Meu irmão e Minha irmã escrita por neko


Capítulo 2
A casa da minha avó


Notas iniciais do capítulo

Compartilhem essa história por favor. bjs



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/366136/chapter/2

O dia amanhece nublado, e sol se recusa a aparecer, ele está cansado, mas nem tanto quanto Diogo, cansado talvez de se irritar, ou ser irritado, nem tudo que se passar por sua cabeça está certo, mas nem tudo está errado. Com preguiça, ele se tira de baixo do travesseiro seu celular, que tinha tem uma mensagem de seu

Tomás: “Mano, tu vai ter que viajar msm?”.

Sua resposta o desanima mais ainda,

Diogo: “É pô, vou ter que ir naquela budega... mas daqui a pouco eu volto...”

 sua roupa e vai para o banheiro, mas antes de chagar, sua mãe entra sem nem menos bater, isso significava só uma coisa, que ela estava furiosa.

-Já está pronto? – Ela aparece na sua porta com uma mala em sua mão, parecia que ela não ia desistir dessa ideia nem tão cedo....

-Mãe! Bate na porta antes de entrar! – O mais rápido o possível, se esconde atrás da cama, pegando sua cueca limpa que estava no chão e a veste.

-Deixe disso, não há nada ai que eu já não tenha visto e tocado! – Ela coloca a mala sob a cama e a abre. – Coloque aqui tudo o que você quer levar, vais ficar lá por 3 meses, vai passar um pouco das suas férias, mas acho que você não vai ter do que reclamar né.

-Três meses? Mãe... isso não é jus... – Antes de terminar a frase, logo se lembra do que fez no dia anterior e se cala, não queria trazer mais frustrações, ele era o único que lhe dava apoio, e ela era a única que o apoiava. – Tá... mas dá pra sair... eu quero tomar banho.

Olhando ao redor, nota que ele Diogo estava meio intimidado, envergonhado, e sai do quarto. Nesse momento, um sorriso inesperado invade seu rosto, e uma saudade bate bem fundo em seu peito. Diogo ao vê-la sair, vai direto para o banheiro e toma uma ducha rápida e coloca a toalha ao redor do quadril e pega uma pequena maleta. “Pegar só o necessário né...” sua mão vai automaticamente para a caixinha de porcelana chinesa, e nem se tocar, ele a abre e vê o pedaço de metal ainda meio sujo de sangue. É isso o que ele sente, se sente como um pedaço de metal, frio e sem vida, que depende dos outros para funcionar e que tem um prazo de validade. Sem pensar suas vezes, ele coloca a caixinha de porcelana chinesa na bolsa, logo em seguida pega a escova de dente, pasta de dente, e por ultimo, um desodorante, nada mais.

Após arrumar toda sua mala, ele já estava vestido e pronto para sair de sua zona de conforto e ir para seu temido e odiado castigo. Mas quando ele chega no carro, vê que não tem mas nenhuma mala a não ser a dele.

-Onde estão suas malas? – Como um pouco de medo de sua resposta, Diogo pergunta devagar, para ver se entende até o que fala.

-Eu não preciso de malas, eu ainda tenho algumas roupas na casa da sua avó. – Ela estava sorrindo, e nem parecia que ela estava dando um castigo para ele. –Mas eu não vou ficar por lá tanto tempo quanto você. Vamos, entra, quero chegar lá antes do jantar.

Os dois entram no carro, nenhum diálogo ocorre entre os dois durante o percurso todo, ele com os fones de ouvido escutando “Before I Forget” no volume máximo, e sua mãe só ouvindo músicas de Los Hermanos. Em cerca de 8 horas depois, eles chegam em uma cidade pequena, mas que dava pra ver a praia se apertasse os olhos.

-Onde é aqui? – Diogo sai do carro quando ele para em frente de uma casa grande e bem bonita, e olha ao redor, vendo e apreciando o lugar.

-É a cidade que você vai ter que aturar por um tempo. – Ao sai, ela se espreguiça e logo uma mulher não muito velha vem ver quem era. Ela era bem bonita, tinhas cabelos loiros, com alguns fios grisalhos, mas que deixava um ar de maturidade, ela tinhas pele meia bronzeada, com certeza por causa do mormaço que deve receber pelos dias, e não por se bronzear.

-Mãe... – A mãe de Diogo ao vê-la, corre para abraça-la, e, olhando de perto, elas até que se     parecem muito, mas ela não devia ter idade de ser avó, aparentava ter apenas uns 40 a 45 anos.

-Marcela, que bom que ver você, e como está linda.

-Mãe, esse é seu neto, Diogo, se lembre dele?

-Claro que lembro, mas ele está tão grande...

Diogo fica de frente a ela, estica a mão, mas ela o puxa e lhe dá um abraço.

-Sra. Rita, estou indo, amanha eu venho de novo, tchau...

Ao se deparar com a menina, Diogo cora, ela era realmente muito bonita, tinha cabelos pretos, morena, foi tudo o que conseguiu ver, e mesmo assim, foi a coisa mais bonita que ele viu. “É, talvez a viajem não tenha sido tão perda de tempo quando ele imaginava” pensou ele, e logo surgiu um pequeno sorriso em seu rosto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem e compartilhem, ou eu vou ter que parar de escrever por achar que ninguém quer ler.