Eternal Mahou escrita por Mei


Capítulo 2
Aluna extra


Notas iniciais do capítulo

As coisas estão ficando interessantes... hehehe
Boa leitura!



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Agora, eu vou contar algo realmente estranho. Quando eu estava na aula tediosa de estratégia, notei uma aluna que nunca tinha visto antes. Ela era tão bonita, pura, dava vontade de ir e tocar sua linda pele. Seus cabelos eram estranhamente brancos, mas lindos. Os olhos eram de um azul pálido, agonizante, deprimente. No término da aula, fui procurá-la, mas não a encontrei. Perguntei ao QuiGon se já tinha visto ela, e me disse que não. Na realidade, nem eu havia a notado, mesmo sendo tão perfeita.

Passei um tempo pensando na “aluna extra”, como dizia meu amigo, mas depois me toquei que precisava estudar para as provas, sabendo que não conseguiria estudar para as provas na semana do torneio. De noite, sonhei com a garota, onde, novamente, não conseguia alcançá-la, mesmo ela me olhando com olhos deprimentes e aterrorizados, como se precisasse de mim.

No outro dia, não a encontrei, mas passei a me focar só nas aulas, ainda que o sonho passado atormentava-me. “Não faltarei em nenhuma aula”, pensei, mas ao mesmo tempo, encontrei a menina chorando em um canto escuro. Ao me aproximar, ela saiu correndo em direção ao Bosque e eu a segui. No final de sua corrida, a menina entrou na caverna que havia ficado dias atrás. Entrei, e ela parou de chorar. Olhou para meu rosto, e disse: “Por favor, me ajude... Só você pode me salvar agora, foi sua escolha.”, encabulado, perguntei: “ Mas o que, exatamente, você está me pedindo? Salvar do quê?”. Ela se pôs a chorar, e murmurou: “Há muita coisa oculta na história de Mahou...”. Sem saber o que dizer, eu olhei para o chão, e ao olhar de volta, a imagem da menina se dissipava entre as rochas, enquanto uma lágrima negra caía em seu rosto pálido.

Após ver tal cena, fiquei admirado. “Acredito que ela seja do grupo de ocultismo.”, deduzi. Quando voltei ao colégio, já tinha perdido a primeira aula. Passei o resto do dia estudando, e depois contei o acontecido a meu colega. Ele concordou comigo no fato de ela ser provavelmente do grupo de Ocultismo, mesmo não entendendo as coisas misteriosas que ela disse.

Pensava em como ia fazer pra recuperar tanta nota, porém os meninos idiotas que não tem vocação, assim como eu, me chamaram pra ir ao bosque e mergulhar no Rio do Paraíso, que é chamado assim, pois algumas pessoas dizem que veem garotas nadando peladas por lá, mas ninguém sabe se é real ou ilusão, porque ninguém conseguiu chegar perto.

Fui com os meninos nadar, mas como sempre, não encontramos nada (sendo que eu ainda não tinha estudado). Tive um sonho que me atormentava, mas desta vez não era da garota, e sim de provas e mais provas. Juro, foi o pior pesadelo da minha vida até agora. Preocupado com a minha visão já prevista de que ia mal nas provas de recuperação, fui, no meio da noite, estudar. Enquanto estudava, ouvia leves sussurros, que deveria aprender o mais rápido possível para salvar todos. Não entendi nada que ouvia, já que não fazia sentido “eu ter que salvar todos” e pior que isso: “eu deveria aprender”.

Dias depois, eu incrivelmente sabia bastante para fazer as provas, e já era a abertura do torneio. Qui-Gon e eu fomos mais cedo para o estádio do colégio (sim, tem um estádio na minha escola), para conseguir bons lugares. A cerimônia foi incrível, com fogos de artifício, muita magia, e o mais legal: teve batalhas entre mestres shinigamis– dominam a arte shinigami, que é muito rara hoje em dia- e gladiadores.

Visitamos as feiras e camelôs e acabei comprando um pequeno lança-chamas (ilegal) à base de magia. Qui-Gon não gostou muito da ideia, mas ele não disse mais nada depois que ele viu uma Espada Oculta, também ilegal, usada pelos antigos Assassinos, entre eles o famoso Altair. Tomamos uma cerveja amanteigada, mais feijões de todos os sabores, o que acabou me dando um dor de barriga demoníaca (sem brincadeira, um aluno de exorcismo veio ver o que estava acontecendo comigo e tentou exorcizar-me).

Depois de uma hora na enfermaria, com aquela enfermeira doida “cara de porco” tentando desintoxicar-me com aquela magia nojenta, saí e fui para o meu quarto descansar (melhor não arriscar passar mal, para ser obrigado a ir naquela câmara de tortura, chamada de enfermaria).

Mais bizarro que o aluno exorcista vir "salvar-me", foi o Qui-Gon aparecer no quarto com o cabelo todo trançado e cheio de florzinhas, o rosto cheio de maquiagem excessivamente carregada, toda rosa. Ele me disse que foi um ataque de fadas loucas, que se apaixonaram por ele, sequestraram e levaram-no para o Bosque, fazendo inúmeras torturas, bem aparentes no estado em que se apresentava.

Ao tirar toda maquiagem e lavar o cabelo para tirar aquele perfume de rosas e o glitter colorido, veio perguntar se eu estava preparado para uma batalha, se algum dia acontecesse. Sem entender, ri e disse que sim, mas em um tom irônico. Só que ele estava com uma expressão séria, e eu sem jeito. Então me advertiu: "Sinto que um grande conflito acontecerá em breve, a minha Força intui, e acredito que nossas vidas estarão em jogo. É melhor que aprenda a se defender em combate, antes que seja tarde demais".


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Notas finais do capítulo

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