Rachel

- Você sabe que ela vai pra alguém da família não sabe? – Kurt se aproximou de mim, e eu suspirei.

- Eu sei. Só que eu sinto que preciso cuidar dela sabe? – sorri para a menininha no meu colo – Ela precisa de um nome.

- E não vai ser você a dá-lo.

- Kurt, você já tentou segurar ela?

- Não. Por quê?

Eu sorri e passei a criança para os braços do Kurt. No mesmo segundo ela começou a chorar.

- Como eu faço pra ela parar? – ele perguntou.

- Ta tudo bem pequena. – eu disse passando a mão na cabeça da menina – Eu to aqui.

Aos poucos, ela foi se acalmando.

- Tudo bem. Isso é mais estranho do que parece. – Kurt sorriu – Ela é fofa.

- Eu sei.

- Hey crianças. Já podemos ir. – meu tio disse aparecendo do nada – Ela também ficou quieta com o Kurt?

- Só quando ouviu a voz da Rach.

- Bom, ela vai ter que se acostumar com estranhos.

- Por quê? – perguntei.

- A família não a quer.

- Como não?

- Simplesmente não querem. Ela vai para um orfanato. – suspirou – Vamos logo. Temos um vôo daqui três horas. E parece que conseguimos alguma coisa no carro que explodiu.

- O do natal?

- Exato.

Quinn

- Eles chegam amanha de manha. – eu disse – Podemos levá-la amanha mesmo?

- Sem problemas. – a Santana sorriu.

- Você sabe se gostaram? – a Britt perguntou.

- E tinha como não gostar?

Rachel

- Isso não faz sentido. – eu andava de um lado para o outro no quarto – Como assim a Sue teve um filho? E como esse filho é o Brody? E como o carro ter explodido ligou tudo?

- Eu já suspeitava a um tempo. – meu pai disse – O fato de a bomba estar no nome dos dois só comprovou minhas suspeitas.

- E no que isso muda?

- A Sue talvez não fosse a única a mandar nisso tudo.

- Como assim?

- Ele também estava por trás disso. Provavelmente organizando tudo com a Sue.

- E?

- Se ele também estava organizando tudo isso, porque contar?

- Droga. – suspirei – Será que ele...

- Ele fugiu Rachel. – meu tio contou.

- Como?

- Ninguém se deu o trabalho de prestar atenção nele, já que ele confessou e tem família na CIA.

- Quanto tempo?

- Ontem. – meu pai respondeu.

- Temos que pega-lo.

- E rápido. Ou ele pode tentar terminar o serviço. – meu tio suspirou.

- Você quer dizer...

- Matar a Santana. – meu pai completou.