8 anos... Bom, pelo menos não estão tão rebeldes, cofiam plenamente em seu pai...

Pois é, os dois pequenos Dragneels já estavam com oito anos. Aprontando, brincando, e assim como seu pai, valorizando todas as suas amizades.

Lucy - Nayla, onde está o seu irmão, hein? - perguntou à menina, que estava com um pirulito enorme na boca. Lucy riu vendo que ela estava com o rosto todo lambuzado, pegou um lencinho e limpou seu rosto. Depois foi atrás de sua segunda cria, que segundo o que Nayla dissera, estava na piscina com Metal, Graphel, e as outras crianças. - Nathan!!! - chamou de longe, quando percebeu que ele não iria conseguir escutar, chegou um pouco mais perto, porém parou, e ficou observando sua relação com as outras crianças.

Nathan - Nani? Como assim, Metal? Minha irmã gosta de piscina, mas como a Mira-san disse que ela não pode comer pirulito dentro da piscina, ela preferiu não entrar. - explicou ao mago de ferro, que fez cara feia.

Metal - Naah, que saco. Queria ver ela de biquíni, gee-hee. - imitou a risada de Gajeel. Lenna logo chagou e sentou-se ao lado de Metal. Sua aparência havia mudado um pouco desde uns anos mais nova. Seus cabelos estava azul escuro, e sus olhos vermelhos, iguais aos de seu irmão mais velho. Seu estilo de se vestir era muito fofo, e ficava ainda mais quando andava ao lado de Satoru e Roger. - fica quieta, Lenna, se você ficar mexendo as pernas assim vai escorre...

SPLASH!

Lenna caiu na água, e começou a se afogar, a mesma não sabia nadar. Antes de Metal mergulhar na água para salvá-la, Satoru e Roger levantaram-na para a superfície. A mesma inspirou fortemente, e se segurou em Satoru chorando de medo.

Satoru - Você tem que começar a ouvir seu irmão! - Satoru bronqueou, colocando a pequena na borda da piscina. Ela assentiu, enquanto ele limpava suas lágrimas. Lucy, preocupada, chegou rapidamente perto das crianças.

Lucy - Tudo bem com você, Lenna-chan? Quer que eu chame a Levy-chan?

Lenna - Não precisa Lucy-san, eu tô bem. Satoru me salvou! - disse dando um selinho amigável no menino.

Lucy - Que bom. - sorriu, olhando o loiro. - mas, vocês precisam passar protetor solar.

Nathan - NOOOOOOOOOO!!!!!!!!!! - gritou saindo correndo, Nathan odiava extremamente protetor solar. Sua mãe foi atrás dele, gritando para ele esperar e passar protetor.

Lenna - Rs, a mãe do Nathan é bem severa. - comentou rindo um pouco.

Satoru - Mãe... - ele olhou pra baixo, um pouco triste, Roger percebeu, mas não disse nada.

(...)

Mais tarde, Natsu se encontrava numa das mesas da guilda, bebendo ao lado de Sting, que acabara de voltar de uma missão com Lector. Os dois conversavam sobre várias coisas, até que Satoru chega, com um expressão determinada.

Satoru - Pai. - chamou, Sting olhou pra baixo, e viu ser filho encarando-o, isso também chamou atenção de Natsu, que ficou apenas parado observando.

Sting - Que foi filhão? Parece meio tenso. - de longe, Nayla e Nathan também observavam, não era o normal de Satoru ficar sério daquela maneira.

Satoru - Quero... Que você me diga a verdade, quem é minha mãe? - aquelas palavras ecoaram na mente do Dragon Slayer de luz. Do nada ficou sério, e com uma sombra cobrido seus olhos. Ele se ajeitou na cadeira, e largou o copo de sakê. Sabia que um dia teria que contar a ele...

Mas não.

Não era agora.

Aquele, definitivamente não era o momento certo.

Talvez... Quando ele estiver mais maduro, ele deva contara a verdade.

Sting - Não quero você me perguntando isso novamente. - disse, simplesmente isso como uma expressão fria. Não queria quer fosse daquele jeito, mas era o jeito. Ele foi até o quadro de trabalhos, pegou um trabalho qualquer a deu à Mirajane, assim saindo correndo logo depois.

Satoru ficou frustrado, toda vez que perguntava algo do tipo, ele ficava frio do nada, e sempre ia voando pra alguma missão, e assim, passava dias fora.

Num ato infantil, ele deu língua para a porta onde seu pai saíra, e cruzou os braços pensando no que fazer.

Natsu - Não fique bravo loiro jr. - Natsu deu um sorriso sábio, vendo que o mais novo continuava emburrado. - ele não te fala isso pro seu bem, eu também sou pai, eu o entendo. E como filho, você deve entender que ele quer apenas te proteger.

Satoru - Me proteger? Me proteger de quê? De ser uma criança normal com uma mãe pra cuidar? - suas palavras saíram num tom raivoso. - ele faz isso apenas por não gostar de mim. - virou de costas, saindo da guilda, já tinha decidido o que fazer. O Dragneel balançou a cabeça negativamente, vendo que aquele garoto com certeza daria uma dor de cabeça.

(...)

Nathan - Cara.... Eu ainda não acho isso uma boa ideia.

Satoru - Mas eu vou fazer isso, e já está decidido. - ele colocava algumas coisas em uma mochila. O Eucliffe estava em sua casa, junto de Nathan e Nayla, que estavam extremamente preocupados com o amigo. Ele já estava decidido.

Iria atrás de sua mãe.

Há um ano juntava evidências de sua mãe. Fazia interrogações à seu pai, Rogue, Natsu, Lucy, Gajeel, todos que normalmente falavam com o loiro. Acabou que descobriu onde sua mãe mora, queria apenas algo de seu pai que pudesse prová-la que era seu filho, senão poderia ocorrer dela não acreditar no que dissera.

Sun - Você tem mesmo certeza? Seu pai pode não gostar. - perguntou o parceiro exceed inseparável de Nayla e Rayden.

Satoru - Ele saiu em missão, com certeza vai demorar. E aliás, eu já nem ligo mais pro que ele fala, eu tenho todo o direito de ver minha mãe. - respondeu frustrado. Nathan e Nayla se entre olharam preocupados, e assentiram tendo a mesma ideia.

Nayla - Nós vamos com você. - disse com firmeza.

Satoru - Hunf, faça o que quiserem, só não me impeçam ou atrapalhem em nada.

Eles pegaram um trem, pois o lugar onde iam era longe. Depois, subiram uma montanha um pouco alta, mas em nenhum momento reclamaram de cansaço, sabiam muito bem que quando o Eucliffe colocava algo na cabeça, era melhor nem contradizer, pois não adiantaria. Nayla continuava preocupada, já Nathan, estava começando a concordar com o Dragon Slayer. Aquilo já estava virando questão de honra há muito.

Assim que chegaram no topo, viram uma cara média, que parecia meio abandonada. Mas perceberam que tinha pessoas lá dentro, pois dava pra ouvir vozes masculinas conversando.

Nayla, Nathan e Satoru se entre olharam sorrindo por finalmente terem encontrado, o loiro bateu na porta ansioso pra finalmente depois de 9 anos conhecer a mãe.

??? - Quem são vocês, pirralhos? - perguntou um homem careca.

Satoru - Boa tarde senhor. - ele estava tão ansioso, que ignorou a ofensa do homem. - eu gostaria de saber se mora alguma mulher aqui.

??? - Eh? A única mulher aqui, é a Minerva-san, o que vocês querem com ela?

Satoru - É um assunto muito delicado, o senhor pode por favor chamá-la? - o homem olhou meio torto meio torto pros cinco, deu um sorriso maléfico, e abriu a porta para eles. Os três magos foram andando, até chegar a um quarto onde havia uma mulher sentada dele, com uma taça de vinho na mãe. Ela o levou até a boca devagar, saboreando-a. - nee... ér... - antes do menino terminar de falar, as luzes se acenderam e revelaram uma mulher bela. Cabelos extremamente negros, olhos castanhos e puxados, usava um vestido azul com um decote enorme, que chamaria a atenção de qualquer homem. Ela direcionou seu olhar às crianças, que recuaram um pouco.

??? - Minerva Orland. - ela apresentou-se do nada.

Satoru - É-Ér... Vim até aqui pra te perguntar: você conhece Sting Eucliffe?

Minerva - Sim... Eu conheço. Mas e daí?

Satoru - E-E-Eu acho... que sou seu filho! - soltou, fechando os olhos, imaginando a ação da mais velha. Ela se levantou e chegou perto dele. - então...?

Minerva - Satoru, né...? Hm.... - seu sorriso se desfes, mostrando apenas desgosto. - Fala sério pirralho, o Eucliffe me prometeu que não teria pirralho chorão no meu pé. Ele era apenas meu brinquedo, me arrependo de tê-lo estuprado. Quando eu avisei que estava grávida, fiz como ele pediu, eu pari, mas com a condição de que não teria um moleque no me enchendo. Não quero te ver, não me considero sua "mamãe". Eucliffe sabe que está aqui? Bom, tanto faz, vá embora, vocês dois aí também, chispem antes que eu dá uma boa surra nos cinco. - aquelas palavras foram como uma facada em seu peito.

Agora sim.

Agora entendia tudo.

Entendia tudo o que ele fez, disse...

Era como Natsu havia dito...

Devia ter confiado nele...

Lágrimas grossas caíram de seus olhos... Estava enxergando tudo embaçado. Mas sentiu um dos exceeds levando-o pra fora, e sentiu dois cheiros familiares.

??? - Eu te avisei. - Satoru virou de costas, vendo Sting com uma expressão decepcionada.

Satoru - E-Eu não sabia... *snif* - suas voz saía num tom chorosa, caíam muitas lágrimas de seus olhos azuis. Percebeu que Natsu também estava ali, e presumiu que ele havia o avisado do que ia fazer. - eu achei que... *snif* Teria uma mãe e... *snif* que você estava sendo egoísta, sem querem... *snif* me dividir com minha mãe... *snif* e que você não gostava de mim, por você vive brigando comigo. - Sting se abaixou, ficando cara a cara com seu filho, encarando-o serio.

Sting - Escuta bem, e lembre-se disso pro resto da sua vida, no dia em que eu parar de brigar com você, é por que você não significa nada pra mim. Sobre a Minerva, eu apenas quis evitar... Isso.

Satoru - Pai... - ele olhou pra chão, parando de chorar, e recompondo-se. Esticou o um dos braços, ficando de mãos dadas com o pai. Ambos sorriram.

(...)

Natsu - É... Tudo acaba bem, quando termina bem. - comentou enquanto esperava o trem pra Magnolia.

Nathan/Nayla - Obrigado por vir até aqui, velho / papai. - disseram os dois ao mesmo tempo.

Sting - Então filho, vai me obedecer a partir de agora? E me promete que nunca mais vai atrás de sua mãe?

Satoru - Claro... Aliás, quem precisa de mãe, quando se tem um pai como você? *sorri*