A Uma Lágrima de Distância escrita por Shake Kaulitz, HinaKaulitz


Capítulo 26
CAPÍTULO 26 - Na Casa da 'SOGRA'




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Como eu contei no último capítulo, as conversas no carro foram super intrigantes. Acho que eu me esqueci de falar que a Rebeca não foi dar uma de “vela” na casa da mamãe dos Kaulitz Twins. Ela preferiu ficar no hotel mesmo, aproveitando o tempo livre que tinha pra se divertir e também pra pensar no que estava fazendo com uma de suas melhores amigas: Lizandra. Será que era certo continuar a ficar com o namorado da amiga? Bom, certo ela sabia que isso não era. Mas como ela iria reverter toda essa situação? Isso seria um grande problema para resolver.
Mas, voltando a história da viagem, vamos ao que interessa. Os meninos e as meninas chegaram muito bem na casa da Dona Simone. Como saíram bem cedo do hotel, chegaram à casa da Simone às 10:00h da manhã. Teriam bastante tempo para aproveitarem lá até o final do dia. Quando chegaram lá, encontraram uma senhora bem arrumada e cheia de estilo na frente de uma casa muito bonita. Uma imagem de sogra bem legal. Nem parecia que ela era mãe de meninos que já tinham 19 anos de idade. Uma senhora enxuta, eu diria XD.
Estacionaram os carros na frente da casa e saíram com calma. As meninas, ao verem Dona Simone, foram logo falar o que tinham achado dela:
-Gente, ela é muito nova pra ser mãe do Tom e do Bill! – Primeira opinião, dada por Thayanne.
-Eu acho a mesma coisa. Senhora enxuta hein? – Daiana zoando.
-Ela parece ser muito simpática, dá pra ver pelo sorriso dela... – Liz falava com os olhos a brilhar.
-Quero ver ser ela for o cão... – Stephannie fala de brincadeira e Daiana morre de rir na hora.
-Quero ver você falar isso mais alto, pra ela poder ouvir! – Lizandra fala tentando fazer com que elas parassem de ficar brincando com coisas sérias. Na verdade, Lizandra estava com medo. Como as pessoas dizem, “a primeira impressão é a que fica”. Liz queria que a Dona Simone gostasse dela. E com certeza, Lizandra ficaria muito triste se esse desejo fosse frustrado por causa de suas amigas.
-Calma Liz! Foi só brincadeira... Relaxa... – Thayannne tenta acalmar a situação.

Dona Simone permanecia na porta de sua bela casa sorrindo. Seu sorriso parecia ser tão espontâneo que fazia com que as meninas se sentissem felizes só em vê-la. Bill e Tom foram correndo abraçá-la, como se tivessem voltado a ser aqueles meninos de 12 anos de idade, que estavam sentindo muita saudade da mamãe. Depois de abraçá-la, eles pegaram suas respectivas namoradas, para apresentá-las para a mãe. Primeiro, foi o Tom que tomou a iniciativa, puxando Daiana pela mão:
-Mãe, essa aqui é a Daiana, minha namorada. – Tom sorria “de orelha a orelha”.
-Muito prazer, Dona Simone! – Daiana está sorridente.
-O prazer é todo meu, minha jovem! E por favor, me chame de “Simone” mesmo. – Agora a mãe dos Kaulitz começa a passar a mão pelos cabelos de Daiana, para mostrar que tinha gostado. – Nossa! Adorei o seu cabelo! Muito bonito! Adoro meninas ruivas...
-Muito gatinha a minha namorada, né mãe? – Tom fala sorrindo.
-É sim filho... Muito bonita... – Simone sorri também.
-Muito obrigada, Dona... Quer dizer, Simone... 
Depois, foi a vez de o Bill mostrar quem era a sua namorada: 
-Olha mãe, essa é a Lizandra. A pessoa que eu mais amo no mundo, além de você.
-Sim! Ouvi muito falar de você... Quando o Bill me ligava, ele sempre falava de você... Tava ansiosa pra te conhecer... Você também é muito bonita.
-Muito prazer! E obrigada pelos elogios... É somente a bondade de seus olhos...
-Que isso, minha filha! O que é verdade tem que ser dito, não é?

Depois de os Kaulitz apresentarem suas namoradas, Georg e Gustav vieram falar com Dona Simone e também apresentar as suas namoradas para ela. Tudo ocorreu perfeitamente. Simone realmente gostou das meninas, achou-as simpáticas e bonitas, principalmente Daiana, a menina dos cabelos reluzentes, cor de fogo.
Bom, depois das apresentações, era hora de entrar na casa, se aconchegar e se preparar porque quando fosse meio-dia em ponto, seria a hora do almoço. Na casa de Dona Simone, essa era a “hora sagrada” do almoço. Nem um minuto a mais ou a menos. Sempre meio-dia, cravado no relógio que havia na parede da cozinha. Enquanto Simone terminava o almoço, as meninas e os meninos foram “se espalhar” pela casa, onde poderiam se distrair. Georg e Stephannie foram para o lado de fora da casa, onde havia um lindo jardim. Lá sentaram no chão e olhando para a luz do sol que invadia todo o ambiente, começaram a conversar.
-É sempre bom ter um tempo assim, pra descansar... – Uma reflexão de Georg.
-É mesmo... 
-Stephannie, posso te fazer uma pergunta?
-Pode...
-Quantos anos você tem mesmo?
-Bom, eu tenho 16, vou fazer 17 dia 29 de novembro... Tá quase chegando meu níver...
-Caramba! Já notou que eu sou bem mais velho que você? Eu tenho 21 anos... Como você já vai fazer 17, são 4 anos de diferença! Eu não tinha parado pra pensar nisso...
-É mesmo! Você tem razão... Mas o que é que tem? Pra mim, idade não significa nada... Mas isso vai até um certo ponto... Fica estranho ver uma garota de 17 anos namorando com um cara de 32, por exemplo.

-É verdade... Mas seus pais não vão se importar com a nossa diferença de idade?
-Acho que não... São apenas 4 anos de diferença... E aliás, meu pai também não poderia falar nada. Ele é 5 anos mais velho que a minha mãe.
-Então, vamos esquecer esse assunto! – Georg puxa Stephannie, para que ela se aproxime dele. Ele abraçou-a e começou a falar no ouvido de sua amada. – E não me importa idade e nem nada,...Eu te amo... O meu amor por você é tão real quanto os raios de sol que fazem seus cabelos brilharem agora... Tão real quanto o azul do céu... É tão verdadeiro quanto 2+2=4...
-Nossa! Tava inspirado hoje, hein? – Ela se aproxima e dá um beijo carinhoso em Georg – Se bem que eu acho que 2+2=5... ZOOA! XD
-Sua palhaça!
E fica por aqui a conversa dos dois...Continuaram vendo os raios do sol...Enquanto isso...
Num dos quartos, estavam Liz e Bill Kaulitz, colocando as mochilas que trouxeram em cima da cama. Não precisaram trazer malas porque só iriam ficar na casa de Dona Simone por dois ou três dias.Depois que não havia mais nada para organizar, foram conversar sobre tudo o que tinha acontecido até aquele instante.
-O que você achou da minha mãe, Liz?
-Bom, eu a achei uma pessoa super simpática... Me tratou muito bem de início e eu acho que nós vamos ser ótimas amigas...
-Que booom, meu amor! – Bill vem por trás de Lizandra e lhe dá um abraço cheio de carinho e continua a conversar, agarradinho com ela – Adorei isso... Bom saber que a minha namorada está se dando bem com a “sogrinha”... – Ele vem com muito cuidado, dando beijos pelo pescoço de Lizandra, muitos beijos, muitos beijos, até que...De repente, Dona Simone entra no quarto, sem nenhuma intenção de atrapalhar.
-Gente, hora do almoço e ops...Desculpa, eu não queria ter interrompido nada e... – Dona Simone acabou interrompendo uns dos momentos íntimos do jovem casal e, conseqüentemente, acabou ficando sem graça.

-Não foi nada, Dona...Quer dizer, Simone. Afinal, a casa é sua e a senhora...Quer dizer, você tem o direito de entrar nos quartos da casa quando quiser! Nós esquecemos esse detalhe, desculpa. – Lizandra fala tudo isso ainda agarrada com o filho de Simone. – Prometemos que vamos tomar mais cuidado a partir de agora, não é Bill?
-Sim, vamos...E desculpa mãe...
-Tá, tá bom.... Chega de desculpas e vamos ao almoço! – Simone sorri novamente, agora ainda com mais vontade.
-Sim, mãe! Já estou indo...Espere só mais um pouco...
-Tudo bem, eu deixarei vocês se agarrando, quer dizer, se abraçando mais enquanto isso...
-Que isso! – Lizandra fala e ao mesmo tempo ri de toda aquela situação.
-Tudo bem mãe!
-Então, bye! – Simone fala e depois sai, fechando a porta do quarto.
Bill e Lizandra voltam a conversar:
-Sabe Liz...Acho que às vezes minha mãe esquece que eu não tenho mais 12 anos de idade.
-Deu pra notar... – Um sorriso singelo nasce nos lábios de Lizandra. 
-Ei Liz! Na hora dos beijos, você não sentiu cócegas no pescoço não?
-Não, por quê?
Será que você sente agora? – Quando disse isso, Bill empurrou Lizandra na cama e começou a fazer cócegas na barriga dela. Ele não parava de rir e ela começou a pedir que ele parasse.
-Pára, páraaaa! Eu não agüento mais! Pára, chega! Não, chega, chega! Páraaa!

Bom, pra ser bem sincera, quem estava nos outros cômodos da casa e pôde ouvir tudo o que Lizandra estava dizendo jamais pensaria que era uma simples brincadeira... Mas isso não importa agora. Depois que ele parou com a brincadeira, Lizandra se levantou e reclamou, pois Bill tinha bagunçado todo o cabelo dela, e com isso, ela teria que pentear de novo. Fora isso, valeu a pena descontrair um pouco. Depois que o cabelo da Liz já tinha voltado ao normal, era hora do almoço. Bill pegou carinhosamente na mão de sua namorada, abriu a porta do quarto e começou a conduzi-la a sala de jantar. Lá, a mesa já estava totalmente arrumada. Os meninos e as meninas se sentaram, e claro, aos pares, cada um sentado ao lado de seu namorado ou namorada. 
O almoço foi agradável. Todos conversaram, riram e com certeza, a mãe dos Kaulitz foi muito simpática, sempre sorrindo, elogiando as meninas. Mas houve uma coisa que todos perceberam: Simone não se cansava de falar que Daiana era bonita. Isso chegou a tal ponto que Daiana chegou a ficar sem graça. Lizandra se sentiu meio deslocada, pois alguns pensamentos invadiam sua mente com muita força: “Será que a Dona Simone não gostou de mim?” “Ela deve ter me achado feia demais pra ser a namorada do Bill...”, “Eu sou um patinho feio mesmo...”, “O que é que eu tô fazendo aqui, Meu Deus!?”.Pensamentos como esse preenchiam a mente de Lizandra. Desde o início dessa história, acho que ficou bem claro que a Liz sempre foi muito preocupada com a opinião dos outros. Sempre se preocupou com o que os outros iriam achar dela. Talvez isso contribuísse para sua alto-estima ser tão baixa. Bill Kaulitz sempre prestava muita atenção a sua namorada e por isso, percebeu que ela não estava se sentindo muito à vontade.

Ele aproveitou a situação e pegou na mão direita de Lizandra, por baixo da mesa. Assim, ela se sentiu de algum modo protegida e foi como se aquilo significasse: “Fica tranqüila amor, eu tô aqui, você não tá sozinha...”.Depois do almoço, Stephannie e Thayanne pediram para ajudar Dona Simone Kaulitz na cozinha, lavando a louça, secando a louça, guardando a louça e tudo mais que poderia ser feito com a louça. Tom e Daiana foram sabe-se lá onde, fazer sabe-se lá o que. Georg e Gustav foram para o terraço da casa conversar. 
Bill preferiu convidar Lizandra para ficar na sala de estar conversando com ele sobre o almoço. Ela concordou, tudo numa boa. Mas Lizandra realmente estava se sentindo muito insegura. Tentou ser ela mesma e foi. Mas não sabia se Dona Simone tinha gostado dela. Bill falou que ela não deveria ficar pensando dessa maneira, que a mãe dele era assim mesmo, que quando ela gostava muito de uma coisa, ficava falando o tempo todo, que aquilo não foi por mal, entre outras muitas coisas. Na verdade, Lizandra estava com medo. E o pior: ela não sabia por que estava com medo. 
Às vezes, o coração sente coisas que ninguém entende. Do nada, Lizandra começou a derramar algumas lágrimas e aquela situação foi crescendo até que Lizandra estava chorando descontroladamente. Seria um pressentimento ruim o que ela estava sentindo? Ela mesma não sabia.

Para tentar acalmá-la, Bill abraçou-a bem forte e começou a dizer algumas palavras carinhosas, que pareciam fazer carícias na alma, no espírito. Era incrível com ele fazia aquilo. Parecia mágico. Depois que ela se acalmou, ele olhou dentro dos olhos de Liz e perguntou o que estava acontecendo, mas ela não soube explicar. Ainda olhando profundamente nos olhos de Lizandra, ele começou a se aproximar até que os dois estavam envolvidos num beijo cheio de paixão, onde Bill ia, pouco a pouco, saboreando os lábios de Liz, como se eles fossem um manjar dos deuses.Lizandra parecia estar perdida naquele beijo, perdida num turbilhão de emoções, sentimentos, lágrimas, sorrisos. Era impressionante! Quando os dois se beijavam, era como se criassem um remédio e que esse mesmo remédio podia curar todas as feridas que haviam no coração, de um vez por todas. Mas quando tudo acabava, percebiam que era uma cura momentânea, mas mesmo assim, perfeita.
Depois de toda aquela cena, tudo voltou ao normal... Não vou entrar em mais detalhes, senão vou demorar muito, e esse não é o meu objetivo. No final, você verá que toda essa história terá um sentido, que talvez pode fazer uma grande diferença na sua vida,... Ou não... Mas voltando à história...

Depois todos se juntaram e foram ver um filme. Não me lembro qual era, mas lembro que era um bem romântico... Ah! Lembrei! O nome do filme era “Um Amor Pra Recordar”. Todos gostaram do filme, menos o carinha da mal: Tom. O Tom nunca foi e deixava bem claro que nunca seria uma pessoa que gostasse de filmes românticos. Ao contrário dos outros meninos, que assistiram ao filme todinho ao lado de suas namoradas. Stephannie foi uma das meninas que chorou, juntamente com Thayanne. Lizandra não chorou, mas a cada cena triste, ela sentia vontade de apertar a mão de Bill, e sempre o fazia. Quando ele sentia que sua mão estava sendo apertada por Liz, ele lançava um olhar doce para sua namorada e dizia pra ela ficar calma, que aquilo não era real. Rolaram alguns beijos entre a Daiana e o Tom, que não tinham a mínima vergonha de fazer isso “em público”.
Às 22:15, o filme acabou... Todos foram para os seus respectivos quartos com suas respectivas namoradas. Mas agora que vai começar mais um problema: um quarto pra cada casal. Das duas, uma: ou alguém dorme no chão, ou os dois dormem na mesma cama. E se a segunda opção for a escolhida, uma coisa você pode ter certeza:
À noite, Muitas Coisas Podem Acontecer...

 

 

 


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