No Rules escrita por drê


Capítulo 5
Quase lá.. Quase.


Notas iniciais do capítulo

Um capítulo mais.. instigante. rs



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As luzes do Burnin Coffe deixavam o cabelo de Kate com um brilho mais intenso. Era lindo. E toda vez que ela falava alguma coisa, ela soltava um riso. Era encantador.

Não que eu esteja caindo aos encantos dela, mas aquilo não era de Deus. Essa mulher era incrível. Aqueles olhos puxadinhos, com um brilho natural que me instigava. E aquela boca, me fazia sentir desejo. Kate era o tipo de mulher que qualquer homem cai aos seus pés. E estou com medo de ser esse homem. Esse é para ser o melhor ano de minha vida, e justo agora, me apaixonar?

Não, isso é loucura. Não posso me render a essa mulher.

– Então.. Quer ir lá em casa? - dou um riso sem graça, mas ao mesmo tempo convidativo.

– Claro. Por que não?

Essas palavras me deram uma energia sobrenatural. Nos levantamos e segui até o caixa onde paguei pelo nosso lanche. Nós seguimos até a rua de trás, calmamente, conversando.

– Agora posso saber o que te atordoava naquela noite? - pedi.

– Ah.. Problemas com o amor. Tive uma pequena discussão com meu namorado. - falou.

Minhas esperanças se esgotaram por um milésimo de segundo. E um homem, em sã consciência não deixaria uma mulher dessa andar por aí sozinha.

– E ele continua.. sendo seu namorado? - pedi, meio sem graça.

– Não. - ela solto um riso baixo. - A gente brigava constantemente, e aquilo estava me cansando. Eu gostava muito dele, nós namorávamos tinha cerca de dois anos e meio. - ela me olhou por um momento, mas logo abaixo a cabeça novamente. - E depois que você me salvou, percebi que a vida era muito melhor sem ele. Com mais animação. Com mais curtição.

– Então te fiz um bem enorme. - ri. - De nada! - brinquei.

– É, eu realmente tenho que agradecer por tudo o que fez. E agradeço a Deus por ter te colocado naquele momento. E ter te feito um cara tão bom. Seu coração é puro, Nate. - ela sorri.

– Sem exageros. Quando uma pessoa é bonita e me atrai, eu já tenho certeza que seu sorriso é lindo. E, confesso, sou louco por sorrisos. E bem.. Eu nunca erro.

Ela apenas ri. Finalmente chegamos ao meu prédio. Subimos até o meu andar, e convido-a para entrar. O apartamento, inusitadamente, está limpo e organizado. O que é incomum, já que dois jovens adolescentes moram nele.

– Olha, você chegou em um dia bacana. A emprega veio hoje e arrumou nosso apartamento. - rio.

– Estou com muita sorte. - ela fala.

Convido-a para sentar no sofá e ofereço alguma coisa para beber. Ela recusa, mas não imploro que ela beba algo. Me sento logo ao lado dela, tirando o blazer e a camisa social que eu vestia. Senti um alívio.

– Esse tipo de roupa não deveria ser vendida. - falo, jogando a camisa longe, ficando apenas de regata.

– As pessoas ficam elegantes nelas. - fala. - Chama mais atenção.

– Eu fico bem em qualquer roupa. - comento.

– Ah, cala a boca, Nate. - ela fala docemente e ri.

Sentamos de lado no sofá, para que fiquemos um de frente para o outro. Ela deita a cabeça no encosto do sofá e fica me olhando. E apoio meu cotovelo no mesmo, e seguro minha cabeça com a mão. Ficamos nos olhando. Por um bom tempo.

– E aí Nate.. - diz. - Me conte sobre seus relacionamentos. Contei sobre o meu antes.

– Namorei duas vezes. Com a Trisha, que durou uns seis meses. E com a Annabelle. Mas depois dela nunca mais quis saber de namorar. - ela ficou com uma cara de dúvida, esperando um explicação. - Me entreguei à Annabelle demais. Namorei um ano e meio com ela. Até ela me deixar e ir embora para Nova York. - comentei, lembrando de meus momentos com Annabelle.

– Poxa.. Sinto muito. - ela fala.

– Tudo bem. Sinta-se privilegiada, não é com todo mundo que comento sobre esse assunto.

– Por que não? - indaga.

– Porque não. Não gosto, não me sinto bem. Minha primeira namorada, que eu achava que iria dar certo e ela me faz isso. Me sinto fraco.

– Pelo contrário, Nate. Você é muito forte. Por aguentar tudo isso, superar, suportar.. Você tem garra, rapaz. - fala, eu sorrio.

– E seu namorado, hein?! Tinha o que na cabeça de deixar você? - pergunto.

– Vai entender.. Nosso namoro foi bom só no começo. Depois do primeiro ano já foi desandando. A gente atura tudo por amor né?! - ela sorri sem graça.

– Ei, vamos parar de falar nisso. Tá ficando muito depressivo. - rio. - Vem cá. - pego no braço dela, me levanto e faço ela levantar.

Sigo com ela até a sacada. Ela observa toda a vista que a sacada proporciona. Ela sorri, respira fundo sentindo o vento gelado no rosto. Eu fico de lado, olhando-a.

– Que lindo! - comenta. - Você é muito privilegiado de ter uma vista dessa. Esse vento natural.. A sombra do sol nos telhados. Inexplicável, Nate. - continua sorrindo.

– Tem que ver a noite. Por isso nunca vou sair daqui. - sorrio.

Pego meu cigarro no bolso e acendo. Sento na minha cadeira que sempre esta na sacada, e é minha vez de sentir o vento gelado no rosto. Que sensação ótima!

– Tinha esquecido que você fumava. - sorriu, se virando completamente pra mim, apoiada na grade. - Faz mal. - fala enquanto me observa. Dou de ombros. - Posso te dar uma coisa melhor. - fala sem graça, e assinto que sim com a cabeça, com o coração a flor da pele.

Ela se aproxima lentamente de mim e para na minha frente. Levo minha mão livre até a parte traseira de sua coxa e fico olhando-a. Ela observa o cigarro na outra mão, pega-o levemente e joga-o sacada abaixo. Leva suas mãos até minha nuca e acaricia-a, olhando no fundo dos meus olhos. Sem pressa, ela aproxima seu rosto do meu. Eu não aguento meu coração, de tão rápido que bate. Não posso ter um taquicardíaco agora que essa mulher vai me beijar!

Sinto sua respiração próxima a mim e consigo ouvi-la. Em seguida sinto seus lábios tocarem os meus. Com a outra mão já livre, levo-a até a parte interna de sua outra coxa, abraçando-a. Nós nos beijamos sem pressa alguma. Sua boca carnuda tinha um gosto doce e sua língua era quente. Seu beijo era delicado, mas ao mesmo tempo me instigava, me fazendo pedir mais.

Nosso beijo ficou mais intenso e eu já sentia ela puxando meu cabelo. Eu apertei o abraço em suas pernas, deixando nosso beijo ainda mais intenso. Me levantei e levei minhas mãos até seu rosto. Acariciava enquanto a beijava. Suas mãos desceram até minha cintura e seguravam minha regata com força.

Num único movimento ela já havia retirado seus calçados. Lentamente, fui guiando ela até o sofá novamente. Não paramos de nos beijar. Eu não queria nem pensar em parar. Deitei-a delicadamente no sofá, subindo por cima dela. Uma perna dela ficou apoiada no chão e a outra estava esticada no sofá. Com uma de minha mãos, alisei sua coxa. Sua pele era macia, delicada e suave. Ela, como resposta, foi levantando minha camiseta. Nos paramos de nos beijar, quando ela retirou minha camiseta, nos olhamos e sorrimos, mas logo voltei a beijá-la, porque o desejo falava mais alto.

Subi minha mão pelo seu corpo, e sentia sua respiração ficar mais forte. Tinha que confessar, aquela mulher mexia comigo de uma maneira incrível. Deslizei minha mão até sua coxa novamente, e a subi, dessa vez levando seu vestido comigo. Fui erguendo-o lentamente. Como resposta, ela me apertava, se impulsionava conta mim, soltava alguns gemidos abafados pelo nosso beijo.

Já estava ereto!

Ela abaixou suas mãos, abrindo minha calça e eu me mexia tentando abaixá-la, de uma maneira que eu não precisasse parar de beijá-la. Já sentia sua calcinha em minha mão. Aquilo me deixou louco. Eu queria aquela mulher e queria agora! Intencionei nosso beijo, já que eu estava sem minhas calças e o seu vestido estava quase em seus seios.

Passei a mão pela sua barriga e senti arrepiá-la. Ela arranhou meus braços e eu sem poder evitar, me arrepiei também. Passava a mão pela lateral de seu corpo, deslizando e subindo, em um movimento rápido e único. Até que deslizei lentamente, parando em sua calcinha, pegando para abaixá-la junto. Fui fazendo isso lentamente, para caso ela quisesse interromper. Mas ela assentiu, por um momento me ajudando a tirar sua calcinha.

Eu já não estava me aguentando. Minha respiração, seguida pela dela, estava ofegante. Meu coração acelerava a cada movimento que fazíamos. Eu descia sua calcinha, sem parar de beijá-la. Estava pronto para deixar seu amuleto à mostra, quando demos um pulo do sofá, escutando a maçaneta da porta girar.

Merda.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem. ♥



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