Ligados Pelo Destino escrita por I am Gleek, Tori
Notas iniciais do capítulo
Hey! Desculpem a demora :)
Santana
Eu, Quinn e Rachel entramos no hotel rindo e conversando, logo depois da baixinha ter assinado o contrato.
- Vocês deveriam ter me avisado. – Rachel disse.
- Tanto faz. Não avisamos e não da mais pra voltar atrás. – eu ri.
- Santana. – eu ouvi a voz da minha mãe e paralisei.
Droga! Eu pensei que eles ainda iam demorar uma semana.
Me virei devagar.
- Mãe. Pai. O que fazem aqui?
- Estávamos com saudades e... – minha mãe começou.
- O que vocês realmente fazem aqui?
- Nós viemos conversar.
- Sobre? Ah! Claro! Deve ser sobre o meu pai. – eu respirei fundo e lhes dei as costas – Podem ir embora. Eu já sei da verdade. Não se preocupem. É só não me procurarem mais.
Rachel
Eu e Quinn subimos atrás da Sant, e a encontramos no quarto, já com Britt, Sam e Demi.
- Que merda foi essa? – Quinn a encarava.
- Meus pais que se preocupam e amam. Só que não a mim, e sim, ao meu dinheiro.
- Tenso.
- Sant. – a Britt a abraçou – Ta tudo bem? E que história é essa dos seus pais?
- Eles resolveram aparecer antes. Mas ta tudo bem.
- O pai e o tio já devem estar chegando também. – suspirei – Você não vai poder fugir pra sempre Santana.
- Mas eu posso por enquanto. Então, por hora, eu vou. E, B, eles não podem conhecer você.
- Por quê?
- Por que eles sempre fazem questão de estragar meus relacionamentos. E eu não agüentaria se perde-se você.
Brittany a encarou por um segundo e a beijou.
- Você não vai. – murmurou antes de beijá-la novamente.
- Será que dá pra largar minha filha? – ouvi meu pai rir atrás de mim.
- Daqui a pouco. – Brittany riu se afastando da Sant.
- E então, como foi com o produtor? – meu tio perguntou.
- Só eu que não sabia?
- Exatamente. – Kurt sorriu entrando no quarto – Mas, antes, quem é...
- Santana Lopez, nós temos q...
- Lopez. – meu pai disse quando o pai da San abriu a porta.
No mesmo segundo uma sombra de surpresa, pavor e raiva passaram pelo rosto do homem, porem, ele deu um jeito de esconder suas emoções um segundo depois.
- Berry.
- O que você faz aqui?
- Ela é minha filha e...
- Nunca mais repita isso. Eu não sou sua filha.
- Fui eu quem te criou, então sim, sou seu pai.
- Não é. Você nunca se importou em ser.
- Certo. Todo mundo pra fora. – meu tio disse – Deixem que eles conversem sozinhos.
- Pai. Rach. Fiquem. – a Sant pediu quando todos começaram a sair.
Santana
- Fale o que tiver para falar rápido. – falei encarando o homem que se dizia meu pai.
- Não te demos educação não? – minha mãe disse saindo de algum lugar atrás dele.
- Deram. E me ensinaram que devo usar com quem merece. Agora, sejam rápidos e vão embora.
- Olha, filha, eu...
- Não me chame de filha! – eu gritei.
- Nos respeite! – minha mãe gritou de volta, andou ate mim, e parou a alguns centímetros de distancia, me encarando – Somos seus pais, então nos trate como tal.
- Vocês nunca foram meus pais. Mesmo antes de saber a verdade, eu só sentia magoa de vocês e suas ambições. Todas prontas para serem bancadas pela filha que vocês desprezaram.
Ela levantou a mão para me bater, e, antes que fizesse qualquer outro movimento, estava no chão, longe de mim.
- Você não vai relar essa mão nojenta na minha irmã. – Rachel rosnou, parada do meu lado.
- Saiam daqui. – meu pai mandou.
- Saiam vocês. – meu “pai” revidou, ajudando a esposa, que eu mal conseguia chamar de mãe, a levantar – Eu criei ela. Ela é minha filha.
- Eu não quero saber quem me criou. – eu disse – Quero saber quem me deu, em alguns meses, o amor que eu precisava em dezenove anos e vocês não me deram. Ele é meu pai, por que ele se importa.
- Se importa tanto que não te quis. – minha mãe debochou.
- Me importo tanto que me sacrifiquei pelo bem dela.
- E o que foi que você fez? A deixou com a gente? Foi esse seu sacrifício? – meu “pai” riu.
- Não te interessa.
- Eu não quero discutir ok? – suspirei – Só, me digam logo o que querem, saiam daqui, e finjam que não me conhecem.
- Nós queremos nossa filha de volta. – meu “pai” sussurrou – Queremos você.
- Traduzindo, meu dinheiro. – eu suspirei – Vocês sabem que é verdade. – eu disse quando ele abriu a boca para revidar – É só isso que interessa pra vocês.
- Nós te amamos.
- Não amam não. Se amassem, não estaríamos tendo essa conversa. Não desse jeito.
- Nós sempre fizemos de tudo por você filha.
- Você só tem sua fama graças a nós. – minha mãe deu um sorriso debochado e eu ri.
- Eu tenho minha fama graças ao meu talento e minha avó. A única pessoa nessa família que realmente me faz falta.
- Sua avó morreu antes de você chegar onde esta. – ela parecia me desafiar.
- Minha avó me deu toda a força que eu precisava mesmo depois de morta. Agora, se vocês já falaram tudo o que tinham para falar, por favor, saiam.
- Você vai mesmo se deixar levar pelo que eles estão dizendo?
- Eles são minha família.
- Há quanto tempo? Nós fomos sua família por dezenove anos. Nós somos a sua verdadeira família.
- Eles fizeram por mim, em menos de um ano, o que vocês não fizeram em dezenove. Então pare com isso. Agora saiam. Eu não vou mudar meu sobrenome, mas não quero mais contato com vocês.
- Filha... – meu pai murmurou.
- Desculpe. Eu sei que a maior parte disso é culpa dela. Sei que você não queria, mas... Você também nunca fez nada para tentar mudar o que ela fazia.
- Sant...
- Por favor, saiam. Eu só... Eu vou bancar vocês por mais três ou quatro meses. – eu me virei e fui em direção a janela – A casa esta no nome de vocês... Só... Arranjem um emprego, e sigam com a suas vidas como se eu não existisse.
- Você vai nos deixar na mão? – minha mãe gaguejou.
- Ela esta nos dando um tempo para fazer o que já deveríamos ter feito há muito tempo: arranjar um emprego. – meu pai suspirou – Espero que você nos perdoe filha. – eu senti a mão dele no meu ombro – Se você puder e... Quiser nos ver de novo, eu... Eu vou estar te esperando ok? Eu sinto muito.
- Eu também. – murmurei – Mas agora já é tarde. Talvez eu... Só vamos esperar.
- Você sabe onde nos achar. – ele disse – Eu... Qualquer coisa... Se alguma coisa que você deva saber acontecer... Eu ligo... Pra alguém que eu tenho certeza que vá te avisar.
- Tudo bem.
Assim que eu ouvi a porta se fechar, me virei de vagar, e encontrei a Rach e meu pai me encarando.
- San. – a Rach me abraçou e eu me permiti chorar – Vai ficar tudo bem. – ela murmurou.
- Eu sei que vai. – concordei.
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E ai, merecemos reviews?