Rachel

Olhei para o relógio e respirei fundo. Já eram cinco da manha e eu não tinha conseguido dormir.

- Lucy sua idiota. – resmunguei – Tudo por sua culpa.

Levantei, brava e peguei meu violão.

Quinn

Eu acordei no outro dia rezando para a Rach não estar mais brava comigo.

Desci para a cozinha e encontrei todos sentados, comendo e conversando. Inclusive a Rach.

- Bom dia. – eu disse.

- Bom dia. – responderam.

- Rach, será que...

- Eu vou para o meu quarto. – ela disse, levantando, e passou por mim, sem se dar o trabalho me olhar.

- O que você fez? – a Britt perguntou.

- E isso te interessa? – respondi e subi correndo atrás da Rachel.

Rachel

Me diga o que fazer com você

Eu já sei, eu consigo ver em seus olhos

Quando você está dizendo a verdade

Porque tem sido uma longa jornada

Então para onde você está correndo?

Me diga o que fazer com você

Você tem seu jeito de falar

Até seu próprio ar

Você poderia ser qualquer coisa

Mas você não sabe no que acreditar

Você tem o mundo diante de você

Se eu conseguisse apenas te mostrar

Mas você não sabe o que fazer

Me diga o que fazer com você

Algo em sua mente

Querida, o tempo todo

Você pode derrubar um lugar

Oh, yeah

Esse dia tem sido uma longa jornada

Eu digo que não é nada novo

Me diga o que fazer com você

Você tem seu jeito de falar

Até seu próprio ar

Você poderia ser qualquer coisa

Mas você não sabe no que acreditar

Você tem o mundo diante de você

Se eu conseguisse apenas te mostrar

Mas você não sabe o que fazer

Você pensa nisso?

Será que você consegue mudar?

Acabe o que começou

Faça eu querer ficar

Cansada de conversa

Me mostre algo real

Descubra o que é sua parte

Jogue como você se sente

Me diga o que fazer com você

Há alguma maneira, alguma coisa?

Eu posso dizer, não vai nos dividir em dois

Porque tem sido uma longa jornada

Eu não consigo parar de te amar

Me diga o que fazer com você

Você tem seu jeito de falar

Até seu próprio ar

Você poderia ser qualquer coisa

Mas você não sabe no que acreditar

Você tem o mundo diante de você

Se eu conseguisse apenas te mostrar

Mas você não sabe o que fazer

Oh...

Você poderia ser qualquer coisa

Mas você não sabe no que acreditar

Mundo diante de você

Te mostrar

Mas você não sabe o que fazer

É...

- Desculpa. – eu ouvi a Quinn dizer e coloquei o violão encostado na parede – Você escreveu ontem não foi?

- Sai daqui Fabray.

- Rach, por favor, só me escuta.

- Tudo bem. Fala. Mas seja rápida. – eu disse e sentei na cama, a encarando.

- Desculpa. Eu não queria ter falado aquilo ontem.

- Então porque falou?

- Eu estava nervosa. Queria muito socar alguma coisa. E o álcool ajudou um pouco.

- Você não tava bêbada.

- Não. Mas já tinha bebido algumas coisas.

- Já falou o que queria?

- Não. – ela trancou a porta e sentou do meu lado – Me desculpa, por favor?

- E porque eu deveria?

- Porque, apesar de ser uma idiota, eu te amo. E a verdade é que... Ele é o pai da nossa filha. Você engravidou dele e... Isso cria um laço entre vocês. Ele teve você antes de mim Rach. E deixou uma marca que vai ficar pra sempre. – ela murmurou e colocou a mão na minha barriga – Eu não me sinto segura o suficiente perto dele.

- É você que eu amo Q. Você tem que entender isso. Mas isso também não muda o fato de que você me ofendeu. Me magoou.

- Eu sei. Por isso que minhas desculpas não ficam por aqui. Vamos sair pra jantar hoje à noite?

Eu a encarei por um segundo e respirei fundo. Quem eu queria enganar?

- Não é só porque eu estou aceitando sair com você que não estou mais chateada.

- Então você me desculpa?

- Hum... Não sei se devo. – falei, sorrindo.

- Não? – ela sorriu também – E porque não?

- Porque eu to muito chateada. – isso era verdade.

- Verdade? – ela disse se aproximando e me deu um selinho – Muito?

- Muito.

- E agora? – ela disse depois de me beijar.

- Continuo brava.

- E agora? – ela disse me dando vários selinhos.

- Ainda to brava.

- Muito brava?

- Muito.

- E agora? – ela perguntou de novo, depois de me beijar. Só então reparei que estava deitada.

- Bom...

- Não esta mais tão brava assim, não é mesmo?

- E quem te garante?

- Eu me garanto. – eu ri – Qual a graça?

- Você é a graça Quinn.

- Magoou.

- Você me magoou mais.

- Pelo menos não acabei com a sua alto confiança.

- Boba.

- Te amo.

- Eu também. – sorri e a Quinn me beijou.

- Eu amo mais. E amo vocês duas. – ela disse e beijou minha barriga.

- Ama mais? Duvido.

- Não duvide de mim. – ela sorriu e voltou a me beijar.

- Rach. – meu tio chamou, batendo na porta.

- Fala tio. – eu disse rindo, depois que a Quinn se jogou do meu lado, respirando fundo.

- Precisamos de você aqui em baixo.

- Já vou descer.

- Fica aqui. – a Quinn pediu fazendo bico e eu ri.

- O que eu faço com você heim?