Nany Bella escrita por ayutakeda


Capítulo 2
Capítulo 2- Conversas indiscretas




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Bella’s POV

Dor de cabeça, náuseas e mãos tremendo, eu estava com uma baita de ressaca, olhei para os lados e estava no meu quarto, apenas com a blusa de Emmet, que ficara gigante em mim, o meu vestido estava jogado no chão junto com meus sapatos e máscara, do outro lado da cama havia um balde para possíveis vômitos, analgésicos e um copo grande de agua, ingeri os analgésicos de uma vez, quando peguei o copo d’água percebi que estava quase morta de sede, parecia que não tinha tomado nem um pingo de líquido na minha boca por anos, tomei toda a agua num folego só e continuava com muita sede, então resolvi descer e tomar mais um tanque de agua potável, ou não, levantei-me lentamente e logo sentei de novo, pois minhas pernas fraquejaram e o aroma nauseante invadiu minhas narinas, embrulhando meu estomago, era carne cozida, devia estar na hora do almoço, mas olhei pra janela, nem sinal de raios solares, peguei o relógio que estava depositado em cima do criado mudo ao lado do armário do qual constatava ser oito da noite, droga, dormi demais, apenas coloquei um short preto colado e desci as escadas mais lenta do que uma lesma velha e doente em razão da tontura que sentia. ia passar direto para a cozinha, quando algo me chamou atenção, a janela que permitia a vista da frente de casa mostrava uma imensidão de flores, fui até lá e sem querer pisei em um papel, abri e era de Mike que dizia:

“Minhas sinceras desculpas pelo incidente de ontem, juro pela minha vida que se estivesse sóbrio nunca faria algo do tipo, reconheço que fui um completo babaca e não mereço seu perdão, mas mesmo assim Bella, me desculpe, espero que goste.

Com amor, Mike Newton. “

Sei que Mike estava bêbado e tudo mais, mas se o perdoasse, se ficássemos juntos, acredito eu, que viveria com medo, quem poderia me afirmar que na primeira briga ele não pegaria um porre e me agredisse? Ninguém, pois Mike era extremamente impulsivo e se arrependia depois, como se um pedido de desculpas eliminasse o que ele havia feito. Abri a porta e a entrada mais parecia um campo artificial de orquídeas roxas, do que com a porta de acesso principal a casa, confesso que fiquei encantada pela quantidade de flores que ali existiam, mas lembrei da minha sede e fui forçada pelo meu próprio corpo a ir para a cozinha.

–Achei que você tinha entrado em coma, dormiu muito bella, não esta com fome? – sorri torto, negando com a cabeça, tentava prender a respiração para não inalar o cheiro da comida, do contrario vomitaria. Abri a porta da geladeira o mais rápido que pude pegando as garrafas de agua, bebi apenas uma e guardei a outra, talvez tenha julgado mau o tamanho de minha sede.

–Bella... – chamou papai.

–diga – disse soltando uma lufada de ar e inspirando novamente, meu pai estava esquisito e me olhava estranho, abriu a boca, mas nada saiu, abriu mais uma vez e sussurrou:

– deixa pra lá, agora não é hora. – sai correndo, parei no topo da escada onde o cheiro havia amenizado, olhe para a porta e inevitavelmente sorri. Entrei no quarto procurando meu celular, e como se fosse premeditado, o celular começou a tocar o toque de Rose, pom poms de jonas Brothers, avistei uma luzinha piscando de baixo da cama, e la estava o maldito celular, piscando a foto de Rose no visor.

–oi – disse eu fria, com dor de cabeça terrível.

–PENSEI QUE TU TINHAS MORRIDO! – gritou a filha da mãe.

–para de gritar cara de orifício anal!!!!!! – comecei a rir- e outra, se estava tao preocupada por que não veio ver se eu estava bem? -

–do que você me chamou? Espero que seja um elogio. – sinceramente não sabia como Rose conseguiu sair da escola- enfim, eerrr... digamos que eu não tenha dormido em casa – eu já sabia, ela deveria ter ido para a casa de emmet.

– me deixa adivinhar, esta com Emmet não é? – Rosalie desatou a rir.

–siiim bellinhaaa....- disse ela num tom meloso, que não combinava com ela.

–você perdeu a virgindade Rose? – por mais que eu já soubesse a resposta, eu queria ouvir dela.

– NÃO NÃO BELLA, jogamos twister a noite todinha, você não imagina quantas posições! – a loira disse num tom irônico, exagerado, gargalhando com vontade.

– O loira sensação, não precisa ser assim né? – ela parou de rir. Loira sensação, surgiu quando pegamos um porre e Rose ficou louca, começou a cantarolar BEM alto: “ EU SOU A LOIRA SENSAÇAO, EU SOU O SEU AVIAO “ num ritmo ridículo, a partir dai sempre que podia, usava isso contra sua pessoa, já que a mesma detestava relembrar o que aconteceu.

– pode parando Bella, já chega desse apelido ridículo, e sim eu PERDI e estou muito feliz em finalmente consumar meu amor com Emmet. – rosnou ela furiosa, ri.

– calminha, parabéns amiga, quero que vocês sejam verdadeiramente felizes. – disse eu com sinceridade – só espero que tenham usado preservativos. – Rose não falou por cerca de um minuto.

–AI MEU DEUS!- gritou Rose, quase me fazendo jogar o celular para longe por causa da dor d cabeça que acabara de agravar, se tornando uma enxaqueca, e desligou sem dar tchau. Ela devia estar realmente preocupada, pois ter filhos era algo que nem cogitava, Rose queria cursar medicina em Damourth e um filho só iria dificultar as coisas. Tentei pensar em outras coisas, ou não pensar em nada, tomei uma banho quente e demorado, mais alguns analgésicos, e vesti meu pijama mais confortável, estes itens sempre foram a melhor receita para reprimir a ressaca, logo adormeci perdida nos pensamentos sobre como seria minha vida de agora em diante, quais decisões tomar.

Os raios solares me incomodavam os olhos, papai já deveria ter ido me acordar, sem sucesso teve de abrir as costinhas sabendo que eu jamais conseguiria continuar dormindo no calor e com o sol escaldante no meu rosto, porem isso não ia afetar minha manhã, pois a ressaca finalmente havia me deixado e paz, e pela quantidade de analgésicos que ingeri, me admirava era não ter morrido mesmo, mas serviu para me manter desacordada durante a madrugada sem acordar nem mesmo por um segundo, já que todas as noites pareciam maldiçoes no meu dia, acordava toda hora, com medo, ria o quanto quiser esse trauma ninguém me tira, não por falta de tentativa, e sim por que eu simplesmente não conseguia, eu devia ter algum bloquei ou retardo mental enquanto ao escuro e ficar sozinha no escuro. Um som peculiar me tirou de dentro dos pensamentos, um grunhido estranho, percebi então que vinha do meu estomago, estava faminta, sem mais delongas fui para o banheiro tomei banho, e enquanto escovava os dentes escolhia minha roupa, coloquei um vestido qualquer, cor de pele, de ficar em casa mesmo. Desci lembrando-me das flores, e qual seria explicação que daria para papai, definitivamente não diria que quase tinha sido molestada por um bêbado. A casa inteira cheirava a panqueca, amava panqueca, entrei rápido na cozinha.

–Bom dia pai – disse sorridente.

–bom dia Bella, sente-se para o café. - me sentei, era uma das coisas que mais gostava em papai no papai, ele e agradava através da barriga, amava suas comidas, era um verdadeiro chefe de cozinha de mao cheia, afinal foi assim que conquistou mamãe, em uma viagem a new York Charlie conheceu Renée por um simples acaso, papai interessado convidou para jantar no minha apartamento, que alugou para a estadia de mais ou menos 3 meses, e com um golpe de sorte, fez a comida preferida de mamãe, pasmem, resumindo, ficaram juntos por que papai era um bom cozinheiro, acreditem se quiser. Comi tudo o que via pela frente, rapidamente, papai só observava.

–pai você não vai trabalhar hoje? – perguntei tentando aliviar o ar de tensão que pairava na cozinha.

– não Bella, os alunos estão de férias e hoje é sábado, não há muito que fazer lá. – assenti, lembrando que meu pai era diretor da escola quileut na reserva mais próxima, papai era todo certo, justo e eu o admirava muito, apesar das brigas, de tentar contesta-lo em relação a regras que ele impunha, tornando meus dias, sem que ele percebesse, um eterno internato, eu o amava muito, mas as vezes ele confundia a sua escola com a nossa casa.

– Bella... – me olhou tímido – você ainda é moça? – perguntou na cara dura, sem me dar tempo de engolir o grande pedaço de panqueca que tinha comido o que me fez engasgar de repente.

– obvio que sim pai, que pergunta mais doida! – arregalei os olhos, de onde ele tinha tirado aquilo?

– bem bella, é que aquelas flores, e aquele cartão de “mike”, foram um pouco estranhos... Não acha? - já devia ter adivinhado, o idiota do Mike me arranjou problema mais uma vez.

– não pai, você entendeu errado, Mike so tinha me tratado mal, e esta se desculpando, só isso. –

–acho que você não esta me contando tudo bella, é melhor termos “aquela” conversa de pai para filha. – corei violentamente, lembro de ter conversado dobre isso com minha mae, e fora bastante constrangedor, com absoluta certeza não iria ter uma segunda.

–não, pa...- fui interrompida, graças ao glorioso telefonema de Rose, em outras situações deixaria tocando e continuaria a conversa, mas me pareceu que Rose era a minha única saída de fugir daquela conversa.

–alô?- olhei para papai que me lançava um olhar furioso.

–Bella, minha casa, agora, rápido. – senti meu rosto se contrair, não fazia ideia do que poderia ser, e não esperaria para descobrir o que era. Sai deixando papai sozinho, do qual gritou: “BELLA NÃO FUJA DE MIM, AINDA VAMOS TER ESSA CONVERSA! “.






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