Meu irmão e Minha irmã escrita por neko


Capítulo 3
MICASSO!!




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Ele acorda como sol bem forte em seu rosto, estranha um pouco o lugar em que se encontra, mas logo se lembra dos acontecimentos das ultimas 24h, uma viajem de 18h para onde Judas perdeu as botas, sabe, aquele lugar logo depois de onde o vendo faz a curva.

-Droga... cadê, cadê meu celular... – Dizia procurando em baixo do travesseiro, em baixo da cama, e nada dele por canto nenhum.

Diogo sai do quarto só de cueca, esquecendo de suas vestimentas no momento, desce a escada e vai para o antigo quarto de sua mãe, então vai para a porta banheiro.

-Mãe, a Sr. Está ai? – Diz batendo na porta com o ouvido pregado para ser ver se ouvia algum som de chuveiro ou de alguém fazendo qualquer tipo de ruído lá dentro.

-Diogo, estou aqui em baixo!!! – Grita a mãe do primeiro andar.

Ouvindo ela, ele desce correndo pela escada, mas, se deparando com a sala de estar, e vai em direção ha cozinha, quando chega lá, olhando para sua mãe, e sua avó, que aparentemente admiravam algo que a geladeira impedia de conseguir olhar.

-Mãe, a Sra. sabe onde está meu celular... –Diogo para de falar no momento em que se depara com um par de olhos mel, que o encarava sorrindo, era aquela menina que tinha visto ontem a noite saindo da casa de sua avó, ela era realmente linda, magra, mas não muito, alta, mas ainda sim menor que ele, e tinha cabelos castanhos ondulados.

Logo após sua chegada, as mulheres começam a rir, sem saber o porquê, Diogo olha pra trás, mas ao perceber que está apenas e somente de cueca, ele corre em direção oposta as dela e vai para sei quarto, veste uma causa e no bolso da frente sente um objeto meio duro do bolso da frente. Quando o pega, percebe que era seu celular com 5 mensagens não lidas de sua melhor amiga, e ex-namorada, mas sua vergonha é tanta do momento passado de ter sido visto apenas de cueca por uma menina linda que ainda nem conhece que decide deixar pra ler depois.

Quando Diogo desce, ele vai para a cozinha com as mãos no bolso todo vermelho e sem graça olhando para o chão.

-Bom dia filho – Sua mãe parecia bem alegre, mas ele ainda sentia muita vergonha e nem percebeu.

-Bom dia... – Seu bom dia foi para todas ali presentes, mas soou só para sua mãe, que era a única que ele conhecia realmente, uma era sua avó, que tinha conhecido ontem anoite, e a outra era uma garota que acabara de conhecer.

-Bom, Diogo, essa é Iris, a garota que vai lhe mostrar a cidade e onde amanha você vai pegar seu “irmão” mais novo – Dizia sua avó apontando para  Iris que sorria, provavelmente imaginando ele de novo apenas de cueca.

É, ela é realmente muito bonita, e agora dá para apreciar ela com mais calma já que agora, ele está vestido, e muito bem vestido, estava com uma calça jeans, e um casaco branco de capuz e bolso. O que parecia extremamente desnecessário, por que o dia parecia bem agradável, e ela estranhou um pouco, vestida de um vestido violeta de alças que batia pouco antes do joelho.

-Vai mesmo assim? – Era a primeira vez que ele escutara sua voz, já que sua risada foi escondida pelas de sua mãe e avó, era doce.

-Por quê? – Chegava a achar estranho, mas esse é o jeito dele, escuro, e reservado, e além disso, ele não pode usar mangas curtas sem maquiagem, os cortes dele são bem visíveis, e tem uns que ainda nem se cicatrizaram, ainda estavam enrolados  em faixas.

-Nada, vamos?

-Claro, tchau mãe, tchau vó...

Depois de uns 3min os dois estavam andando pela cidade, não era muito grande, tinha um aspecto de que não iria evoluir mais que aquilo, mas era bem bonita. Tinha duas escolas, quatro mercados, e pelo que pareceu, os maiores prédios ali, tinham cinco andares.

-E onde vou pegar meu maninho? – Dizia sem empolgação e olhando para frente com as mãos nos bolsos no estilo “eu não estou ligando para isso”.

-Bem ali – Ela apontava para uma casa relativamente grande, mas que não parecia ser um orfanato, e sim uma creche abandonada. Não tinha mais que três andares, e o ultimo andar, aparentava ser o sótão, o lugar não era muito bem cuidado, a pintura já estava um tanto gasta e descascando, deixando aparentes os tijolos e algumas rachaduras.

-Uau...

-É, eu sei, terrível né?

Diogo não conseguia falar nada, até que ela continua a andar e ele se vê forçado a andar também, pois não tinha decorado o caminho de volta para casa.

-Está quase na hora do almoço, vamos voltar para a casa da Sra. Rita, ou se preferir, da sua avó...

-Eu ainda não acredito que ela seja minha avó – Diogo não aguentava mais o calo, e tira o casaco, e o amarra ao redor do quadril, mas pra que ela não percebesse as marcas em seu braço, ele os mantem bem junto ao corpo.

-Por quê?

-Ela parece ser muito nova, quer dizer, tem sim traços parecidos com os da minha mãe, mas ela tá mais pra tia do que para irmã...

-É, ela é bem nova, e muito bonita, mas é por que ela teve sua mãe bem cedo.

-Iris, você está com fome?

-Não, mas por que a pergunta?

-Quando eu estava no carro vindo para este final de mundo... quer dizer, pra está cidade, eu vi um lago, bem bonito, não muito distante, podemos ir vê-lo?

-Bom, acho que sei qual lago você deve estar falando, mas não sei... é um pouco distante...

-A, bora, por favor...

-Tá bem... mas vamos ter que usar um transporte alternativo...

-Tipo o que?

Alguns minutos depois, os dois estavam pedalando, Diogo com toda a força de seu ser, e Iris, se segurando para não avançar e deixar ele para traz no “meio do nada”. Depois de fazer três paradas para Diogo descansar, eles chegam ao lago. Há água é cristalina, e dava para ver até os peixinhos nadando ali.

-Que lindo...

-Né... – Dizia Iris olhando para as águas afirmando o que Diogo dizia sorrindo.

Já estava anoitecendo quando Diogo  e Iris voltam pra casa, as duas mulheres estavam fora de casa junto com uma viatura com um policial segurando um bloco de papel e uma caneta.

-Diogo!!! – Marcela (a mãe dele) corre em sua direção e o abraça, fazendo-o largar a bicicleta e olhando para Iris com vergonha.

-Mãe, o que...

-Onde você esteve? Fiquei preocupada! – Sua mãe o interrompe olhando com raiva pra ele.

-Sra. Marcela, a culpa é minha, eu que levei ele para ver o lago, me desculpe – Iris dizia se colocando entre ela e Diogo.

-Ver o lago? Bom, o importante é que você não se meteu em nenhuma encrenca, obrigada policial, mas ele está aqui...

-Tá, mas da próxima vez, espero algo mais sério, tipo, eu, você e uma bela refeição de noite Marcela... boa noite.

-Boa noite Felipe... - Os quatro ficaram se olhando após a catada recebida do policial, depois de um breve momento, Marcela olha pra Iris e pergunta, se ela quer uma carona para casa, ela recusa, agradece, e se despede de Diogo com um abraço.

-Diogo, pode ficar com a bicicleta, era do meu irmão, mas ele está na faculdade.

Ela vai em bora pedalando. A outra bicicleta que estava jogada no gramado, é pega por ele e levada até a garagem, pelo jeito, esse vai ser seu novo veículo de transporte... bom, até ele ir pra sua casa...


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Notas finais do capítulo

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