Cale a Boca! escrita por Machyri


Capítulo 21
Jishin


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora >.
Boa Leitura.



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No final das contas não tem nada melhor do que acordar sobre o corpo dele, não sei por que, mas cheguei à conclusão que a temperatura corporal de um homem é mais elevada do que de uma mulher e sinceramente isso é muito agradável.

-Sabia que você fica linda quando acorda?

-Sabia que você tem probleminhas? Ninguém acorda bonita.

-A beleza é relativa.

-Ainda bem.

-Não entendi esse “ainda bem”.

-Se não fosse as feias estaria muito ferradas.

-Você humilde como sempre.

-Ah meu querido! Eu fico linda até com 15 quilos acima do meu peso, isso é ou não é ser diva?

-Tomara que meus filhos não puxem a mãe, eu não vou aguentar duas cópias suas.

-Não bobinho, não tem como isso acontecer, a menos que o menino nasça muito, mas muito bem transvestido.

-Pare de brincadeiras idiotas!

-Estressado! Assim você vai ficar cheio de rugas!

-Não gosto desse tipo de brincadeira sua.

-Tudo bem, eu paro, agora nós podemos ir tomar café? Porque você sabe né? Eu estou comendo por três.

-Vamos, agora vê se lembra de vestir o hobby.

-Por quê? Essa camisola já é suficientemente comprida.

-Porque eu estou pedindo, e eu não estou gostando dessa história do mordomo.

-Suigetsu linguarudo! Bixa enrustida! – sussurrei – Não viaja viu? Nunca que eu troco você pelo Sebs-chan, porque ele só fica bom em yaoi.

-Agora além de tudo você fica vendo essas coisas, o que é que os nossos filhos vão pensar?

-Eles vão pensar que a mãe deles é uma mulher moderna.

-O que foi que eu fiz Deus? É carma não é? Pode falar, eu sei que eu não mereço isso.

-Não merece mesmo, acho que nenhum homem no mundo me merece, sou boa de mais para qualquer um de vocês.

-Seu ego é maior que o universo.

-Kakashi já me disse isso umas 500 vezes.

-Você merece ouvir mais quinhentas.

-Se você quiser falar sozinho tudo bem, porque essa conversa cansa a minha beleza e meu ego não é grande, eu sou realista.

-Ainda por cima é humilde!

-Humildade é minha maior qualidade, juntamente com a modéstia.

-Não parece.

-Bobinho, não tenho culpa da minha sinceridade.

-Meu Deus que convencida!

-Magina!

-Bem... Eu ainda tenho uma coisinhas para resolver, você fica aqui quietinha até eu voltar, certo?

-Não. Por acaso eu tenho cara de cachorro para ficar “quietinha” te esperando? É cada uma...

-Certo. Então só não tente fugir, matar o Suigetsu e fazer nada com o mordomo, nesse último caso eu te mato se algo acontecer, lógico.

-Você não é nem louco de encostar a mão em mim.

-Brinca para você ver!

-Olha a Lei Maria da Penha!

-Você entendeu! Estou indo!

-Assim de cueca?

-Aposto que as empregadas vão adorar.

-Não existe lei protetora dos homens viu meu amor.

-... Eu vou colocar uma roupa e já vou.

-Melhor assim.

Enquanto ele procurava algo no guarda roupa para vestir eu fui tomar banho, pois o Sol já estava brilhando lá fora e eu queria pesquisar um pouco sobre essa casa, mas precisamente saber onde eu estava e com a companhia do Suigetsu no meu pé seria maravilhoso, até porque a minha noção de sentido é a mesma de uma porta.

Quando sai do banheiro Sasuke não estava mais lá, tinha apenas um recado: “Divirta-se.”, vou tentar né? Porque só da para escutar o som do vento daqui, estou sem celular e nem sinal de um computador, é, acho que vou andar um pouquinho, exercício físico faz bem para o bebê.

Desci disposta a brincar um pouco no jardim e como se por mágica Suigetsu havia adivinhado que eu queria tomar café no jardim, a mesa estava posta lá com o mal-humorado Suigetsu de brinde.

-Bom dia. – disse sorridente.

-Você está atrasada!

-Me deixa acordar direito aí depois você grita certo?

-Eu não estou gritando.

-E eu sou o coelhinho da páscoa.

-Hã?

-Esquece.

-Menina estranha.

-Sui-chan?

-Sui-chan?! Que história é essa? Parece nome de cachorro!

-Pois bem, agora vou te chamar de Sui-chan.

-Eu juro que quando o Sasuke voltar ele vai me pagar muito caro por ter que te aturar!

-Que é isso? Eu sou um amor.

-Come e vê se fica de boca calada.

-Grosso. – comecei a tomar meu café enquanto olhava o jardim, o cheiro era maravilhoso e as flores tão bem cuidadas, o jardineiro era um artista com certeza.

-Sasuke me falou para mostrar a casa e o jardim a você.

-Ele me conhece muito bem, sabia que eu não ia conseguir ficar parada.

-Pois bem, quando você terminar eu posso levar a princesinha para passear. – comecei a rir descontroladamente – Qual o seu problema? Eu falei algo estranho?

-Princesinha. – eu mal conseguia falar – Tem anos que não me chamam assim, você é realmente engraçado Sui-chan.

-Pare de me chamar de Sui-chan! – eu enxugava as poucas lágrimas que eu havia derramado de tanto rir.

-Mas Sui-chan é um apelido tão fofo.

-Não quero saber, nada de Sui-chan, ou derivados, me chame pelo nome.

-Não quero Suigetsu-chan.

-Não vou conseguir fazer você tirar esse chan não é mesmo?

-É.

-Então que seja Sakura-chan.

Assim que eu terminei o café fomo fazer um tour pela casa e pelo jardim, que por sinal é enorme! A casa tinha muitos quartos trancados e vazios, isso me deixava nervosa porque queria abri todos os quartos, mas o Suigetsu não tinha todas as chaves, duas cozinhas, quatro salas, um salão de dança gigante e muitas, muitas escadas. Parecia um castelo pela sua arquitetura, sem falar do porão, da adega e do sótão, com certeza era uma casa antiga e muito bem conservada, mas não parecia ter sido construída por nenhum japonês, não havia traços orientais em nenhum lugar.

Depois de muito andar estava exausta queria só ficar deitada no jardim esperando que Sasuke chegasse logo para me dizer o que ocorreu com o casamento, fugi do Sui-chan para o jardim, mas acabei adormecendo na grama, um sono relaxante, até ouvir gritos de uma voz muito conhecida minha, uma certa loira, super chamativa, achei que fosse alucinação, então permaneci de olhos fechados, mas alguém me pegou pelos ombros e me carregou, abri os olhos assustada.

-Olá Sakura-chan!

-Naruto?! O que você está fazendo aqui?!

-Sakura nós não temos tempo para explicar, vamos rápido! – Hinata falava enquanto puxava Naruto pelo braço.

-Me põe no chão! O que está acontecendo?

-Você é burra ou o quê testa? O casamento é hoje! Daqui a pouco para ser mais precisa! – Ino pulou do Jipe enorme em que estava enquanto falava.

-Mas o Sasuke falou que ia resolver.

-Casando com ela?!

-Como?

-O casamento não foi cancelado! Você acha que ele te trouxe aqui por quê?

-Para eu não me estressar, por causa dos bebês...

-É lógico que não! Ele não queria que você estivesse lá para atrapalhar! Eu não sei o que ele pretende, mas ele com certeza vai casar, você tem que fazer alguma coisa! – Tenten me sacudia esperando uma reação.

-Naruto coloca ela logo dentro do carro! – Neji me dava a mão para eu me apoiar.

-Vocês deviam estar no casamento!

-Eu não iria compactuar com uma coisa problemática dessas. – Shikamaru apareceu dando tchauzinho junto com Temari.

-Certo, agora que já estamos todos aqui dentro podemos ir e Gaara.

Olhei emocionada para eles, mas eu simplesmente não tinha reação e para completar eu ainda estava com uma daquelas roupas estranhas que o Sasuke me mandou vestir, eu queria acreditar com todas as minhas forças que ele não estaria casando nesse exato momento, eu não merecia isso, eu confiei nele piamente, não tentei nada, fiquei em casa esperando ele voltar, então como ele poderia fazer isso comigo?

-Como vocês me acharam? – sussurrei.

-Ah foi fácil! – Naruto começava a falar muito alto e empolgadamente – Hina-chan me disse que você estava desaparecida e isso estava deixando ela muito preocupada e as outras meninas também, – Hina-chan?! – então eu fui educadamente perguntar ao Sasuke onde você estava...

-Mas aí esse dobe perdeu a calma e acertou uma na cara dele e provavelmente ele vai estar usando maquiagem hoje... – Gaara falava calma e pausadamente

-NÃO ME INTERROMPA! – todos olharam assustados para ele, menos Gaara que continuava frio como uma pedra – Voltando... Depois desse incidente eu consegui fazer ele dizer onde você estava e me fez jurar que não iriamos de sequestrar.

-E você quebrou o juramento. Sabia que quem não cumpre suas promessas vai pro inferno?

-Eu já vou de qualquer jeito mesmo.

-Ainda bem que você sabe disso.

-Vocês podem parar com isso! – Temari falava com a mesma cara de interesse do namorado, a convivência é algo assustador.

-Não da para ir mais rápido não amor? – Ino passeava os dedos pelos fios rubros de Gaara.

-Só se eu voar. – ele respondeu com a ironia de costume.

-Nós estamos indo para onde? – perguntei mesmo já sabendo da resposta

-PARA IGREJA, LÓGICO! – eles falaram em uníssono.

-Eu só queria confirmar essa hipótese.

-Você está meio avoadinha né?

-Quando chegar lá o que é que eu faço?

-Primeiro o Naruto entra dando um mega mortal aí você entra e grita : PAREM ESSE CASAMENTO! – Neji fazia piada da situação – Entendeu o espírito da coisa?

-Eu não posso fazer isso, eu não vou conseguir!

-Você TEM que fazer, se não seu bofe vai casar com a vaca ruiva, você quer isso? QUER?! – Tenten sempre doce, meiga, amável e direta.

-Não, eu não quero.

-Então pronto, vamos logo aí Gaara!

-PAREM DE ME APRESSAR! EU ESTOU FICANDO LOUCO! É INO PASSANDO A MÃO EM MIM, VOCÊ ME MANDANDO ANDAR RÁPIDO, A CABEÇA DA SAKURA QUE NÃO ME DEIXA ENXERGAR OS CARROS QUE VEM ATRÁS!!!

-Calma amor...

-CALMA NADA! FIQUEM QUIETOS! NÓS JÁ VAMOS CHEGAR.

-Desculpa fazer você passar por isso Gaara – eu me desculpava com uma enorme vontade de chorar.

-Não precisa se desculpar, todos nós estamos aqui porque gostamos de você se não eu não ia me dar ao trabalho de carregar 7 pessoas num carro.

-Obrigada.

-Só não comece a chorar, você tem que ser forte, nós já estamos quase lá.

Gaara parou na porta da igreja, mas eu simplesmente não me movia, eu não conseguia eu não queria ver ele me abandonando de novo, duas vezes é de mais para o meu cérebro, eu preferia a morte a ver ele com aqueles olhos de “confie em mim” eu confiei e mais uma vez ele traiu minha confiança, eu não quero ver isso de novo.

-O QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO CRIATURA? DESCE LOGO – Ino me sacudia em vão.

-Já que você está com problemas eu te ajudo. – Neji abriu a porta do carro, tirou todo mundo antes de mim e me carregou – Vamos fazer todos juntos tudo bem? – o sorriso dele foi tão sincero que eu posso dizer com toda certeza que nunca tinha visto ele assim.

-Vamos.

-Você pode andar?

-Meus membros não estão me obedecendo.

-Não tem problema, Shikamaru e Naruto me ajudem aqui a levar ela.

-Aí como eu estou gorda!

-Sempre com um comentário desnecessários para aliviar a tensão – Temari falava sorrindo

Subimos as escadas todos juntos, mas de todas as cenas que eu queria ver essa era a pior, eu chegara muito atrasada, os votos já tinham sido feitos e as alianças estavam nos dedos, aquela ruiva burra assinava o livro e passava a caneta para ele, mas ao ver a comoção na porta da igreja ele olhou para trás e viu não só a minha cara incrédula, mas as de todos que estavam comigo, a caneta foi ao chão e Sasuke veio correndo em minha direção, eu não queria ouvir a voz dele.

-Sakura o que você está fazendo aqui?

-O que VOCÊ está fazendo aqui teme? – Naruto segurou Sasuke pela gola da camisa.

-Você vai amassar meu fraque.

-Que seja! Como é que você deixa a Sakura no meio do nada com o Suigetsu tomando conta, diz para ela que vai resolver e vem casar com essa ruivinha?

-Você me prometeu que não ia sequestra-la.

-Ninguém me sequestrou, eu vim porque eu queria ver com meus próprios olhos você traindo minha confiança mais uma vez. Eu acreditei em você, eu fiquei igual a uma idiota esperando você resolver tudo e é assim que você ia resolver? Eu não quero mais ouvir desculpas, eu não quero mais ouvir “confie em mim” de você, porque você nunca cumpre as suas promessas, eu estou cansada de sempre ser deixada, trocada, enganada e iludida.

-Sakura não é assim, por favor, se acalme você não pode ficar nervosa.

-Eu estou calma, calma até de mais, quem não está calmo aqui é você.

-Eu não acredito que você fez isso Sasuke-kun, - Ino olhava ele com desprezo – e pensar que eu achei que você seria bom para ela, desde que você apareceu tudo começou a dar errado!

-Eu gastei minha gasolina para vir impedir de você fazer essa besteira e você vai lá e casa, que raiva de você cara! – Gaara falava tão secamente que eu podia sentir as palavras arranhando.

-E vocês queriam que eu fizesse o quê? Não tem como eu me livrar dela sem ser casando, depois disso eu posso pedir separação depois de um tempo e tudo fica bem, não é Sakura?

-Covarde. – todos me olharam incrédulos com intensidade que eu disse isso, Sasuke me olhava pasmo

-Sasuke-kun?! O que está acontecendo? Venha logo assinar! – parecia que o sorriso de Karin ia rasgar suas bochechas de tão grande, o sorriso de uma criança que acaba de ganhar um brinquedo.

-Por favor, alguém mata aquela menina se não eu vou matar. – as lágrimas rolavam secas e sem emoção pelo meu rosto, um choro frio, o tipo de lágrima que ninguém devia chorar.

-Sasuke-kun!

-Naruto faça ela calar a boca!

-SASUKE-KUN!

-POR FAVOR, FAÇAM ELA PARAR! – a igreja inteira parou para observar

-Calma Sakura, nós vamos tirar você daqui.

-Sakura-chan o que você está fazendo aqui? – aquela ruiva sem vergonha sorria irritantemente para mim, era de mais a provocação para que eu pudesse aguentar.

Sem pensar fiz o que a muito tempo eu tinha vontade de fazer com ela, segurei ela pelas madeixas ruivas e trouxe-a ao chão com a maior força que pude, ela apenas gritava enquanto os convidados observavam a cena chocados, eu nunca quis tanto matar uma pessoa, ela não revidava, apenas gritava e gritava enquanto eu rasgava o vestido brega que ela vestia, socava ela aonde podia enquanto sujava um pouquinho meu vestido com o sangue da boca daquela criatura, ninguém fez nada para me impedir por muito tempo, nem mesmo o padre, ou seus pais, ninguém, até Kakashi chegar.

-Sakura chega! Solta ela! - ele me suspendia pelos braços

-Eu quero matar ela! ME SOLTA!

-Não se preocupe, o tempo vai se encarregar disso.

-Eu quero tirar esse sorriso sarcástico da cara dela, deixa eu matar ela pai, por favor!

-NÃO ME OLHE COM ESSA CARA! EU NÃO QUERO QUE MEUS NETOS TENHAM UMA MÃE PRESIDIÁRIA E VOCÊ JÁ SUJOU MUITO SUAS MÃOS COM ESSA DAÍ!

-Quem é essa daí? – um homem visivelmente pai da Karin surgia no meio da confusão.

-Por isso mandei vocês não trazerem ela – Sasuke resmungava.

-Cala a boca Sasuke! Sua voz está me dando ânsia!

-Sakura não fala assim...

-EU FALO COMO EU QUISER!

-Minha filha isso é um templo de Deus você não pode se portar assim! – agora o viado do padre aparece.

-Cala a boca você também padre!

-Sakura pelo amor de Deus... – Kakashi ia começar um sermão.

-Não peça por Deus, não ajuda muito, experiência própria.

-O que você fez com minha filhinha!

-O que VOCÊ devia ter feito há muito tempo, ter dado uma surra nessa vagabunda mimada.

-Sakura vamos embora – Hinata passava a mão pelas minhas costas

-É, VAI EMBORA MESMO SUA MONSTRA!

-Você ainda pode falar é sua puta? – chutei a barriga dela só por diversão o que fez ela se contorcer – Ah! Antes que eu me esqueça: Parabéns ao casal!

-Sakura você não precisa...

-Não refira mais a palavra a mim, - eu coloquei o dedo bem próximo ao seu rosto – não olhe mais para mim, finja que eu não existo!

-Sakura e as crianças?

-Isso não é da sua conta, são meus filhos, não seus.

-Sakura, eu ainda estou do seu lado. – Itachi passava pelo meio da confusão para trás de mim

-Você sempre foi mais amável não é mesmo? – ele segurava uma das minhas mãos – Um dia você vai ser um bom pai.

-Não meus filhos seriam perdidos.

Suspendi o vestido para poder descer as escadas, mas Sasuke foi muito rápido me segurou pelo braço e me puxou para perto.

-Eu te amo, isso não é o suficiente? – ele sussurrou no meu ouvido, algo que ele não precisava me dizer para eu saber, mas o pai dos meus filhos não podia ser um covarde.

-Nossa relação de suficiência é diferente.

Eu queria dizer mais alguma coisa, mas senti uma dor muito forte que me fez ir ao chão, todos me olhavam apreensivos, mas eu apenas rolava pelo chão gritando de dor, esperando alguém fazer alguma coisa, Tenten me segurou.

-O que foi amiga? Onde está doendo, fale de vagar.

-Tenten meus bebês, ai, Tenten, por favor, eu não quero perder meus bebês, tá doendo muito.

-Amiga deixa eu ver, calma. – ela pós a mão sobre a minha barriga apertando alguns pontos – Ai meu Deus!

-O que foi Tenten?! – Kakashi perguntava nervoso.

-A bolsa dela rompeu.

-O QUÊ?! – Gaara surtava – Não vai sair sangue não, né? O banco do carro é de couro gente, por favor.

-PARA DE DRAMA, NÃO TÁ VENDO QUE A TESTA TÁ PARINDO! – Ino entrava em histéria

-QUEM PARI É ANIMAL IDIOTA, MULHER DÁ A LUZ! – Temari corrigia ela muito nervosa.

-QUE SEJA!

-Vocês são tão problemáticas, vamos apenas levar ela para o hospital rápido! – Shikamaru massageava as têmporas

-Eu vou morrer!

-Para de drama, você não vai morrer. – Neji me suspendia com cuidado

-Eu vou também. – Sasuke veio em nossa direção, mas Itachi o segurou pelo braço.

-Acho melhor não.

-Itachi vamos logo! Tá doendo muito!

-Eu vou ligar para a Tsunade-sama para perguntar a que hospital nós devemos ir.

-Rápido.

Sasuke nos observava totalmente aparte, como se ele não pertencesse aquele mundo, as meninas em histeria, Kakashi quase desmaiando, Naruto fazendo palhaçada, Shikamaru tentando ser sensato enquanto Itachi gritava no celular com a Tsunade-sama, ele não parecia fazer mais parte de nada disso, por isso deu meia volta, assinou o livro, deixou Karin ser ajudada por qualquer outra pessoa que estava ali, jogou o fraque no chão tirou a gravata, entrou no carro de recém-casados e saiu voando dali, não disse mais nenhum palavra, não sei se isso foi bom ou ruim, mas eu não queria vê-lo pelo menos pelo resto da minha vida.


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Notas finais do capítulo

Sasuke revolts :s
Eu faço a Sakura-chan sofrer, sou muito má com ela T.T
Os próximos capítulo vão sair mais rápido porque eu estou de férias :B
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