Sorry, I Am A Mercenary escrita por larii Castro


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

gentee desculpa a demora pra postar a história, eu tentei postar mais cedo mas não deu, e aí vai o novo capítulo >



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Acordei com uma luz forte em minha vista; tive que piscar várias vezes para perceber que era só a luz de uma lâmpada de teto e que eu estava em um quarto de hospital; o lugar era todo pintado de azul, e os únicos objetos lá além da maca em que eu estava era uma estante do lado da maca, um relógio na parede, um espelho e uma poltrona marrom clara do outro lado da sala perto de uma janela.

 A única coisa que me lembrava era de eu estar em um avião, eu escutar um estrondo e minha visão escurecer; deve ter sido meu dia de sorte, pensei.

Um relógio na parede marcava 13h18min; em cima da estante tinha um gravador, um jornal, uma peça de roupas (que eram minhas), 50,00 dólares e uma xícara de café vazia; A xícara ainda estava quente, o que indicava que alguém á pouco tempo atrás estivera ali, isso me intrigava, que poderia ter estado ali? Bem, eu só tenho duas alternativas sobre isso: A policia, ou a pessoa que me enviou a mensagem no avião.

 Só na hora em que fui pegar o jornal para olhar a data e o local onde eu estava, é que me dei conta que estava com o braço envolto em uma atadura, e minha cabeça também. Com muita relutância me sentei, peguei o jornal e olhei a data e a cidade: 28/05/2013, New York. Fiquei uma semana dormindo?!  Pensei, impressionada com o quanto de tempo que fiquei aqui, mas também fiquei aliviada de saber que eu estava em NY, o lugar onde eu morava.

Com muito esforço peguei e vesti a roupa que estava na cômoda, era blusa era preta, uma calça jeans clara e um par de sapatos azuis. Com certeza não era a roupa que eu estava usando no voo, mas era uma das roupas da minha bagagem.

Estava curiosa para saber como eu estava depois do acidente. Levantei-me, mas logo depois me arrependi, porque eu senti uma pontada nas costas, mas como não podia ficar sentada e nem deitada o dia todo, comecei a caminhar até o espelho: minha testa estava enfaixada, tinha uma grande cicatriz na minha bochecha e meus cabelos negros estavam presos em um rabo-de-cavalo. Legal pensei agora como eu vou cobrir isso?! Fui andando até a estante, peguei o gravador e me sentei na poltrona. A única coisa que me restava agora era ver o conteúdo do gravador; eu o liguei e uma voz evidentemente modificada (mas também evidentemente feminina) falou:

– Olá Srtª Müller. Prazer em falar com você. Desculpe-me por tentar lhe matar, não é nada pessoal, eu só quero fazer uns desafios para saber se você é mesmo quem eu estou procurando. Ah, já ia me esquecendo de me apresentar: sou a Srtª T; bem, pelo menos esse é o meu apelido. Bem, para não demorar muito, vou logo ao ponto: Eu tenho um novo desafio para você: sair deste quarto, sendo que do outro lado da porta está cheio de policiais, e sua única saída é a janela, mas você está no 8º andar. Eu lhe desejo sorte, Srtª Müller.

A “T” (foi assim que eu resolvi chama-la) não deveria ser tão esperta assim, já que deixou três coisas que podem denuncia-la: o gravador, o copo e o jornal, todos com sua impressão digital. Eu peguei o jornal e botei preso a minha cintura para leva-lo para casa e ver as impressões digitais dele. Antes fazer qualquer plano, peguei o gravador, apaguei a última gravação, e fiz ua nova:

– O que você quer?

Mal me importava quem ela fosse só me importava o que queria. Peguei o gravador e botei em cima da cama. Agora só faltava eu bolar um plano. Para situações assim, eu sabia quais as regras a seguir. Regra número 1: Verifique o perímetro. Eu fui até a janela, lá tinha uma pedra (o que era um bom sinal, porque eu poderia usar ela) coloquei-a no bolso e para ver se tinha alguma coisa que me ajudasse a sair dali: Eu olhei para baixo para ver se tinha alguma chance de eu sair por lá, e, para minha surpresa, tinha: um meio-fio que tinha espaço suficiente para eu passar por lá. Regra número 2: bole um plano. Já sabia qual seria meu plano: Peguei a colcha de cama, amarrei-a na janela, na ponta da colcha amarrei a pedra e pronto. Terceira e última regra: Efetue o plano (e boa sorte em conseguir com que dê certo). Eu já tinha o plano pronto e em mente, agora só faltava eu fazer com que desse certo. Peguei a colcha, botei meu braço para fora da janela totalmente estendido e soltei-a; escutei um barulho de vidro se quebrando, meu plano até aquele momento meu plano tinha dado certo. Fui correndo até a porta e escutei um homem falando (provavelmente que estava no comando):

– James, fique aqui, eu e os outros vamos ver o que está acontecendo.

– s-sim senhor.

Logo depois escutei o barulho de pessoas correndo. Provavelmente esse tal de James era novato, só pelo jeito de falar já dava para perceber; Peguei na maçaneta, abria a porta com toda minha força, escutei um estrondo atrás de mim (provavelmente o garoto caindo, ele deveria estar atrás da porta) e saí correndo em disparada, empurrando qualquer um que estivesse no meu caminho. Vi uma placa escrito “ESCADA” com uma seta apontando para a direita, e saí correndo para aquele lado; Abri a porta que dava acesso às escadas e desci corendo. Cheguei lá embaixo já com muito cansaço, mas não parei para descansar, saí correndo de lá e escutei um homem gritando:

– VAMOS POR AQUI! LÁ ESTÁ ELA!

Com certeza era a pessoa que estava comandando os outro policiais; corri mais apressadamente possível, porque uma das coisas que eu não queria na minha vida era ser pega por aquelas pessoas para apodrecer na cadeia como qualquer uma.


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Notas finais do capítulo

pra felicidade (ou não) de vocês esse capítulo foi maior õ/



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