Our Little Secret escrita por Gabi Sampaio


Capítulo 20
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Heey pessoal. Estou de volta com mais um capítulo fresquinho. Sinto muito por ter demorado para atualizar mas, não estou recebendo a devida quantidade de comentários que espero (visando quantas pessoas acompanham e leem a história) , por isso, estava desanimada para atualizar, mas aqui estou.
Mais uma vez, venho pedir que quem lê e não comenta, passe a comentar. Isso mostra que estão gostando (ou não) e que valorizam o trabalho que eu tenho escrevendo.
Vocês não precisam comentar só sobre o capítulo, podem falar dos personagens, qual o seu favorito, com quem quer que terminem, o que você acha que devia acontecer. Qualquer coisa! Mas não deixem de comentar, ok?
Então é isso, boa leitura e espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/365083/chapter/20

Harry's P.O.V

Mason tentava me acalmar, eu apreciava o que ele queria fazer mas eu só queria o silêncio agora.

Ele achava que se contasse sobre o encontro que eu o obriguei a ter – palavras deles – faria eu me sentir melhor. Não estava fazendo.

– E então nós comemos toda a comida e ai começamos a conversar sobre super heróis e você não vai acreditar ela...

– Mason, chega! – Gritei. Ele me olhou com a sobrancelha levantada. – Desculpe, mas não estou com cabeça pra ouvir você falando sobre...espera, vocês conversaram sobre super heróis? Sério? – Talvez conversar sobre aquilo pudesse mesmo me acalmar. Estava começando a ficar hilário. Não consegui não rir.

– Ria a vontade, ta? Mas foi divertido, ela gosta dos vilões. – Ri mais alto.

– Então talvez seja por isso que ela goste de você. – Levei um beliscão no braço. – Ai!

– Você é tão engraçado , Harry. As vezes acho que fomos trocados na maternidade porque não parecemos nada um com o outro. – A conversa estava mesmo me distraindo e acalmando, andamos metade do caminho e eu nem tinha notado.

– Você só pode estar brincando! Mason, somos idênticos. – Ele franziu a testa.

– Mesmo? Não vejo nada de mim em você. Só a aparência. – Ele começava a me irritar.

– Ah jura? Talvez seja por isso que somos gêmeos. – Eu disse com a típica cara de “dãã” . – Não que eu goste de parecer com você. É estranho, parece que estou olhando um clone. Um clone muito mal feito, devo dizer. Ai! – Ele havia me dado um soco no braço. Pois é devia ser o dia : Bata no Harry. Ou ele estava apenas tentando descontar que eu o havia feito sair com Emily. – Quer parar de me bater?

– O que? Não aguenta? – Ele riu alto. – Isso é por você ter me colocado na situação que eu estou com a Emily. – Foi a minha vez de franzir a testa.

– Ah, cale a boca. Se não fosse por mim, você não teria visto que vocês combinam tanto. Além do mais, sei que você gostou de sair com ela. – Ele deu um suspiro.

– Só porque gostei não significa que não foi constrangedor. – Ele parou de andar e olhou para mim. – Sei o que está tentando fazer. Quer que eu goste de outra garota pra eu poder esquecer Marie. Aprecio que queira me ajudar mas só quero que você não se meta. Gosto da Emily, mas não sei se é desse jeito.

– Tudo bem! Tudo bem! – Levantei as mãos para o alto em sinal de rendição. – Mas eu sinto que vai rolar algo entre vocês. E , você sabe, sempre que eu sinto algo acontece.

– Ah ,cala boca, mãe Diná.

Ele saiu andando pisando duro e logo já estávamos em frente a casa de Marie. As luzes estavam todas apagadas, o que era estranho. Não havia sinal nenhum de vida dentro da casa. Eu estava começando a ficar assustado.

Um pressentimento ruim tomou conta do meu corpo. Como um calafrio subindo pela espinha, só que mil vezes pior.

Rondamos a casa, não vimos nada na cozinha , nem na sala, muito menos na sala de jantar. Era mesmo muito estranho.

Fomos então para a frente da casa e testamos se a porta estava aberta. Não estava.

Olhei para a Mason em busca de ajuda. Ele olhava fixamente para a janela aberta de Marie e...

Oh não. Não, não, não. – A ideia era absurda. - Não vamos invadir pela janela.

– Você tem uma ideia melhor? – Ele olhou pra mim com um sorriso no rosto. Mas ele estava certo, eu não tinha ideia melhor.

– Não , eu não tenho uma ideia melhor. – Ele sorriu mais abertamente de uma forma irônica e se jogou na árvore que havia perto da janela de Marie. Logo depois, sumiu no breu da casa. Ele gostava daquilo, era errado e dava adrenalina. A combinação perfeita para Mason.

Sem outra saída, segui os passos de Mason que, a essa hora, já havia acendido a luz do quarto.

Olhamos tudo em volta. A cama estava desarrumada, fora isso o resto do quarto parecia normal.

– Quando entrei aqui na noite passada, estava tudo exatamente desse jeito, menos a cama. Mostra que , definitivamente, ela se deitou para dormir. – Ele olhou para mim e continuou com o raciocínio. – O que , talvez, mostre que ela foi acordada e não teve tempo de arrumar a cama, sendo assim a melhor opção é que ela...

– Foi sequestrada. – Terminei a lógica. Ele concordou com a cabeça. Parecia que o mundo estava rodando. Apoie-me na cama , estava meio tonto. – Mas por que? E quem? – Mason tinha o rosto sombrio.

– Por causa da gente e quem, não sei exatamente, mas acho que tem a ver com as pessoas que não gostam da gente.

– Você acha?

– Eu tenho certeza, Harry.

– O que faremos agora?

– Eu não sei, talvez devêssemos falar com Patch e Nora e...

– Não. Vamos resolver isso sozinhos.

– Tem certeza, Harry?

– Tenho.

XXXXX

Dormir. É essa palavra não habitou a minha noite. Não consegui fechar os olhos de jeito nenhum, talvez fosse por estar confuso, talvez fosse pela decisão que havia tomado, talvez fosse pelo desaparecimento de Marie ou ,talvez, fosse simplesmente pelo fato de eu ter culpa pelo que houve.

Ela havia sido sequestrada por minha causa, obviamente, uma isca. Eu sabia disso mas não estava com cabeça para pensar que cairia em uma armadilha. Típico não? Parece filme, a garota indefesa é sequestrada, o cara apaixonado vai atrás dela e cai direitinho na armadilha porque não teve tempo de pensar. Era o que iria acontecer e o pior, eu levaria Mason junto.

XXXXX

Obviamente, não iríamos naquele noite. Estava tarde e escuro e não tínhamos ideia de por onde começar , por isso decidimos esperar, quem quer que tivesse a sequestrado, daria pistas de onde achá-la. Sabíamos que ele iria dar pistas, era uma armadilha, ele obviamente iria nos atrair até lá.

Seguimos nossa rotina do dia a dia até a escola. Fizemos tudo que sempre fazíamos , mas foi na hora do almoço que as coisas se complicaram.

Mason olhava para todos os lados, como se procurasse alguém. Aquilo começava a me irritar. Ultimamente muitas coisas que Mason fazia me irritava.

Como no dia anterior, ele havia sentado comigo de novo na hora do almoço. Aquilo também começava a me irritar.

– Dá pra você parar com isso? Tá me irritando. – Eu disse visivelmente alterado.

– Não que eu me importe com você, eu até gosto de te irritar , sabe? – Ele deu um sorriso maléfico. – Mas estou preocupado , Harry.

– Com o que?

– Na verdade, com quem. Marie não é a única que sumiu.

– Você tá querendo dizer que...

– Emily não apareceu hoje e, depois do que houve com Marie, não acho difícil que também tenham a pegado.

– Mas ela é forte ,Mason. Ela é parecida com a gente. – Eu estava confuso. Emily não deixaria ser sequestrada facilmente.

– E é isso que me apavora, Harry. Aparentemente, quem tem sequestrado as duas, é tão forte quanto nós.

Ele tinha razão – odeio dizer isso – mas ele realmente estava certo. Se Emily foi sequestrada, isso só mostrava que o sequestrador não era um humano.

– Nós precisamos de um plano. – Mason assentiu e começamos a pensar.

Stranger’s P.O.V

Ele observava as garotas. A primeira havia ficado assustada quando reconheceu a segunda e pôs a se perguntar o que estava acontecendo. Obviamente, ela sabia que havia algo de errado e não demorou muito para perceber que se tratava dos Cipriano.

A segunda quis responder as perguntas da primeira mas não era a hora, nem o lugar. Ela sabia que ele estava ali e não daria informações para ele.

Ele ficou irritado com a atitude da moça mas sabia que ela era inteligente e que só estava defendendo os aliados.

"Vadia" pensou ao olhar a segunda garota. Deviam tê-lo escutado quando ele dissera que ela era um perigo para eles, mas ninguém o ouviu, não quiseram matá-la, preferiram poupá-la, agora que paguem com as consequências.

Ele não queria sair dali, queria arrancar informações sobre os híbridos, o que podiam fazer, suas habilidades, poderes e outros em geral, mas a garota não cooperava e só agia com ironia.

– Eu nunca vou lhe dizer nada. - Ela cuspiu o sangue que estava em sua boca no seu sequestrador. Ele ficou irado. Ela sorriu irônica.

– Sua vadia. Um erro, você não passa de um erro. Você devia ter morrido há muito tempo atrás. - Ele cuspiu as palavras na garota. Ela se abalou ao ouvir que era um erro mas não deixou que ele notasse. Apenas sorriu irônica de novo e cuspiu seu veneno.

– Ora, você deveria culpar a si mesmo. Estou viva porque você não consegue convencer a ninguém, patético. Ninguém acredita em você, ninguém lhe ouve. Você é um fracasso. - Após as palavras , a garota recebeu um tapa na cara, fazendo com que mais sangue saísse de sua boca. Ela cuspiu novamente e o olhava com raiva.

A primeira garota choramingava, não gostava de ver a outra apanhando e tinha medo de que o mesmo pudesse acontecer com ela. Não aconteceu. O sequestrador não faria nada com a primeira. Só ele sabia o porquê.

Ele deixou as duas na velha casa abandonada e se dirigiu a escola dos garotos. Não foi difícil se infiltrar. Na verdade, foi mais fácil do que ele pensara. "Humanos sempre tão patéticos." pensara consigo mesmo.

Ele havia dado pequenas dicas, escondidas nas pequenas linhas do bilhete que deixara. Ele sabia que eles iriam descobrir. Não achava que seriam tão burros. Esperava que não fossem.

Ele ficou para conferir se eles receberiam o bilhete. Receberam. O plano estava saindo perfeitamente como queria.

Dirigiu-se novamente ao local onde estava, o cheiro do lugar o deixava agoniado, era fedido e sujo, mas não havia lugar melhor para se esconder.

Tudo saía como ele queria, tudo andava perfeitamente do jeito que ele imaginava que seria. Para falar a verdade, estava saindo melhor do que ele imaginara.

É claro que a garota não iria cooperar. Ele já esperava por isso, mas sentia raiva porque ela era teimosa suficiente. Exatamente como a mãe.

Ah, ele lembrava dela. As recordações eram em parte boas, em parte ruins. Tudo culpa de um Cipriano mas ele pagaria. Ah sim, ele saberia como era a sensação que ele sentia.

Não iria apenas se vingar, iria mostrar aos outros que deveriam passar a confiar nele e a obedecer suas ordens. Seria superior. Mostraria seu valor e assim tiraria proveito das coisas.

Era perfeito. Dois coelhos em uma tacada só.

"Genial" pensava. "Eu sou simplesmente genial."


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham. gostado e deixem suas opiniões do que deve acontecer, de quem é esse estranho e do que acham que aconteceu com ele.
Comentem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Our Little Secret" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.