Perhaps One Day escrita por mikaels0nfire


Capítulo 11
Morto Não Faz Falta


Notas iniciais do capítulo

Olá leitoras e leitores se tiver algum menino lendo. Só queria agradecer vocês por sempre comentarem as minhas histórias e me deixarem super feliz para continuar a história. Aqui está mais um capítulo (adorei escrever esse).



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   Caroline olhou o relógio novamente. Já fazia três horas que Klaus tinha saído e não tinha dado noticias nem nada. Ela se levantou da poltrona da sala e desligou a TV onde passava qualquer coisa sobre animais em extinção. A loira se dirigiu até a cozinha onde achou uma bolsa de sangue na geladeira. Ela colocou um pouco de uísque no copo enquanto encostava-se à pia, com as costas para entrada, e começou a tomar o sangue direto da bolsa. Virou o copo com uísque rapidamente e fez uma careta ao sentir o líquido descendo pela sua garganta. Como Klaus pode gostar disso?, ela pensou sozinha.

   Como se fosse uma força de atração, Caroline ouviu passos do lado de fora da casa e sorriu. Klaus estava finalmente voltando para casa. Terminou de tomar o sangue e não se virou para recebê-lo. Queria que ele segurasse na sua cintura e a beijasse como uma forma de desculpa. Estava contando já os segundos para sentir as mãos de Klaus no corpo dela.

   Parecendo que estava lendo a mente da loira, Caroline sentiu mãos grandes e fortes segurando sua cintura fina e, logo, lábios quentes e macios em sua nunca. Estava feliz por ter prendido o cabelo naquele dia porque com eles daquele jeito os lábios de Klaus teriam mais facilidade em deslizar pela pele macia dela em direção ao pescoço. Caroline fechou os olhos e segurou firme na pia enquanto as mãos que estavam em sua cintura desciam para o meio de suas coxas.

   Lembrava-se muito bem das noites de sexo que passou como híbrido Original. Eram as melhores e gostava de uma coisa em Klaus: ele não fazia joguinhos idiotas antes. Ele sempre ia ao que desejava, ou seja, ele sempre ia a Caroline.

   – Pensei que você não vinha mais para casa. – Caroline sussurrou enquanto mais e mais beijos no pescoço. – Já estava começando a ficar preocupada e sentir sua falta.

   – Você é inacreditável, Caroline. E depois diz que o ama. – a risada ecoou em seu ouvido e as mãos, que agora estavam nos seios delas, a apertaram com força.

   Assim que Caroline reconhecer a voz que vinha da pessoa atrás dela, sentiu nojo. Virou-se rapidamente, preparada para bater no rosto de Tyler, mas ele já havia se afastado. A loira olhou com ódio morto para os olhos negros do ex-namorado. O híbrido estava com um sorriso maldoso no rosto e os braços musculosos e morenos cruzados na altura do peito. Caroline fez uma careta de nojo ao lembrar-se que aqueles mesmo braços estiveram em volta dela a alguns segundos atrás. Era desgostoso saber que aquela boca maldita dele tinha tocado sua pele e até mesmo a mordido quase a levando a morte a alguns dias atrás.

   – O que você está fazendo aqui? – a loira perguntou.

   – Visitando a minha ex-namorada que não morreu e que agora está com o meu inimigo. – Tyler deu de ombros e não tirou o sorriso sarcástico do rosto.

   – Desse jeito você só está facilitando tudo para mim, Ty. – Caroline disse enquanto se aproximava do homem. – Eu só estava esperando sair de Nova Orleans para matar você, mas vamos acabar logo com isso já que você está aqui. Vai ser ótimo ver a sua cabeça rolando ou o seu coração sangrando na minha mão. Vou até deixar você escolher a opção porque, bem, é a sua morte, certo?

   – Nossa, onde você aprendeu a ser tão má assim? Está fazendo curso com o Original? – Tyler riu e deu passos para trás, afastando-se de Caroline.

   – Ah sim. Ele me ensinou muito bem na hora que eu estava por cima dele e gemia enquanto as mãos dele sabia o que fazer. Muito diferente das suas. – a loira sorriu maldosamente.

   Toda a expressão de felicidade e de sarcasmos que Tyler tinha no rosto desapareceu com as palavras de Caroline. O sangue ferveu pelo corpo inteiro do híbrido e subiu para o rosto dele fazendo com as presas de vampiros aparecessem e as veias abaixo dos seus olhos se dilatassem. Poderia esganar a loira naquele mesmo instante, mas não queria perder toda a diversão que estava planejando.

   – Mas onde estávamos mesmo? Ah sim... Na parte em que você morre. – Caroline disse dando de ombros.

   E atacou. Mas a única coisa que encontrou foi o ar que tinha o aroma de Tyler, porém tinha certeza que sua boca tinha mordido o que apostava ser uma mão. E quando olhou para o híbrido do outro lado da janela viu que ele segurava a mão perto do rosto. Caroline sorriu com esse pequeno feito dela. O jeito que Tyler havia agindo desde quando ela o trocara pelo Klaus fazia com que a loira se lembrasse de um Tyler que não aparecia a muito tempo. Um Tyler que era metido e que brigava com todos. Um Tyler que não merecia nem um olhar dela.

   – Ai, essa doeu, loira. – Tyler disse com um sorriso amargo. – Mas você não quer e nem pode me matar agora. Tenho uma surpresinha muito boa. Andrew, trás para a minha loira o presente dela.

   Caroline levantou uma sobrancelha e cruzou os braços enquanto se virava para a entrada da cozinha. Estava muito irritada. Tinha invadido a casa onde estava morando com Klaus e Tyler tinha a chamado de “minha loira”. Definitivamente, não era nenhum pouco a “sua loira”. Caroline mal podia espera para matar aquelas pessoas por deixar na casa dela o aroma de lobisomens. Levou quase três segundos demorados para um cara loiro, forte até falar chega entrar na cozinha.

   A loira levou as mãos à boca para conter o grito que queria sair. O inconfundível cabelo castanho com topete estava bagunçado enquanto ele se debatia como um animal sufocado nos braços do híbrido loiro. Os olhos claros dele pediam socorro quando encontraram com o de Caroline. Quando Andrew largou Stefan fazendo com que ele caísse no chão, Caroline correu até ele e o segurou nos braços enquanto dava um abraço nele.

   – Stefan! Ai meu Deus! – Caroline disse no ouvido do ex-vampiro. – Você está bem?

   – Eu estou bem, Caroline, mas o que eu estou fazendo aqui?

   – Essa é uma pergunta muito fácil de responder então eu vou respondê-la. – Tyler disse enquanto tirava Stefan dos braços de Caroline. – Está vendo essa linda mulher no chão, Stefan? Então, ela é uma vadia. Sim, sua amiguinha é uma vadia. Acredita que ela me trocou pelo Klaus? Pelo Klaus?! – Tyler deu uma risada malvada e segurou Stefan mais forte nos braços. – Então vamos dizer a ela o que eu quero, certo? Eu perguntei pra você. – ele gritou quando Stefan não falou nada.

   A essa altura de tudo estava mudado. Caroline estava presa nos braços de Andrew para não atacar Tyler e Stefan estava com os olhos cheios de lágrimas. Caroline nunca se perdoaria se deixasse que Stefan morresse. Não agora que ele estava bem e como sempre queria. Stefan deveria sempre receber o melhor.

   – Deixa ele em paz, Tyler. – Caroline gritou enquanto tentava avançar em direção ao ex-namorado.

   – Acho que não, Car. Quer saber o que eu vou fazer? Vou matar você dois. Acho que o mundo vai ser muito melhor assim. Mas talvez eu nem mate já que as bruxas vão fazer esse favor pra mim. – Tyler riu e Andrew ecoou a risada dele.

   – O que você está querendo dizer com isso? – Caroline disse parando de se debater nos braços de nos braços do loiro. – Tyler, o que você está falando?

   – Ora, estou dizendo que as bruxas vão matar seu namorado novo. Sabia que você era uma loira natural porque pra ser burra desse jeito... – Tyler não terminou a frase enquanto levava Stefan para a sala.

   Andrew carregou Caroline e a colocou sentada no sofá enquanto passava uma corda com verbena em volta dos pulsos dela. Só então ela percebeu que ele usava luvas. Tyler e Andrew já havia feito esse plano antes de chegarem a casa onde ela estava. Talvez quando ela falou com Stefan foi o último momento dele de liberdade. Não podia acreditar que tinha feito aquilo com o melhor amigo dela.

   – Bon, vocês têm mais dois dias de vida até dar a lua cheia porque é quando as bruxas vão fazer tudo é na lua cheia. – Tyler disse amarrando as pernas de Caroline.

   – Mas você vai morrer, Tyler. – Caroline gritou incrédula para o híbrido.

   Tyler fuzilou com raiva e cravou os olhos nos de Caroline. Ela se encolheu de medo e desviou os olhos. Tyler estava uma fera com tudo.

   – Eu realmente não ligo, Caroline. Tudo o que eu quero ver agora é Klaus morto. E se eu tenho que morrer por isso então eu morro. – Tyler disse apertando as cordas na pele de Caroline.

   Foi a vez do sangue de Caroline ferver. Não deixaria que ninguém matasse Klaus. Ele pertencia a ela e só Caroline decidiria o que iria acontecer com o Original. A loira olhou para Stefan que estava com lágrimas rolando pelo rosto e fechou os olhos enquanto fazia força para as cordas se soltarem. Ela mordeu os lábios de dor e fechou os olhos para conter as lágrimas que queriam sair. Sentiu o cheiro de seu sangue e olhou para os pulsos cortados enquanto soltava um gemido baixinho. Tyler e Andrew estavam de costas para Caroline e estavam cochichando baixinho. Aquele era o momento para atacar. As costas se romperam sem nenhum barulho e Caroline arrancou aquela que estava em volta de seus tornozelos. Levantou-se sem fazer barulho algum e se dirigiu em direção a Andrew.

   O coração quente, sangrando e pulsando na mão dela foi algo que a fez relaxar um pouco e não sentir nenhum remorso. Ouviu um rosnado pelo dela e viu Tyler olhando-a com ódio ao lado do corpo caído do amigo. Ele avançou em direção de Caroline, mas ela não estava para brincadeira. Não sabe de onde tirou a força que usou para segurar no pescoço de Tyler e o jogá-lo para longe. Em questões de segundos, já estava perto do híbrido e chutou o rosto dele, fazendo o sangue vermelho escorrer e manchar o tapete embaixo dele.

   – Sua vez, Ty. – Caroline disse.

   E com isso, enfiou a mão dentro do peito de Tyler e aperto o coração com muita força antes de arrancá-lo. Os olhos de Tyler ficaram encarando os delas quando dele deu um último suspiro de vida. Caroline jogou o cabelo para trás com as costas da mão que estava limpa e olhou para Stefan que estava com os olhos arregalados de medo.

   – Sinto muito. – ela disse enquanto o desamarrava. – Não vai acontecer de novo. Ou talvez vá. Tenho que achar aquelas bruxas, Stefan, e você tem que ir embora da cidade.

   – Por que você está fazendo tudo isso por Klaus, Caroline? Pensei que odiasse ele. – Stefan disse enquanto Caroline o ajudava a andar em direção a saída.

   – E eu odiava. Odiava-o até certo tempo, mas as coisas mudam, Stefan. Eu sinceramente não me vejo longe de Klaus agora. – Caroline fechou a porta atrás de si. – Você não teria um isqueiro teria?

   Stefan, meio confuso e meio desconfiado, tirou um isqueiro que não utilizava do bolso e entregou a loira. Caroline entrou na casa e jogou todas as bebidas alcoólicas que encontrou pela casa e jogou o isqueiro. O fogo começou a arder com vida e raiva pelo chão de madeira da casa enquanto a vampira saía da casa. Stefan com os olhos arregalados e olhou para ela surpresa.

   – Não me diga que está surpreso. Você já viu Elena fazendo isso. – Caroline disse enquanto o segurava pelo braço levando ele para o mais longe possível da casa. – Agora você vai embora dessa cidade. Vá para qualquer outro lugar, mas fique longe daqui. As coisas vão pegar fogo de verdade.

   – O que você vai fazer? – ele perguntou.

   – Pegar de volta o que é meu. – Caroline sorriu maliciosamente


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Notas finais do capítulo

Será que a Caroline vai conseguir pegar o Klaus de novo? hbashdba Tomara que sim né.