida, só podia não mais pensar em outra coisa do que simplesmente o todo.
Totalmente perdido, aturdido, ludibriado com a imagem de bochechas coradas em contraste á um sorriso sensual e unhas felinas. Violetta pondo o preservativo nele, enquanto um esboço malicioso de satisfação era mostrado no rosto daquele cara apaixonado.
A totalidade vil do instante em que Adam não conseguia segurar seu prazer, lamuriando de forma alta. Do modo como eles se expressava de maneira até inconsequente, com alguns palavrões ou coisa que o valha pra mostrar o quão bom aquilo estava.
Violetta uma linda mulher do corpinho ainda não tão tocado, róseo e puro, sendo colorida pelas cores daquele homem que varias já teve mas que de nenhuma realmente foi.

Segundos, minutos... Nunca se sabe.
— Isso... — ele soltou num gemido baixo e abafado.
Adam era tão satisfatória em tudo. Exatamente tudo. A mente da loura gritando isso ao passo que o vai e vem se identificou. Deixou ao mercê dele. Porque as coisas já caminhavam ao seu encontro, os espasmos. Foi questão de segundos pra um deles fazer seu corpo pulsar loucamente, enquanto ele parece sentir o mesmo ou até melhor. O modo como o beijou quando isso aconteceu... tinha sensação melhor? Duvidava.
Retirou—se de dentro dela. Sorriu, enquanto um relaxamento incrível começou a abater o seu corpo.
— Eu te amo, Violetta. Nunca se esqueça disso.


**

Ponto de vista — Adam
Sua cabeça repousada em meu peito, os cabelos louros esparramados, enquanto uma das mãos acarinhavam minha barriga, procurando até cócegas. Ela concentrada em seus próprios pensamentos, de modo que somente nossa respiração era ouvida. Altas horas da madrugada. Nós dois ainda nus na cama mediana das roseiras.
— Andei conversando com a Marta hoje. Ela está ciente.
Segundos vagos.
— Isso é bom. Ela é importante pra você. Se confia nela, não é sem motivo.
Suspirei.
— Sobre ele... eu nunca te pedi desculpas de verdade, por ter sido tão energético. A idéia de mais alguém saber me apavorava... na época.
Ela riu.
— Relaxa. Já passou, amor.
A abracei, devagar. Violetta cheirava ainda cheirava a amêndoas.
— Ela nos aconselhou a não vender o apartamento. Ele vale muito. E outras coisas também acerca da viagem. Mas eu te passo tudo depois, tudo bem?
Violetta levantou a cabeça, depois um pouco do corpo, de modo que o lençol cedeu, mostrando os seus seios completamente e o olhar atento que me destinava observando como me inquietava. Deitou—se sobre mim, praticamente. Antes disso se cobriu. Depois disso, me beijou. Sua língua carinhosa passeando sob a minha sem o mínimo de timidez. Isso nem parecia real. E pela primeira vez, eu não quis me atolar nas consequencias. Eu só quis me afogar naquela mulher.


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Notas finais do capítulo

E aí, como foi? Qualquer duvida, pergunta aí nos comentários que eu responderei diretamente, quero deixa tudo bem claro! BYE



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