O Escolhido escrita por woozifer


Capítulo 13
♕ 13


Notas iniciais do capítulo

Anws gente, eu não ia postar agora, mas vou porque sim k

Estão me pedindo fotos da Bella, eu a imagino assim: http://images.orkut.com/orkut/photos/PgAAAImWFi72RVkTAUHcWpXBpvQzKc1GQsyYMLgZj0mxKc_5PTzjgtLIxPlgnyDLkzXYzag7ViQbRwcne3iHcIUYuMIAm1T1UOb3oghKcGI4lGMwWdDb6b8DB7IN.jpg

Desculpe se houver erros.



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Voltamos para o palácio algumas horas depois, e assim que nos aproximamos do palácio e passamos pelas árvores que levavam ao jardim, uma ruiva veio em passos largos e sorriso calmo no rosto em minha direção.

Ok, o que eu fiz agora?

– Boa tarde queridos – disse minha mãe para mim e Harry.

Alguns metros atrás tínhamos parado para voltarmos a sermos as pessoas públicas que éramos. Eu tive que voltar a calçar minha sapatilha e Harry desenrolou as mangas da camisa social, voltou a por o terno, a gravata e o sapato.

– Boa tarde – dissemos eu e Harry juntos, mas o príncipe acrescentou um: - rainha.

– Com licença príncipe Tompson, preciso roubar a Isabella de você agora –disse minha mãe me puxando pela mão, mas eu ainda estava de braços dados com Harry – desculpe, fim de encontro Bella – e me fez soltar de Harry e então saiu me puxando em direção ao palácio novamente.

– Até mais tarde, Harry! – gritei por sobre o ombro e apertei o passo pra seguir minha mãe – O que foi agora?

– Você está atrasadíssima com os relatórios que deveria entregar, Isabella, seu pai está tentando controlar os conselheiros agora.

– Mas o relatório era pra semana que vem! – retruquei usando o mesmo tom baixo que ela usava.

– Os conselheiros mudaram de idéia! – disse ela irritada.

– Eles não podem fazer isso! Mudam de idéia de uma hora pra outra e exigem que eu entregue a porcaria de relatório de trezentas páginas do nada?

– Eles acabaram de fazer isso Isabella, então sim, eles podem fazer isso.

– Mas que droga, eles só tem que dar conselhos mãe, porque é tão importante assim o que eles dizem? Que manda nessa droga de país? Eles ou meu pai?

Ela parou de andar e me olhou nos olhos extremamente brava.

– Não questione mais nenhuma vez a autoridade do seu pai, Isabella, Maxon sofre coisas que você em imagina pra manter esse país organizado, e os conselheiros tem mais poder do que você imagina.

Semicerrei os olhos e trinquei o maxilar.

Velhos idiotas, porque não vão correr atrás de menininhas jovens que dormem com qualquer velho por dinheiro ao invés de ficarem atormentando minha vida? Velhos escrotos. Morram todos com peças de xadrez enfiadas em seus cérebros. Retardados, aaaaaargh.

Minha mãe me obrigou a praticamente correr para o Salão das Mulheres para que eu pegasse meu relatório.

– Não está pronto, só está com duzentas páginas, mãe – falei irritada enquanto pegava a papelada numa mesa no canto do Salão.

– Você vai ter que se virar e fazer alguma espécie de apresentação então, Isabella.

– Mãe, não sei se a senhora lembra mas... Eu sou tímida! – falei quase gritando essa ultima frase.

– Você nunca foi tímida Isabella, sai dessa vida menina, já te falei pra parar de ficar na sapataria enquanto os sapateiros estão usando a cola não falei?

– Mãe!

– Vamos embora – disse ela me puxando pelo braço e ambas corremos até a porta.

Então ficamos novamente naquela de: postura, sorriso calmo, finja que você não vai ser fuzilada por dezenas de velhos mal amados.

Sabe, eu poderia te torturar aqui e te contar toda a porcaria da minha apresentação nos mínimos detalhes, mas tenho pena de você e não farei isso, então vamos passar minha chata história para a parte em que saio arruinada da reunião com os –velhos escrotos- conselheiros.

♔ O Escolhido ♕

– Como foi tudo, senhorita? – perguntou a Rose enquanto penteava meus cabelos para tirar os nós.

– Uma chatice só – falei irritada.

– Mas porque? O príncipe Harry parece ser tão legal! – disse ela confusa.

– Harry? Do que você... Ah, o encontro... Rose, sério estou com fome.

– A senhorita está é desviando o assunto, isso sim – disse ela segurando o riso, bufei e ela riu – mas tudo bem, vou buscar algo para a senhorita comer.

Assenti e ela saiu apressada.

Minutos depois algo foi empurrado por baixo da minha porta.

Fui até lá e vi que era um pedaço dobrado de papel.

Qual é rapazes, sei que me desejam loucamente, mas me deixem ao menos dormir em paz caralho!

Mesmo irritada abri o pedaço de papel.


Princesa poderia me encontrar atrás do estábulo amanhã às sete da manhã? É urgente.


Leger.


Vamos a hora da confissão: abri um sorriso idiota quando li a mensagem ali escrita.


Espera... Sete da manhã? Qual é Josh, tem que ser as sete da manhã? Não poderia ser sei lá... As sete da noite? É certeza de que a esse horário eu já acordei.

Acho que fiquei alguns minutos olhando toda idiota e sorridente pro bilhete, porque só saí dos meus devaneios quando ouvi a porta se abrir, enfiei o pedaço de papel debaixo da perna e observei Rose entrar com uma bandeja de prata repleta de guloseimas que cheiravam muito bem.

– Eu trouxe bolo, pães, queijo, algumas frutas e suco de laranja, está bom? – perguntou ela me olhando a espera da minha reprovação.

– Claro Rose, me dê logo – pedi sorridente enquanto ela arranjava espaço no meu criado-mudo para por a bandeja ali.

Sem me mover muito, peguei o bolo e provei... Era bolo de laranja, dos que a Marlee faz.

Marlee é uma amiga da minha mãe que trabalha na cozinha, ela é muito legal e meio que me criou assim como a Anne a criada-braço-direito da minha mãe.

Comi em silencio enquanto ouvia Rose arrumar sua cama para ir dormir, e ela só ia dormir depois que eu dizia que não precisaria mais dos seus serviços. Rose tinha um sono pesadíssimo e caia no sono muito fácil então uns cinco minutos depois que tinha ido deitar, ela já estava dormindo.

Quando terminei de comer deixei as coisas de lado, fui até meu armário e coloquei meu relógio de pulso e o pus para despertar as seis da manhã, então fui pra debaixo das cobertas sorrindo de orelha a orelha e com o bilhete de Josh debaixo do travesseiro.

♔ O Escolhido ♕

Caminhei silenciosamente até o fundo dos estábulos e olhei no relógio de pulso, ainda era seis e cinqüenta e cinco, e tudo isso porque eu me levantei dez minutos antes para me arrumar de tão ansiosa que estava, mas qual é, o cara com quem dei o primeiro beijo estava me chamando para um encontro as escondidas, queria que eu estivesse como?

Sair do meu quarto na quietude da manhã foi a coisa mais fácil a se fazer, Rose estava dormindo e pareceu nem ouvir enquanto eu tomava banho e me vestia, e quando saí os guardas da minha porta pareceram surpresos por eu ter levantado tão cedo, mas não questionaram onde eu iria aquelas horas.

Esperei alguns minutos até um ser mancando surgir.

Eu nunca tinha visto Josh sem a farda e fiquei realmente surpresa ao ver como ele ficava tão lindo sem a farda quanto era com ela.

Josh estava usando jeans, tênis e uma camiseta de mangas cumpridas que ficava meio coladas ao seu corpo e o fazia parecer musculoso, as mangas da camisa estavam enroladas até os cotovelos, seus cabelos estavam molhados e ele parecia bem disposto apesar do horário.

Eu é que devia estar parecendo um caco, fiquei com preguiça de passar a maquiagem, então tudo o que fiz foi me enfiar num vestido, calçar tênis – e sim, eu tenho um tênis! Só que meio que sou proibida de usar ele, mas como eu sabia que essa conversa não demoraria muito e que em breve eu poderia voltar para o meu quarto para me arrumar melhor, calcei o que me fazia sentir bem ao invés do que me deixava apresentável.

Ao me ver o soldado deu um sorriso tão grande, tão grande e tão... Meu, um sorriso que eu acabei retribuindo mesmo sem querer, os olhinhos castanhos dele brilharam quando seu olhar encontrou o meu.

Josh se manteve longe de mim e uma distancia segura o bastante para que se alguém passasse por ali e nos visse conversando só pensasse que eu estava novamente conversando com os empregados, como eu fazia as vezes.

– Bom dia – falei sonolenta e o sorriso dele se ampliou tanto que pensei que a boca del fosse rasgar.

– Bom dia – disse ele e por fim diminuiu o sorriso – você está sem maquiagem?

– Hã... Sim – falei fazendo careta, ele sorriu de canto.

– Você é linda sem maquiagem, porque a usa então?

– Protocolo de princesa... Eu acho – falei dando de ombros e ele riu baixo.

– E você está usando tênis, uau que rebelde você – ele disse brincalhão e eu ri.

– Pois é, sou vida louca.

– Estou vendo – nós rimos baixinho e então ficamos em silêncio enquanto um apenas observava o outro.

Até que eu comecei a ficar constrangida com aquela situação e fiz a pergunta que estava me consumindo:

– O que é urgente, Leger?

–Eu... Hã... O quê? – ele disse confuso e coçou a cabeça desviando o olhar de mim, então pareceu se lembrar – Ah sim! Quero competir também.

– Competir pelo o que?

– Por você, na Seleção.

– Você não pode, Josh – falei soltando um suspiro triste e olhei pra grama.

– Eu sei que não posso, não oficialmente pelo menos mas e se... – eu o interrompi.

– Oficialmente?

– É, tipo com o país inteiro sabendo, seus pais vendo, eu ficando só no bem bom com você e tudo o mais. Agora me deixe continuar por favor... Quero competir por você, como se fosse uma Seleção... Particular. Os outros caras não vão saber que eu estou disputando, é claro, mas nós dois sabemos.

– Ainda não estou entendo, Leger.

– Pelo amor de Deus, me chame de Josh. – ele pediu e então inspirou fundo – Eu quero me encontrar com você, mas as escondidas é claro, também quero poder tentar te conquistar, Isabella. Não é justo.

– E você competir com os outros rapazes é justo, Josh? – falei dando ênfase a palavra.

– O que você quer dizer com eu competir, Isabella? – ele perguntou na defensiva.

– Você já me beijou, Leger.

Ele deu novamente um sorriso enorme.

– Eles tem a vantagem de poderem te encontrar quando quiserem, eu tenho a vantagem de TR te beijado, tudo certo então – disse ele sapeca e eu ri.

– Ah sim, isso com certeza deixa as coisas justas – falei revirando os olhos e sorrindo brincalhona.

– Qual é Isabella, me deixe lutar por você – o sorriso sumiu dos lábios dele e Josh me olhava sério.

Qual o sentido de você lutar por mim quando tudo o que eu tenho na cabeça é você, Josh? Isso é injusto com os outros meninos.

Inspirei fundo e o olhei nos olhos, ele falava sério, Josh queria lutar por mim, queria poder me conquistar, assim como os outros rapazes queriam – ou pelo menos era o que eles diziam.

– Se me descobrirem com você estamos ferrados – falei balançando a cabeça.

– Não ligo que me descubram com você.

– Vão te pegar Josh, vão machucar você se descobrirem isso – falei hesitante.

– Isa, eu não me importo – ele disse e segurou minhas mãos e me olhou nos olhos.

– Não quero que te machuquem – soltei baixinho mas ele pareceu ouvir, porque Josh me puxou para junto de si e me abraçou.

Passei meus braços em volta do seu abdômen e enterrei o rosto em seu pescoço.

– Só vão nos pegar, pequena Isa, quando formos anunciar o noivado para todo o povo de Illéa – disse ele e pude ouvir a expectativa na voz dele, eu ri baixinho, esperançosa de que talvez aquilo um dia acontecesse.

– Como você é confiante, soldado – falei brincando e ele riu e se afastou de mim para me olhar nos olhos.

– Só quando sei que a batalha já é ganha, princesa.- Josh piscou pra mim, senti meu rosto corar e o enterrei novamente no pescoço de Josh que começou a rir.

Ficamos um tempo apenas abraçados e quietos, então soltei Josh delicadamente e olhei em volta me lembrando que não podíamos ser pegos daquela forma. Por sorte não tinha ninguém por perto.

– Como conseguiu por o bilhete no meu quarto? – perguntei voltando a manter a distancia segura entre nós, ele fez uma careta quando me distanciei, mas não tentou voltar a se aproximar.

– Meu melhor amigo é seu guarda, foi fácil pedir pra ele por o bilhete na porta quando você estivesse sozinha.

– Espera... Ele leu o bilhete? – falei e senti a cor se esvair do meu rosto.

– Não, ele é meu melhor amigo e me jurou sua vida que não leria o bilhete.

– E qual foi a desculpa que você deu para pedir a seu amigo que colocasse um bilhete debaixo da porta da princesa de Illéa?

Ele riu e revirou os olhos.

– Mimada e convencida, porém tão adorável... – ele disse me avaliando com os olhos e eu me senti corar o que o fez rir novamente – Enfim, eu disse ao meu amigo que era um bilhete de agradecimento por ter me ajudado com a minha perna as duas vezes e tudo o mais...

– Ah, e falando nisso, como está sua perna?

– Se recuperando ainda.

– E se você ainda não está trabalhando de novo, o que estava fazendo... Você sabe aquela noite no corredor do palácio e tal.

– A que te vi com o francês metido a engraçado? – Josh disse isso de forma amarga, mas depois suspirou e continuou – Eu estava entediado por apenas ficar no dormitório, então fui dar uma volta com meus amigos que estavam indo trocar de turno... Aí eu vi você e seu amiguinho.

Pensei em dizer a Josh que na verdade, Louis era mesmo engraçado e que era bem legal, mas concluí que seria a coisa errada a se dizer e acabei não falando isso.

Então quando eu e Josh começamos a nos aproximar demais, a ponto dele já poder me beijar, eu desviei o olhar do seu rosto para meu relógio.

Sete e meia da manhã...

– Meu Deus, preciso ir – falei arregalando os olhos.

– Que horas são?

– Já tem uma hora que estamos aqui, Leger. Tenho que ir, tchau. – falei e fiquei na ponta dos pés para beijar a bochecha de Josh que fez bico quando me afastei andando de costas, ainda o olhando – Quando vou te ver novamente, Selecionado exceção?

Ele riu um pouco e então sorriu.

– Quando der, eu vou dar um jeito de e entregar outro bilhete pra marcar um encontro – disse ele coçando a nuca de jeito fofo.

– Ótimo, não me enrole demais, Leger, sou impaciente.

Josh soltou uma gargalhada, eu sorri e saí correndo de trás do estábulo e corri em direção ao palácio.


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Notas finais do capítulo

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