Ligados Pelo Destino escrita por I am Gleek, Tori


Capítulo 88
87 - A verdadeira familia


Notas iniciais do capítulo

Hey! Desculpem a demora :)



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Santana

Eu, Quinn e Rachel entramos no hotel rindo e conversando, logo depois da baixinha ter assinado o contrato.

- Vocês deveriam ter me avisado. – Rachel disse.

- Tanto faz. Não avisamos e não da mais pra voltar atrás. – eu ri.

- Santana. – eu ouvi a voz da minha mãe e paralisei.

Droga! Eu pensei que eles ainda iam demorar uma semana.

Me virei devagar.

- Mãe. Pai. O que fazem aqui?

- Estávamos com saudades e... – minha mãe começou.

- O que vocês realmente fazem aqui?

- Nós viemos conversar.

- Sobre? Ah! Claro! Deve ser sobre o meu pai. – eu respirei fundo e lhes dei as costas – Podem ir embora. Eu já sei da verdade. Não se preocupem. É só não me procurarem mais.

Rachel

Eu e Quinn subimos atrás da Sant, e a encontramos no quarto, já com Britt, Sam e Demi.

- Que merda foi essa? – Quinn a encarava.

- Meus pais que se preocupam e amam. Só que não a mim, e sim, ao meu dinheiro.

- Tenso.

- Sant. – a Britt a abraçou – Ta tudo bem? E que história é essa dos seus pais?

- Eles resolveram aparecer antes. Mas ta tudo bem.

- O pai e o tio já devem estar chegando também. – suspirei – Você não vai poder fugir pra sempre Santana.

- Mas eu posso por enquanto. Então, por hora, eu vou. E, B, eles não podem conhecer você.

- Por quê?

- Por que eles sempre fazem questão de estragar meus relacionamentos. E eu não agüentaria se perde-se você.

Brittany a encarou por um segundo e a beijou.

- Você não vai. – murmurou antes de beijá-la novamente.

- Será que dá pra largar minha filha? – ouvi meu pai rir atrás de mim.

- Daqui a pouco. – Brittany riu se afastando da Sant.

- E então, como foi com o produtor? – meu tio perguntou.

- Só eu que não sabia?

- Exatamente. – Kurt sorriu entrando no quarto – Mas, antes, quem é...

- Santana Lopez, nós temos q...

- Lopez. – meu pai disse quando o pai da San abriu a porta.

No mesmo segundo uma sombra de surpresa, pavor e raiva passaram pelo rosto do homem, porem, ele deu um jeito de esconder suas emoções um segundo depois.

- Berry.

- O que você faz aqui?

- Ela é minha filha e...

- Nunca mais repita isso. Eu não sou sua filha.

- Fui eu quem te criou, então sim, sou seu pai.

- Não é. Você nunca se importou em ser.

- Certo. Todo mundo pra fora. – meu tio disse – Deixem que eles conversem sozinhos.

- Pai. Rach. Fiquem. – a Sant pediu quando todos começaram a sair.

Santana

- Fale o que tiver para falar rápido. – falei encarando o homem que se dizia meu pai.

- Não te demos educação não? – minha mãe disse saindo de algum lugar atrás dele.

- Deram. E me ensinaram que devo usar com quem merece. Agora, sejam rápidos e vão embora.

- Olha, filha, eu...

- Não me chame de filha! – eu gritei.

- Nos respeite! – minha mãe gritou de volta, andou ate mim, e parou a alguns centímetros de distancia, me encarando – Somos seus pais, então nos trate como tal.

- Vocês nunca foram meus pais. Mesmo antes de saber a verdade, eu só sentia magoa de vocês e suas ambições. Todas prontas para serem bancadas pela filha que vocês desprezaram.

Ela levantou a mão para me bater, e, antes que fizesse qualquer outro movimento, estava no chão, longe de mim.

- Você não vai relar essa mão nojenta na minha irmã. – Rachel rosnou, parada do meu lado.

- Saiam daqui. – meu pai mandou.

- Saiam vocês. – meu “pai” revidou, ajudando a esposa, que eu mal conseguia chamar de mãe, a levantar – Eu criei ela. Ela é minha filha.

- Eu não quero saber quem me criou. – eu disse – Quero saber quem me deu, em alguns meses, o amor que eu precisava em dezenove anos e vocês não me deram. Ele é meu pai, por que ele se importa.

- Se importa tanto que não te quis. – minha mãe debochou.

- Me importo tanto que me sacrifiquei pelo bem dela.

- E o que foi que você fez? A deixou com a gente? Foi esse seu sacrifício? – meu “pai” riu.

- Não te interessa.

- Eu não quero discutir ok? – suspirei – Só, me digam logo o que querem, saiam daqui, e finjam que não me conhecem.

- Nós queremos nossa filha de volta. – meu “pai” sussurrou – Queremos você.

- Traduzindo, meu dinheiro. – eu suspirei – Vocês sabem que é verdade. – eu disse quando ele abriu a boca para revidar – É só isso que interessa pra vocês.

- Nós te amamos.

- Não amam não. Se amassem, não estaríamos tendo essa conversa. Não desse jeito.

- Nós sempre fizemos de tudo por você filha.

- Você só tem sua fama graças a nós. – minha mãe deu um sorriso debochado e eu ri.

- Eu tenho minha fama graças ao meu talento e minha avó. A única pessoa nessa família que realmente me faz falta.

- Sua avó morreu antes de você chegar onde esta. – ela parecia me desafiar.

- Minha avó me deu toda a força que eu precisava mesmo depois de morta. Agora, se vocês já falaram tudo o que tinham para falar, por favor, saiam.

- Você vai mesmo se deixar levar pelo que eles estão dizendo?

- Eles são minha família.

- Há quanto tempo? Nós fomos sua família por dezenove anos. Nós somos a sua verdadeira família.

- Eles fizeram por mim, em menos de um ano, o que vocês não fizeram em dezenove. Então pare com isso. Agora saiam. Eu não vou mudar meu sobrenome, mas não quero mais contato com vocês.

- Filha... – meu pai murmurou.

- Desculpe. Eu sei que a maior parte disso é culpa dela. Sei que você não queria, mas... Você também nunca fez nada para tentar mudar o que ela fazia.

- Sant...

- Por favor, saiam. Eu só... Eu vou bancar vocês por mais três ou quatro meses. – eu me virei e fui em direção a janela – A casa esta no nome de vocês... Só... Arranjem um emprego, e sigam com a suas vidas como se eu não existisse.

- Você vai nos deixar na mão? – minha mãe gaguejou.

- Ela esta nos dando um tempo para fazer o que já deveríamos ter feito há muito tempo: arranjar um emprego. – meu pai suspirou – Espero que você nos perdoe filha. – eu senti a mão dele no meu ombro – Se você puder e... Quiser nos ver de novo, eu... Eu vou estar te esperando ok? Eu sinto muito.

- Eu também. – murmurei – Mas agora já é tarde. Talvez eu... Só vamos esperar.

- Você sabe onde nos achar. – ele disse – Eu... Qualquer coisa... Se alguma coisa que você deva saber acontecer... Eu ligo... Pra alguém que eu tenho certeza que vá te avisar.

- Tudo bem.

Assim que eu ouvi a porta se fechar, me virei de vagar, e encontrei a Rach e meu pai me encarando.

- San. – a Rach me abraçou e eu me permiti chorar – Vai ficar tudo bem. – ela murmurou.

- Eu sei que vai. – concordei.


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Notas finais do capítulo

E ai, merecemos reviews?



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