Our Little Secret escrita por Gabi Sampaio


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oii gente. Ok, podem me matar eu mereço. Mas como a pessoa super sortuda que eu sou eu quebrei meu dedo da mão que escrevo. Ainda ta quebrado. Então acumulei muita coisa da escola por isso e não tive tempo nem de pensar na fanfic. Enfim , finalmente, o capítulo está aqui.
Sobre a capa: me avisaram que estava dando processo pros escritores que usavam fotos de famosos em suas fanfics por causa dos direitos autorais e tal, então ,para não arriscar, eu fiz uma assim beeem simples. Por favor não julgue. É temporária.
Espero que não me matem por esse capítulo hehe e que aproveitem a leitura.



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Raiva. Uma única palavra resumia o que eu sentia. Também poderia usar as palavras ódio, ira, traição e um desejo insaciável de morte.

Mason estava ao lado de Marie e , apesar de ouvir o que eles falavam e saber o que ele havia feito, não precisava ser um híbrido pra descobrir o que tinha acontecido. Mason se aproveitou do meu atraso e se passou pelo admirador secreto. Passou-se por mim.

Eu queria ir até lá e arrancar cada parte daquele maldito ser que eu nomeava de falso, mentiroso, hipócrita, traidor e esperto. Ele não era mais um irmão. Eu não sentia nada além da repulsa.

Eu não podia ficar vendo aquela cena. Saí dali o mais rápido possível.  Eu não tinha outras aulas e mesmo se tivesse não aguentaria ficar ali.

Eu sentia muita raiva. Estava me consumindo por dentro. O pior sentimento humano. E ele corria minhas veias como morfina. A raiva era minha morfina. E estava aliviando a tristeza que eu sentia. Nenhum dos dois sentimentos eram bons mas pelo menos a raiva eu poderia descontar em alguém , a tristeza não.

A raiva e o ódio eram tão grandes que se eu ficasse por mais algum tempo perto de alguém iria, literalmente, estrangular uma pessoa.

Depois de me certificar de que estava longe o suficiente das pessoas corri. Corri para bem longe. O mais rápido que podia. Não me importava para onde iria e nem o que aconteceria, eu só queria esquecer tudo e ir para um lugar onde não houvesse sentimentos.

Amor, ódio, raiva, tristeza. Tudo se resumia à isso. Por que não poderia existir um lugar onde eu só sentisse felicidade? Por que tudo comigo sempre foi tão complicado?

Eu corria mais do que minhas pernas aguentavam, talvez meus pés estivessem sangrando. Não me importava. A dor física não era nada. Nada se comparada com a dor que eu sentia em meu coração.

Eu havia perdido a pessoa que eu mais amava e pior pro meu irmão. E ele sabia o que eu sentia por ela. Esse pensamento me deixava com mais raiva ainda, se é que isso era possível.

Imagine todos os tipos de morte dolorosas e sangrentas que existem. Não foi nem um terço dos pensamentos do que eu queria fazer com Mason. Cruel? Talvez. Mas o que ele havia feito doía muito mais do que qualquer tipo de morte. A morte iria doer menos.

Depois de correr por mais ou menos uma hora e meia decidi parar. Eu não sabia onde estava, não me importava. Meus pés sangravam. Meu coração também. E minha mente só pensava em uma palavra : vingança.

Depois de dar uma olhada na mente de algumas pessoas que estavam por perto acabei descobrindo que estava nas redondezas do Craig Lake. Era bem longe de ColdWater mas correndo do jeito que eu estava não foi uma surpresa ter chegado tão longe.

Fiquei mais meia hora por ali e depois fiz o caminho de volta , os pés voltaram a sangrar e mais uma vez não me importei.

Ao voltar para casa passei pela floresta de treino e percebi a presença de Mason lá. Eu não pensava racionalmente. Havia o diabinho e o anjinho ao meu lado. Um dizia para eu ir embora e outro dizia para eu vingar-me.

Escutei o diabinho. Eu queria um banho de sangue. O sangue dele. Queria que ele sentisse a dor que eu senti. E foi o que fiz.

Quando o encontrei o soquei, chutei, joguei contra a parede e no final quando ele estava ensanguentado e tentando proferir palavras ,descobri um novo poder.

Eu havia entrado em sua mente e , quando desejei que ele sentisse dor, ele sentiu. Não era apenas a dor física do espancamento, ele sentia uma dor emocional que eu havia posto nele.

Apesar de ver o sofrimento do meu irmão não me senti bem, nem melhor com isso. Porém me senti aliviado. Queria que ele sentisse o que eu havia sentido e ele sentiu. Mas não havia como voltar atrás. Ele fez o que queria fazer. E agora eu não tinha mais chances.

Marie estava com raiva de mim pelo incidente na casa dela. Eu não entendia bem o porquê mas sentia que tinha o dedo podre de Mason nisso.

Apesar de poder colocar qualquer coisa na mente dele eu não faria isso. Jogaria limpo agora. Pelo menos na questão da manipulação. Estava cansado de mentiras e de não poder agir como um cara normal.

Estava terminado. Mason ganhara a garota. Como sempre. E eu, o idiota do Harry, ficaria sozinho. Sem ninguém. Mais uma vez.

Saí de perto do corpo ensanguentado do meu irmão e fui para dentro de casa. Algumas horas depois ele acordaria e faria o que quisesse.

Eu não estava cansado. Não me sentia com sono. Mas assim que deitei na cama meus olhos se fecharam e a escuridão tomou conta de mim.

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No dia seguinte, tivemos aula com a senhora Schneider, ela preferia que a chamássemos  de Caroline mas não me sentia muito a vontade com a ideia de chamar uma professora pelo primeiro nome.

Mason não tocou uma palavra comigo. Acho que no fundo ele sentia que isso era o mínimo que eu poderia fazer com ele. Gostava disso. Não queria conversar com ele. Não tão cedo.

A professora Schneider finalmente revelou qual seria o passeio que iríamos realizar . Iríamos em um museu onde se encontrava vários tipos de sociedade. O passeio era voltado para ver o desenvolvimento das tecnologias do passado até as de hoje. Teríamos que escrever um trabalho sobre isso depois. Como se não fosse meio óbvio.

Não ouvi exatamente onde era o tal museu. Estava ocupado demais sentindo náuseas vendo Marie e Mason. Abraçados. Juntos. Rindo. Parecendo apaixonados.

Marie viu que eu os olhava e seu lindo sorriso desapareceu de seu rosto. Talvez eu causasse desconforto. Fosse uma pedra no sapato. Não queria isso. Apesar de tudo, eu ainda desejava toda felicidade do mundo para os dois. Irônico. Eu sei. Mas quando se ama de verdade você deseja que a pessoa seja feliz, esteja ela com você ou não. Além do mais também havia meu irmão. Eu queria que ele fosse feliz. De verdade. Mas não suportava aquela cena.

O sinal tocou. Deixei que todos saíssem de sala e fui o último a sair. Coloquei meus livros na mochila e fui em direção da cantina. Após pegar meu lanche e ir para um lugar bem longe avistei Emily e a professora Schneider conversando.

Senti uma sensação estranha. Uma intuição. Um formigamento na espinha. Um medo. Talvez elas conversassem apenas sobre o trabalho. Talvez  fosse coisa da minha cabeça. Ou talvez não.

Algo nas duas me parecia muito errado. E eu não gostava de sentir coisas desse tipo. Preferi deixar a ideia de lado, afinal tudo era muito estranho. Mas quem eu sou eu para falar do estranho. Eu sou estranho em pessoa. Uma aberração. Esqueci-me das duas e passei o resto do dia pensando no que eu faria daqui para frente. É eu tinha muita coisa para pensar.


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Notas finais do capítulo

E ai? Odiaram? Gostaram? Opiniões! Por favor!



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