Be Your Hero escrita por fanstalk, Mrs Warner


Capítulo 37
Mais Uma Grande Guerra


Notas iniciais do capítulo

Oi oiiii!!

Eu tô atualizando rápido, né? Isso aqui é só uma amostra pra vcs verem que eu tô tentando cumprir com as minhas promessas para 2022.

Como andam as promessas de vocês?? ME DIGAM NOS COMENTÁRIOS!!

Aproveitem :)

LEIAM AS NOTAS FINAIS!!



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P.O.V. Annabeth

 

"Annabeth?" ouço a voz de Luke me chamar da entrada da tenda de acampamento, eu me mantendo de costas para ele, ainda analisando o plano que Circe nos entregou para a guerra. "Annabeth, tenho aqui as notícias das baixas de hoje."

"Então me fale qual é." resmungo de mau-humor. Eu estou muito concentrada no que temo que fazer e qualquer interrupção é mal recebida, para piorar, Luke insiste em querer manter carícias e romance no meio da guerra.

Ele se aproxima de mim e tem a audácia de tirar parte da minha armadura apenas para beijar meu pescoço e meu ombro, como se eu quisesse bajulações ou amassos agora, pelo amor dos deuses, não é a toa que Circe me colocou no comando, se dependesse de Luke, já teríamos sido derrotados.  Eu o empurro para o lado assim que me desato de seu abraço.

"As baixas, onde estão?"

"Nossa, mas que tal um olá antes? Eu sou seu namorado, lembra? Eu também estou no comando."

"Luke, estamos em guerra. Você é o segundo em comando, quer se concentrar um pouco mais nisso?"  o relembro, mas então suspiro, não é como se ele fosse parar de subestimar o inimigo de qualquer maneira, não com tanta prepotência em sua postura. "Quais são os dados de guerra?"

"Um beijo e eu revelo tudo o que quiser saber sobre as baixas." ele barganha. 

Sem paciência, eu o puxo para perto de mim, tendo certeza de que nossos peitos estão colados um no outro antes de o puxar pela nuca para um beijo selvagem, eu posso sentir suas mãos apertando meus quadris e descendo até minha bunda enquanto puxo seu cabelo e me concentro em chupar sua língua. Na guerra não existe amor, mas pode existir luxúria, qualquer coisa para conseguir o que se quer. 

Quando Luke tenta avançar os limites, eu me separo dele com os papéis do relatório em mãos.

"Obrigada, agora deixa eu dar uma olhada nisso aqui." falo sentando na mesa de escritório e analisando os gráficos, "Aqui diz que eles conseguiram matar dois dos nossos e ferir quinze, como deixou isso acontecer?"

"Você não está olhando isso direito, Annie," Luke diz puxando os papéis da minha mão e me controlo para não lhe dar um soco, pois nós dois sabemos quem é o mais inteligente aqui, e com toda certeza, não é ele, "Aqui diz que perdemos dois de nossos homens, outros quinze se feriram em ação, mas nada grave."

"Foi o que eu acabei de ler," replico, minha língua me para antes que eu possa acrescentar um xingamento à mãe dele. 

"Eu ainda não acabei, amor, apesar dos dados revelarem baixas e prejuízos, o outro lado está pior, eles perderam cerca de cinquenta e sete semideuses, mais o Quíron, que você matou lindamente e outros vinte e oito semideuses ficaram com ferimentos graves." ele diz como se aquilo fosse uma boa notícia, não é.

"Você quer dizer que estamos no páreo porque eles tem mais feridos e mortos, estaríamos no páreo se não tivéssemos nenhum morto, nenhum ferido, o que você estava fazendo quando atacamos ontem? Todos os feridos e mortos estavam na sua divisão, você não consegue mais proteger os seus enquanto brinca de espada." cuspo em raiva. 

Luke dá dois passos para trás, seus punhos se fecham e eu vejo os nós de seus dedos perderem o fluxo de sangue, a imagem me dá vontade de revirar os olhos, desde que começamos a ser pressionados sobre a guerra, Luke vem batendo em paredes todas as vezes que é chamado atenção sobre sua pouca capacidade de liderar exércitos. 

"Você não tem o direito de falar assim comigo, você me deve respeito."

"Eu vou lhe dever respeito quando você merecer esse respeito, estamos no campo de guerra, eu não sou sua namorada aqui, eu sou sua comandante, faça a droga do seu trabalho direito e ganhe o que quer, eu não vou fracassar por sua causa."

Ele bate o punho contra uma mesinha de centro, como se eu fosse realmente ligar para o seu piti agora.

"Quebrando a mão, você será afastado da guerra, quer que Circe receba esse relatório." avisei. 

"O que aconteceu com você?" ele pergunta, os olhos marejados, e eu sei que não é porque ele se tornou emocional, é porque ele bateu a mão com mais força do que pretendia.

"Eu me tornei a comandante que esse exército precisa, porque você não se torna também?" falei dura, dei as costas para ele e suspirei antes de tentar novamente, exatamente como Circe havia me ensinado, "Que tal colocar um pouco de gelo nessa sua mão? Eu sei que posso ser um pouco dura, mas é que eu vejo o seu potencial, e você não usar ele completamente me frustra."

"Okay," ele diz abaixando a guarda, "Como posso mostrar a você que quero usar mais do meu potencial?"

"Bem," digo com a fala manhosa, "Eu tenho que analisar o território para o massacre final amanhã, quer ir comigo preparar tudo? Faremos tudo à meia noite."

"Faremos?" ele questiona, "Mais alguém vai?"

"Ah, você sabe, Octavian e Dylan, ia levar eles mais para um desencargo de consciência, Circe quer que eles sejam úteis de alguma forma."

"E eles não são?"

"Amor, eles podem ser seus amigos, mas eles não sabem lutar como você, né? Você é um guerreiro nato." o bajulo para que ele deixe o assunto de lado e volte a comer na minha mão.

"Tem razão, levamos eles. Que horas quer sair para executar os preparativos?"

"Assim que o sol se pôr, então... Umas oito?"

Ele sorri.

"Perfeito, eu vou indo. Ainda tenho que administrar algumas coisas." fala se despedindo. Assim que ele sai, eu posso contatar Circe sobre os preparativos para o massacre final no dia seguinte.

Pego o cristal na ponta da mesa do escritório e pressiono o meu dedo na parte mais afiada até que sangue escorra por toda a superfície, de cima a baixo. Me concentro nas ondas do Mar de Monstros, na visão da ilha de Circe se aproximando e então no caminho até seu escritório.  Quando abro os olhos, a pedra reflete a imagem de Circe na lona da tenda com perfeição.

"Annabeth," ela diz de bom humor, "Como estamos indo?"

Eu então sorrio.

"Tudo está indo de acordo com o plano, Milady, temos o número de baixas deles, estão em tanta desvantagem que serão arruinados antes do sol raiar novamente. A única reclamação que posso oferecer é quanto a Luke, ele parece acreditar que estar longe de sua ilha o faz ter mais liberdades comigo, mas tenho controlado a situação como me ensinou, usando de meus artifícios de persuasão e manipulação para que nada dê errado."

"Perfeito, Annabeth, e quanto às nossas baixas?" ela questiono e tenho que bufar.

"Estariam melhores, mas o relapso e a falta de concentração de Luke fizeram com que perdesse dois de nossos soldados e mais alguns feridos, em suma, a divisão dele é a única que se mostrou vulnerável ao ataque."

"Onde o inimigo está?"

"Escondido no Bunker 9, tenho informações de que não abrem a porta para ninguém e temem até mesmo buscar por seus mortos."

"E os semideuses da profecia?"

"Nenhum informante chegou a notá-los chegar ao acampamento, acreditamos que nossas equipes os atrasaram o suficiente para que quando cheguem aqui, a profecia não se torne nada mais do que palavras sem efeito."

"Ótimo, me mantenha a par da batalha final, quero preparar a comemoração de maneira apropriada." 

"Como quiser, Milady."

A imagem tremula até que não haja mais vestígios da ligação de energia. Limpo o cristal para que meu sangue não possa ser utilizado para uma ligação inoportuna, porque sei que apenas o meu sangue pode criar essa ligação graças ao laço empático que Circe criou entre nós antes da viagem.

 

[...]

 

Meu coração bate forte contra meu peito e eu posso sentir a adrenalina no meu corpo fazendo o meu fluxo de sangue expor um solo de bateria, mas não posso deixar que isso me abale, eu conheço esse bosque, eu andei e explorei ele mais vezes do que posso contar nos dedos das mãos. 

Eu não vou ser pega pelo inimigo. 

A mata está densa, eu estou encolhida contra um arbusto, sei que Octavian e Dylan foram pegos, alguém vazou que eu estaria fazendo os preparativos para o ataque final esta noite, foi assim que me localizaram no reconhecimento de território, foi assim que Octavian e Dylan foram capturados por uma armadilha de corda. 

A única coisa que eu queria agora era recuar, fugir antes que me capturassem também, mas Octavian, Dylan e Luke sabiam demais, deixar que eles fossem capturados comprometeria a execução do plano, eu tinha que arrastar os três patetas comigo ou matá-los antes do inimigo. 

Eu olho para o lado e posso ver Luke contra uma árvore, ele e eu estamos armados até os dentes, temos balas de bronze olimpiano e ouro imperial, temos espadas forjadas com sangue de hidra, ainda temos uma chance, meus sentidos estão em alerta. 

Tento fechar os olhos e me concentrar em ouvir farfalhos de onde está o inimigo, e é quando abro os olhos que vejo uma sombra atrás de Luke, quero lhe dar um sinal, mas é quando algo é pressionado contra minha boca, prendendo meu maxilar e me puxando para baixo, um ponto é apertado na altura do meu ombro, que dói como um inferno e me faz desmaiar quase que imediatamente. 

 

[...]

 

"A densidade dos olhos dela mostram que não é só um feitiço, tem uma ligação de alma aí."

"Como a que eu e o Grover fizemos no último Olimpo Games?"

"Não, Percy, uma ligação que deixa o feitiço de submissão mais forte," a voz respira, "Thalia disse que com as outras meninas bastou que elas lessem o código secreto na íris do olho, provavelmente Circe sentiu que a ligação foi rompida, e para impedir que o mesmo acontecesse com Annabeth quando ela encontrasse vocês, ela uniu parte de sua alma com Annabeth, assim, é mais fácil matar Annabeth do que livrá-la da maldição."

"Temos alguma chance alternativa?" 

"Melhor chamar Piper." a voz diz firme, e é aí que minha mente vira algodão doce e eu flutuo para longe, eu consigo ouvir apenas sussurros de Circe na minha cabeça, ela murmura sobre como eu preciso me reerguer, como essa é apenas mais uma grande guerra e isso não é o suficiente para me parar.

O discurso de Circe permanece na minha cabeça, mas não há nada que eu posso fazer se meu corpo não me obedece e se recusa a sair da inconsciência.

 


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Notas finais do capítulo

PENÚLTIMO CAPÍTULO!!!

Nossa, de verdade, faz muito tempo que eu quero ter a oportunidade de dizer que estamos finalizando a história, eu e a Jess conversamos tantas vezes sobre como a história terminaria e sobre quem seria melhor para narrar uma batalha...

Jess, se você estiver lendo os capítulos que eu atualizo, por favor me chama no Facebook, ok?

Para todes que leram até aqui, mil vezes obrigada, por favor deixem comentários dizendo o que vocês acharam dessa annabeh super manipulativa e com um pacto de alma com Circe kkk

Xx

Laísm ama sorvete :)



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