Hogwarts Au escrita por Anju Missu


Capítulo 12
O Inútil II


Notas iniciais do capítulo

Continuação do capítulo anterior. Vlw a galera que comentou no capítulo anterior, responderei aos comentarios em breve.
Boa Leitura



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O dia corre sem mais nenhuma surpresa desagradável, aulas muito interessantes, mil anotações no caderno, mas nada da gata.

Entre uma aula e outra eu ia na biblioteca procurar algum feitiço que me dividisse em dois, sem sucesso, só achei um em que fazia as pernas do adversário ficarem coladas, quem sabe esse feitiço fosse útil para mim na hora h.

As 16:45 acabou a ultima aula do dia, não havia achado nada para me salvar dessa situação, pensei em pedir ao Perna de Peixe que fosse no meu lugar, mas aquele ali é mais medroso que um gato quando sabe que vai tomar banho.

Sai da sala com nervos a flor da pele, não queria batalhar com o Melequento, ele era praticamente bom em tudo lá em Berk e aqui, fiquei sabendo que ele também é bom.

Por que Thor? Por que?

Fui andando pelo corredor cercado de pessoas, me sentindo um derrotado, um azarado, um...um...

-Soluço! Soluço! Soluço!- Diz o Jack com aquele jeito de chegar em cima da pessoas de passar um dos braços entre o seu pescoço ou pular.-Preparado para a sua grande revanche? Afinal já está na hora de acabar com o mané do Melequento.- O Jack era uma criatura realmente pequena comparado com os meninos da mesma idade, eu também não sou lá muito grande, apenas uns centímetros maior.

-Revanche?- Falei.

-Uai?! Não está cansado de viver assim? Humilhado sempre por ele? Olha eu trouxe algumas bombinhas e outras coisas, caso você esteja perdendo, eu posso usa-las nele.- Dizia ele balançando um saco com um sorriso maldoso.

-Isso é trapacear!

-Não, isso é te salvar. Há! Não sabe o que fiz hoje, hehe.- Disse ele com ar de mistério.

-O que? Pintar o cabelo da Anna de verde e lhe colocar algumas penas?- Digo sem muito me importar.

-Não, mas essa ideia é da hora, descobri a senha da Griffinoria e entrei disfarçado no dormitório feminino e coloquei umas cobras de mentira na cama da Merida. HÁ HÁ HÁ! Imagina quando ela ver! – Ele ria freneticamente.

-Isso é errado, ela vai te matar.

-E não foi só isso, também consegui a senha da Corvinal e fiz uma surpresinha para Punzie. –Ele riu.- Coloquei umas fotos de uns cara sem camisa se abraçando ou algo assim no seu caderno de desenho.- Fez uma cara de pervertido.

-Você o que?! Vai matar a pobre de susto. – Não sei se rio de imaginar a cena ou se fico espantado.- Tá, mas agora tenho mais o que fazer do que ficar escutando os seus planos diabólicos contra as meninas.

-Perai! Ainda tem mais, no seu quarto também tem uma coisa especial. He He He.

-O QUE?! Seu pervo! Mais me diz ai como você conseguiu as senhas?

-Segredo meu, até meia noite Soluço.- Disse saindo mais rápido, do que quando apareceu.

Andei até a sala de professores, mas no caminho achei o Sandy, ele começou a fazer uns gestos para mim, nos quais eu não entendi nada, entreguei para ele uma folha de papel.

Nela ele escreveu um feitiço que servia para transformar uma pessoa em outra, agradeci e sai correndo atrás da Rapunzel, ela era a melhor na aula de poções e conhecia quase todo tipo de planta, mas quem conhecia todas as plantas mesmo era a Merida, só que essa era horrível em poções, sempre acabava explodindo alguma coisa.

Corri feito doido atrás dela, faltava apenas uns 5 minutos para a detenção começar e se eu não comparecesse poderia estar de volta em Berk em dois dias, meu pai ficaria muito desapontado comigo, eu sou o herdeiro de Berk, mas não tenho nenhum jeito para a coisa.

Em todos os treinos no inicio do verão, para se tornar um pirata, eu tinha sido o pior de todos, nem se quer conseguia segurar uma espada e muito menos construir uma simples embarcação, já o Melequento, foi o melhor em tudo.

Sou um péssimo viking e quase um péssimo bruxo também.

Fui até a biblioteca e encontrei a Rapunzel conversando com a Astrid, senti o meu coração bater mais rápido e um suor escorrer pelo o meu rosto, parecia que do nada eu tinha ficado bem nervoso, comecei a andar em direção a elas com o corpo tremendo.

“Coragem Soluço! Não é um Nadder Mortal, é só a bela Astrid, com os seu olhos azuis, seus cabelos loiros amarrados numa trança ao lado de uma menina de olhos verdes e cabelos castanhos amarrados num coque froxo...”

-Hum... Soluço, você está bem?- A voz da Astrid me trás de volta a realidade. –Está vermelho feito um tomate e suando. Aconteceu alguma coisa?

-Nada.- Sim aconteceu, você apareceu.- Punzie preciso que se passe por mim na detenção.

-Por que?- Pergunta a Rapunzel.

-Porque vou a um duelo que o Jack me meteu e a detenção será a sua melhor amiga, então não vai ser tão ruim afinal de contas. Por favor.

-Hoje não da, a detenção dura a noite toda e eu não dormi ontem por causa do Pascal, ele vomitou umas 4 vezes...

-Por favor. – digo com olho no relógio, faltam só 2 minutos.

-É mais pratico eu ir ao duelo, ando querendo praticar uns feitiços mesmo.- Diz ela dando um adeus a Astrid que ia saindo, eu deveria ter pedido a ela, mas ela tem um monte de coisas para fazer.

-Não é  muito perigoso.

-Pronto eu vou ao duelo.

-Não!

-Vou e pronto final! Só não sei como...

-Eu sei e você não vai.

Ela olha para o papel na minha mão e num movimento rápido o pega.

-Me devolve!- Digo.

-Nop. Agora acho melhor correr.

Não adianta discutir com ela, pelo menos ela vai estar um pouquinho segura, afinal o Jack vai levar as tralhas dele.

Corro em direção a sala dos professores e vejo o senhor Dingwolk na porta junto ao Lith me olhando feio, vejo que não sou o único na detenção, Cabeça Quente e Julie estão La, mas cadê a Merida?

Ando até eles, o professor reclama comigo por eu estar um minuto atrasado, tento explicar que tinha ido a biblioteca e lá encontrei a Rapunzel e Astrid estudando e tirei umas duvidas com elas, só não comentei da parte do duelo.

E então vejo a Merida chegar correndo feito louca com um arco nas costas e uma bolsa de flechas na cintura e uma maçã verde na boca, ela está com o uniforme sujo e com uns arranhões nos braços, pernas e no rosto.

O professor pergunta onde ela se meteu, ela responde que tinha ido a garagem para pegar o arco quando foi atacado por um salgueiro lutador, mas o professor não parece leva-la a serio.

Depois de alguns minutos o Lith leva a gente para fora do castelo até a casa da Bruxa Carpinteira.  


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Notas finais do capítulo

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Não sou uma autora movida por eles, mas eles me deixam feliz e me sinto mais inspirada para escrever.



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