POV Jade

Desci do meu quarto para tomar café apressadamente e ir para Hollywood Arts. Era como se eu me sentisse atrasada mesmo com 15 minutos de adiantamento. Que sensação estranha... Só não era tão estranha quanto sentir falta do Oliver.

Fui pensando sobre isto enquanto dirigia para a escola. Logo ele iria voltar para o Canadá e eu ficaria sozinha até o fim do ano.

Sozinha.

Sem ele.

Por que ele tinha que ir?

Mas de qualquer forma, eu não acreditava que ele preferia passar o restante do nosso tempo com o seu novo RV idiota do que comigo. Acho que eu estava com ciúmes de um trailer.

Fui para o meu armário depois de pegar um chiclete azul que o Sinjin me ofereceu. Comecei a mascar sem pensar sobre que drogas teria dentro. E quanto mais me lembrava de Beck, mais enfurecida demais com o meu namorado e com o ‘novo amor’ dele.

Tori chegou até mim toda sorridente.

– Olá Jadey.

– O que foi? – Perguntei irritada ignorando o apelido ridículo.

– Sabe sobre o novo RV do Beck?

– Sei. – Respondi estridente.

– A namorada dele que o deu, ela não é o máximo?

– É. – Mordi os lábios com raiva.

– Você já a viu?

– Não. Nunca a vi. – Troquei o peso do corpo para o outro pé e me concentrei em colocar os livros no armário.

Tori suspirou pesadamente. – O Beck não quer me apresentar a ela porque ele me disse que não pensa que vão durar muito, ela só é uma saída para ele enquanto ele não volta ao Canadá. Mas eu já acho que tem algo por trás disso, já que ela comprou para ele o RV mais bonito do mundo.

Fui mordendo com raiva os meus lábios até sentir o gosto adorável de sangue. – Hm... – Então ele estava pensando que eu realmente era uma saída? Que não iríamos durar? Ou ele estava enrolando a Tori para ela parar de insistir em me ver, ou no caso, ver a tal da namorada secreta dele?

– É sim... E como é que tá indo com os garotos?

– Bem. – Rangi.

– Sério? – Ela sorriu e apontou o dedo para mim. – Não parece, está rabugenta demais hoje.

– Eu sei que não parece... – Abaixei sua mão da minha cara com raiva. - Mas eu conheci um menino no sábado passado. – Menti, eu estava falando de Beck.

Os olhos de Tori brilharam e seu sorriso aumentou. – Caramba! Sério?

– Sim, é sério. Ele é bem legal e eu realmente acho que vamos ter algo juntos. Mas eu não sei... Ele é de intercâmbio de uma nova escola e só vai ficar aqui por um tempo. Até lá eu estou aproveitando.

– Eu quero vê-lo! – Opa, que droga.

– Não vai dar Tori. – Voltei a falar friamente. – Ele é todo como eu e não gosta de pessoas. Acho muito difícil aceitar conhecer alguém como você.

– Ah...

– É.

– Então tá, não é? – Ela cruzou os braços sem jeito, depois seus olhos se arregalaram de medo e ela olhou para um ponto fixo atrás de mim. – A Cat. – Sussurrou assustada enquanto se abaixava para se esconder.

Virei para trás e vi a Cat vindo idiotamente e saltitante até mim. – O que aconteceu entre vocês? Por que está com medo dela?

– Ela tá com raiva por eu não ter protegido direito todos os cupcakes antes do Frankie comê-los, e por isto a gente não participou do concurso e agora toda vez que me vê ela começa a gritar.

Eu ri alto imaginando o quão seria engraçado ver Cat com raiva de Tori. – CAT!

Gritei pela ruiva e ela havia chegado correndo. A Tori estava tendo um treco quando a garota apareceu.

– O que foi, Jadey? Por acaso viu a Tori? – Ela murmurou zangada.

Revirei os olhos, santa idiotice! Tori estava parada bem abaixo de nós. – Talvez ela esteja ali. – Apontei para o chão.

– OH! – Cat gritou surpresa e logo começou a gritar, enquanto Tori corria para longe dela. – Você não vigiou os meus cupcakes, sua ladra! – O que roubar tinha a ver com a história toda? Eu bufei de impaciência e voltei para o que fazia... Ouvindo a ruiva gritar e correr por todos os corredores.

Logo, alguém realmente interessante estava ao meu lado.

– Olá Jade. – Beck sussurrou para mim. Eu revirei os olhos e continuei calada. – Alguém já disse que você está realmente sexy com esta roupa?

Suspirei irritada. – O que aconteceu com o fato da sua namorada não ir durar muito com você, ou que você não dá a mínima pelo fato de que ela te conseguiu um RV incrível?

Ele pareceu ofendido. – Eu estava mentindo para a Tori para ela não suspeitar da gente.

– Ah tá. E deu muito certo porque a gente não se fala há exatamente duas semanas.

Ele sorriu. – Sente saudades? – Beck se aproximou de mim. Eu já iria esmurrá-lo ou algo assim, mas ele se aproximou tanto como se fosse me abraçar. Então o empurrei para longe, pois tinha certeza que havia gente nos observando.

– Cuidado, seu grande idiota. – Murmurei enquanto arrumava minha roupa distraidamente.

– Ah... – Ele pareceu sem graça. – Mas então, está livre hoje à noite?

– Estou. – Dei de ombros. – Todas as minhas tarefas estão feitas já que eu estive sozinha este tempo todo.

– Então... – Ele sorriu, ignorando minha frase anterior. – O que acha de vim ver o novo RV hoje?

– Você já o reformou?

– Completamente. – Beck passou a mão no seu cabelo e distraiu toda a minha atenção. – E você vai ser a primeira pessoa, tirando eu, a entrar nele.

– Especial assim?

– É, é o meu presente para você. Vamos jantar sua comida favorita e assistir A Tesoura.

– Tá brincando? – Arregalei os olhos.

– Não mesmo. É uma maneira de recompensá-la por ter esperado todo este tempo.

Cruzei os braços e foi no exato momento em que o sinal tocou. – Então eu te vejo mais tarde, Sr. Oliver.

– Eu também de vejo mais tarde, Srta. West.

Nós sorrimos e cada um foi para a sua sala. Eu não deveria mentir : estava realmente ansiosa.

Tão ansiosa que estava me arrumando desde as cinco horas da tarde. Banho, cabelo e unhas... Eu sei que não seria algo tão espetacular, mas ele iria me mostrar o RV novo e eu iria mostrar para ele algo novo.

Senti que nada iria dar errado hoje. Logo estava de frente para o grande monstro de metal estacionado nos fundos da casa dos Vegas. Engraçado que parecia que todos haviam saído, já que apenas as luzes acesas era as do RV. O que o Beck havia feito, hein?

Toquei a nova campainha do RV e pareceu não demorar nem um segundo e ele já estava na porta. Incrivelmente lindo.

– Boa noite. – Beck segurou minha mão e beijou-a.

– Boa noite. – Respondi com um sorriso. – Como foi com a decoração?

– Você vai ver. – Ele disse sorridente e me puxou delicadamente para dentro. Assim que dei os primeiro passos para o interior aquecido do RV, mal pude piscar os olhos. Senti como se o tempo mudasse e nos estivéssemos no verão, como se fossemos mais jovens do que éramos e tudo fosse à primeira vez, me dando calafrios. Mas eu não poderia raciocinar direito, pois meus olhos iam de canto a canto como se fossem duas bolinhas de pinball.

– E o que você me diz?

– Você fez isto tudo? – Me virei para ele, com a boca escancarada.

– Sim. Mas não é o meu favorito.

Eu sorri agoniada. – Mas está surpreendente, Beck... Foi você próprio que fez isto tudo, está uma beleza. Merece amar.

– Sei que mereço, mas o que eu realmente gostaria de amar é você. Você é a minha beleza favorita.

Ele disse enquanto se aproximava e colocava os braços por trás de mim. Eu ainda estava observando tudo ao meu redor. De algum modo ele havia feito prevalecer à decoração inicial. Havia um novo carpete laranja no chão... E não era um tom de laranja que eu odiava, era bonito de verdade. E os móveis eram brancos assim como as paredes, e nelas havia vários quadros e novos pôsteres de hockey, o que eu adorei. Primeiro tinha a cama que também foi repintada de branco e logo depois um armário. Tinha um sofá novo também laranja que parecia muito lindo e na frente uma televisão com diversos filmes e CDs ao redor. E no fundo uma cozinha completamente aconchegante e no forno eu logo reconheci o meu spaghetti favorito e livre de glúten!

– E sabe o que é melhor de tudo? – Beck perguntou.

– O que é? – Me virei para encará-lo.

– É que ninguém poderá nos interromper aqui. – Ele sorriu para mim e eu correspondi, o beijando.

Enquanto estávamos jantando Beck me falava sobre o que tinha feito em cada parte do RV e de onde tinha tirado dinheiro para isto. Coloquei na boca uma garfada de spaghetti enquanto olhava para ele incrédula.

– Você concertou os carros das socialites de Bervelly Hills sem camisa para ganhar dinheiro? – Perguntei de boca cheia.

Ele sorriu como se não fosse nada. – E algumas delas me pagaram sem mesmo estar com o carro quebrado.

– BECK! – Eu gritei com raiva. – Como pode fazer isto?

– Ué, - ele deu de ombros – foi recompensatório. Olhe só como tudo está bonito. Eu queria deixar tudo assim para você. E concertar os carros delas não foi nada, eu fazia o mesmo no Canadá quando queria dinheiro e nunca trai qualquer namorada por causa disto.

– Está me comparando com as outras?

Ele levantou uma sobrancelha como se nada tivesse haver. – Não. Só estou dizendo que não precisa se preocupar porque eu nem ligo para a beleza oxigenada das socialites.

– É claro que você liga para uma loirinha que passou os últimos dias dentro de uma câmera de autobronzeamento. – Cruzei os braços com raiva, tentando não demonstrar muito ciúmes. Estava chateada com isto, mas não queria estragar este encontro.

– Jade, eu amo você. Não é necessário ficar com raiva disto... Foi por você que eu fiz isto tudo e para lhe recompensar. Juro que nem olhei para elas, afinal de contas eu estava ocupado tentando tirar um batom do meio do motor de algum carro.

– Batom?

– Sim, ela disse que tinha deixado cair enquanto olhava e depois disto o carro ficou falhando.

Eu ri. Não era tão engraçado mais no momento que eu ri, Beck fez o mesmo e começamos a gargalhar alto. Éramos dois estranhos no meio da noite. Apenas sorri para ele enquanto me inclinava para beijá-lo.

E uma coisa foi levando a outra, logo estávamos em cima da nova e macia cama dele. Mas ele interrompeu o beijo e olhou para mim.

– Você queria assistir The Scissoring.

– Sim, eu queria. Mas agora eu não quero mais. – Respondi murmurado irritada por ele ter parado de me beijar. – Depois assistimos o filme.

Beck foi beijando o meu pescoço e eu realmente havia tido saudades de sentir os lábios dele lá. Fui pensando no que ele tinha dito sobre me amar, e ele foi o primeiro cara que fez isto. Eu ainda não tinha dito que o amava... Porque para mim isto é muito sentimento envolvido e eu não estava pronta para isto. Eu gostava dele, adorava-o, até o amava... Mas não suficiente para ele merecer um ‘eu te amo’.

E só tinha um motivo para o meu amor não ser suficiente... Ele iria para o Canadá em breve. Não queria ser enganada, é claro, ainda temia por isto.

– Beck. – Me sentei e o fiz me encarar.

– O que foi?

– Q-Quanto tempo até você ir embora? – Tentei não parecer muito preocupada.

Ele estranhou a pergunta e sentou. – Duas semanas e meia.

– Está brincando? – Arregalei os olhos com o tamanho da dor e do choque que percorreu meu corpo. Duas semanas e meia. Sim, eu já sabia disto porque desde que o conheci contava os três meses mentalmente. Mas agora aquela resposta tinha saído da ponta de sua língua e com a sua voz... Era tão real e mais dolorido.

– Como assim duas semanas?

Ele me fitou em pânico. – Duas semanas... Você já sabe. Desde que eu vim iria ficar aqui três meses apenas. Mas Jade, eu irei voltar ano que vem e-

Eu o interrompi. – Não. – Não queria perder ele assim... Agora a ficha havia caído com o som de sua voz. Não eram meras duas semanas e meia, eram as últimas duas semanas e meia. Talvez não fosse tempo o suficiente para certificar de que eu o amava e dizer isto para ele.

Beck segurou minhas mãos. – Calma, você sabe que não importa a nossa distância. Eu amo você e te amarei de qualquer forma. Entendeu? Eu não vou te esquecer ou te trair, se é o que pensa. Farei de tudo para estar aqui novamente o mais rápido o possível.

– Eu te amo. – Falei o interrompendo. Saiu de uma vez da minha boca. Eu não pude parar aquelas palavras... Eram reais e inacreditáveis ao mesmo tempo. Era o que eu sentia e estava reprimindo.

Desde o começo.

Ele sorriu para mim. Sorriu grandiosamente, sendo lindo como era. Era a primeira vez que eu tinha dito isto para um garoto... Só que agora, o qual eu havia falado isto iria embora daqui a duas semanas e não tinha prazo para a volta. Acho que todo o meu medo inicial de falar ‘eu te amo’, era porque eu realmente sabia que o amava e que não queria perdê-lo, e não que não tinha me decidido sobre isto ainda.

– Beck, eu amo você... Eu te amo. Mesmo... E você é a única pessoa por quem eu zelo este amor e- Ele me beijou e me impediu que eu continuasse a tagarelar. – Você é a primeira pessoa que recebeu um ‘eu te amo’ meu e agora você está indo embora.

– Ouvir isto de você é tão maravilhoso... – Ele continuou segurando as minhas mãos e me beijando, meio desatento. – Eu vou voltar. Pode ter certeza, eu vou voltar para ouvir você falando isto novamente.

– Mas o motivo exato de nunca ter dito ‘eu te amo’ a outra pessoa era por que eu sabia que ela iria embora de uma maneira ou de outra, mas agora, eu disse isto para você e nós temos certeza que você está realmente indo. – Eu comecei a falar rápido de mais e não dei tempo para ele me beijar. – Só duas semanas com você?

– Só duas semanas. – Ele assentiu tristemente, mas continuou segurando minha mão. – Vamos fazer isto memorável.

Eu sorri. – Como assim?

– De uma maneira diferente. Assim como o nosso namoro.

– Eu não estou entendendo. – Levantei uma sobrancelha e ele chegou perto de mim.

– Dessa maneira... – Ele deu uma pausa e voltou a me beijar com mais força ainda. Subindo em cima de mim e me fazendo deitar na cama novamente. Logo minha cabeça estava em outro lugar, então se era assim que ele queria fazer isto memorável... Ele estava errado.

– Pare, é sério. – Eu murmurei entre os seus lábios tentando me levantar. Não demorou nenhum segundo para ele parar e me fitar preocupadamente. – O que foi?

– Não é assim que é para se fazer morável. – Eu cruzei meus braços, levando os olhos dele para outro lugar. – Vamos fazer sexo apenas quando você voltar!

Ele me olhou incrédulo e se jogou de costas na cama. Murmurando um ‘eu não acredito’. Eu ri e joguei um travesseiro em cima dele, com força.

– Mas tudo bem... – Ele jogou o travesseiro para o outro lado do RV, e estava com um rosto entristecido. – Se é o que você quer, é certo que eu vou te esperar contando os segundos para voltar a te ver. – Beck olhou para o teto e continuou murmurando. – Eu amo você e não me importa quando vamos ter isso... Eu só quero estar perto de você.

Eu ri e subi em cima dele, me inclinando para beijá-lo. Ele havia passado definitivamente no teste. – Era brincadeira...

Acordei com um lampejo de luz clara em meu rosto. Revirei-me imaginando do porque na noite anterior eu não havia fechado as cortinas pretas do meu quarto... Mas antes que eu pudesse raciocinar onde estava de verdade, senti o cheiro delicioso de café no ar. Levantei-me automaticamente.

– Café. – Murmurei de olhos fechados e como um zumbi. De onde será que vinha isto? Estava tendo um sonho?

Ouvi uma risada de moleque bem próxima de mim. E enquanto esfregava meus olhos para enfim acostumá-los a claridade e poder saber de quem era a risada ouvi um ‘oh meu Deus’ com a voz de Beck…

– O que aconteceu? – Perguntei para ele que estava tenso e quieto demais ao lado da cama, em pé. Ele olhava para mim por algum motivo. Mas eu estava prestando mais atenção na xícara de café quente em suas mãos.

Beck continuou me fitando intensamente e dessa vez sorriu. Olhei para baixo... Oh claro, eu estava sem roupas. Gemi em frustração e fui atrás de alguma coisa para vestir. Mas estava com muita preguiça de procurar e queria mesmo tomar um gole de café antes de alguma coisa.

Então simplesmente me levantei da cama com os olhos castanhos de Beck me fitando de cima a baixo repetidas vezes, peguei a xícara de suas mãos. E ele nem percebeu.

– Jade... Você precisa vestir algo. – Ele começou a balbuciar e passou a mão no cabelo molhado de após-banho. – É claro que eu adoro ver você assim... – Levou-se alguns segundos para ele continuar a falar. – Mas você precisa vestir alguma coisa.

Dei de ombros. – Eu não, ficar assim é mais confortável. E, além disto, não tem nada que você ainda não viu.

– Sim... Mas só por isto não significa que eu pare de olhar como se me cansasse disto. – Ele apontou para o meu corpo. – Ah, em um milhão de anos eu nunca pediria para você fazer isto... Mas agora eu preciso raciocinar e com você assim não dá então, por favor, vista alguma coisa.

Eu ri e continuei bebendo o meu café. Indo atrás da camiseta que ele usou ontem à noite para me cobrir. – Está feliz agora?

– Não tão feliz, mas dá para pensar com lógica e ainda vislumbrar suas pernas.

– Você é safado.

Ele deu de ombros. – Estas semanas precisam ser memoráveis. E não é minha culpa, e sim, culpa da minha irresistível namorada que gosta de ficar nua enquanto eu estou na frente dela.

Eu olhei para ele com um sorriso malicioso. – Então você prefere que eu não ande mais pelada?

– O que? – Ele quase gritou, depois limpou a garganta. – Não, não, não, não, não... É que eu quero que você faça isto depois... Uh, quer dizer... Quando você quiser, é claro.

Eu ri de sua total falta de senso enquanto sentava no sofá e tentava prestar atenção numa reprise de Friends, Beck sentou ao meu lado e eu normalmente não fazia essa tal pergunta, pois a julgada idiota... Mas, dessa vez eu precisava.

– E então... – Tamborilei os dedos na minha perna. – O que você achou de ontem à noite? – Me virei para ele com certa timidez desconhecida por mim.

Beck sorriu e me encarou, pareceu hesitante. – Você realmente espera que eu seja capaz de expressar aquilo em palavras? O mínimo que vou conseguir dizer de forma entendível é que: foi perfeito.

Ele parecia uma menina apaixonada falando!

– Perfeito? – Cheguei mais perto dele e sorri. Que bom que ele sentia o mesmo.