( Sentimentos de Freddie Benson ) 

Minha noite estava péssima. Isso mesmo, estava! Ficar vendo Carly e Gibby desfilando pelo salão com sorriso felizes, sem se importar se isso me afetava ou não, era extremamente enojante. Não, eu não sinto nada por Carly, mas acho que deveriam ter o mínimo de consideração e decência. Sei que as pessoas comentam e tudo mais, mas eu prefiro ignorar, para não piorar a minha noite. 

Mas como eu disse antes, minha noite estava ruim, mas algo.... ou melhor, alguem a transformou em uma noite incrivel. 

Eu até agora não sei como, mas Sam Puckett apareceu na minha frente exageradamente linda, como um anjo. Seus olhos azuis brilhavam de tal modo que eu não conseguia me desviar deles, seus lábios com um batom vermelho sangue, despertavam em mim um quase incontrolavel desejo de beijá-la. 

Para minha sorte, Sam chegou no exato momento em que o DJ colocaria musicas lentas para tocar e estamos há quase meia hora apenas dançando lentamente com nossos corpos colados, sua cabeça repousando em meu ombro. Sua respiração batendo contra meu pescoço suavemente, fazendo os pêlos da minha nuca e dos meus braços se eriçarem. E seu perfume, então? Ah... eu adoro. É uma mistura de morango com baunilha. 

Assim que a música acabou, Sam se afastou sorrindo e pude perceber em seus olhos que algo a incomodava. Ela parecia ansiosa e tentava não me olhar nos olhos. 

Freddie: Então...como conseguiu esse vestido de ultima hora? A fada madrinha apareceu e te deu? - Perguntei brincando. Lembro que ontem a noite quando conversamos pela janela, ela havia dito que não comprara nada no shopping, apenas ajudou Cat a escolher o vestido dela. Ela ergueu a sobrancelha e me deu um riso irônico. 

Sam: Por acaso está me chamando de gata borralheira? - Ela perguntou séria. 

Freddie: Na verdade... eu pensei em Princesa. - Falei tentando soar natural e calmo. Ela me encarou parecendo surpresa e suas bochechas ficaram vermelhas como a cor de seu batom.  Ficamos em silencio por alguns segundos, e eu já estava começando a me arrepender de ter dito isso, quando ouvi uma pequena risada debochada dela. 

Sam: Sei... mas, respondendo a sua pergunta. Eu não tenho uma fada madrinha, mas tenho uma melhor amiga que é quase a mesma coisa. Cat me emprestou esse vestido, porque ela comprou 4 ontem, ja que estava indecisa. - Ela respondeu com um sorriso. 

Freddie: Wow... 4 vestidos é exagero. 

Sam: Tenta explicar isso pra ela. - Ela riu. Outra musica começou a tocar e puxei Sam pela cintura, colando nossos corpos novamente, balançando-me calmamente ao som de '' The Duet '' do Never Shout Never. A letra dessa música era um pouco parecida com a gente. Percebi que Sam começava a ficar vermelha novamente e eu apenas a apertei mais em meus braços. Eu precisava contar o que sinto por ela desde que nos conhecemos. 

Oh, vamos lá Freddie... não é tão difícil assim, Sam é sua melhor amiga e se veio até aqui hoje, mesmo não gostando de bailes, é porque sente algo por você. 

Respirei fundo algumas vezes, enquanto percebia que a música já estava na metade e a ansiedade ia crescendo mais e mais dentro de mim. Freddie: Sam? - Chamei-a e no mesmo instante ela se virou e me olhou. 

Sam: O que? - Perguntou se afastando um pouco seu corpo do meu, para poder enxergar melhor. Seus olhos ganharam um tom de azul mais escuro como o oceano e brilhavam tão intensamente quanto as estrelas. Apertei minhas mãos em seu corpo com medo de que ela fugisse, mesmo sabendo que ela não o faria. Eu acho. 

Freddie: Lembra... da garota que eu disse que era apaixonado? - Perguntei meio receoso. O medo de ser rejeitado tentava me dominar e me desencorajar, mas eu já havia começado, não poderia desistir agora. Era tarde demais para isso. 

Sam: Lembro... - Sua resposta soou como um sussurro em meio ao som alto e a agitação dos casais ali presentes. A música havia acabado e agora começava outra, um pouco mais animada. 

Freddie: É você. - Disse sem medo. Fixei meu olhar ao seu, afim de prestar atenção em cada gesto, reação e olhar que ela teria antes de me dar uma resposta. Ela parecia muito surpresa e confusa, como se não tivesse entendido o que acabei de dizer. 

Sam: C..co..como assim? - Ri da inocencia que havia em seus olhos e ela pareceu se assustar. 

Freddie: Você é a garota que eu amo. - Falei um pouco mais alto, pegando suas mãos. Meu coração palpitava tão rápido que parecia até que eu havia participado de uma corrida. 

Sam: Eu... - Balbuciou, porém parecia sem palavras. Abria e fechava a boca várias vezes e não falava uma só palavra. O que isso significava? Ela sentia algo ou estava apenas tentando achar a melhor maneira de dizer que nao sente nada por mim? 

Freddie: Eu preciso saber.... você sente o mesmo por mim? - Perguntei, notando que ela não falaria nada. Meu coração batendo na garganta deixando-me ainda mais nervoso. Deus do céu, Sam... acabe logo com a minha agonia. 

Sam: A...acho que ter vindo à esse baile quer dizer alguma coisa, não acha? - Falou, com um pequeno porém adorável sorriso. Suas bochechas rosadas eram encantadoras. 

Freddie: Então... isso é um sim? - Questionei, apenas para ter certeza de que não entendi errado. Ela sorriu e se aproximou, colando seus lábios nos meus delicadamente. Oh Deus... isso está mesmo acontecendo? Pensei em aprofundar o beijo, porém antes que pudesse fazer algo ela se afastou e eu reprimi um gemido de reprovação. 

Sam: Isso responde a sua pergunta? - Perguntou com um ar sério, porém seus olhos pareciam transbordar felicidade. 

Freddie: Não só responde, como me torna o cara mais feliz do mundo. - Respondi, abraçando-a com uma força desnecessária. 

Sam: Hey! Não precisa quebrar meus ossos. - Ela disse com a voz abafada. Ops! Soltei-a rapidamente e sorri sem jeito. Espero não tê-la machucado. 

Freddie: Desculpe. - Ela riu em resposta, mas logo parou, mantendo apenas um belo sorriso no rosto, enquanto me aproximava dela novamente para beijá-la. Nossos lábios se tocaram e tinha a sensação de ter encontrado o paraíso, ela puxou meu corpo para perto, quando enlaçou suas mãos em meu pescoço e aprofundei o beijo. Outra musica tocava, porém não conseguia sequer saber se era homem ou mulher quem cantava, pois minha mente parecia ter perdido o raciocínio, no momento em que nossas linguas se encontraram, dançando em perfeita sincronia. -  Gostaria... de dar uma volta pela cidade? - Perguntei levemente ofegante. 

Sam: Não vamos esperar anunciarem o Rei e a Rainha? 

Freddie Pra que? Já sabemos quem vai ganhar, como todo o ano.... e podemos fazer coisas bem melhores fora daqui. - Comentei com um sorriso. Ela me olhou desconfiada e logo sorriu maliciosa. 

Sam: Tem razão... vamos embora. - Ela disse me puxando pela mão até a saída. 

( Ponto de Vista Geral ) 

As estrelas brilhavam intensamente na imensidão negra do céu, acompanhadas de uma sublime lua cheia e que juntas, formavam o cenário perfeito para o amor de Sam e Freddie. O baile havia sido inesquecível para ambos, o amor que sentiam um pelo outro finalmente fora revelado e agora nada poderia acabar com a extrema felicidade que sentiam. Deixaram o baile muito antes de tê-lo terminado e como Freddie sugeriu, foram passear de carro pela cidade. 

O moreno parou na lanchonete e comprou milkshakes e rosquinhas, pois com todas as emoções do baile, não comeram nada e agora estavam famintos. Foram ao parque e permaneceram deitados na grama por algum tempo, desfrutando da companhia um do outro. Naquele momento, nada importa para eles, só queriam que aquele momento nunca acabasse. 

A meia noite, Cat mandou uma mensagem à Sam, perguntando aonde ela estava e aproveitou para contar à ela, sobre a histeria de Carly, ao ganhar como Rainha do baile, junto com Gibby como Rei, já que estavam juntos. 

Depois disso, resolveram ir embora, era tarde e o caminho até suas casas era longo. Durante o percurso, permaneceram em calados, apenas ouvindo musicas e revivendo em suas mentes, cada segundo daquela noite que jamais seria esquecida por eles. 

Samantha lutava para ficar acordada, mas com todo aquele silencio e as musicas calmas e romanticas, era quase impossível para ela continuar acordada e sem se dar conta foi vencida pelo cansaço, entregando-se ao sono faltando apenas 10 minutos para chegarem em casa. 

Ao perceber que Sam estava dormindo, Freddie balançou a cabeça de leve, revirando os olhos e sorrindo. Aliás, sorrir foi o que ele mais fez durante toda a noite, ele simplesmente não conseguia parar. Ele parou o carro em frente a sua casa e saiu rapidamente, dando a volta e abrindo a porta para Samantha que continuva dormindo. Cogitou acordá-la, porém vê-la dormir tão serenamente o encantava e uma idéia lhe passou pela cabeça. Com cuidado pegou a loira em seus braços, tirando-a do carro e carregando-a até sua casa. 

Com certa dificuldade, ele abriu a porta e fechando-a com o pé. Subiu as escadas até seu quarto e deitou Samantha na cama, tirando os sapatos dela em seguida. Tentava fazer o mínimo de barulho possível, para não despertá-la. 

Depois o moreno desceu as escadas rapidamente, para guardar o carro na garagem e depois trancar a porta, para que enfim pudesse descansar. Entrou no quarto novamente e Sam ainda dormia tranquilamente, foi até seu guarda-roupas e escolheu um pijama não muito quente, pois nao fazia frio. 

Sam: Freddie... porque eu estou aqui? - Perguntou a loira, assim que acordou e percebeu que aquele não era seu quarto. Esfregou os olhos de leve, tentando em vão espantar o sono que sentia. 

Freddie: Você adormeceu no caminho pra casa e eu te carreguei até aqui. - Ele disse com seu pijama em mãos. 

Sam: Oh! Podia ter me acordado, assim eu ia pra casa. - Falou, levantando-se da cama e aproximou-se de Freddie. 

Freddie: Eu sei... mas minha mãe está de plantão e eu não queria ficar sozinho. - Explicou com um sorriso inocente. Ele realmente queria uma companhia essa noite, na verdade ele queria a companhia dela. 

Sam: Tudo bem então...me empresta uma roupa, não quero dormir com esse vestido. 

Freddie: Escolhe o que você quiser... - Ele disse entrando no banheiro. Samantha escolheu uma camiseta de Freddie que para ela, era enorme e rapidamente tirou o vestido e colocou a camiseta. Deitou-se na cama e esperou que o moreno saísse do banheiro. 

Sam: O que está fazendo? - Perguntou quando o viu indo direto para o sofá de apenas dois lugares, que havia no quarto.

Freddie: Indo dormir. - Falou, sentando-se e ajeitando seu travesseiro. 

Sam: E qual o problema com a cama? - Perguntou, confusa com a atitude de Freddie. Sempre dormiam na mesma cama quando eram mais novos e nunca pareceu ser um problema para nenhum deles. 

Freddie: Você não se importa? - Perguntou, hesitante. Agora que eram namorados, ele tinha medo que ela pensasse algo ruim sobre ele, caso ele quisesse dormir na mesma cama que ela. 

Sam: Quando foi que me importei com você e eu dormindo na mesma cama? - Falou deixando escapar um sorriso debochado, porém ele continuava sério. 

Freddie: Não somos mais crianças. - Insistiou. A loira revirou os olhos.

Sam: E daí? Você virou um pervertido ou algo do tipo? - Brincou, enquanto esticava sua mão e implorava com os olhos para que Freddie ficasse ao seu lado. Há muito tempo que não dormiam juntos e ela sentia falta de ficar conversando com ele, até que seu sono chegasse. 

Freddie: Não... não faria nada que não queira. - Comentou com um sorriso malicioso. Sam riu. 

Sam: Ótimo... vamos dormir, então. - Ela disse, deitando-se e jogando o cobertor em seus ombros. Freddie deitou-se em seguida e ajeitou-se na cama rapidamente. Apagou a luz do abajur e virou-se para Sam. 

Freddie: Boa noite Sam. - Ele disse, dando-lhe um selinho. 

Sam: Boa noite, Freddie. - Falou, acariciando seu rosto. - Freddie... me lembra de comprar uma caixa de cupcakes amanha, ok? - Falou, ao lembrar de sua amiga Cat e seu acordo com ela. Com certeza ela lhe compraria a maior caixa de cupcakes da loja, afinal ela merecia depois de ter contribuido, com sua insistencia e um vestido de baile, para que ela e Freddie ficassem juntos. 

Freddie: Ahn... claro. - Respondeu, dando de ombros. - Eu te amo. - Ele disse fitando os belos olhos azuis à sua frente, que mesmo com a pouca luz do quarto, ele podia ver o brilho intensos deles. Ela sorriu. 

Sam: Também te amo. - Respondeu-lhe dando-lhe outro selinho, só que dessa vez, um pouco mais demorado. A loira virou de costas para o moreno, que logo abraçou-a pela cintura, puxando corpo o dela para perto do seu. 

O quarto estava quase escuro, a luz da lua ilunimava parcialmente o local, por uma pequena abertura na cortina. Os minutos se passavam e ambos continuavam em silencio, apenas esperando o sono chegar. 

( Sentimentos de Sam Puckett ) 

Eu não poderia estar mais feliz. Graças à Deus e a Cat que apareceu em casa hoje praticamente me obrigando a ir ao baile, agora eu tenho o Freddie aqui ao meu lado, com os braços envolvendo meu corpo carinhosamente. Tenho vontade de gritar loucamente por aí. Há tantos anos não dormimos assim abraçados, que eu havia me esquecido como era bom sentir o seu perfume e o calor de seu corpo no meu. É claro que antes eramos bem mais novos e somente amigos, mas eu sempre gostei dele. Minha cabeça não pára de repetir cada segundo dessa noite, me deixando agitada. 

O Freddie provavelmente dormiu e eu estou aqui sem poder me mexer e completamente sem sono. Droga! Se pelo menos ele estivesse acordado... poderíamos ficar conversando até o sono aparecer. 

Não tenho a menor idéia de que horas são, e não consigo ver nada com toda essa escuridão. Com cuidado, me mexi um pouquinho, tentando não acordar Freddie. 

Freddie: Ainda acordada? - Perguntou em tom de sussurro. Ele acordou. 

Sam: Eu não consigo dormir. - Respondi baixo, bufando.

Freddie: Nem eu. 

Sam: Então porque ficou calado esse tempo todo, seu bobo? Eu aqui tentando não me mexer pra não te acordar e você aí. - Falei alto, levemente brava. 

Freddie: Desculpa... achei que já estava dormindo e não quis acordá-la. - Falou, abraçando-me mais forte. 

Sam: Ah... tudo bem. - Respondi. Podia sentir sua respiração calma e quente batendo contra meu rosto. E mesmo não conseguindo vê-lo direito no escuro, podia jurar que ele sorria. - Então... o que podemos fazer até o sono chegar? - Perguntei acariciando seu rosto. 

Freddie: Não sei... mas podemos começar assim... - Respondeu, roubando-me um beijo em seguida. Minhas mãos escorregaram até sua nuca, puxando-o para mais perto e aprofundando o beijo. Em resposta ele me puxou pela cintura com uma força desnecessária, e sem querer soltei um gemido baixo. O que era para ser um beijo inocente e carinhoso, tornara-se urgente, cheio de paixão e desejo que ia crescendo mais e mais. O ar já começava a nos faltar, mas não queriamos parar, pelo contrário meu coração implorava por algo além do beijo. Deslizei minhas mãos por baixo de sua camiseta, arranhando sua barriga de leve, sentindo seu corpo estremecer. 

Seus braços fortes me apertaram contra seu corpo e num rápido movimento, ele me deixou sobre seu corpo e as mãos deles foram para debaixo da blusa que eu usava, acariciando minhas costas e apertando de leve minha cintura, causando-me vários arrepios. 

Com a ajuda de Freddie, me livrei de sua camiseta jogando-a no chão, deslizando minhas mãos em seu peito nu e musculoso. Rolamos pela cama e ele ficou por cima. Ele desceu seus beijos pelo meu rosto até o pescoço, mordendo levemente, fazendo-me arfar. 

Freddie: Amor... você tem certeza do que quer? - Ele perguntou parando os beijos e me olhando. Eu mal o enxergava, mas podia sentir seu olhar sobre mim. Fiquei em silêncio por um momento, mas não porque eu nao queria e sim porque não conseguia responder. Será que ele não queria? Talvez ele tenha medo também, porque pelo que ele sempre me contou, nunca aconteceu nada entre e a Carly e ele.  - Porque essa noite já foi perfeita e eu vou entender se você não estiver preparada. - Ele continuou percebendo meu silêncio. 

Sam: Tenho certeza do que eu quero...e eu quero você agora. - Respondi baixo, próxima ao seu ouvido. 

Ele não disse uma só palavra depois disso, apenas senti seus lábios capturarem os meus num beijo avassalador, que me fez tremer. Sem qualquer dificuldade Freddie tirou minha camiseta, deixando meus seios à mostra. Por um momento, agradeci mentalmente por estar meio escuro porque eu com certeza fiquei quase roxa de vergonha por não estar usando sutiã. Seus lábios se desgrudaram dos meus e agora percorriam ansiosamente meu pescoço, trilhando beijos e mordidas em meus ombros, até chegarem nos seios. A cada toque dele, meu corpo tremia como resposta, e meu desejo aumentava intensamente. Freddie se livrou do short que usava, facilitando meu trabalho. Mais uma vez, rolamos pela cama invertendo as posições, me deixando no comando. Copiei alguns dos movimentos de Freddie, trilhando beijos do pescoço ao ombro e depois descendo até seu peito. Deslizei minhas unhas por seu abdomen e ele reprimiu um gemido. 

Minhas mãos tremiam um pouco, enquanto eu puxava lentamente sua cueca deixando-o completamente nu. A ansiedade aumentava a cada segundo, mas era algo bom. Sua pele em contato com a minha era arrebatador, como se correntes elétricas percorressem entre nós, causando-me inúmeros arrepios. 

Ele me puxou, beijando-me impetuosamente e em questões de segundos, senti minhas costas bater contra o colchão, enquanto sentia minha pele queimar por onde as mãos ágeis de Freddie passavam. Senti seus dedos puxando minha calcinha de renda para fora do meu corpo, deixando-me nua. 

Senti um friozinho na barriga, quando Freddie acariciou meu rosto devagar e sussurrou que me amava, e eu apenas tive voz suficiente para dizer que também o amava. Freddie fora gentil e paciente, esperando calmamente até que eu me acostumasse com aquela dor incômoda, porém suportável. Nossos movimentos eram lentos porém intensos e o desejo nos fazia aumentar o ritmo e tornavam nossos gemidos cada vez mais altos. Seus lábios encontraram os meus num beijo ardente e apaixonado. Freddie aumentou ainda mais o ritmo e eu sabia que assim como eu, ele estava chegando ao seu limite. Em poucos segundos, um prazer inexplicavelmente incrivel tomou conta do meu corpo e eu sentia meu sangue ferver. Eu queria gritar, porém não tinha forças suficientes para isso, mas um gemido alto escapou dos meus lábios no mesmo instante em que Freddie jogou todo o peso de seu corpo em cima de mim, apoiando a cabeça em meu pescoço. 

O silêncio do quarto era quebrado por nossa respiração extremamente ofegante e eu podia jurar que ouvia nossos corações batendo tão forte e rápido quanto as asas de um beija-flor. 

Eu não tinha palavras para descrever tudo que sentia no momento, então quando Freddie deitou-se ao meu lado eu o abracei e lhe dei um beijo carinhoso, tentando transmitir tudo que eu sentia e queria dizer à ele. A verdade é que não há palavras no mundo que possam expressar a intensa felicidade que invadiu meu coração desde o primeiro momento em que o vi no baile. Apesar do meu medo de ser rejeitada por ele, havia uma esperança dentro de mim que não me fez desistir, uma voz que vinha do fundo do coração e dizia que Freddie pertencia à mim. E realmente é assim... pertencemos um ao outro de todas as formas possíveis. 

FIM!!