Todas contra Edward Cullen escrita por bella september


Capítulo 10
1ª TEMPORADA - Bilhete ardente


Notas iniciais do capítulo

CAPÍTULO EM QUE EDWARD NARRA A HISTÓRIA.



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     Eu estava irritado. Bem irritado mesmo. Disfarcei (ou pelo menos tentei) minha vontade súbita de sair de lá. Andei rapidamente, abandonando os olhos que não me abandonavam. Pessoas curiosas. Não olhei pra trás. Com muita raiva, entrei no banheiro masculino e pressionei em minha língua os gelos que ainda restavam em minhas mãos. Senti aquele alivio quando minha língua parou de arder. Olhei ao redor e vi que tinha muita gente ali.

- Saiam todos! - ordenei aos que estavam lá. Por sorte me obedeceram e saíram. Reconheci alguns, sempre os via na torcida do meu time.

     Quando todos saíram, aproximei-me da pia do banheiro, pousando minhas mãos sobre ela. Olhei fixamente para o reflexo transmitido no espelho.

- Parabéns, Edward Cullen. Você virou piadinha pela escola inteira agora. - disse, rindo de minha própria cara.

- Cê tá falando sozinho de novo, cara? - antes que eu pudesse virar na direção daquela voz e ordenar ao dono dela que saísse imediatamente dali, reconheci: Era Jake.

- Tô. - disse, virando-me de frente pra ele. Abri um sorriso desanimado.

- Cara, tu tem algum inimigo ou é impressão minha? - sua voz era rápida e combinava com sua expressão pasma.

- É, também acho isso.

- Pra todo mundo que eu perguntei, todos me diziam que a comida tava normal. Só a tua que não. Cara, a pimenta tava só na tua comida, Edward. Tem alguma idéia de quem possa ter sido? - ele me perguntou, parando de frente pra mim.

- Não...

- Perguntei pras cozinheiras se alguém tinha entrado lá e colocado a pimenta, mas elas garantiram que não tinha entrado ninguém lá. - ele balançava a cabeça lentamente de um lado para o outro, ainda pasmo.

- Isso quer dizer então que...

     Paramos em silêncio por três segundos.

- ...Que foi uma das cozinheiras... - respondemos em uníssono, desvendando o enigma.

     Paramos em silêncio mais uma vez.

- Perguntei também quem serviu você. Elas não souberam dizer.

- Ou então sabiam e não quiseram dizer. - eu o interrompi. - Eu vou descobrir e tu vai me ajudar. - apontei com o indicador na direção dele.

- Ok.

     Saí do banheiro ainda mais enfurecido. Encontrei Jessica no corredor. Estranho encontrar ela ali. Perguntei e ela me deu uma desculpa esfarrapada do porque estava ali. Olhei para os lados, não havia ninguém e pra não perder o costume, a beijei. Segundos depois, a soltei, dei uma desculpa tão esfarrapada quanto a dela do porque estava apressado e saí.

     Fui diretamente pra sala assistir o ultimo horário. Aula chata demais do professor de Física. Como percebi que ele estava mais uma vez tentando me levar pro castigo, fingi copiar a aula no caderno. Foi então que ouvi um psiu e senti dedos cutucando meu ombro. Virei-me pra trás e a mulher não disse nada, só me entregou um papel que dizia: "Não gosta de coisas ardentes?". Ergui a sobrancelha sem entender. Peguei a caneta e respondi: "Depende da comida que você tá falando". Entreguei o papel discretamente. Demorou mais ou menos um minuto quando recebi o papel de volta com a resposta: "Quem disse que eu tô falando de comida? Estou falando de mim. A menos que você queira me comer, claro". Me surpreendi com aquela resposta atrevida. Respondi: "Claro que quero. Me espere na sala de xerox, ela sempre fica vazia depois das aulas. Pode me esperar lá, ...? Como você se chama mesmo?". Dessa vez ela demorou mais tempo com o papel. Pensei até que ela não ia mais me responder, mas... "Claro, senhor. Quer aproveitar e tirar xerox da minha bunda pra ficar de recordação? Rs. Tânia, meu nome."

     O sinal bateu antes que eu pudesse responder. Deixei que Tânia fosse na frente. Antes de entrar na sala, olhei para os dois lados e como todos estavam distraídos, entrei. Fechei a porta e quando me virei, Tânia estava nua.

- Wow! - a única coisa que consegui dizer diante da imagem do corpo dela.

- Gostou? - ela perguntou, dando uma volta mostrando todos os ângulos de seu corpo.

     Não respondi. Me aproximei dela, passei uma mão em volta de sua cintura e a coloquei sentada sobre a máquina de xerox. Com a mão livre, puxei seu cabelo com força fazendo ela inclinar o rosto para trás. Ela gemeu. Uni meus lábios nos ela e a beijei loucamente, parando apenas para tirar minha roupa. Fizemos sexo ali mesmo.  Sem dúvidas, ela me surpreendeu. Deixamos a sala toda bagunçada, com papéis espalhados pelo chão.

     Quando nos vestimos e levantamos pra sair...

- Você trancou a porta na chave, é isso? - ela perguntou, não acreditando que estávamos presos ali.

- Não, não tenho a chave, eu só fechei a porta. Não tinha chave...

     Ouvi risinhos de garotas vindo do lado de fora da porta.

- Abram agora!

     Elas não responderam. Só consegui ouvir o passo delas se afastando.

- Já foram... - Tânia disse, desanimada.

- Vamos pela janela.

     Sem me questionar, ela aceitou meu plano. Ajudei ela a pular, esperei dez minutos e pulei da janela. Quando cheguei no canto, me assustei com a mulher que vinha em minha direção.

- Pode ficar tranqüilo, já sei de tudo. - ela dizia. - Estou com você.

     Não entendi nada. Talvez ela estivesse me confundido com alguém

- Obrigado. - agradeci, fingindo entender.

- Tchau, florzinha.

     Arregalei meus olhos. Ouvi bem ou ela me chamou de florzinha? Agora sim eu estava com mais raiva ainda. Péssimo dia, péssimo dia.

 


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Notas finais do capítulo

( continua +


Avisos: qeria muito qe vocês lessem o qe eu escrevi a uns dias atrás, na 26/O8/O9. por favor, leiam: http://fanfiction.nyah.com.br/historia/36518/Todas_Contra_Edward_Cullen/capitulo/1

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