Eternal Mahou escrita por Mei


Capítulo 3
Profecia


Notas iniciais do capítulo

Altas revelações! ~mwahahaha
Boa leitura e se divirtam!



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Caí pensativo na cama, depois de o que Qui-Gon me dissera. Ele estava sério, isso que me preocupa. Talvez ele esteja falando de verdade, porque a Força é poderosa nele; portanto, provavelmente, não erraria uma previsão. Mas se ele está certo, o que será de mim? Será que ele previu que eu morreria, mas não me disse?

No primeiro dia de torneio, fomos assistir as competições de captura à bandeira dos gladiadores e ferreiros (esses são chamados assim, justamente porque eles sabem fazer qualquer coisa a partir do ferro, principalmente armas e espadas, sendo conhecidos também como filhos de Hefesto). Assisti a luta Jedi, na qual Qui-Gon mandou super bem, ficando em segundo lugar no rank do dia!

Na luta dos Magos Kami, algo bizarro aconteceu. A luta em geral foi MUITO legal, com aqueles poderes incríveis, sendo que meus magos favoritos se enfrentaram logo de primeira! Lutaram o Perseu, mago de água – alguns dizem que ele é um semideus – e o Laxus, mago dominador dos raios. Mas o estranho foi o meu pequeno lança-chamas se ativar sozinho, transformando a arquibancada em um mar de gente correndo de um lado para o outro.

Na esperança de alguém parar aquilo, comecei a gritar: “Ele está sendo controlado, façam alguma coisa!”, mas ninguém me ouviu. Pior que isso: empurraram e pisotearam-me. Nisso a luta dos magos já tinha parado pela agitação. Nesse momento aconteceu algo que até agora eu não acreditei: no meio da multidão, estava a garota misteriosa sentada calmamente assistindo o movimento, mas o fogo estava vindo em sua direção.

Foi quando entrei em desespero e alguma força dentro de mim fez com que eu conseguisse mudar a direção do fogo e o trouxesse para mim, e sem pensar, as chamas se espalharam pelo meu corpo, mas não queimava as minhas roupas, e com estas, se formaram asas de dragão nas minhas costas e voei pela arena, soltando belas labaredas incandescentes, engoli o fogo que ardia nas arquibancadas. Nisso a multidão tinha parado e me observava de olhos arregalados. Quando fui pousar, caí de joelhos e desmaiei.

Só me lembro disso e de acordar na enfermaria, com o diretor Mephisto Pheles, Qui-Gon, Laxus e Perseu a minha volta. Eles sorriram aliviados, e Mephisto chegou a mim e começou a explicar o acontecido: “ao entrar em desespero, sua magia adormecida finalmente despertou e... Eins, zwei, drei! Você fez aquilo! Aquela magia é própria de Dragon Slayers, magos que têm capacidade de matar dragões, e por isso não sabia onde estavam seus pais, porque foi criado por um dragão, mas por algum motivo não se lembra (fato que justifica você não lembrar ser um mago).”.

Laxus e Perseu vieram me parabenizar por ter salvado todos e me saudar por ser mais um novo mago, de poderes incríveis (sendo que Laxus disse que no futuro deseja me enfrentar!). Qui-Gon sorria para mim, sem dizer nada. Até imagino por que: não é sempre que seu melhor amigo sai pegando fogo, e depois ainda age heroicamente, tendo todo o destaque do dia no torneio. Mas não era inveja, e sim um misto de orgulho e espanto.

Saí da enfermaria um pouco tonto com tanta informação, mas já tinha as instruções para o início das minhas aulas de Magia Aplicada - mesmo que estas não descartavam as minhas provas de recuperação -, e tentei não pensar muito na história de dragões, que, por mais estranho que pareça, essa foi a pista mais próxima que tive de quem – ou o quê – foi\foram meu(s) pai(s).

Preocupado com as minhas aulas de magia, e um pouco confuso em relação ao ocorrido, fui ao Bosque Oculto treinar e esfriar a cabeça. Antes de tentar fazer aquilo novamente, tomei um banho no Rio do Paraíso e fiquei por ali algum tempo. Depois fui à caverna, e tentei refazer aquela magia, mas não conseguia. Por mais que eu tentasse, nada parecia fluir. Foi quando pensei: “como que minha magia se despertou? Hum, eu entrei em desespero... quando vi a menina misteriosa!”. Apesar de eu não saber quem era ela e nem gostar dela (não, eu não gosto dela...!), não havia outra forma se não pensar nela.

Imaginei suas feições angelicais, seus belos olhos, quando senti algo dentro de mim. Mas nesse mesmo momento, incrivelmente, ouvi uma voz sussurrando: “Pensando em mim? hihihi”, o que me fez causar uma grande explosão na caverna. Me virei e era ela.


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