Overnaturlige escrita por Garota Robô, Coruja Laranja, Lady Cinis


Capítulo 2
Prólogo II


Notas iniciais do capítulo

Oi leitores,Tia falando.Prologo do Mapril e da Charlie (Charlotte).Espero que gostem.



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Dois anos atrás...

P.D.V. Charlotte

Era o primeiro dia de aula em uma escola cheia de humanos, e lá estava eu fazendo o ensino médio... de novo. Você deve estar se perguntando, por que uma fantasma vai a escola? Bom, já ouviu falar que a cultura é o alimento da alma? Bom, ela é.

Me sentei na ultima cadeira, e os alunos foram entrando. Um deles me chamou a atenção, era bonito, tinha uma pele meio acinzentada, meio morta. Qual é? Eu sou um espírito, também sou meio... apagada. Continuando, ele tinha cabelos pretos, e olhos azuis magníficos.

Ele plantou seu olhar em mim, e eu desviei o meu.

P.D.V. Mapril Remi

O dia na escola era meio difícil, muita gente me "zuou" por eu ser meio lento. Não me entenda mal, não sou burro, mas por ser um zumbi meus movimentos são limitadamente vagarosos. Ri o imaginar como seria se aqueles idiotas soubessem de minha natureza sobrenatural, de que poderia comer seus cérebros sem o mínimo remorso.

Talvez esteja se perguntando como ainda não aconteceu um apocalipse zumbi com gente como eu a solta. A verdade é que ao contrario do que os filmes idiotas dizem, SIM, NÓS PENSAMOS! O vírus da "zumbificação" não renova seu corpo perfeitamente, ele para o processo de deterioração e realiza as funções corporais no dobro do tempo. Mas por alguma razão, o cérebro reage melhor, voltando a trabalhar normalmente. Isso volta a questão de que como pensamos, começar um apocalipse alertaria as autoridades humanas de nossa existência.

Eu estava a caminho de meu túmulo. É para lá que eu vou quando quero pensar um pouco. Estava prestes a cavar quando reparo que uma das garotas da minha classe, Charlotte se não me engano, estava deitada despreocupadamente sobre uma sepultura. Eu achava que ela era legal por ser uma das poucas que não aviam tirado uma com a minha cara, mas parece que eu me enganei.

Caminho até ela, decidido a tira-la de la. Detesto quem profana túmulos.

Ela estava distraída, quando falei:

–Os mortos costumam ficar chateados com quem desrespeita seu local de descanso.

Ela apenas riu antes de se virar e responder:

–Tenho certeza que a dona deste lugar não vai ficar chateada.

–Você iria gostar que te provocassem depois da morte?-Digo, já um pouco irritado.

–Acho que é você quem esta incomodando.- Responde ela levantando uma sobrancelha , desafiando-me.

Não respondi, pois estava tentando não perder a cabeça.

Ela interpretou isso como um sinal de desistência, fechou os olhos (que, a propósito, eram castanhos), e começou a murmurar uma musica qualquer, me ignorando.

Como eu já não estava com calma para humanos, avancei sobre ela, já pensando no cérebro poucos centímetros abaixo daquele cabelo ruivo. Entretanto quando mordi seu braço, não senti nada além de um inexplicável frio. Inexplicável porque eu deixei de sentir a temperatura a muito tempo.

Ao olhar mais atentamente, percebi que ela também tinha um tom de pele estranho. Era meio cinzento e apagado como o meu, mas ao contrario do meu, irradiava vida. Deve ser porque toda a vida de um ser se encontra em sua alma. (A propósito, sim, eu tenho alma)

Ela abriu os olhos, e quando reparou no que eu avia tentado fazer começou a rir. E com um enorme sorriso ela falou:

–Parece que encontrei um colega sobrenatural, afinal.

Percebi que na verdade ela era a dona do túmulo.

Quando o choque inicial passou, sorri de volta.

Tempos atuais...

Era nosso aniversário de namoro. Nem acredito que aquela garota petulante e risonha que conheci a dois anos atrás agora é minha namorada. Estávamos comemorando em baixo de um grande chorão que se localizava na colina mais alta do cemitério.

Senti o costumeiro e muito bem-vindo frio, e a macia ectoplasma (de quando ela assumia uma forma física) de quando ela me tocava em meu pescoço quando ela encostou cabeça entre meu ombro direito e meu pescoço.

–Nem acredito que vamos para uma escola só para gente como nós.

Nossos pais, que também eram sobrenaturais, resolverão nos mandar para uma escola onde não precisaríamos nos esconder. Iremos no final das férias de verão, ou seja, semana que vem.

–Te amo. -sussurrei em seu ouvido.

–Te amo mais. - Sussurrou ela de volta.

Fechei os olhos, pensando na nossa eternidade, em como nunca nos separariamos. Eu não podia estar mais enganado...


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Notas finais do capítulo

EU AMO FANTASMAS!Obrigado por lerem, e por favor comentem.Tia desligando,bjs



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