Hunter Secret escrita por BlackWell


Capítulo 5
Não olhe para os espelhos. Part1


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, pois é demorou um pouco e a culpa não foi minha, foi do divergente ( sim o livro!). E foi por isso que eu me enrolei e não postei. Esse capitulo aqui ia ser um só, mas ele ficou muito grande então vou dividir ele ( não sei em quantas partes ) mas quero deixar claro que isso é um dia só! Entenderão? Esse capitulo e o próximo serão o mesmo dia! É isso espero que curtam o episódio!



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Blackwell estava ali deitada no sofá, que cada vez mais ganhava mais um tom de vermelho. Enquanto isso Dean andava de um lado para o outro pensando “Levo-a no hospital? Não, não temos como explicar isso.” Ele até pensou em chamar Sam, mas depois do ataque o mesmo havia ficado estranho. Dean se aproximou e tocou o pulso de Blackwell, ela estava começando a ficar fria, o que não era surpresa. Já que nesse meio tempo ela havia perdido muito sangue.

O caçador então tomou uma iniciativa extrema – ele iria “costurá-la”. Assim ele caminhou até o bar e pegou uma garrafa de uísque, em seguida o mesmo procurou agulha e linha. Quando Dean já tinha todos os 'materiais' na mão, ele começou. Despejou o uísque no braço de Blackwell e começou a costurar todos os ferimentos.

Dean seguiu quase toda a madrugada fazendo a mesma coisa, uísque e costurar. Tomava todo o cuidado do mundo mesmo sabendo que ela não estava acordada. No final do procedimento o mesmo começou a enrolar o braço da caçadora com uma faixa.

– Você ta me devendo uma. – Ele sussurrava.

Dean a pegou nos braços e a carregou até o quarto, onde a deixou deitada na cama. Ele ficou a olhando, ela parecia serena, mesmo tendo passado por tanta coisa naquele dia. O caçador levou as mãos na cabeça e pensou por um minuto “O que está acontecendo?” Nem ele, nem Sam, nem Blackwell, ninguém sabia por que Dean ficava tão diferente perto dela. A garota já estava começando a virar um vício, uma droga.

Sam estava sentado, inundado pela escuridão que havia em seu quarto. Ele tivera sonhos horríveis do quais uma voz gritava “Você está com ela, mate-a! Mate-a”. O caçador não sabia o que estava acontecendo, não sabia o que aquele sonho queria dizer. Mas ele sentia que isso iria acontecer de novo.

Dean não aguentou ele estava “morto” de sono, mas algo o dizia para ficar. Então o caçador puxou uma cadeira e se sentou. Não demorou muito para o mesmo cair no sono, ele estava podre.

08h00 da manhã.

Blackwell acordara com a luz do sol batendo em seus olhos, parece que a mesma havia se esquecido de fechar à persiana. A loira se sentou com dificuldade, já que estava com o braço imobilizado, o que a princípio foi uma surpresa. Ela jurará que tinha sido levada ao hospital até que retomou a conciencia. Ela estava no seu quarto. A garota pulou para fora da cama, ás pernas fracas quase não se estabilizaram e ela quase ‘beijou’ o chão.

Mas uma mão amiga a segurou na hora, a principio ela tomou um susto. Dean estava parado diante dela a segurando pela cintura, o que era duas vezes estranho. Já que ele estava sem camisa.

– O que está fazendo aqui? – Ela rapidamente olhou para si, estava com medo de estar sem as roupas também. Mas para seu alívio ela estava vestida.

– Que obrigada diferente. – Ele sorria

Blackwell ergueu as sobrancelhas e tirou as mãos do caçador de cima da mesma.

– Obrigada, por me fazer uma boneca de pano. – Ela o fitava

Dean riu, a garota mantinha o nariz empinado mesmo ele tendo a salvo.

– Você não queria ir para o hospital.

Ele a segurou, ela cambaleava tanto que era difícil se manter em pé.

–Obrigada. – Murmurou ela.

Dean ajudou a sentar-se.

– Passou a noite toda aqui? – A voz dela era rouca

– É... Eu fiquei um pouco preocupado sabe.

Ela riu, na verdade os dois riram. Ambos estavam confusos. Ela não sabia o porquê dele ter feito isso, nem ele sabia. Blackwell fechou os olhos e soltou um gemido de dor, Dean teria até achado sexy se ela não estivesse com o braço “estraçalhado”.

Alguns minutos se passaram até que ela abriu os olhos.

– Dean me faça um favor, abra o armário e pegue uma caixa marrom.

Dean balançou a cabeça e se levantou, caminhou até o guarda roupa e o abriu. No fundo dele havia uma caixa marrom – como ela havia dito. Em seguida o mesmo apanhou a caixa e a entregou.

– Você pode me dar licença? – Pediu ela gentilmente.

O caçador queria ficar, ele queria ver o que tinha dentro da caixa. Mas ele tinha que sair, e assim o fez.

Blackwell ficou finalmente sozinha no quarto, não que Dean incomodasse, mas ela gostava de ficar sozinha, já havia acostumado a ser assim. A loira ficou pensando por um momento, o que havia na caixa era muito antigo e a mesma jurou nunca usar, mas ela sabia que se não usasse agora, nunca mais usaria. Então ela abriu a caixa e de dentro dela tirou uma flor morta, uma folha antiga e uma pequena adaga.

A caçadora suspirou, pegou uma mecha de cabelo perto da nuca e a cortou com a adaga. Com delicadeza a loira apanhou a flor e enrolou o cabelo na volta do caule da mesma. Apanhou novamente a adaga e num movimento rápido a caçadora cortou a palma de sua mão e pegou rapidamente a flor e o cabelo. Blackwell pegou a folha antiga e colocou a sua frente, juntou as mãos e começou a recitar o que dizia no papel, cada vez que ela terminava de pronunciar uma palavra, o ferimento da mão e do ombro pinicava. Já nas ultimas palavras as lágrimas começaram a escorrer.

Ela brevemente fechou os olhos, mas depois não os abriu. Continuou a recitar tudo de novo só que dessa vez de olhos fechados. Um calafrio percorreu o corpo da loira que assustada largou a flor e o cabelo, do qual ela percebeu que estava branco, na verdade prateado.

Receosa Blackwell começou a desenfaixar seu braço, antes de olhar a mesma rezou baixinho. E em seguida olhou suas feridas, que para sua surpresa estavam realmente melhores, muito melhores. A aparência melhorara tanto que nem parecia recente, mas sim de uns dias atrás. Claro que ela não estava totalmente curada e nem a dor tinha passado, mas pelo menos estava melhor. Calmamente a loira foi recolocando a faixa, tentando deixar ao máximo parecida com a que Dean havia feito.

Dean na sala se remoia, ele estava intrigado “O que será que há naquela caixa?” Pensava ele. Mas o pensamento logo o fugiu quando Sam adentrou o lugar.

– Ei Sammy. – Disse ele alegre.

Sam ergueu as sobrancelhas, fazia tempo que ele não via o irmão tão feliz. O caçador olhou para os lados e por ultimo fitou o sofá.

– Por que tem uma mancha, na verdade uma poça de sangue no sofá? – Ele estava confuso.

– Adivinha, Blackwell ficou menstruada. - Disse Dean ironicamente.

Sam não aguentou e riu junto com o irmão, que estranhamente foi se levantando.

– Vou ver o que ela está fazendo.

Sam soltou uma gargalhada

– Cara deixa a garota respirar.

Dean revirou os olhos e continuou a caminhar.

– Ela foi mastigada por um leviatã, e também me salvou. Então ela merece um pouco de atenção.

Sam mordeu o lábio, ele queria dizer que era a pior desculpa que alguém poderia dado para ver uma mulher, mas então algo melhor veio a mente do caçador.

– Não se esquece da promessa que você me fez! A próxima mulher que nós conheceríamos seria minha. Então nem tente nada com Blackwell. “Ela é minha” – Disse ele rindo.

Dean ficou espantado, ele havia mesmo feito esse juramento. Mas também ele não sabia que iria conhecer ela.

– A gente faz isso com a próxima. – Disse ele já fugindo em direção ao quarto da loira.

A porta estava fechada, mas ele conseguia ouvir o que ela falava.

– Ashley, tem certeza? Você está bem mesmo?

Havia uma pausa em relação ao que ela falava, o que indicava claramente que ela estava ao telefone.

– Sim, sim eu sei que você já é grande.

– Por quê?

Uma grande pausa se fez, Dean não sabia o porquê, mas ele continuou com o ouvido colado atrás da porta.

– Eu tive um pesadelo.

– Não, você sabe que eu não sou assim... Mas e-eu nunca sonhei, nem nada. Nunca... E você sabe.

– Só estou preocupada.

– Tudo bem.

Do nada a porta se abriu, e Blackwell ficou cara a cara com Dean, que corou imediatamente.

– Ashley, te ligo depois.

Ela não esperou a resposta, desligou na hora e jogou o celular em cima da cama.

– Agora vai ficar me espionando? Olha Dean só por que eu salvei você não quer dizer que agora você tem que ficar assim! Eu não preciso de ajuda e mesmo que precisasse eu não iria pedir a você. – Disse ela irritada.

A loira deixou o quarto e saiu em direção ao banheiro, Dean a seguiu.

– Eu só estou mostrando um pouco de gratidão, afinal mesmo machucada você me salvou.

– Dean inventa outra, você é um caçador e caçadores não tem gratidão. E mesmo que você tivesse alguma eu não a queria.

A caçadora adentrava no banheiro junto com Dean, que nem ligava para onde estavam. Ele só queria continuar a “discutir” queria que ela entendesse as coisas.

– Deixa de ser ingrata garota, eu passei a noite toda cuidando de você.

– E eu salvei você, seu inútil você me devia isso.

Ela começou a desabotoar as calças sem nem ligar que Dean estava no local. Mas no final nem Dean ligava, ele estava tão focado na briga.

– A então você queria a gratidão! – Disse ele ironicamente.

– Argh, não eu não queria. Por mim eu podia estar morta agora, sem restar uma gota de sangue em meu corpo.

Ela agora se livrava da blusa, o que a deixava apenas de calcinha e sutiã. Mas mesmo assim Dean não ligava.

– Você sabe que eu não faria isso, eu não sou um monstro.

O mesmo a agarrou pelo braço ferido o que a fez grunhir.

– Desculpe, eu esqueci.

Ele analisou mais o braço da garota, até que percebeu que estava todo mal enfaixado. Estava torto e quase não cobria todos os ferimentos do ombro.

– Você o desfez? Por quê? – Disse ele desconfiado.

Blackwell mordeu o lábio num ato pensativo, ela não podia contar a verdade. Então ela tinha que fazer ele esquecer de tudo e a melhor maneira era fazer ele ficar com raiva.

– Culpa SUA Dean a culpa é toda SUA. Se você tivesse deixado eu ir no carro com VOCÊS o leviatã NUNCA teria me clonado e ME MACHUCADO.- Ela gritava em certas partes para deixa tudo ainda mais confuso

– Mas você só pensa em SI MESMO e agora eu estou toda ferida e a culpa é TODA SUA. - Continuou

Dean deu uma risada.

– Nada disso é culpa minha, mas eu sei o que você está fazendo! Está...-

Ela tinha medo que ele voltasse no assunto do braço.

– Está colocando tudo para cima de mim, sendo que a culpa disso tudo é SUA. VOCÊ que foi descuidada.

Um alívio percorreu o corpo de Blackwell, ela estava muito agradecida por Deus ter dado menos neurônios ao caçador.

– A culpa não é minha, se você pensasse com a cabeça de cima e não com a debaixo isso não teria acontecido! – Continuou ela

– Cala boca sua vadia! Quem está quase nua na minha frente é você. – Disse ele, que só havia reparado nisso a alguns minutos.

– É porque eu vou tomar banho! Estúpido você que me seguiu até aqui. – Ela já começava a se irritar de verdade

– E foi um grande erro!

– ENTÃO SAIA DAQUI! IDIOTA – Gritou ela.

Dean engoliu a seco, quando a loira pronunciou idiota tudo ficou cinza. Não por que ele se sentiu ofendido, mas porque ele lembrou de algo. Que gostaria de ter esquecido.

– Eu vou embora. - Sussurrou ele.

O caçador abandonou o banheiro imediatamente, e meio abalado o mesmo caminhou até a sala.

– Vocês só sabem brigar? – Perguntou Sam enquanto juntava uns cacos de vidro do chão.

– O que está fazendo? – Perguntou ele mudando de assunto.

– Eu estou limpando a bagunça... Alguém tinha que fazer isso!

Dean balançou a cabeça e começou a ajudar Sam.

– Quando vamos atacar os leviatãs? Afinal viemos aqui por isso, e a chamamos por isso.

– Você chamou...

– Tanto faz, e agora o que faremos?

– Vamos fazer assim, você sai olha por aí e eu fico aqui e falo com a Blackwell. – Sugeriu Dean.

– Por que você tem que ficar aqui? Com ela? –Perguntou Sam.

Dean suspirou.

– Tenho uma coisa para perguntar!

Sam deu de ombros, ele sabia que ele queria mesmo era transar com Blackwell, mas o irmão mais novo sabia que não seria assim tão fácil, pela primeira vez alguém resistiria a Dean.

– Ok, vou indo. – Disse Sam já se dirigindo a porta.

O caçador abriu a porta e apanhou a chave, balançou-a no ar por uns instantes para que Dean visse que o mesmo a tinha levado. Sam começou a caminhar até que a voz surgiu novamente em sua cabeça

– Eu tinha tantas esperanças que você fizesse o certo, mas parece que não!

O caçador piscou e chegou a olhar para os lados.

– Olá? Tem alguém aqui? – Perguntou ele

– Não estou aí babaca. Volte lá e mate-a!

Sam fechou os olhos e encostou-se na parede

– Mate-a, mate-a, mate-a -. A voz ia ficando cada vez mais distante até que sumiu.

O caçador apavorado abriu os olhos e seguiu em direção ao elevador, do qual entrou correndo. Ele se virou para olhar no espelho e então havia alguém atrás dele. Uma morena, alta e muito bonita

– Mate-a. – Disse ela num tom divertido.

Sam apenas olhou para o espelho e então meteu a mão dentro do bolso esquerdo da calça. De lá ele tirou uma moeda dourada antiga, ele olhou novamente para o espelho.

– Mate-a. – Disse a mulher sorrindo.

O caçador segurou a porta antes mesmo dela fechar e deixou o elevador. Ele caminhou novamente até o apartamento, então bateu na porta e Dean abriu no mesmo instante.

– Você não vai? Não tinha pego a chave? – Questionou o mais velho.

– Dean. –Sussurrou ele triste.

Sam fechou a mão e em seguida golpeou Dean, que caio no chão de olhos fechados. O caçador passou pelo mesmo e seguiu em direção ao banheiro, antes de entrar Sam sacou sua arma e só então tentou abrir a porta. Que estava trancada, Sam então deu dois tiros na maçaneta e empurrou a porta que se abriu. Ele adentrou e caminhou até o box onde o chuveiro ainda estava ligado, porém ninguém estava ali. Ele olhou para os lados e viu um cabelo loiro cruzando a porta.

Ele saiu atrás de Blackwell que enrolada numa toalha correu para seu quarto e fechou a porta. Ela não teve tempo de trancá-la já que Sam do outro lado empurrava, a mesma sem força e sem poder usar o outro braço caiu no chão e o mesmo entrou. O caçador se abaixou e a agarrou pelos cabelos

– Sam o que está fazendo?

– Desculpe. – Disse ele gaguejando

O caçador a levantou e a empurrou um pouco para trás e preparou a arma.

– Por que está fazendo isso? – Ela estava apavorada, mas não derramará nenhuma lágrima.

Sam com muita força conseguiu puxar uma parte da moeda para fora do bolso.

– Uma bruxa. – Disse ela.

Sam foi puxando o gatilho até que algo o empurrou o que o fez ir para o lado. Blackwell fechara os olhos, a bala tinha sido disparada. Por muita sorte que não tinha atingido a caçadora. Dean que havia derrubado Sam no chão e agora o chutava.

– Leviatã desgraçado. – Falou o outro.

Dean então levantou o facão que tinha nas mãos até que Blackwell gritou:

–NÃO.

Os dois a olharam.

– Foi uma bruxa, olhe no bolso dele tem uma moeda.

Dean tentou checar, mas Sam o segurou. Na sua cabeça novas instruções chegaram.

– Mate os dois! OS DOIS.

Lágrimas rolaram pelo rosto de Sam que chutou o irmão e se colocou de pé.

– Dean eu vou matá-lo. - Disse ele triste

Sam partiu para cima do irmão, e então os dois começaram a lutar. Sam estava mais forte, parecia que a magia usada pela bruxa o ajudava.

Blackwell vestiu rapidamente um roupão e apanhou uma arma, ela sabia que não podia atirar em Sam, a não ser que ele estivesse matando Dean.

Foi então que o irmão mais novo jogou Dean contra a parede e o ergueu pelo pescoço, e assim começou a sufocá-lo. Blackwell silenciosamente foi para trás de Sam. Então dois tiros foram dados, Sam largou Dean e ambos caíram, só que um desacordado e outro não.


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Notas finais do capítulo

É gente eu não fiz nesse episódio uma pequena sinopse nas notas, porque eu realmente me perdi na história ( que feio, pois é ) Mas eu prometo que vai ter no próximo. E ai gente o que achou? Gostou? Comente! De sugestões, criticas.. tudo KKKKK XOXO.



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