Overnaturlige escrita por Garota Robô, Coruja Laranja, Lady Cinis


Capítulo 3
Prólogo III


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.
Espero que gostem
Escrito por Carol. P. D. V. Patricia e Edmundo.



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P. D. V. Patrícia

Lá estava eu, na sala do primeiro ano do ensimo medio, sim eu tinha 16 anos e não via a hora de acabar as aulas. Não tenho namorado nem amigo, tenho uma amiga normal e varia amigas sobrenaturais que eu conhecia de eventos bruxos. Eu sou uma bruxa, minha familia inteira é bruxa e estudo numa escola normal, a famosa Marse Home.

Estava na minha carteira pensando na vida quando um convite parou em cima da mesa, nele estava escrito: "Você está convidado para a festa que ocorrerá no lago da cidade às dez horas da noite na sexta feira.". Não entendi nada, mas depois falo com a Georgia (minha amiga) para vez se ela vai, então vamos juntas para lá.

Como já estava acabando a aula, decidi começar a arrumar o material como os outros alunos e quando bateu o sinal sai com a Georgia e começamos a conversar. E combinamos de ir juntas para a festa e eu fui para casa, morava perto da escola, na verdade era 10 minutos a pé, sempre ia sozinha para casa.

Eu sou uma menina magra, com cabelos marrom com algumas mechas loiras que deixavam o meu cabelo mais claro batendo na metade das minhas costas, olhos castanhos e tinha uma estatura mediana, um pouco mais alta que as outras meninas da minha sala. Georgia tinha o cabelo preto e olhos pretos também, era um pouco mais baixa eu e mais magra também.

Cheguei em casa e fui fazer as lições que  eu havia recebido. Quando deu cinco horas minha mãe chegou, ela era cabeleireira e trabalhava das nove às cinco horas, então chegava em casa cedo. Falei para a minha mãe da festa e ela falou que tudo bem, só que eu tinha que esperar o meu pai chegar para ver se poderia ir mesmo.

Quando deu oito horas meu pai chegou, ele trabalhava no banco aqui perto, trabalhava com as finanças do banco. Falei para ele da festa e tudo estava combinado, ele tinha deixado só que eu tinha que chegar antes da duas da madrugada, eu aceitei, não iria ficar mais que isso mesmo. Falei com a Georgia pelo computador e ela falou que vai também. Então estava combinado, vamos nos encontrar num ponto de ônibus aqui perto.

Sexta feira...

Já estava na festa, tinha bebido alguns refrigerantes e a Georgia tinha me abrigado a beber um copo de cerveja, bebi mas não gostei muito. Era meia noite e dez, não aguentava mais ficar em pé, falei tchau para a Georgia e fui andando para fora da floresta, por uma trilha que se encontrava no meio da floresta e logo cheguei ao final dela.

Estava andando até o ponto de ônibus quando vejo dois olhos amarelos e muito assustadores me olhando atrás de um moita do outro lado da rua, será que era outro sobrenatural? Olhei para a lua e era lua cheia. Sim, era um sobrenatural, era um lobisomem. olhei para ele de novo e pode ver mais seu corpo, era super branco e magro, era grande e tinha algumas marcas de aranhão pelo corpo, parecia que ele tinha se arranhado.

Ele começou a chegar mais perto e agora dava para ver todo o seu corpo. Ele uivou e eu peguei minha varinha, sim eu tenho varinha. Ele me olhou ferozmente e fez o movimento para começar a correr na minha direção. Apontei minha varinha para a sua a murmurei o feitiço que fazia a lua mudar de fase por alguns minutos, e foi isso que acontecei, ela foi para lua crescente e o lobisomem que agora estava a centímetros de mim foi transformado em humano de novo.

Quando olhei para ele, era um menino da minha sala que nunca falou comigo, mas eu já tinha reparado nele. Ele era um menino de cabelo preto e olhos castanhos claros, quase verde, ele era um garoto forte e alto. O nome dele era Edmundo Canter.

Quando ele me olhou sem entender eu o levei de novo para o outro lado, para ter mais segurança para ele não atacar ninguém. Quando chegamos no outro lado ele se sentou no chão parecia cansado e estava todo machucado e sangrando. Olhai para a minha mão e ela estava cheia de sangue também.

– Você está bem? - Falei me agachando ao seu lado.

– Já estou acostumado, mas e você? Você está bem? - Falou me olhando preocupado.

– Estou. - Falei o tranquilizando.

– Como você fez isso? - Falou se referindo ao que eu acabei de fazer.

– Sou uma bruxa, sei fazer feitiço assim.

– Você não é a Patricia Mordai?

– Sou sim. - Falei sorrindo tímida.

– Sabia que tinha alguma coisa de diferente em você. - Falou me olhando nos olhos.

– Bom ou ruim? - Falei sorrindo para ele.

– Bom, claro. - Falou sorrindo também. - Quanto tempo demora esse feitiço?

– Depende da pessoa.

– E com você demora quanto?

– Alguns minutos. Já deve estar acabando. - Falei olhando para o céu.

– Então sai daqui, e eu entro mais para dentro da floresta para não ter perigo de atacar mais ninguém. - Falou se levantando e estendendo a mão para mim, a segurei e levantei.

– Tchau, até segunda. - Falou indo mais para dentro da floresta.

– Tchau. - Falei e fui para a rua de novo e recomeçei a andar para o ponto de ônibus.

Alguns dias depois...

P. D. V. Edmundo

Não acredito que tinha uma bruxa na minha sala e eu nunca percebi. E ela parecia tão surpresa quanto eu com essa historia de sermos sobrenaturais. Ainda não sabia como eu tinha chegado perto da rua, eu estava muito longe quando me transformei. Será que eu tinha ido "passear" e escutei as risadas e a musica? (para a informação de vocês, eu não me lembro o que acontece quando me transformo).

Já era segunda e estava na sala, eu me sentava no fundo e a Patrícia se sentava no meio da sala. Por incrível que pareça, eu sempre achei que ela tinha alguma coisa diferente das outras pessoas, e não é só a beleza, era alguma coisa na alma dela, que agora eu sei o que é. Desde sexta eu não falei nada com meus pais sobre a transformação.

Por quê? Porque meu pai não gosta de outros sobrenaturais, ele só gosta dos amigos e as pessoas da mesma especie, então não poderia falar que tinha uma bruxa na minha sala. Já a minha mãe era mais calma com esses assuntos, mas ela com conseguia guardar segredo do meu pai, se eu contasse para ela e ele perguntasse ela não conseguiria esconder.

Nesse momento a Patrícia virou para a amiga para falar alguma coisa e depois que acabou me pegou olhando para ela, ela deu um sorriso tímido e se virou para a frente de novo. Voltei minha atenção para a lousa que tinha a matéria que estávamos estudando. Comecei a copiar de novo, para tirar a minha atenção do meu outro lado, o lado que queria que ninguém conhecesse.

Depois de alguns minutos o sinal para o lanche tocou e eu sai com todo mundo. No lanche fiquei pensando se ela tinha falado alguma coisa para os pais, precisava tirar essa satisfasão. Falei para os meus amigos que já voltava e fui até onde a Patrícia estava com a sua amiga.

– Patrícia, posso falar com você? - Perguntei meio timido.

– Claro. - Falou se levantando e logo fomos para um lugar que não ficava ninguém.

–Eu preciso te perguntar uma coisa...

–Você quer saber se eu falei para alguem que você é lobisomem. Não,não falei.

–Ainda bem. - Falei mais tranquilo. - Mas, por quê?

–Meus iriam pirar se descubricem que tinha lobisomens na cidade, e acima de todo na minha sala. - Falou meio que constrangida. -E você? Falou alguma coisa?

–Meu pai piraria se descobrisse que tinha bruxos na cidade. -Falei sorrindo para ela.

–Mas e sua mãe?

–Ela não consegue guardar nada do meu pai.

–Depois de você voltou para a floresta, demorou muito para sair o feitiço?

–Não, uns 10 minutos.

–Eba! Estou melhorando. - Falou dando pulinhos alegres e eu dei risada.

Conversamos mais um pouco e logo depois voltamos para o lugar onde estavam os nossos amigos. O dia se passou normalmente e logo as aulas já tinham acabado. Fui para a casa e como de contume meu pai perguntou como tinha ido a escola, falei que tinha ido bem, só que ele não acreditou.

– Você esta escondendo alguna coisa, me fala. - Falou serio, se eu mentir, estou ferrado.

– Nada de mais...

– Não acredito.

– Promete que não vai surtar? - Falei olhando para ele.

– Prometo.

– Tem uma bruxa na minha sala. - Falei rápido, mas deu para entender, e pelo visto ele estendeu, pois me olho com os olhos arregalados.

– Desde quando você sabe disso?

– Desde sexta.

– Foi na semana da transformação. - Falou minha mãe preocupada. - Você não machucou essa menina, machucou?

– Claro que não. Quase. Mais ela fez um feitiço e eu me transformei em humano de novo antes de ataca- la.

– Odeio bruxos. - Exclamou meu pai.

– Ainda bem que ela é bruxa, eu poderia ter matado ela ou se não fosse ela, poderia ser qualquer um.

– Você e sua mãe se preocupão muito com a segurança de outras pessoas. Temos que cuidar da segurança da nossa especie. - Falou meu pai se levantando e indo para o quarto.

– Ela não contou para ninguém, néh? - Perguntou minha mãe olhando para mim.

– Não. Não era para eu contar também...

– Isso esconde as coisas dos seus pais. - Falou meu pai, ele tinha uma oudição muito boa.

– Eu iria esconder por isso. Esse seu racismo bobo.

Falei indo para fora de casa, as vezes ficava pensando no jardim, era o melhor lugar que eu já tinha visto para pensar, principalmente a noite. Fiquei pensando na Patrícia, ela não merecia ser descriminada assim, meu pai é que estava errado, queria que meu pai fosse mais parecido com o meu tio (irmão mais velho dele). Ele não tinha essa descriminação, Tanto não tinha que meu primo tinha ido para uma escola só de sobrenaturais. Gostaria de ir para lá.


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Notas finais do capítulo

Comentem, please.
Obrigado por lerem.



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